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Vivemos na era da informação, e quase qualquer pessoa pode ser encontrada na internet. Quando parecer que alguém não tenha perfil nas redes sociais, procure direito — Google, Facebook, Tumblr e LinkedIn são apenas alguns exemplos de onde procurar. É bem difícil que uma pessoa não tenha nenhuma informação pessoal on-line! Seguir os rastros digitais de alguém é fácil, difícil é não parecer um psicopata fazendo isso.

Método 1
Método 1 de 3:

Encontrando alguém na internet

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  1. Só o nome completo não ajuda muito, pois o resultado da busca será muito vago. Refine a pesquisa incluindo informações como:
    • Nome completo e apelido;
    • Idade e data de nascimento;
    • Escolas que a pessoa frequentou;
    • Hobbies, sites sobre assuntos de interesse, fóruns e grupos do time, da banda favorita etc.;
    • Locais de trabalho;
    • Endereços e números de telefone antigos;
    • Amigos, familiares e vizinhos.
  2. Sempre que encontrar uma página com pistas ou informações complementares, anote em um perfil. Por exemplo, você pode achar “Beto Almeida” nos comentários de um jornal de São Paulo e um “Roberto Almeida” em uma página da UNICAMP. Anote as duas localizações com interrogações do lado no perfil que está traçando. Quando encontrar algum outro indício de que ele esteja em um desses lugares, anote.
    • Para conseguir resultados precisos, use aspas em cada versão do nome que pesquisar (a não ser que você não saiba como se escreve). Insira a informação em mais de um mecanismo de busca (Google, Yahoo etc.) — quanto mais variações e mecanismos usar, maiores as chances de encontrar algo.
    • No caso de alguém que tenha saído do país — ou seja, que haja mudança de idioma —, procure em sites estrangeiros. Muitos dos mecanismos conhecidos têm versões diferentes de acordo com o país.
    • Por exemplo, em vez de digitar “www.google.com.br”, digite “www.google.au” para acessar o Google da Austrália ou “www.google.jp” para acessar o Google do Japão.
  3. Depois de fazer uma boa busca com o nome e o apelido, procure novamente com: cidade em que a pessoa nasceu, idade, escola de ensino médio, locais de trabalho etc. Repita até conseguir.
    • Caso saiba de uma instituição com a qual a pessoa tenha vínculo, busque no Google digitando "site: www5.usp.br Roberto Almeida", por exemplo.
  4. Apesar de alguns serem em inglês, pessoas do mundo todo podem usá-los. Alguns exemplos são o Pipl.com , Wikiworldbook.com e Lost Trekkers .
    • Um site nacional que pode ser usado é o acharpessoas.com . Ele traz diversas opções de busca e diferentes sites dependendo do tipo desejado, como busca de desaparecidos, pais biológicos etc.
  5. Celulares são aparelhos práticos e móveis, e seus números podem ser transferido para novos dispositivos ou operadoras. Assim, é muito mais fácil encontrar a pessoa ligando para seu celular do que procurando um número residencial. Ainda que procurar o histórico de um celular possa custar caro, você pode dar sorte se fizer uma simples pesquisa na internet. O número da pessoa pode surgir se ela houver publicado-o em algum site. Coloque o número inteiro entre aspas e experimente usar hifens, vírgulas e parenteses para separar os números.
    • No Brasil, o código de área (os dois primeiros dígitos) indicam a região onde o aparelho foi cadastrado. Por exemplo, o código de área 11 indica que o celular é de São Paulo. Aplicativos de localização de determinados aparelhos também podem ajudar você: o iPhone possui um app chamado Buscar que lhe permite saber a localização de alguém que tem tal dispositivo. A pessoa, claro, precisa permitir que sua localização seja conhecida; portanto, tenha isso em mente.
  6. Clique na cidade onde acha que ela mora, depois selecione a letra inicial do nome. Uma lista aparecerá com várias combinações do primeiro nome e das iniciais dos sobrenomes existentes nessa cidade. Selecione a opção que corresponde à pessoa que esteja buscando. Por exemplo, no caso do Roberto Almeida, você deverá procurar em “Roberto A”. É claro que pode haver mais de um Roberto A, nesse caso você deverá clicar em um por um.
    • Procurar somente pelo sobrenome pode resultar em um parente que talvez você conheça. Isso pode ser útil em casos de pessoas que mudaram de nome depois de casar, por exemplo.
    • Se você tiver o CEP da pessoa, pode fazer buscas em listas telefônicas da localização dela. Isso deve facilitar as coisas.
  7. Algumas pessoas configuram suas contas para que o perfil não apareça nos resultados dos mecanismos de busca. Nesse caso, vá direto à fonte! Facebook, MySpace, LinkedIn e Google+ são os mais comuns. Se possível, use outros critérios como cidade natal, escola etc.
  8. Nem sempre o Google e o Facebook darão a informação que você está procurando. Caso a situação seja mais séria, como uma pessoa desaparecida, use os possíveis acontecimentos para fazer a busca.
    • Caso faça muito tempo que você não tenha notícias da pessoa, use o CNDP — Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas .
    • O nome da pessoa só estará lá se alguém tiver publicado um anúncio. Caso queira, você mesmo pode fazê-lo.
    • Outra ideia é procurar a página do IML do estado onde a pessoa morava ou foi vista pela última vez.
    • Consulte o JusBrasil para determinar se a pessoa possui algum processo ativo em nome dela.
  9. Ponha anúncios em páginas e jornais da cidade onde a pessoa mora. Páginas de pontos turísticos, da prefeitura, de parques e classificados podem ser boas opções. Eles poderão encaminhá-lo para o serviço de pessoas desaparecidas da cidade caso não tenham uma página dedicada a isso.
    • Para fazer um anúncio vitalício, crie um site simples usando o nome da pessoa como palavra-chave. Se algum dia a pessoa procurar o próprio nome, seu site aparecerá nos resultados.
    • Caso não saiba a localização exata da pessoa, mas sabe quais escolas frequentou, qual carreira seguiu, quais são os hobbies e interesses dela, tente procurá-la em fóruns e listas de discussão. Não se esqueça da privacidade — não divulgue informações pessoais nem comprometedoras.
  10. Existe um site chamado desaparecidos.com . Nele você pode deixar um recado procurando alguém, e se a pessoa buscar o próprio nome encontrará o recado. Como qualquer outro método de procura por pessoas (desaparecidas ou não), não há garantias de resultado, mas é um meio de busca legítimo.
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Método 2
Método 2 de 3:

Encontrando alguém por meios alternativos

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  1. Entre em contato com pessoas que conheçam o desaparecido ou que tenham contato com alguém que conheça. Pergunte quando se viram, conversaram pela última vez e outras informações pessoais como endereço de e-mail e números de telefone.
    • Explique o motivo de sua procura. Talvez ninguém fale onde a pessoa está por questões de privacidade, mas provavelmente será repassado que você a está procurando — ela pode até retornar. Deixe um recado com seu nome e número de telefone para ela conseguir.
  2. Isso inclui igrejas, clubes, ONGs ou organizações profissionais. Pergunte para outros membros sobre a pessoa, se possível.
    • Desse modo você também encontrará pessoas que talvez saibam algo. Com sorte, elas podem dar outras dicas importantes, mesmo que não possam informar a localização exata de quem você procura.
  3. Se você realmente precisa (ou quer) encontrar alguém, gastar dinheiro pode ajudar.
    • Quando a internet não ajudar, pode ser uma boa ideia contratar um detetive particular. Se estiver sem sorte, ou se não tiver tempo para procurar a pessoa por si só, pagar um profissional é uma alternativa até ortodoxa.
  4. Pode ser desconfortável, mas às vezes a melhor maneira de encontrar alguém é através da rede de contatos. Seja qual for a informação mais recente, ligue para os amigos do procurado. O chefe, um antigo namorado ou um vizinho, qualquer um. Ligue! É melhor do que tentar pessoalmente.
    • Seja amigável e passe tranquilidade para quem está do outro lado da linha. O mundo já tem bastante sensacionalismo barato por aí, imagine um estranho ligar para você perguntando sobre um amigo seu! É meio suspeito. É possível que você não seja exatamente bem atendido, mas também pode ser muito útil.
  5. Você pode ir à prefeitura de sua cidade e anunciar quem está procurando. As prefeituras da maioria das cidades têm um mural com pessoas desaparecidas.
    • Use a criatividade! Tente perguntar em mercados locais, instituições de ensino e cooperativas de energia ou de água. Quem sabe alguém tenha registros da pessoa procurada no sistema.
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Método 3
Método 3 de 3:

Encontrando pessoas desaparecidas

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  1. Vá à delegacia mais próxima imediatamente e faça um B.O. Infelizmente, pessoas somem todos os dias, por isso a polícia já tem uma rotina específica para isso.
    • Forneça todos os dados da pessoa: idade, altura, peso, cor dos cabelos, cor da pele, traços característicos, roupas que estava usando no dia do desaparecimento etc. Entregue uma foto recente da pessoa e, se possível, o RG com as digitais.
  2. Use o site Desaparecidos . Esse site é do governo federal e é usado para localizar pessoas desaparecidas — tanto por civis quanto pela polícia.
  3. Seja uma criança, um adolescente ou adulto, vasculhe os perfis que a pessoa tenha em redes sociais para conseguir pistas do que pode ter acontecido. Talvez uma publicação leve a fatos que você não saiba e até mesmo ao paradeiro dela.
    • Olhe os perfis de amigos próximos também; talvez a informação que você está procurando esteja lá. Você pode entrar em contato com esses amigos e perguntar se eles sabem de alguma coisa. A pessoa pode ter procurado apoio de gente que não conhece pessoalmente por ser mais fácil do que encarar alguém nos olhos e falar o que está acontecendo.
  4. Com sorte, ela ainda está na área. Espalhar cartazes com uma foto pode ser o único jeito de alertar os moradores da região, e outras pessoas ficarão de olho para entrar em contato caso a vejam.
    • Inclua todas as informações vitais (como as que você deu para a polícia) e inclua números para contato. Forneça seu nome e destaque que você pode ser contatado de dia ou à noite.
  5. Em situações como essa não dá para relaxar e esperar que alguém cuide de tudo. Depois de virar a casa de cabeça para baixo (sua ou dele), passe a procurar na vizinhança, depois pela cidade e finalmente, procure em hospitais. Não é agradável admitir essa possibilidade, mas é necessário.
    • Descreva a pessoa detalhadamente quando ligar para hospitais ou qualquer outra instituição, já que a pessoa pode ter dado entrada com um nome diferente. Leve uma foto atual para agilizar.
  6. Quanto mais gente ficar sabendo e ajudar a procurar, melhor. Além de dissecar seus contatos, prossiga com os dele. Mesmo as pessoas que o atendem no comércio local devem ser alertadas — desde a moça do cafezinho até o vigia noturno do escritório.
    • Leve a foto e a descrição quando falar com essas pessoas também. Acredite, será útil para ajudá-las a lembrar.
  7. Depois de procurar minuciosamente a maior área possível, fale com a mídia. O melhor jeito de alcançar o maior número de pessoas é através de TV, jornais e outras publicações. Quem sabe alguém pode ter visto algo.
    • Lembre-se de que todos estão juntos nessa. Não há motivos para sentir vergonha, culpa nem ficar sem graça nesse momento. Você está fazendo o seu melhor para garantir que a pessoa volte para casa em segurança.
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Dicas

  • Peça ajuda para alguém de confiança se achar que a situação seja urgente o suficiente para envolver mais gente. Além disso, pese os prós e os contras de agir por conta própria.
  • Mude de perspectiva. Talvez a pessoa não seja mais a mesma. A aparência, as preferências, o estilo de vida e os hábitos podem ter mudado radicalmente, mesmo que pouco tempo tenha se passado. Todas as suas informações podem estar desatualizadas. Não exclua nenhuma hipótese porque acha que “Ele jamais teria se mudado para lá/feito uma coisa dessas”. Você também deverá aceitar que a pessoa possa ter morrido ou sido presa.
  • Seja honesto se encontrá-la. Não finja que estava passeando por ali... Seja franco e fale sobre sua busca. Pode ser embaraçoso, e a pessoa pode até curtir sua preocupação; no entanto, se ela ficar sem graça, faça um esforço para entendê-la e não entre mais em contato. Cortar relações com alguém só para ele ficar sabendo que você o caçou para cima e para baixo seria terrível, perturbador até — principalmente se você tiver algo a esconder.
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Avisos

  • Não publique suas informações pessoais na internet, se não quiser ser encontrado. A maior parte dos serviços on-line que você utilizar não pedirá seu endereço residencial, portanto pense bem antes de divulgá-lo em qualquer site.
  • Perseguição é crime e pode lhe render uma ordem de restrição e até cadeia.
  • Não minta para extrair informações das pessoas. Além de ser antiético, a pessoa que está procurando pode descobrir o que você está fazendo e ficar ressabiada. Daí para um processo é bem rápido.
  • Tenha sempre em mente que talvez a pessoa não queira ser encontrada.
  • Os mesmos passos podem ser seguidos por alguém que queira achar você.
  • Saiba que em algum momento você terá que gastar dinheiro para anunciar a pessoa desaparecida na internet.
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