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Enfaixar o tornozelo é uma maneira simples e comumente utilizada para o tratamento de torções e estabilização de outras lesões musculares. Para isso, você pode usar tanto uma bandagem de compressão elástica quanto uma bandagem elástica adesiva (do tipo cinesiotape). Aprenda aqui a decidir qual a melhor maneira de tratar a sua lesão para estabilizar seu tornozelo da maneira correta.

Método 1
Método 1 de 3:

Usando uma bandagem de compressão elástica

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  1. Segure a extremidade da bandagem contra a planta do pé, levando a atadura para o lado externo (lateral) do pé em vez do interno (medial). Deixe a bandagem enrolada para facilitar o manejo, sem precisar lidar com um pedaço de pano comprido e solto.
    • Para dar um apoio extra à articulação, coloque uma gaze de cada lado do tornozelo antes de começar a enfaixá-lo.
    • Existem também espumas de compressão em formato de ferradura que são usadas para aumentar a estabilidade da articulação lesionada.
  2. Use uma mão para segurar a extremidade da atadura na planta do pé e, com a outra mão, traga a bandagem passando-a sobre o peito do pé, vindo do lado de fora para a parte de dentro do pé. Em seguida, passe a atadura novamente por debaixo do pé e repita mais duas vezes, completando, assim, três voltas levemente sobrepostas umas às outras.
    • Use o mesmo rolo de bandagem para todas as voltas. A atadura deve ficar firme, mas não muito apertada.
    • Todas as voltas do curativo devem estar alinhadas seguindo a mesma direção. Caso a faixa esteja ficando torta demais, tire-a e comece de novo.
  3. Depois da terceira volta, leve a bandagem sobre o peito do pé, trazendo-a pelo lado de dentro (medial) do tornozelo, depois por trás do tornozelo trazendo-a de volta para o peito do pé e, por último, levando-a de volta à planta do pé. A bandagem deve fazer o desenho do número 8 sobre os pés e o tornozelo, ao mesmo tempo em que deixa o calcanhar exposto.
  4. Faça mais duas voltas formando o "8", sobrepondo um pouco as faixas umas sobre as outras. Quando terminar, a atadura terá coberto todo o pé, estendendo-se por trás do tornozelo.
    • Pés e pernas menores não precisam de três voltas em "8" completas. Às vezes, apenas duas já são suficientes para cobrir todo o pé.
    • Caso esteja enfaixando o tornozelo de outra pessoa, pergunte a ela se a faixa não está muito apertada. Se estiver, comece de novo.
  5. Estique o último segmento da bandagem e use as pequenas tachinhas de metal ou velcro presentes na extremidade dela para prendê-la no local. A faixa deve estar rente à pele, sem quaisquer relevos ou torções para deixar o curativo mais confortável e seguro.
    • Tire a bandagem imediatamente se os dedos do pé ficarem esbranquiçados, dormentes ou formigando.
    • A atadura deve ser usada por algumas horas e durante atividades físicas ou sob recomendação médica. Ela também deve ser retirada duas vezes ao dia para permitir que haja uma circulação sanguínea adequada em todo o pé durante o restante do tempo.
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Método 2
Método 2 de 3:

Usando uma bandagem elástica adesiva

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  1. Comece pela planta do pé e amarre-a em volta de todo o pé, subindo até o tornozelo, parando alguns centímetros acima da articulação, mas deixando o calcanhar exposto.
  2. Enrole a bandagem sobre a primeira volta de fita, alguns centímetros acima do tornozelo. Use uma tesoura para cortar a atadura e sobreponha a extremidade final dela ao ponto de início para garantir que a bandagem permaneça no lugar. Isso é chamado de âncora, porque forma a base para o restante do curativo.
    • A fita deve estar firme, mas confortável e não muito apertada.
    • Você pode usar mais de um pedaço de fita para ancorar a atadura e prendê-la firmemente no lugar.
  3. Alinhe a bandagem com a lateral externa do tornozelo e, como um estribo, passe-a por debaixo do pé e traga-a para a parte interna do tornozelo, prendendo-a ali. Repita esse procedimento outras duas vezes, deixando as fitas levemente sobrepostas garantindo uma imobilização maior da articulação.
  4. Coloque o final da fita no osso do tornozelo (maléolo) e estenda-a diagonalmente por cima do pé. Em seguida, passe-a na sola do pé até alcançar a parte interna do calcanhar. Depois, passe a atadura em volta do tornozelo e traga-a diagonalmente para o topo do pé, formando outro "x".
  5. Posicione o final da fita no lado externo do tornozelo, leve-a para o peito do pé, depois para a sola, então para trás do outro lado do pé e em volta do tornozelo. Repita esse "8" três vezes, sobrepondo a atadura em cada volta, assim como no método anterior.
    • Caso esteja enfaixando o tornozelo de outra pessoa, pergunte a ela se a faixa não está muito apertada ou prendendo a pele e repuxando os pelos. Se estiver, comece de novo.
    • Esse tipo de bandagem pode ser usado o dia todo e durante a prática de atividades físicas, devendo apenas ser trocada quando estiver suja. No entanto, tire a fita imediatamente se os dedos ficarem brancos e dormentes.
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Método 3
Método 3 de 3:

Preparando-se para enfaixar o tornozelo

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  1. As duas técnicas citadas têm prós e contras, sendo necessário saber qual a mais adequada para o seu caso. Além disso, existem fatores que devem ser considerados nessa escolha, como:
    • As bandagens de compressão elásticas são usadas para fazer uma compressão, como o próprio nome diz. Elas são feitas de tecido flexível, que muitos preferem por ficarem mais confortáveis na pele, e são presas por hastes de metal ou velcro.
      • Esse tipo de atadura é reutilizável, portanto, convenientes para pessoas que precisam de imobilização frequente.
      • Os atletas podem estranhar o uso dessas ataduras durante o exercício, pois elas ficam volumosas em volta do tornozelo, dificultando na hora de correr e pular.
    • Por outro lado, a bandagem elástica adesiva tem uma primeira camada que age como uma espuma de proteção, protegendo o corpo e evitando que a pele seja repuxada demais pela fita, além de facilitar a fixação da atadura no local e estabilizar mais facilmente a articulação.
      • Ao contrário da bandagem citada anteriormente, essa fita adesiva não é reutilizável, o que pode encarecer bastante para as pessoas que praticam atividade física com frequência e precisam trocar a atadura regularmente. Apesar de essa bandagem ter uma camada de proteção para a pele, ela pode não ser 100% eficaz quando se faz um esforço muscular contínuo no local da lesão.
      • De modo geral, os atletas preferem essa fita elástica do que as bandagens compressivas durante a prática de exercício pelo fato de a cinesiotape ser mais fina e aderir melhor ao corpo.
  2. Limpe e seque bem o pé antes de enfaixá-lo, em seguida, estenda a perna apoiando o tornozelo sobre uma cadeira ou banco para facilitar o processo. Se for usar a bandagem elástica adesiva, é indicado que você raspe os pelos da região da perna e do tornozelo antes para evitar a dor na hora de tirar a atadura.
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Dicas

  • Não deixe as bandagens muito apertadas para não prender a circulação. Se seu pé ficar dormente ou frio, afrouxe um pouco a atadura.
  • As bandagens elásticas são a melhor opção para enfaixar o tornozelo.
  • Tire a atadura apenas para tomar banho e coloque-a de volta assim que se enxugar.
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Materiais Necessários

  • Bandagem de compressão elástica;
  • Gaze ou espuma de proteção;
  • Bandagem elástica adesiva (ou cinesiotape).

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