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A terapia intravenosa (ou seja, o uso do chamado suporte para soro) é considerada um dos métodos mais eficazes para administrar fluidos como sangue, água ou medicação em pacientes. Toda pessoa que trabalha na área da saúde deve saber introduzir o equipo (como é chamado o conjunto do tubo e do conector, ligado ao frasco com os fluidos em questão) na pele.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Reúna os suprimentos

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  1. Esse equipamento, semelhante a uma antena de metal, é usado para sustentar os frascos de fluidos durante sua administração. Caso não tenha acesso a um suporte e esteja em uma situação de emergência, basta que você prenda o frasco em um ponto que fique acima da cabeça do paciente; assim, a força da gravidade ajudará o líquido em questão a fluir para baixo, em direção às veias.
  2. Ligue a torneira e use água e sabão até formar espuma. Vá das palmas aos dorsos. Lave também as áreas entre os dedos; depois, limpe-os e avance aos pulsos. Por fim, enxague e seque a pele.
    • Se não houver uma fonte d'água próxima, passe um antisséptico à base de álcool nas mãos. [1]
  3. É sempre importante aderir às ordens do médico antes de prosseguir. Administrar os fluidos com o frasco errado pode colocar a vida do paciente em risco.
    • Veja também se está administrando a medicação ao paciente certo e na data e no horário corretos, bem como se e que o frasco contém o volume adequado de fluidos.
    • Se tive qualquer dúvida, consulte o médico antes de continuar. Assim, você poderá ter certeza absoluta de que entende o que deve fazer.
  4. O equipo inclui o tubo e o conector que regulam a quantidade de fluidos que o paciente receberá. Usa-se um equipo macrogotas quando o paciente, geralmente adulto [2] , deve receber 20 gotas por minuto (ou cerca de 100 ml por hora).
    • Usa-se um equipo microgotas quando o paciente, geralmente recém-nascido ou de pouca idade, deve receber 60 gotas do fluido intravenoso por minuto.
    • O comprimento do tubo (e o tamanho da agulha) também dependem do propósito do equipamento. Se for uma situação de emergência na qual o paciente precise de fluidos rapidamente, é melhor escolher uma agulha e um tubo maiores para transportar mais fluidos e/ou produtos sanguíneos e outras medicações.
    • Em situações menos urgentes, use uma agulha e um tubo menores.
  5. Eis o segredo: quando maior for o calibre, menor será a agulha.
    • O maior calibre é 14; ele costuma ser usado para corrigir sintomas de choque e traumas.
    • Os calibres 18-20 são os mais usados em pacientes adultos.
    • O calibre 22 costuma ser usado na pediatria (com recém-nascidos e crianças de pouca idade). [3]
  6. [4] Essa lista inclui um torniquete (que ajudará a localizar a veia na qual a agulha será inserida), um rolo de fita ou adesivo médico (para imobilizar os equipamentos após a inserção da agulha), compressas com álcool (para esterilizar os equipamentos) e etiquetas (para registrar o horário da administração, o tipo de fluido e o nome do profissional que fez a aplicação).
  7. Quando chegar a hora de administrar os fluidos no paciente, será útil ter todos ao alcance da mão. Assim, o procedimento será rápido e fácil.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Prepare os fluidos

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  1. Examine-o e encontre a porta de entrada (que fica na parte superior do objeto e parece uma tampa de garrafa). Essa porta também será usada para a inserção do equipo micro ou macrogotas. Use uma compressa com álcool para esterilizar o local e a área próxima. [5]
    • Caso se confunda durante a montagem do frasco, consulte as instruções no próprio objeto.
  2. Veja se a câmara de gotejamento (a parte do tubo que coleta o fluido que chega à veia do paciente) está no devido lugar. Essa também é a peça que a equipe do hospital usa para regular a administração dos fluidos, garantindo que o paciente receba a medicação certa.
  3. Veja se a câmara de gotejamento está preenchida até à metade. Depois disso, deixe que o fluido passe pelo acessório até chegar à sua ponta (isso removerá as bolhas de ar ainda existentes no local). Feche o tubo quando o fluido chegar à extremidade.
  4. O equipo estará esterilizado (não contendo qualquer micro-organismo nocivo). Se o tubo chegar à superfície, o fluido pode ser contaminado — ou seja, os micro-organismos podem afetá-lo e infectar o paciente. [6]
    • Se o tubo do equipo tocar o chão e for contaminado, prepare o equipamento novamente para não arriscar prejudicar a saúde do paciente. Mantenha-o próximo para evitar acidentes.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Administre os fluidos no paciente

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  1. Seja educado, apresente-se e diga que administrará os fluidos nele. Informe tudo à pessoa; diga, por exemplo, que a inserção da agulha machucará a pele. Tente descrever o processo para que o paciente saiba o que vai acontecer. [7]
    • Diga também que o processo deve demorar, no máximo, cinco minutos.
  2. [8] Peça que ele se sente ou deite na maca ou cadeira (o que preferir). Se quiser, lave as mãos mais uma vez para deixá-las ainda mais limpas antes de vestir os acessórios.
    • Se o paciente ficar sentado ou deitado, permanecerá mais calmo e a dor será amenizada. Isso também o deixará estável, impedindo que ele desmaie caso tenha medo de agulhas.
  3. Esse objeto, semelhante a um tubo, é inserido junto à agulha, mas permanece ali mesmo após ela removida. Tente encontrar a veia no braço não dominante (aquele que o paciente não usa para escrever). Ademais, busque um vaso escuro, que possa ser enxergado com facilidade durante o processo. [9]
    • Busque veias que fiquem no ponto de encontro do braço e do antebraço. É mais fácil inserir a agulha nele.
    • Outra opção é começar a buscar veias na parte inferior do braço ou até no dorso da mão. Isso dará a você mais "chances", caso não consiga inserir o equipamento na primeira tentativa. Se precisar tentar uma segunda vez, encontre uma veia mais acima no braço. Dessa forma, é interessante começar em um ponto mais próximo ao pulso se você puder encontrar uma veia relativamente visível ali.
  4. [10] Assim, a veia ficará mais destacada e visível, facilitando o processo.
  5. Use uma compressa com algodão para esterilizar a pele no local (onde a agulha ficará). Faça movimentos circulares para eliminar a maior quantidade possível de micro-organismos e, depois, espere a área secar. [11]
  6. Coloque-a a um ângulo de 30-45 graus em relação ao braço e à veia do paciente. Segure-a como se fosse uma seringa para não perfurar a veia com ela. Quando ouvir um estalo e a cânula começar a ser preenchida com sangue escuro, diminua o ângulo de inserção e a deixe paralela à pele. [12]
    • Empurre a cânula para frente em mais 2 milímetros. Depois, imobilize a agulha e empurre o restante do equipamento mais um pouco. [13]
    • Remova a agulha completamente, exercendo pressão sobre a cânula para que tudo fique imóvel.
    • Descarte a agulha em um recipiente adequado.
    • Por fim, desamarre o torniquete e limpe o local de inserção, onde a cânula está, com uma compressa com álcool ou um curativo hipoalergênico.
  7. Veja se os acessórios estão bem presos. Abra o tubo lentamente para que o fluido seja levado ao paciente. Por fim, prenda o equipo no braço do paciente com um pedaço de fita.
    • Comece administrando solução salina normal (ou soro fisiológico) na veia para garantir a permeabilidade do equipo escolhido. [14] Se notar que o tecido próximo ao local está inflamando ou perceber outros problemas com a administração dos fluidos, aproveite esse momento para repará-los — reinserindo o equipo (ou seja, começando o processo do zero).
    • Se a solução salina passar normalmente pelo equipo, continue administrando os fluidos recomendados pelo médico.
  8. Regule o gotejamento de acordo com as ordens do médico. A maioria dos tubos tem "botões" que controlam essa quantidade. Outros equipos já possuem peças mais avançadas, capazes de contar as gotas por conta própria.
  9. Verifique os batimentos cardíacos, a respiração, a pressão sanguínea e a temperatura da pessoa. Informe qualquer sinal ou sintoma desagradável ao médico responsável. Esses sintomas podem incluir batimentos e respiração acelerados e um aumento significativo na temperatura e na pressão.
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Dicas

  • Sempre tenha um par extra de luvas de fácil acesso, caso toque algo não esterilizado e precise trocar os acessórios.
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Avisos

  • Caso tenha dúvidas quanto a partes da receita médica ou do processo de administração dos fluidos, peça ajuda. Cometer um erro pode arriscar a vida do paciente.
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Referências

  1. http://www.osceskills.com/e-learning/subjects/intravenous-cannulation/
  2. Smeltzer, S. ET. Al.(2008). Brunner & Suddarth’s textbook of medical-surgical nursing.
  3. Lippincott, W. ET. Al. (2007). Medical-Surgical Nursing Made Incredibly Easy! Weinstein, S. (2006). Plumer's Principles and Practice of Intravenous Therapy
  4. http://www.osceskills.com/e-learning/subjects/intravenous-cannulation/
  5. Smeltzer, S. ET. Al.(2008). Brunner & Suddarth’s textbook of medical-surgical nursing.
  6. http://rnao.ca/bpg/courses/caring-your-patients-receiving-intravenous-therapy
  7. http://www.osceskills.com/e-learning/subjects/intravenous-cannulation/
  8. http://www.osceskills.com/e-learning/subjects/intravenous-cannulation/
  9. Lippincott, W. ET. Al. (2007). Medical-Surgical Nursing Made Incredibly Easy! Weinstein, S. (2006). Plumer's Principles and Practice of Intravenous Therapy

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