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Programas de computador estão por toda parte nos dias de hoje, dos carros aos smartphones, e em todos os empregos. À medida em que o mundo se torna cada vez mais digital, a necessidade de novos programas continuará a aumentar. Se você tem a próxima grande ideia que revolucionará o mundo, por que não fazê-la você mesmo? Continue a leitura para saber como começar a aprender uma linguagem, transformar a ideia em um produto palpável e aprimorá-lo até que esteja pronto para ser lançado no mercado.

Método 1
Método 1 de 6:

Desenvolvendo uma ideia

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  1. . Um bom programa realizará uma tarefa que facilita a vida do usuário. Procure por um software já disponível e que realize a tarefa que você pretende acompanhar, buscando por meios de simplificar ou aprimorar o processo. Um programa de êxito é aquele que se revela muito útil a seus usuários.
    • Analise as suas tarefas diárias no computador. Há alguma forma de automatizar uma porção delas com um programa?
    • Escreva cada uma de suas ideias. Mesmo que algumas delas pareçam tolas ou bizarras, é possível que se tornem úteis ou mesmo brilhantes.
  2. O que fazem? Como podem ser ainda melhores? O que falta? Responder essas perguntas pode ajudá-lo a desenvolver ideias para a sua abordagem.
  3. Esse documento servirá para destacar as funcionalidades do programa e o que você pretende realizar com o projeto. Segui-lo durante o processo de desenvolvimento o ajudará a manter o foco próprio e com relação ao projeto. Leia Escrevendo_o_documento_de_design_sub esse guia para mais detalhes sobre qual linguagem de programação funcionará melhor em seu projeto.
  4. Caso seja ainda um iniciante em programação, é importante começar pequeno e se desenvolver ao longo do tempo. Você aprenderá muito mais se estipular objetivos tangíveis que possam ser alcançados com um programa básico.
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Método 2
Método 2 de 6:

Aprendendo uma linguagem

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  1. Quase todos os programas são escritos em editores de texto e, por fim, compilados para sua execução em computadores. Embora seja possível usar aplicativos como o Bloco de Notas ou o Editor de Texto , é recomendável baixar um editor capaz de destacar sintaxes, como Notepad++ , jEdit ou Sublime Text . Isso deixará o código mais fácil de analisar.
    • Algumas linguagens, como Visual Basic , incluem editor e compilador em um único pacote.
  2. Todos os programas são criados através de códigos. Para desenvolver os seus, é necessário se familiarizar com ao menos uma linguagem de programação. Escolher quais devem ser aprendidas dependerá do tipo de programa que você deseja criar. Entre as mais importantes delas, incluem-se:
    • C . Essa é uma linguagem de programação de baixo nível que interage de forma próxima ao hardware do computador. Trata-se de uma das linguagens de mais antigas, com ampla utilização.
    • C++ . A maior desvantagem da linguagem C é o fato de não ser orientada a objetos, e é aqui que o C++ entra em ação. Essa é a linguagem de programação mais popular em todo o mundo. Programas como Chrome , Firefox , Photoshop e muitos outros foram construídos inteiramente tendo-a como base. Ela também é muito popular na criação de jogos eletrônicos.
    • Java . Essa é uma evolução da linguagem C++ , e é extremamente portátil. A maioria dos computadores, independentemente do sistema operacional, pode executar uma Máquina Virtual em Java , o que possibilita ao programa ser usado de forma quase universal. Ela é amplamente usada nos jogos eletrônicos e em aplicativos de negócios, sendo muito recomendada como linguagem essencial.
    • C# . Essa é uma linguagem baseada no Windows, além de ser uma das principais também na criação de programas para esse sistema operacional. Ela tem proximidade com Java e C++ , e será fácil de aprender se você já estiver familiarizado. Caso queira desenvolver um programa para Windows ou Windows Phone, essa é a sua melhor opção.
    • Objective-C . Trata-se de outra prima da linguagem C que foi desenvolvida especificamente para sistemas Apple. Se quiser desenvolver programas para iPhone ou iPad, essa é a linguagem para você.
  3. Para lidar com qualquer linguagem de alto nível como C++ , Java e muitas outras, você precisará de um compilador que converta o código em um formato que possa ser usado pelo computador. Há uma grande variedade de compiladores à sua escolha que variam de acordo com a linguagem a ser trabalhada. [1]
    • Algumas são linguagens interpretadas, de modo que não requerem a presença de um compilador. Em vez disso, elas usam apenas o intérprete instalado no computador e os programas são executados instantaneamente. Perl e Python são alguns exemplos de linguagens interpretadas.
  4. Não importa quais sejam as suas preferências de linguagem, você precisará entender alguns dos conceitos básicos da programação. Saber como trabalhar a sintaxe o permite criar programas muito mais poderosos. Alguns dos conceitos mais comuns incluem:
    • Declarar variáveis . Elas são a forma como os dados são temporariamente guardados. Desse modo, eles poderão ser armazenados, modificados, manipulados e chamados futuramente em seu programa.
    • Usar operadores condicionais (if, else, when etc.) . Essas são algumas das funções mais básicas de um programa, responsáveis por ditar como a lógica funciona. Operadores condicionais se baseiam em afirmações de " true " (verdadeiro) ou " false " (falso).
    • Usar loops (for, goto, do etc.) . Eles permitem repetir processos indefinidamente até que um comando seja dado para que parem.
    • Usar sequências de escape . Esses comandos são responsáveis por funções como criar novas linhas, indentações, citações e mais.
    • Comentar no código . Comentários são cruciais para que você se lembre do que o código faz, ajudar outros programadores a compreenderem o seu código e desativar temporariamente seções do programa.
    • Entender expressões regulares .
  5. Há títulos voltados para todas as linguagens e todos os níveis de experiência. Você pode encontrar livros de programação na livraria mais próxima ou em uma loja na internet. Eles serão uma ferramenta valiosa, desde que os mantenha por perto durante o trabalho.
    • Além dos livros, a internet é um espaço infinito de guias e tutoriais. Procure por guias da linguagem de sua opção em páginas como Codecademy , Code.org , Bento , Udacity , Khan Academy , W3Schools e mais.
  6. Qualquer pessoa pode aprender a fazer um programa por conta própria, se apenas se dispuser a isso. Em alguns casos, no entanto, ter um professor e uma sala de aula pode ser muito benéfico. Passar tempo em consultoria individual com um especialista pode acelerar muito o aprendizado dos conceitos e das bases fundamentais da programação. As aulas também são um lugar excelente para aprender lógica e matemática avançada, que serão necessárias para programas mais complexos.
    • As aulas têm um custo, sendo crucial que você se inscreva apenas para aquelas que realmente o ensinarão aquilo que deseja aprender.
  7. A internet é um excelente meio para conectá-lo com outros desenvolvedores. Caso se sinta preso em um de seus projetos, peça por ajuda em páginas como StackOverflow . Lembre-se, no entanto, de fazer uma pergunta de forma inteligente e que prove que você já tentou diversas soluções possíveis.
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Método 3
Método 3 de 6:

Criando o seu protótipo

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  1. Esse será o protótipo que exibe as funções desejadas. Um protótipo, nesse caso, é um programa rápido e mais simples, devendo ser incrementado até que você encontre uma solução que funcione. Por exemplo, se estiver criando o aplicativo de um calendário, o protótipo seria um calendário básico (com datas corretas) e uma forma de adicionar eventos.
    • Durante a criação de seu protótipo, opte por uma abordagem top-down (de cima para baixo). Em outras palavras, deixe de lado tantos detalhes quanto possível no início. A seguir, passe a acrescentá-los de forma gradualmente mais refinada. Isso acelera o processo e ainda evita que o código fique excessivamente complexo e impossível de gerenciar. Se acompanhá-lo ficar difícil, você pode acabar tendo que recomeçar do zero.
    • O protótipo será modificado com frequência durante o ciclo de desenvolvimento, à medida em que você descobre novas formas de lidar com os problemas ou tem novas ideias que futuramente tentará incorporar.
    • Se estiver criando um jogo, o seu protótipo deve ser divertido! De outro modo, é bem possível que o jogo completo tampouco o seja.
    • Se a mecânica desejada não estiver funcionando no protótipo, pode ser o momento adequado de se voltar à prancheta.
  2. Se estiver desenvolvendo um programa por conta própria, você pode usar o protótipo para facilitar na formação de uma equipe. Ela ajudará a encontrar erros mais rapidamente, incrementar novas funcionalidades e desenhar os aspectos visuais do programa.
    • A equipe não é uma necessidade em projetos pequenos, mas diminuirá significativamente o tempo de desenvolvimento.
    • Gerenciar uma equipe é um processo complexo e desafiador, exigindo boas habilidades administrativas junto à boa estruturação de seus membros. Leia esse guia para mais detalhes sobre como liderar uma equipe.
  3. Ao se familiarizar com a linguagem, você conseguirá desenvolver protótipos em poucos dias. Por conta dessa rapidez, não tenha medo de descartar ideias e recomeçar a partir de ângulos diferentes caso não esteja satisfeito com os resultados. É muito mais fácil fazer mudanças grandes nesse ponto do que no futuro, com a consolidação das funcionalidades do programa.
  4. Use a sintaxe de comentários na linguagem de programação para deixar notas em tudo que não seja básico em seu código. Isso o ajudará a se lembrar do que estava fazendo, caso o deixe de lado por algum tempo, além de auxiliar outros programadores a entenderem o que foi realizado. Isso é ainda mais crucial se você trabalha como parte de uma equipe.
    • É possível usar comentários para desativar partes do código temporariamente durante a testagem. Basta fechar o código a ser desativado com a sintaxe respectiva, e ele não será compilado. Futuramente, será possível apagá-la a fim de que o código seja restaurado.
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Método 4
Método 4 de 6:

Testagem alfa

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  1. No estágio alfa, a equipe de testagem pode (e deve) ser de pequeno porte. Um grupo menor trará retornos mais focados e dará a você a possibilidade de interagir com os testadores um a um. Sempre que o protótipo for atualizado, novas edições serão enviadas aos testadores alfa que, por sua vez, experimentarão todas as atualizações presentes e tentarão quebrá-lo a fim de documentar seus resultados.
    • Se estiver desenvolvendo um produto comercial, não se esqueça de que todos os testadores devem firmar um contrato de confidencialidade. Isso os impedirá de contar a outras pessoas a respeito do que está sendo feito e evitará vazamentos para a imprensa e outros usuários.
    • Invista tempo em idealizar um planejamento concreto de testagem. Todos os testadores devem ter uma forma de relatar os erros encontrados com facilidade, bem como acesso rápido às novas versões alfa que forem surgindo. Repositórios como GitHub e outros são um excelente meio para se gerir projetos do gênero.
  2. Bugs e erros são a maior dor de cabeça de desenvolvedores. Falhas no código e em utilizações inesperadas podem trazer todo tipo de problemas em um produto finalizado. À medida em que você continua a trabalhar no protótipo, teste-o tanto quanto possível. Faça todo o possível para quebrá-lo e, a seguir, tente evitar que isso aconteça no futuro.
    • Se o programa lida com datas, experimente colocar valores impossíveis. Datas muito antigas ou avançadas podem gerar reações inesperadas na compilação.
    • Insira variáveis de um tipo errado. Por exemplo, se você tem um formulário que pede pela idade do usuário, escreva uma palavra e veja o que acontece.
    • Se o programa tem uma interface visual, clique em tudo. O que acontece quando você volta para uma tela anterior ou clica nos botões em uma ordem errada?
  3. Ao revisar o programa em sua versão alfa, você passará muito tempo consertando funcionalidades que não estão agindo da forma correta. Ao organizar os relatórios dos testadores, eles devem estar baseados em dois parâmetros de classificação, sendo eles Gravidade e Prioridade .
    • A gravidade de um bug é mensurada pela quantidade de danos que ele causa. Erros que resultam no encerramento do programa, corrompem dados ou evitam a abertura são chamados de bloqueadores . Funcionalidades que não trabalham devidamente ou que trazem resultados incorretos são chamadas de críticas , enquanto as mais difíceis de usar ou com aparência desagradável são chamadas de maiores . Há também erros de nível normal , menor e trivial que afetam seções menores ou menos cruciais.
    • A prioridade da falha, por sua vez, determina a ordem na qual você deve prosseguir nas tentativas de correção. O conserto de erros em programas é um processo bastante demorado e toma tempo que você usaria acrescentando novas funcionalidades e aprimorando o resultado. Todos os bugs de gravidade bloqueadora e crítica são colocados em primeiro lugar, às vezes sendo inclusive chamados de . Já os costumam ser os maiores , com agendamento para serem corrigidos, mas que não impedem a publicação do programa. Aqueles de gravidade e podem ser ou não agendados, considerados como "de alguma importância".
  4. Durante a etapa de testagem alfa, você insere mais funcionalidades no programa a fim de aproximá-lo da versão idealizada no documento de design. É aqui que o protótipo evolui para uma forma básica da versão completa. Ao final dessa etapa, o programa deve estar com todas as funcionalidades implementadas.
    • Não fuja muito do documento de design original. Um problema comum no desenvolvimento de software é o estágio no qual novas ideias continuam a ser inseridas, fazendo com que o foco inicial seja perdido e espalhando o tempo de desenvolvimento entre muitas partes distintas. Você deve ter um programa que seja o melhor em sua categoria, e não que tente fazer tudo à disposição.
  5. Envie as compilações contendo novas adições para os testadores na etapa alfa. A regularidade desses envios dependerá inteiramente do tamanho da equipe e de quanto progresso tem sido feito no desenvolvimento do programa.
  6. Ao tê-las implementado por completo em seu programa, você poderá sair da fase alfa. Nesse ponto, nada mais deve ser acrescentado e o que já foi incluído deve funcionar perfeitamente. Agora, você passará para uma testagem e um aprimoramento mais amplos, conhecida como fase beta.
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Método 5
Método 5 de 6:

Testagem beta

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  1. Na fase beta, o programa será disponibilizado para um grupo muito maior de usuários. Alguns desenvolvedores inclusive publicam as versões beta, método chamado de beta aberto. Isso permite a qualquer pessoa se inscrever e participar na testagem do produto.
    • Dependendo das necessidades, você poderá ou não optar por uma fase beta aberta.
  2. À medida em que os programas se tornam cada vez mais interconectados, há uma boa probabilidade de que o seu dependerá de conexões a outros produtos ou servidores. A testagem beta permite a você conferir se essas conexões funcionam sob uma carga maior, a fim de garantir que o público consiga usar o programa sem dificuldades.
  3. Na fase beta, nenhuma nova funcionalidade deve ser adicionada, de modo que o foco estará inteiramente voltado para melhorias na estética e nos mecanismos do programa. Aqui, o design da interface do usuário se torna uma prioridade, evitando dificuldades com a navegação e com a utilidade das funcionalidades disponíveis.
    • O design da interface de usuário pode se mostrar bastante complexo e desafiador, e há pessoas que montam suas carreiras inteiras nessa indústria. Cuide apenas para que o seu projeto pessoal seja fácil de usar e visualizar. Uma interface de usuário profissional pode não ser possível sem um orçamento e uma equipe dedicada.
    • Se o orçamento estiver à sua disposição, há muitos profissionais autônomos que podem realizar o projeto com um contrato informal. Caso você tenha um projeto concreto que espera se tornar a próxima novidade, encontre um bom designer de interface de usuário e inclua-o em sua equipe.
  4. Na fase beta, você ainda deve catalogar e priorizar os relatórios de bugs enviados por usuários. Como mais testadores terão acesso ao produto, é possível que novas falhas serão descobertas com o tempo. Elimine-as com base na prioridade, lembrando-se sempre dos cronogramas a serem cumpridos. [2]
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Método 6
Método 6 de 6:

Lance o programa

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  1. Se quiser conquistar novos usuários, você precisa garantir que eles saibam da existência desse projeto. Como com qualquer produto, é preciso fazer uso da publicidade a fim de chamar a atenção das pessoas. Até que amplitude e profundidade a sua campanha irá é algo que depende da função do programa e do orçamento à sua disposição. Algumas formas simples de conscientizar o público sobre o produto incluem:
    • Poste a respeito em fóruns online. Lembre-se de seguir as regras de postagem da página em questão, a fim de evitar que o seu conteúdo não seja marcado como spam.
    • Envie comunicados de imprensa a páginas de tecnologia. Encontre blogs e sites relacionados à categoria de seu programa e envie aos editores um comunicado detalhando mais a respeito dele e do que faz. Se possível, inclua algumas capturas da tela e da interface.
    • Faça vídeos no YouTube . Se o programa foi feito para realizar uma tarefa específica, prepare alguns vídeos que o mostrem em ação. Estruture-os em formato de guias.
    • Crie páginas em redes sociais. Você pode criar páginas gratuitas em redes como Facebook e Google+ para divulgar o programa, podendo até mesmo usar o Twitter a fim de divulgar as novidades da empresa e do programa.
  2. No caso de programas pequenos, costuma ser possível hospedar o arquivo diretamente em seu próprio site. Se quiser cobrar pelo software, você deve incluir um sistema de pagamento. Caso o programa ganhe muita popularidade, pode ser necessário hospedá-lo em um servidor capaz de lidar com mais downloads simultâneos.
  3. Quando o programa for finalmente liberado, você acabará tendo que ajudar os usuários a solucionarem problemas técnicos ou a entenderem como ele funciona. A página deve conter bastante documentação disponível, um e-mail de apoio, ajuda em tempo real ou qualquer combinação entre esses recursos. O que você oferecerá depende do orçamento à sua disposição.
  4. Quase todos os aplicativos à disposição hoje em dia são corrigidos e atualizados por muito tempo depois do lançamento. Essas correções podem lidar com bugs críticos ou triviais, atualizar os protocolos de segurança, aprimorar a estabilidade, acrescentar funcionalidades ou remodelar a estética da interface. Manter o programa atualizado ajudará a manter a vantagem competitiva.
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