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Muitos adeptos do Pokémon Trading Card Game já quiseram inventar suas próprias cartas para jogar. Felizmente, qualquer pessoa pode executar o projeto, que é muito simples e pode ser feito em casa, embora exija certo conhecimento das regras das partidas e da mitologia da série. Não importa o tipo de conteúdo que está criando — uma nova versão de algum monstrinho que já existe ou algo novo —, essa experiência pode ser muito interessante.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Criando um modelo para a carta

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  1. Antes de começar a seguir os passos abaixo, pense nos detalhes: quer criar uma versão alterada de um monstrinho que já existe, como o Charizard? Prefere usar a imaginação e criar um Pokémon novo? Lembre-se de tudo isso em preparação para os passos abaixo.
  2. Você pode até tentar criar a carta Pokémon à mão, mas existem inúmeras páginas na internet com ferramentas detalhadas para a criação e impressão de itens personalizados. Embora sejam muito bem-vindos, tente apenas usar as opções mais simples no início — afinal, a parte divertida do projeto é usar sua criatividade para escolher a arte final.
    • Provavelmente, o site pokemoncardmaker.org (em inglês) é a melhor coletânea de modelos de cartas, já que traz o maior número de opções de personalização e é o mais compatível com os sistemas do jogo. [1]
    • Se quiser algo mais básico, acesse mypokecard.com (em inglês) para escolher os detalhes da carta sem muita enrolação. [2]
    • Se não gostar muito de executar projetos à mão, você pode carregar uma imagem .jpg ou .png no site e usá-la como a arte da carta.
  3. Caso queira conservar as cartas por um tempo, compre papel de impressão de qualidade — afinal, você vai acabar gastando menos que gastaria se comprasse cartas oficiais!
  4. Isso vai deixá-los tão resistentes quanto as cartas oficiais. [3]
  5. Se possível, use um estilete ou outra ferramenta precisa de corte para dar ao produto final um aspecto mais profissional. [4] Esse processo pode ser lento e chato, mas você vai gastar mais tempo na parte de fazer as ilustrações, então vale a pena dar ao projeto o acabamento ideal.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Ilustrando a carta

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  1. Antes de levar a caneta ao papel, pense em como gostaria que o monstrinho fosse. Você deve estar inspirado e familiarizado com o estilo de desenho, seja para criá-lo a partir da sua própria cabeça ou para usar espécies oficiais. O espaço para o desenho na carta é pequeno, então considere as dimensões (tanto quanto o estilo) antes de avançar à parte do planejamento.
    • Treine copiando uma ilustração oficial de um Pokémon já existente.
    • Se quiser inventar o Pokémon e não conseguir chegar a algo satisfatório, busque inspiração em outros monstrinhos. Alguns dos mais memoráveis são baseados em animais que existem de verdade; assim, pesquise imagens de bichos ou visite um zoológico. Baseie-se naquilo que achar agradável.
  2. A parte mais divertida vem depois de imprimir o modelo da carta: criar o Pokémon! O ideal é que você passe cerca de 2/3 do processo planejando e deixe o último terço para aperfeiçoar sua criação e a carta. Use alguns rascunhos para praticar e lembre-se de que o processo vai ser mais divertido se tiver alguma noção do que quer.
    • Se for criar uma versão de um Pokémon que já existe, imprima algumas imagens de exemplos para se inspirar.
  3. [5] Essa imagem varia entre cartas e gerações de Pokémon diferentes. Em alguns casos, a ilustração mostra o monstrinho em ação em determinado local; em outros, o pano de fundo é colorido. Pense no que quer desenhar. Por exemplo: se seu Pokémon for do tipo grama, faça algo natural, como uma floresta, em vez de cenários gelados ou escuros.
    • Se não tiver experiência com a criação de cartas de Pokémon, trabalhe com um pano de fundo sombreado para deixar o processo mais fácil.
  4. Quanto mais específica for a sua ideia, mais fácil vai ficar o processo. A cada vez que for criar algo, experimente coisas novas e pense nos traços de que mais gosta.
    • Se ainda não conseguir dominar bem o estilo de desenho do universo Pokémon, copie algumas das ilustrações oficiais antes de começar para deixar as mãos e os olhos acostumados à estética colorida da franquia.
  5. Não transfira o desenho para o papel até ter uma ideia certa do que quer produzir. Faça dois ou três esboços no rascunho e, depois, tente copiá-lo no material final. Tenha paciência e cuidado e comece desenhando com um lápis, antes de usar caneta ou pincel. Você pode até disfarçar alguns erros, mas tente não arriscar estragar seu trabalho por causa de deslizes bobos.
    • Comece com um lápis e só pinte o desenho depois, de forma a minimizar as chances de errar e poder reconsiderar certos traços da ilustração antes de finalizá-la.
    • Mesmo que goste, evite desenhar com lápis de cor, pois eles não têm o traço brilhante e forte característico de cartas Pokémon. Em vez disso, tente usar canetinhas coloridas para aprimorar os resultados.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Estabelecendo as informações estatísticas da carta

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  1. Se estiver criando um monstrinho próprio, tenha uma ideia próxima da função e do tipo que quer dar a ele, principalmente após fazer a ilustração. Pokémon elétricos, por exemplo, têm habilidades bem diferentes de Pokémon dos tipos grama ou psíquico. Dependendo da sua experiência com a franquia, pode ser importante estudar essas diferenciações e os principais ataques de cada grupo. [6]
    • Se estiver criando uma versão de um Pokémon que já existe, não se preocupe tanto com as informações de status, já que pode se basear na carta original do monstrinho.
  2. Usar esses valores de cada espécie de Pokémon é muito mais intuitivo que pensar em números específicos. [7] Com eles, você pode fazer as modificações que achar necessárias. Caso tenha criado um Pokémon, use os dados de uma espécie semelhante como base e adapte-os conforme necessário. [8]
    • Essas informações básicas incluem o HP (pontos de vida), Ataque, Defesa, Ataque Especial, Defesa Especial e Velocidade.
    • Por exemplo: o Rattata tem 30 pontos básicos de HP e 56 de Ataque. Se tiver feito uma carta desse Pokémon, siga esses mesmos valores ou altere-os como bem entender. [9]
  3. Se quiser usar a carta numa partida real, inclua detalhes como fraqueza, resistência e custo, baseando-se no contingente do elemento do Pokémon em questão. Ataques, por sua vez, exigem criatividade — e o processo pode ser muito divertido. Escolha algo que já existe em Pokémon semelhantes e de um tipo elemental comum ou, se preferir, crie o seu próprio, pensando em aspectos como equilíbrio, custo, estratégia e força. [10]
    • Liste todos os ataques de Pokémon que encontrar na internet, anotando o tipo (Lutador, Veneno, Normal etc.) do movimento, assim como a força (danos) e os pontos de força (custo) de cada um. Use algumas dessas cartas antes de criar as suas próprias. [11]
    • Por exemplo: o famoso ataque " Blizzard " ("Nevasca") é baseado em gelo, tem força de 110, um custo de 5 pontos e precisão de 70.
    • É claro que, se estiver usando um Pokémon já existente como base, basta copiar os dados da carta.
  4. Embora seja muito fácil (e tentador!), criar um Pokémon poderoso só vai deixar as partidas menos divertidas. Espécies oficiais são criadas de acordo com estratégias bem equilibradas para o jogo em si. [12] Se for novo nesse mundo, você vai acabar descobrindo que é melhor jogar assim que com algo desproporcional ou raro. Pokémon mais incomuns, por exemplo, podem ter habilidades específicas e só servem para jogadores que entendem bem a dinâmica do jogo.
    • Você também pode criar cartas que tenham apenas valor estético — mesmo que não tenha noções de equilíbrio e restrições de valores e afins.
  5. Exiba sua criação a amigos, poste fotos na internet ou, se quiser, inscreva-se em concursos de ilustração (virtuais ou presenciais). Assim, você vai, no mínimo, divulgar sua arte em meio a milhares de fãs de Pokémon! [13]
  6. O sistema de evolução desses monstrinhos é simples: embora sua aparência mude, eles retêm traços visíveis que deixam clara a sua natureza. Se tiver se divertido com o processo, repita-o imaginando como o Pokémon seria em outro estágio.
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Avisos

  • Cartas de Pokémon feitas à mão não substituem as oficiais, usadas em partidas. Não tente trocá-las com outros jogadores ou vendê-las como itens autênticos e "raros". Os colecionadores mais dedicados reconhecem farsas logo de cara.
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