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Se você é do tipo que se interessa por artes visuais e sempre pensa em maneiras de melhorar a usabilidade dos sites que visita, talvez tenha uma aptidão para o design gráfico. O design gráfico é um campo muito amplo, dotado de inúmeras subdivisões, e que se apoia em áreas do conhecimento tais quais arte visual, experiência do usuário, teoria das cores, teoria de projeto, tipografia e web design. Felizmente, é fácil aprofundar-se nesses assuntos em programas formais de estudo ou mesmo por conta própria.

Método 1
Método 1 de 3:

Estudando design gráfico formalmente

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  1. Toda disciplina relativa às artes visuais (pintura, história da arte, fotografia) vai ajudá-lo a fortalecer as suas habilidades artísticas e o seu entendimento de princípios artísticos. Caso você não tenha acesso a essas disciplinas na escola, descubra se há programas de ensino e cursos de férias para estudantes de ensino médio nas universidades da sua região. [1]
    • Disciplinas de idiomas, em especial o inglês, computação e até administração também são úteis a aspirantes a designers.
  2. Existem muitos sites educativos, lições em vídeo e cursos on-line para quem deseje aprender os fundamentos do design gráfico por conta própria. Apesar de não serem tão bem estruturados quanto aulas presenciais, você poderá aprender sem gastar dinheiro algum. [2]
    • Alison.com, udemy.com e skilledup.com (todos em inglês) são alguns dos sites que disponibilizam programas de aprendizado na área.
    • Algumas universidades, como o MIT (Instituto Tecnológico do Massachusetts), também oferecem cursos grátis em inglês.
  3. Se o que você almeja é um aprendizado estruturado com aulas presenciais, a sua melhor opção é buscar uma instituição de ensino. Investigue se há alguma faculdade da sua região oferecendo cursos de nível médio. [3]
    • Observe-se que certificados de nível médio, pouco competitivos no mercado de trabalho, não são a melhor opção para quem deseja trilhar a carreira de designer.
  4. Há inúmeras instituições que oferecem cursos de graduação presenciais e à distância na área. Além de a gradução ser uma exigência para os postos mais bem remunerados, estar na universidade vai ajudá-lo a criar uma rede de contatos que será muito importante quando você estiver no mercado de trabalho. [4]
    • Um curso de design gráfico de nível superior inclui disciplinas como belas artes, fundamentos do design, design comercial, web design, publicidade, entre outros.
    • Haverá também uma série de disciplinas relacionadas a computação gráfica.
    • A grade curricular talvez inclua disciplinas mais tenuemente relacionadas ao design, como administração e marketing.
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Método 2
Método 2 de 3:

Estudando os fundamentos do design por conta própria

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  1. Pratique desenho todos os dias para melhorar as suas noções artísticas. Todos os dias, dedique-se a desenhar objetos do cotidiano o mais realisticamente que puder. Isso ajuda a treinar o olhar e a firmeza do traço, o que o tornará mais capaz de criar obras inigualáveis e bem executadas no futuro. [5]
    • Os desenhos podem ser simples (pequenos objetos que você encontrar por aí) ou complexos (paisagens grandiosas tiradas da sua imaginação). O essencial é praticar um pouco todo dia.
    • Recomenda-se aos iniciantes começar por desenhos de objetos simples, como frutas, e, a partir daí, passar gradativamente para objetos mais complexos, ou produzir desenhos mais detalhados desses mesmos objetos.
  2. Procure livros e artigos a respeito de intuitividade na interface de aplicativos, sites e outras mídias. Conhecer o assunto é indispensável, pois o norte do design gráfico é proporcionar a melhor experiência possível ao usuário. [6]
    • O design do dia a dia e Não me faça pensar são alguns dos livros mais conceituados a respeito de experiência do usuário.
    • Procure artigos a respeito de design gráfico em sites como o justcreative.com, designshack.net (ambos em inglês) e b9.com.br (em português).
  3. Trata-se de conceitos como alinhamento, contraste, equilíbrio, teoria das cores e repetição, que vão ajudá-lo a criar peças eficientes e esteticamente agradáveis em qualquer ramo do design. [7]
    • Procure livros didáticos ou teóricos sobre o assunto para se aprofundar em todos esses conceitos. Também é possível estudar cada assunto separadamente pela internet.
  4. Familiarize-se com textos acadêmicos (com o rigor e o nível de especialização exigidos nas universidades), profissionais (dirigidos a executivos e profissionais da área) e populares (dirigidos ao público leigo), e com a terminologia e a estrutura peculiares a cada um deles. Sendo o designer gráfico um profissional que lida com uma ampla gama de clientes, saber como se dirigir a todos eles é essencial. [8]
    • Muitos imaginam que o trabalho do designer se limita ao plano visual, mas também pode envolver redação de textos (para infográficos e páginas da web, por exemplo), daí a importância de se dominar a escrita.
    • As pessoas costumam ter intimidade com a escrita acadêmica devido aos anos de escola. Desse modo, é importante que você concentre na escrita dirigida aos leigos.
    • Ao escrever para leigos, evite usar o jargão técnico e frases complexas. Dê prioridade a palavras correntes e frases que possam ser facilmente compreendidas.
  5. Estude programas de edição de imagem, áudio e texto diariamente. Boa parte do trabalho do designer se faz ao computador, sendo importante ao profissional que queira destacar-se dominar pelo menos um ou dois desses programas. [9]
    • Photoshop, Illustrator e InDesign são alguns dos softwares mais usados no segmento.
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Método 3
Método 3 de 3:

Encontrando a sua especialidade

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  1. A tipografia estuda as proporções, configurações e desenhos dos tipos gráficos com vistas a melhorar a eficiência e a leiturabilidade do texto. É o segmento mais indicado a quem valoriza o texto tanto quanto as imagens nas suas criações. [10]
    • O elemento principal da tipografia são as famílias tipográficas, que são conjuntos de fontes tipográficas do mesmo estilo, mas variadas em espessura, altura, inclinação etc. Fontes tipográficas são, por sua vez, um conjunto de caracteres que partilham do mesmo estilo, espessura, altura e inclinação.
    • Também é importante saber quais são os elementos fundamentais dos tipos gráficos, como serifas, olhos abertos e fechados, entre outros.
  2. O designer de marcas é o profissional responsável pelo logotipo e a identidade visual de indivíduos e empresas. Softwares gráficos são a sua principal ferramenta de trabalho. [11]
    • O Illustrator é um dos softwares mais comuns nessa área.
  3. Criar páginas agradáveis aos olhos, intuitivas e fáceis de usar é o objetivo do web designer. Por ser uma atividade com muita demanda no mercado, é a ramificação mais indicada para quem deseja fazer carreira na área. [12]
    • Para começar a sua jornada, comece a analisar atentamente os sites que você ache bonitos ou intuitivos. Pergunte-se o que os torna tão bons.
  4. Nesse ramo, assim como no web design, almeja-se a criação de uma interface esteticamente aprazível, muito centrada na experiência do usuário, e de acordo com as especificidades e limitações dos dispositivos móveis. É a área mais indicada para quem se interessa por web design, mas deseja explorar o crescente mercado de aplicativos. [13]
    • A dica para os aspirantes a web designers também vale aqui: para começar a entender os princípios de usabilidade em aplicativos, analise os aplicativos de que você mais gosta. O que é que os torna tão bonitos e agradáveis de se usar?
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Dicas

  • O trabalho do designer gráfico depende de habilidades que precisam ser desenvolvidas e constantemente exercitadas. Pratique-as todos os dias!
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Avisos

  • O design gráfico é um ofício especializado, que demanda alto nível de instrução. Quem deseja trabalhar com isso precisa tomar gosto pelo aprendizado.
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