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No mundo atual, nossa obsessão com a perfeição faz com que seja muito difícil não nos compararmos com os demais. Quando começamos a analisar nossas conquistas e realizações, podemos exigir ainda mais de nós mesmos. Comparar-se com as outras pessoas e até mesmo invejá-las é natural, mas se você está obcecado com os próprios defeitos em vez de focar nas áreas em que se destaca, está se concentrando na coisa errada. Essas comparações poderão prejudicá-lo e até mesmo impedi-lo de tomar as rédeas em vários aspectos da vida. A comparação constante com os outros diminui a autoestima e faz com que uma pessoa se sinta mal consigo mesma. Resista à tentação de se comparar com os demais, adquirindo consciência da forma como você se vê. Defina metas pessoais para desenvolver a autoconfiança e reaprenda comportamentos que melhorarão sua opinião sobre si mesmo.

Método 1
Método 1 de 5:

Encontrando a raiz do comportamento comparativo

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  1. O primeiro passo do processo de transformação da forma como nos enxergamos é adquirir consciência dos pensamentos que temos sobre nós mesmos. Sem fazer isso, talvez você não se dê conta da existência de um problema subjacente. Quando decidir realizar a difícil tarefa que é romper com seus padrões de pensamento, será bom ter alguém ao seu lado para apoiá-lo durante o processo. No entanto, quando você adquirir plena consciência do comportamento que deseja mudar, será mais fácil dividir essa tarefa em metas atingíveis.
  2. A autoestima pode ser descrita como as opiniões positivas ou negativas que alguém tem sobre si mesmo. Todos temos dias bons e ruins, e a forma como pensamos sobre nós mesmos muda diariamente, várias vezes por dia, para refletir as circunstâncias. A autoestima também pode ser compreendida como um traço de personalidade estável que se desenvolve ao longo da vida. [1]
    • Você tem uma ótima opinião sobre si mesmo? Ou permite que outros controlem a forma como se sente consigo mesmo? Caso se pegue olhando para os outros para descobrir seu nível de autoestima, esse é um sinal de que você precisa trabalhar na própria felicidade.
  3. Esses comportamentos ocorrem quando nos comparamos com outras pessoas, quer elas estejam em posições superiores ou inferiores às nossas. Normalmente, comparamos as características positivas ou negativas dessas pessoas com nossas próprias características. De vez em quando, as comparações sociais podem ser benéficas, mas os comportamentos comparativos negativos podem prejudicar nossa autoestima. [2]
    • Um exemplo de comportamento positivo é se comparar com alguém cujas qualidades você admire. Em vez de invejar as boas qualidades dessa pessoa (ela sente compaixão pelos outros, por exemplo), você pode se esforçar para tornar-se alguém mais solidário.
    • Um exemplo de comportamento negativo é se comparar com alguém que tenha alguma coisa que você queira ter. Por exemplo, talvez você esteja com inveja do carro novo dessa pessoa.
  4. Anote todas as suas atitudes que resultem diretamente da comparação com os demais. Se possível, faça isso imediatamente após ter o pensamento ou recordá-lo. Assim, ele ainda estará fresco na sua mente e é mais provável que você consiga ser descritivo.
    • Pense em como você se sente em relação à comparação e anote todos os pensamentos e sentimentos que vierem à mente. Por exemplo, talvez você se sinta deprimido porque está com inveja do carro novo de alguém e ainda dirija o mesmo carro velho de sempre. [3]
  5. Tente escrever sobre uma época em sua vida em que não se lembra de se comparar com os outros, e comece o diário a partir desse ponto. Eventualmente, você poderá se lembrar da origem desses pensamentos de comparação.
    • Por exemplo, talvez você se lembre da infância, quando ainda não se comparava com seu irmão, e se dê conta de que começou a se comparar com ele porque se sentiu negligenciado. Agora, você poderá começar a explorar a causa do comportamento comparativo.
    • Um dos aspectos mais difíceis do comportamento comparativo é conseguir se dar conta do impacto negativo que ele tem sobre nós. Será muito mais fácil mudar esse comportamento se você rastrear a origem da comparação e reconhecer a forma como ela o afeta.
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Método 2
Método 2 de 5:

Dando valor ao que você tem

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  1. Quando se der conta de que se comparar com outros é prejudicial, você buscará formas adicionais de mensurar o próprio sucesso. Além disso, você mudará o foco dos outros para si mesmo se começar a sentir e expressar gratidão pelos próprios talentos.
    • Passe mais tempo concentrando-se no lado bom e positivo da vida. Talvez você comece a enxergar mais coisas boas quando não estiver tão ocupado se comparando com os outros.
  2. Esta é uma forma de se lembrar de tudo o que você tem, e vai ajudá-lo a prestar mais atenção nas coisas para as quais talvez você não tenha dado muito valor. Assim, você poderá valorizá-las daqui para frente. Pense em diversas recordações felizes, como coisas que você fez, lugares que visitou, amigos com os quais você passou o tempo juntos, qualquer coisa que o deixe o mais feliz possível. Concentre-se em ser grato por todas essas coisas. [4]
    • Um diário de gratidão poderá aumentar suas chances de sucesso. No entanto, se você escrever apenas por escrever, sem nenhuma motivação real, ele poderá trabalhar contra seu progresso. [5] Você deve se forçar a enxergar as coisas para as quais não deu o devido valor e sentir-se grato por elas. Tome a decisão de reconhecer o tamanho da sua gratidão e melhorar a própria vida.
    • Escreva de forma meticulosa. Em vez de simplesmente criar uma lista semelhante a uma lista de compras, elabore uma explicação minuciosa de algumas coisas pelas quais você seja grato.
    • Escreva sobre surpresas ou situações inesperadas. Assim, você terá a oportunidade de saborear novamente os bons sentimentos que vivenciou.
    • Você não precisa escrever diariamente. Pelo contrário, escrever duas vezes por semana pode ser mais benéfico do que fazê-lo todos os dias.
  3. Sendo mais gentil e menos duro consigo mesmo, você se incentivará a ir além e a se esforçar mais.
  4. Resistir ao impulso de se comparar com os outros é difícil, mas no final das contas, é você quem controla sua vida. Você é responsável pelas escolhas que guiarão sua vida em uma determinada direção e deve tomar as melhores decisões para si mesmo, e não para qualquer outra pessoa. [6]
    • O que os outros têm ou fazem não importa, você é a única pessoa que importa em sua vida.
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Método 3
Método 3 de 5:

Eliminando ou substituindo os pensamentos comparativos

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  1. Segundo o Modelo Transteórico de Mudança, [7] nós passamos por algumas fases até adquirirmos consciência de uma determinada situação. Os indivíduos atravessam um processo que culmina na aceitação de novos comportamentos. Os estágios desse processo incluem:
    • Pré-contemplação : nesta fase, o indivíduo ainda não está preparado para mudar. Muitas vezes, isso ocorre porque ele possui pouca ou nenhuma informação sobre o assunto em questão.
    • Contemplação : neste estágio, o indivíduo considera realizar uma mudança. Ele começa a pesar os ângulos positivos da mudança, mesmo estando ciente dos lados negativos.
    • Preparação : aqui, ele já tomou a decisão de mudar e já começou a fazer planos para colocar a mudança em prática.
    • Ação : durante esta fase, ele realiza esforços para mudar o próprio comportamento, como a redução ou o aumento de determinadas atividades.
    • Manutenção : tal estágio envolve a manutenção de um nível de atividade para garantir que o comportamento em questão permaneça alterado.
    • Término : Neste, o comportamento foi alterado de tal forma que o indivíduo já não sofre com recaídas, mesmo sob os efeitos do estresse, depressão, ansiedade ou de outros estados emocionais.
  2. Nós nos concentramos apenas em determinados aspectos da pessoa idealizada, transformando-a em uma fantasia grandiosa criada por nossa mente. Nós olhamos apenas para as características que idealizamos e rejeitamos aquelas que não consideramos atraentes.
  3. Quando nos comparamos com os demais, podemos acabar nos enxergando de forma negativa. Caso cultive ideias negativas sobre si mesmo, comece a transformá-las em pensamentos sobre coisas que admire em você.
    • Por exemplo, em vez de invejar os talentos de uma pessoa que sabe escrever muito bem, pense nos seus próprios talentos. Diga a si mesmo: "Talvez eu não seja o melhor escritor do mundo, mas sei desenhar muito bem. Além disso, posso trabalhar para aperfeiçoar minha escrita se quiser atingir esse objetivo, em vez de invejar o talento alheio".
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Método 4
Método 4 de 5:

Alcançando seus objetivos

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  1. Alcançar suas metas vai ajudá-lo a estabelecer a próprias vida e as próprias experiências, independentemente das expectativas alheias. Comece definindo um objetivo.
    • Caso queira correr uma maratona, defina isso como meta. Você poderá avaliar seu estado inicial (por exemplo, adquirir uma noção da distância que consegue percorrer antes de começar qualquer tipo de treinamento).
  2. Após definir uma meta pessoal, acompanhe seu progresso para poder ter uma ideia do quanto está avançando em direção ao objetivo. Isso vai ajudá-lo a se concentrar em si mesmo e não nos demais.
    • Siga o próprio ritmo. Quando estiver monitorando seu progresso, leve sua situação única em conta. Por exemplo, se você estiver levando mais tempo para conseguir um diploma de pós-graduação do que alguns dos seus amigos, talvez deva pensar em como você também trabalha em tempo integral, cria uma família ou está cuidando dos seus pais idosos. Todos enfrentamos situações únicas que facilitam ou restringem nosso progresso, portanto, pense nas suas circunstâncias conforme acompanha a própria evolução.
    • Você pode monitorar o quanto melhora a cada semana se estiver treinando para uma maratona. Todas as semanas, aumente um pouco a distância percorrida, até atingir a marca de 40 quilômetros. Além disso, a velocidade aumentará juntamente com a distância. Crie gráficos do próprio progresso para ver o quanto já alcançou e até onde precisa ir.
  3. Participe de cursos, workshops e aulas para aprimorar suas técnicas e habilidades, caso existam algumas áreas em que você gostaria de se aperfeiçoar. Isso aumentará sua autoconfiança e vai ajudá-lo a saber seu valor e encontrar seu lugar no mundo.
    • É importante reconhecer que o perfeccionismo é uma mentalidade improdutiva na qual uma pessoa mantém um ideal irrealista como padrão de sucesso. Aceite que as circunstâncias de cada um são inteiramente únicas e que você pode aperfeiçoar as próprias habilidades para ser feliz.
  4. Muitos atletas e atores de alto escalão afirmam competir contra si mesmos, pois estão constantemente tentando bater o próprio recorde pessoal. Tal é uma boa forma de elevar a autoestima, já que você atingirá metas cada vez mais altas. Quando um atleta quer ser o melhor em seu esporte, ele é encorajado a definir metas pessoais e a esforçar-se para correr mais rápido e aperfeiçoar as próprias habilidades. [8]
  5. Quando você aprender a avaliar a si mesmo através dos próprios padrões, deixará de se comparar com os outros. Essa prática acaba com o sentimento de competição porque as expectativas das outras pessoas não são as mesmas que as suas. Você estará no controle dos resultados se reconhecer a própria capacidade de construir a vida que deseja para si mesmo. Julgue a si mesmo utilizando os seus padrões, e não os de qualquer outra pessoa.
  6. Pense nas vantagens que as outras pessoas têm a lhe oferecer. Caso você tenha amigos extremamente bem-sucedidos, considere como os círculos sociais deles estão cheios de pessoas que poderão ajudá-lo a ter mais sucesso na vida. Em vez de invejar o sucesso dos demais, use-o em seu benefício.
    • Por exemplo, talvez você costume olhar para as fotos de atletas e admirar a forma física deles. Em vez de se sentir inferior e com inveja, use essas imagens como fonte de motivação para realizar mudanças em sua vida. Você poderia decidir adotar novos hábitos alimentares e praticar mais atividades físicas. Dessa forma, estaria usando as fotografias de forma produtiva.
  7. Quando aprender a julgar a si mesmo baseando-se nos próprios padrões, você se sentirá mais livre para começar a assumir riscos pequenos e graduais, os quais permitirão que você cresça ainda mais como ser humano. Muitas vezes, o medo de assumir riscos nos impede de fazer o nosso melhor. Nós nos tornamos reféns do medo e não conseguimos ir além das expectativas alheias.
    • Comece dando pequenos passos, isso vai ajudá-lo a desenvolver autoconfiança nas próprias habilidades.
  8. Quando nos cercamos de pessoas que nos apoiam, adquirimos uma melhor percepção sobre nós mesmos.
  9. O bom treino vem em várias formas: existem treinadores que gritam e humilham seus jogadores, e existem aqueles que insistem em perfeição, exigindo que os atletas corram mais rápido, saltem mais alto ou nadem mais voltas, mas sempre fornecendo amor e apoio ao mesmo tempo. O treinador que ensina com amor ajudará a criar um ser humano mais equilibrado no geral.
    • Pense em você como seu próprio treinador e guie-se na direção da excelência. Sinta amor e admiração pelos próprios esforços, assim você conseguirá atingir as metas que definiu para si mesmo, elevando sua autoestima em vez de destruí-la.
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Método 5
Método 5 de 5:

Usando a mídia com responsabilidade

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  1. Caso as representações idealistas dos meios de comunicação afetem sua autoestima de forma negativa, diminuir a exposição aos meios de comunicação e redes sociais é uma boa ideia. Limite o tempo que passa nas redes sociais, ou elimine-o por completo. Exclua ou desative seus perfis em redes sociais.
    • Caso não queira desativar ou apagar sua conta no Facebook, Twitter ou Instagram, limite o tempo que você passa todos os dias, ou todas as semanas, verificando seus perfis. Por exemplo, atenha-se a dez minutos por dia ou 30 minutos por semana, mas tome cuidado, porque até mesmo quantidades mínimas de exposição podem ser responsáveis pelo pensamento comparativo negativo. [9]
  2. Fique longe de revistas de moda, "reality shows", determinados filmes e músicas, etc. Caso você sempre esteja se comparando com um certo modelo ou atleta, evite revistas, programas de televisão ou jogos em que ele apareça.
    • Estudos demonstram que até mesmo uma exposição temporária aos meios de comunicação que retratem imagens idealizadas pode causar um impacto negativo sobre nossa autoestima e autoimagem. [10] Isso pode até mesmo levá-lo a remoer pensamentos negativos e a apresentar sintomas de depressão. [11]
  3. As imagens idealizadas dos meios de comunicação nem sempre podem ser evitadas, portanto, tome cuidado se estiver se comparando com elas. Pense na realidade das pessoas ou das coisas aparentemente perfeitas.
    • Por exemplo, caso inveje o relacionamento perfeito que um amigo tem com a esposa, lembre-se de como ele teve dificuldades para encontrá-la e de todos os desafios que ele pode ter enfrentado no passado. Dessa forma, a empatia assumirá o lugar da inveja.
    • Quando vir alguém com o corpo, carro, ou a vida que você tanto deseja, tente pensar nas atitudes que pode tomar para chegar mais perto dessas metas e anote essas medidas em um papel.
  4. Siga páginas educativas, informativas ou inspiradoras. Caso você queira ser bem-sucedido profissionalmente, siga páginas de empreendedores. Caso deseje alcançar uma melhor condição física, siga páginas de boa forma e de dietas saudáveis. Se quiser melhorar a mente e a personalidade, tente seguir páginas relacionadas ao cérebro e à psicologia.
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Dicas

  • Não tenha medo de se colocar em primeiro lugar, cuide de si mesmo. Se você estiver sempre tentando agradar aos outros, leia Como parar de ser submisso e Como superar a síndrome de mártir.
  • Comparar-se aos outros é um mau hábito muito comum e pode levar algum tempo até que você consiga mudar. Não desista.
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Avisos

  • Também não permita que outras pessoas o comparem com os demais.
  • Evite ficar muito estressado ou ansioso, tais sentimentos podem afetar negativamente nossa autoestima.
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Referências

  1. Vogel, E., Rose, J., Roberts, L., & Eckles, K. (2014). Social comparison, social media, and self-esteem. Psychology of Popular Media Culture, 3(4), 206-222.
  2. Vogel, E., Rose, J., Roberts, L., & Eckles, K. (2014). Social comparison, social media, and self-esteem. Psychology of Popular Media Culture, 3(4), 206-222.
  3. http://journaltherapy.com/journaltherapy/journal-cafe-3/journal-course
  4. http://www.oprah.com/spirit/Martha-Beck-Whos-on-Top
  5. http://greatergood.berkeley.edu/article/item/tips_for_keeping_a_gratitude_journal
  6. http://jamesclear.com/quality-comparison
  7. http://www.prochange.com/transtheoretical-model-of-behavior-change
  8. https://www.sportpsych.org/nine-mental-skills-overview
  9. Turner, S., Hamilton, H., Jacobs, M., Angood, L., & Hovde Dwyer, D. (1997). The influence of fashion magazines on the body image satisfaction of college women: An exploratory analysis. Adolescence, 32(127), 603-614.
  1. Turner, S., Hamilton, H., Jacobs, M., Angood, L., & Hovde Dwyer, D. (1997). The influence of fashion magazines on the body image satisfaction of college women: An exploratory analysis. Adolescence, 32(127), 603-614.
  2. Feinstein, B., Hershenberg, R., Bhatia, V., Latack, J., Meuwly, N., & Davila, J. (2013). Negative social comparison on Facebook and depressive symptoms: Rumination as a mechanism. Psychology of Popular Media Culture, 2(3), 161-170.

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