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A celulite infecciosa (ou bacteriana) é relativamente comum e afeta a pele e os tecidos logo abaixo dela. Ela pode se desenvolver em pontos que não aparentam qualquer lesão, mas a frequência é maior quando um trauma na pele cria uma “porta de entrada” para os micro-organismos, afetando qualquer parte do corpo; porém surge com maior facilidade nas pernas e no rosto. Não é uma infecção contagiosa, mas pode se espalhar com rapidez de uma região do corpo a outra, logo, é fundamental fazer o tratamento o quanto antes; não deve ser difícil de perceber que há algo de errado, já que o local apresentará vermelhidão e inchaço, dando a sensação de que está quente e sensível. Febre, calafrios, mal-estar e aumento dos nódulos linfáticos também são frequentes nesse tipo de celulite. Entre os adultos, os mais suscetíveis são os que possuem diabetes, cirrose, insuficiência renal, malnutrição e HIV. Não subestime essa condição e busque o tratamento o quanto antes para evitar que ela se agrave e se torne um risco à saúde.

Parte 1
Parte 1 de 4:

Tratando a celulite infecciosa através de antibióticos e remédios

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  1. Com cuidado, faça uma limpeza na pele com celulite usando água quente; seque e passe uma pomada antibiótica, como Neomicon, e faça um curativo.
  2. Esses são os medicamentos mais empregados para combater a celulite bacteriana. O tratamento escolhido pelo médico vai depender de vários aspectos, como o local do corpo em que a condição se desenvolveu, sua saúde geral, a gravidade da infecção e o tipo de bactéria presente. [1]
    • O uso de antibióticos logo após os primeiros indícios de uma contaminação faz com que a recuperação seja mais rápida, já que as bactérias não terão tempo de se desenvolver.
    • Na maioria dos casos, o médico prescreverá o uso desse remédio por 10 a 21 dias.
    • Tome o fármaco pela quantidade de dias indicados pelo especialista, mesmo que já esteja melhor. É provável que os sintomas melhorem ou até desapareçam após um ou dois dias, mas não se deve parar de ministrar o medicamento. Do contrário, há risco de desenvolver uma resistência ao seu ingrediente ativo. [2]
    • Os antibióticos deverão combater as bactérias estafilococos e estreptococos.
    • Geralmente, esses fármacos são ministrados via oral, em casa. Quando a infecção for grave ao ponto de exigir que os antibióticos sejam fornecidos via intravenosa, para penetrar com maior profundidade a área contaminada, a hospitalização será necessária.
  3. Junto ao uso de antibióticos, a acupuntura funciona como um método alternativo de combater a celulite infecciosa; através de agulhas para abrir os meridianos mais intricados do corpo, o fluxo de energia dele será otimizado.
    • A dor física pode ser decorrente de um desequilíbrio de energia e a acupuntura pode ajudar a equilibrá-la para que o desconforto desapareça.
    • Esse método também pode estimular os instintos naturais do organismo no controle de dores e incômodos. [3]
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Parte 2
Parte 2 de 4:

Tratando a celulite bacteriana em casa

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  1. Como em qualquer infecção ou doença, é sempre uma boa ideia permitir que a região do corpo que foi contaminada possa “descansar”, sem se mexer, para acelerar a recuperação. Outra opção é elevar essa parte do corpo para diminuir a dor, o desconforto e o inchaço. [4]
  2. O uso de vitaminas, em específico a C e a E, ajuda na melhora da condição, já que o sistema imunológico ficará mais robusto e atacará as bactérias que causaram a infecção. [5]
  3. Ibuprofeno (Advil) e paracetamol (Tylenol) são boas opções para aliviar os fortes incômodos decorrentes da contaminação; Alivium e Buscofem também são antipiréticos e diminuem a febre e os calafrios oriundos da versão infecciosa da condição. [6]
  4. Para diminuir a dor, proteja a região da pele com celulite usando bandagens frescas e úmidas, mantendo essa parte do corpo bem limpa e seca para acelerar a melhora. [7]
  5. Dependendo da gravidade da infecção, os antibióticos podem não funcionar, exigindo que você seja submetido a uma cirurgia para drenar o pus que se desenvolveu. [8]
  6. Ainda que não curem a infecção, são providências que ajudam a controlar a dor. Experimente as seguintes técnicas:
    • Imobilize a área afetada.
    • Aplique calor úmido (com uma compressa quente, por exemplo) três a quatro vezes por dia, durante 15 a 20 minutos.
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Parte 3
Parte 3 de 4:

Evitando a celulite bacteriana

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  1. Há indivíduos mais suscetíveis a essa infecção por estarem incluídos nos grupos de risco aumentado para a doença. Os fatores são: [9]
    • Ter diabetes.
    • Sofrer de transtornos dermatológicos.
    • Ter sofrido algum tipo de trauma na pele recentemente.
    • Apresentar um sistema imunológico enfraquecido.
    • Sofrer de cirrose, hepatite ou algum outro distúrbio hepático.
    • Usar drogas intravenosas.
    • Já ter contraído doenças infecciosas que causam feridas, como catapora ou herpes zoster (cobreiro).
    • Inchaço persistente dos membros.
    • Sofrer de problemas circulatórios que afetam os vasos sanguíneos de maneira direta (veias varicosas, por exemplo).
    • Ter problemas de peso, como obesidade.
  2. Há vários aspectos que podem levar ao surgimento da celulite infecciosa, e é importante saber o que fez com que essas bactérias se desenvolvessem para se prevenir e evitar o agravamento. O distúrbio é caracterizado pela penetração de bactérias do tipo estreptococo ou estafilococo na pele. Veja o que pode ter facilitado a entrada dos micro-organismos: [10]
    • Uma lesão que causou rompimento da pele.
    • Uma picada de um inseto ou aranha.
    • Inchaço, ressecamento ou descamação de certas partes da pele.
    • Ter partes da pele que sofreram interferência cirúrgica.
    • Úlceras na pele.
    • Ter desenvolvido infecções fúngicas, como pé de atleta.
    • Apresentado irritações cutâneas, como dermatite.
    • Sofrido distúrbios dermatológicos persistentes, como psoríase ou eczema.
    • A introdução de corpos estranhos na pele.
    • Ser acometido por infecções ósseas graves e persistentes.
  3. Detectar os sinais e manifestações de antemão vai ajudá-lo a ter maior precisão na hora de confirmar que está com celulite bacteriana. Isto permite que você tome medidas para iniciar a recuperação o quanto antes. [11]
    • De início, apenas uma pequena área é afetada.
    • Geralmente surge em apenas um lado do corpo.
    • Vermelhidão ou inchaço.
    • Sensibilidade ou dor.
    • Febre e sensação de calor na região em que a celulite apareceu.
    • “Furinhos” na pele.
    • Bolhas ou pontos vermelhos na pele.
  4. A celulite não é contagiosa, mas pode se espalhar com rapidez se o tratamento não for feito o quanto antes e da maneira correta. Existe a chance de sofrer complicações perigosas e até fatais. [12]
    • Após a penetração da bactéria na pele, é possível que ela se espalhe com rapidez e entre nos nódulos linfáticos e na corrente sanguínea.
    • O fluxo do sistema linfático também pode ser prejudicado quando há recorrência de celulite.
    • Se o micro-organismo conseguir se disseminar, ele pode penetrar profundamente no tecido conjuntivo conhecido como fáscia, causando uma infecção dermatológica muito grave, a fasciíte necrosante.
  5. Tênis e sapatos que não apertam ou ficam muito folgados, além de serem robustos, são ideais para quem sofre de celulite, já que isso evita maiores desconfortos, irritações e novas infecções. Sempre use algum calçado ou pelo menos meias de algodão para que não haja contato com qualquer tipo de bactéria e o local afetado possa ser mantido bem limpo. [13]
  6. Lave as mãos com frequência e use um sabonete antisséptico.
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Parte 4
Parte 4 de 4:

Procurando tratamento especializado

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  1. Apesar de ser comum, a celulite é uma infecção de pele que pode se espalhar de modo acelerado e colocar sua saúde em risco. Fique atento à evolução dela para que saiba o momento de ir ao médico. [14] Vá ao pronto-socorro se:
    • Houver náuseas ou vômitos.
    • A infecção passa de leve a grave rapidamente.
    • Há dor forte ou dormência na área afetada.
    • Surgir uma febre muito alta e com calafrios.
    • A região atacada pela celulite for muito extensa.
    • A condição ocorrer em volta dos olhos, caracterizando uma situação emergencial. A celulite periorbital pode ser perigosíssima devido à proximidade ao cérebro.
    • Você sofre de diabetes ou é imunossuprimido.
    • A celulite contaminou uma criança com menos de dois anos.
  2. Antes, atente-se aos sinais e sintomas da infecção para compartilhar as informações necessárias. [15]
    • Forneça tudo que considerar pertinente em relação a cirurgias recentes, feridas abertas, picadas de insetos ou mordidas de animais, além de outras lesões.
    • Faça perguntas que vão ajudar o médico a diagnosticar a melhor forma de tratar o problema.
    • Informe todos os medicamentos que você toma, junto com a frequência e a dosagem.
    • Exponha de maneira clara os sintomas que estão presentes.
  3. Alguns testes poderão ser realizados para confirmar o quadro de celulite bacteriana e descartar outras infecções possíveis, que podem ser responsáveis pelas manifestações presentes. Eles também vão determinar a gravidade da infecção bacteriana e permitirão que o médico decida o melhor método de tratamento. [16]
    • A cultura do material no local em que há feridas ajuda a precisar se há contaminação e o tipo de bactéria que o infectou.
    • Exames de sangue também vão ser úteis no diagnóstico, indicando se a infecção bacteriana atingiu a corrente sanguínea.
    • Radiografias ajudam a detectar objetos estranhos que podem ter penetrado na pele e facilitado a introdução de micro-organismos.
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Dicas

  • Não ignore os sinais de celulite infecciosa ou os micro-organismos podem se espalhar e agravar a situação.
  • Apesar de ser bem comum, esse tipo de celulite deve ser levado a sério, tornando-se importante o tratamento adequado das áreas afetadas.
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Materiais Necessários

  • Analgésicos de venda livre.
  • Antibióticos.
  • Meias de algodão limpas.
  • Calçados do tamanho certo.
  • Vitaminas.

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