Qual Arquétipo Feminino Eu Sou?

Você já se perguntou por que pode agir de uma certa maneira ou por que possui atitudes parecidas com de outras pessoas? Pode ser o seu arquétipo! Eles englobam categorias com diversos traços de personalidade e comportamentos que seguem padrões específicos; todo mundo se encaixa, naturalmente, em uma categoria e, à medida que cresce, é possível mudar ou transitar por dois ou mais tipos.

Mas então, para que servem essas categorias? Os arquétipos costumam ser usados em narrativas, para estabelecer a personalidade ou o propósito de um personagem. Pense nos personagens preferidos de filmes, séries ou livros e compare-os; eles apresentam características em comum? Interagem com outros personagens e com a trama de forma parecida? Isso pode acontecer porque se encaixam no mesmo arquétipo.

Carl Jung definiu 12 arquétipos, teorizando que cada um deles representava um aspecto da psique: são eles o Inocente, o Órfão, o Herói, o Protetor, o Bandido, o Explorador, o Amante, o Destruidor, o Criador, o Governador, o Mágico, o Sábio e o Bobo da Corte (ou Tolo).

Com o passar dos anos, contadores de histórias utilizam a teoria de Jung para explicar o papel de personagens femininas. Os sete arquétipos femininos apresentam diferentes aspectos da feminilidade, como descrito na mitologia grega. São eles:

A Amante reflete a deusa grega Afrodite. Possui uma conexão intensa com os próprios desejos e coloca todas suas forças em tudo que faz. É criativa, carismática, de espírito livre e sensual.

A Donzela é um arquétipo proveniente dos contos de Perséfone. É uma mulher gentil e cheia de compaixão, com uma natureza inocente, que simboliza a juventude, a pureza e a vulnerabilidade.

A Mãe é inspirada na deusa grega Deméter. Antes de qualquer coisa, é uma protetora, que representa os instintos cuidadores da mulher e que simboliza a figura materna.

A Soberana é um arquétipo ligado à deusa grega Hera. É uma líder natural, que representa a força e a coragem feminina. Sua lealdade, confiança e determinação a diferenciam das outras.

A Caçadora é um arquétipo das histórias de Artêmis. Indica uma mulher independente, com um foco bem definido. Almeja ter sucesso em tudo que faz e sua atitude destemida pode acabar colocando-a em situações perigosas.

A Sábia é uma imagem de Atenas. Ela valoriza o conhecimento e a disciplina e é frequentemente vista como uma mentora. Usa a lógica como triunfo sobre amor e sonhos.

A Mística é um arquétipo originado dos contos de Héstia. É uma mulher espiritual, que sabe o seu valor. Costuma ser introvertida perto de grandes grupos, porém fica mais descontraída com o passar do tempo.