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Escrever um livro requer tempo e esforço, mas o processo pode se mostrar uma experiência altamente recompensadora. Comece separando tempo para destrinchar o enredo e os personagens para, então, se comprometer a um processo de escrita consistente. Ao ter completado um primeiro esboço, continue revisando e editando o trabalho até que esteja plenamente completo em seus olhos. A seguir, você pode refletir na possibilidade de vê-lo publicado.

Método 1
Método 1 de 3:

Criando um mundo fictício

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  1. Esse é um processo criativo , e você nunca sabe quando uma boa ideia pode vir à mente. Leve consigo uma caneta e um caderno de anotações — ou um equivalente digital — para anotar ideias sempre que possível. Registre sentenças, fragmentos, palavras isoladas ou mesmo rabiscos que se tornarão parte de uma trama mais completa. [1]
    • Ainda assim, evite ficar esperando que a inspiração venha até você. Busque por exemplos de excepcional criatividade que ajudem a estimular a sua própria. Eles não precisam estar necessariamente em livros — busque-as em séries, filmes ou mesmo ao ir em uma exibição ou galeria de arte. A inspiração tem infinitas formas!
    • Pense em algo de sua própria vida que tenha trazido intriga, dores ou inspiração — como explorar o assunto mais profundamente em um livro?
  2. Nem todo livro se encaixa em uma certa categoria, mas é útil pensar sobre o estilo que você pretende adotar. Leia obras importantes para entender melhor a construção de um livro nesse gênero. Caso não tenha ainda decidido em qual deles trabalhar, ou se a sua obra se encaixa em mais de um, sem problemas — leia de forma ampla e crie o seu próprio gênero se for preciso! [2]
    • Livros comerciais se dividem em muitos gêneros, inclusive ficção científica, mistério, suspense, fantasia, romance e ficção histórica, dentre outros. Muitos deles seguem fórmulas bastante amplas e são escritos em longas sagas.
    • Independente de sua escolha, leia tantos livros quanto possível dentro daquele gênero. Isso traz um melhor senso das tradições onde você estará adentrando — e como será possível desafiá-las.
  3. Embora seja importante não fazer especulações vazias sobre quem poderá ou não ler a sua obra, invista o seu pensamento no grupo de leitores mais prováveis. Dessa forma, você pode manter esse público-alvo em mente ao longo dos passos de planejamento, esboço e revisão. [3]
    • A audiência mais provável costuma variar de acordo com o gênero do trabalho. Pense nos livros mais populares dentro desse estilo e para quem costumam estar voltados. Não é preciso se concentrar no mesmo grupo, mas ao menos tenha-o sempre em mente.
    • Talvez o gênero de fantasia, por exemplo, fale mais com adolescentes e jovens adultos, enquanto o romance demonstra uma grande atratividade aos leitores de meia-idade. Lembre-se sempre de que essas não são regras absolutas na literatura!
  4. Ela vai muito além da cidade em particular onde vivem os seus personagens — você tem todo um universo sobre o qual sonhar! A ambientação idealizada é responsável pelo humor e pelo tom do livro, afetando os problemas enfrentados pelos personagens. Pense nos seguintes questionamentos à medida em que esboça os parâmetros do novo mundo em desenvolvimento: [4]
    • Ele é ligeiramente baseado em locais familiares em sua vida real?
    • Ele se passa no presente, ou em outra linha do tempo?
    • Ele se passa na Terra ou em um mundo imaginário?
    • Ele está centrado em uma cidade ou vizinhança, ou se expande em diversos locais?
    • Em que tipo de sociedade ele ocorre?
    • Ele acontece ao longo de um mês, um ano ou várias décadas?
  5. Na maioria dos livros, o personagem mais importante é o protagonista, então desenvolva-o com traços de personalidade e padrões de pensamento reconhecíveis e coerentes entre si. Protagonistas não precisam ser amáveis, mas é importante criar uma associação a fim de que os leitores se interessem pela história. Também é possível haver mais de um protagonista. [5]
    • Se você tem um antagonista primário para contrariar e criar conflitos com o protagonista, é importante que tenha muitas facetas e se relacione ao leitor, mesmo que aja como "vilão" em sua história.
    • Personagens secundários talvez não precisem de tanto desenvolvimento, mas é importante que estejam humanizados até certo ponto. Idealize a cada um deles por completo, mesmo que não sejam usados em grande detalhe.
    • Muitos escritores afirmam pensar em seus personagens como pessoas reais, perguntando a si mesmos o que fariam em certa situação e como se manteriam "verdadeiros" aos próprios princípios.
    DICA DE ESPECIALISTA

    Melessa Sargent

    Escritora
    Melessa Sargent é Presidente da Scriptwriters Network, uma organização sem fins lucrativos que reúne profissionais de entretenmento que ensinam sobre a arte e o negócio de escrever scripts para TV e novas mídias. A organização oferece um programa educacional amplo, desenvolvendo acesso e oportunidades através de alianças com profissionais da indústria e incentivando melhorias no ramo da escrita na indústria do entretenimento.
    Melessa Sargent
    Escritora

    Coloque uma reviravolta em tudo o que escrever. Melessa Sargent, presidente e CEO da rede Scriptwriters Network , afirma: "faça todos os seus personagens diferentes entre si — jamais repita esses padrões em outros. Se estiver expondo um médico, torne-o único, como House ou Doogie Howser, que era distinto por ser tão jovem. Pergunte a si mesmo por que razão os leitores gostariam de ler sobre ou assistir esse médico".

  6. antes e durante o processo de escrita. A profundidade de sua busca dependerá do livro a ser feito. Pesquisas para uma ficção histórica durante a Guerra da Independência, por exemplo, será muito mais extensa do que para uma literatura infantojuvenil inspirada por suas próprias vivências. Em todo caso, pesquise o suficiente para que a obra seja crível independente do assunto em questão. [6]
    • Mesmo que esteja escrevendo uma ficção científica futurista ou uma fantasia épica, é importante fazer pesquisas científicas ou históricas para dar ao mundo idealizado uma base mais realista.
    • Escrever ficção, em contraste à não ficção, não torna a sua obra imune ao plágio . Caso queira derivar inspiração de outras obras, não se esqueça de identificá-las em citações ou agradecimentos.
    • Assim como em outras formas de planejamento, há uma linha fina entre a falta de pesquisa e o excesso a ponto de prejudicar sua liberdade. Confie em seus instintos.
  7. Um livro com bons personagens e um enredo fraco não atrairá a maioria dos leitores. Um tema comum ao se idealizar uma história está na criação de conflitos. A tensão se acumula até que o problema chegue a seu clímax, sendo finalmente resolvido de alguma forma. Isso não quer dizer que livros sempre terão finais felizes! [7]
    • Uma abordagem tradicional está no aumento da ação (evolução dos detalhes e da tensão), no conflito (crise principal) e na resolução (resultado final da crise) — ainda assim, essa não é a única forma de avançar.
    • O livro não precisa "resolver" perfeitamente o conflito em questão. Não há problema algum em deixar pontas soltas em alguns lugares — se realmente gostarem da experiência, os leitores estarão mais do que felizes em uni-los por conta própria (através de especulação, " fanfics ", discussões e assim por diante).
  8. Livros costumam ser escritos na terceira pessoa (de uma perspectiva externa que observa os personagens) ou em primeira pessoa (a voz do "eu" que fala do ponto de vista de um personagem). Dito isso, é possível também fazer uma escrita na segunda pessoa (que lida com o leitor como "você"), ou combinando múltiplas perspectivas. [8]
    • Você não precisa decidir a perspectiva do livro antes de escrever a primeira frase. Na verdade, é possível inclusive terminar o primeiro capítulo — ou mesmo o primeiro esboço inteiro — antes de ter uma ideia melhor do que soa melhor em primeira ou terceira pessoa.
    • Não há regra absoluta quanto ao que funciona melhor para tipos específicos de livros. Entretanto, se estiver escrevendo uma obra panorâmica com diversos personagens, a terceira pessoa pode ajudar a gerenciá-los com maior facilidade.
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Método 2
Método 2 de 3:

Esboçando o seu livro

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  1. Para completar o primeiro esboço, é importante encontrar um momento e um espaço que o estimulem a realizar os próprios objetivos. Você pode escrever no mesmo momento todas as manhãs ou noites, escrever em pequenos intervalos ao longo do dia ou escrever em longas sessões de três dias por semana. Não espere para escrever apenas quando a inspiração se manifestar espontaneamente. Em vez disso, faça da escrita um emprego e atenha-se a ela como uma rotina regular. [9]
    • Tente agendar um horário específico em seu calendário diário. Mesmo que não queira escrever nesse momento ou não consiga fazer com que as palavras fluam, sente-se durante o momento estipulado e trabalhe-o até o fim.
    • Crie um local de escrita para ajudar na fixação da rotina. Encontre um lugar aconchegante no qual consiga se concentrar. Invista em uma cadeira que não resulte em dores nas costas depois de algumas horas sentado trabalhando. Você passará muito tempo nesse espaço, então é importante deixá-lo confortável e funcional!
  2. Embora seja ótimo começar com definições de gênero, enredo, personagens e ambientação em mente, não se permita ficar preso em todos os detalhes. Alguns escritores se destacam quando começam a escrever sem muito planejamento para guiá-los. Siga o caminho que melhor serve aos seus estilo e criatividade. [10]
    • Para muitos escritores, planejar com antecedência deixa o processo mais rápido e fluído. Para outros, no entanto, essa prática cria obstáculos no caminho da escrita. Confie em seus instintos para determinar o que fica melhor em sua situação.
    • Mesmo que você tenha o hábito de planejar, evite criar uma obsessão com cada mínimo detalhe presente no livro. Se estiver muito preocupado com as minúcias antes mesmo de terminar o primeiro esboço, você acaba prejudicando a própria criatividade.
  3. Essa formação pode ser um ótimo meio de planejar as ideias e criar pequenos alvos a realizar durante o objetivo maior de se escrever uma obra completa. Entretanto, se você escreve melhor de forma espontânea e sem tantos detalhes em mente, deixe-se guiar pela inspiração e escreva o que parece certo. [11]
    • O roteiro não precisa ser linear. Você poderia fazer um rabisco delineando o arco de cada personagem, ou mesmo um diagrama de Venn revelando como as histórias dos diversos personagens se sobrepõem entre si.
    • O roteiro serve como um guia , não como um contrato . O ponto está em meramente engatilhar o começo do processo de escrita com uma representação visual de onde ela poderá chegar. Isso certamente mudará ao longo dessa jornada.
    • Continue atualizando ou recriando o roteiro em todo o processo. Às vezes, ele poderá ser inclusive mais útil depois que um ou dois esboços do livro houverem sido terminados.
  4. Parágrafos ou cenas descritivas ajudam a audiência a idealizar os personagens e as ambientações mais cruciais de toda a história. O mais importante é dar detalhes suficientes para despertar a imaginação do leitor, em vez de forçá-los a digerir uma imensa quantidade de detalhes. Assim como na maioria dos aspectos da escrita, a prática leva à perfeição!
    • Pratique escrever parágrafos descritivos que introduzem cada um dos personagens e das ambientações principais. Comece com uma frase breve e cativante trazendo um fato simples e intrigante sobre o mundo ou personagem, e use vívidas descrições ao construir o restante do parágrafo.
  5. Inclua diálogos realistas e reveladores. A maioria dos livros inclui diálogos entre os personagens, e sua qualidade pode impactar grandemente a percepção que um leitor tem sobre a qualidade geral da obra. Diálogos rígidos, falsos ou clichês afastam a imaginação do leitor de seu mundo, enquanto diálogos próximos e cativantes servem como grandes atrativos. Escrever bons diálogos é uma arte desafiadora, mas ouvir como as pessoas conversam entre si é um ótimo ponto de início.
    • Ouça como as pessoas dialogam entre si e observe como as conversas são (ou não são) aprofundadas e levadas adiante pelo que é dito.
    • Desenvolva plenamente os personagens a ponto de conseguir vê-los conversando o diálogo escrito para eles. O conteúdo e o estilo da conversa deve ser profundamente compatível com cada personalidade.
    • Não use diálogos como forma de despejar informações no leitor. Em vez disso, use-os com o fim de humanizar os personagens, criar conflitos e avançar a narrativa.
  6. É claro que suspenses as terão em grande medida, mas os romances também as incluem — mesmo que de forma diferente. Crie as cenas ou os episódios que levam os personagens ao conflito ou que forçam interações importantes. Quanto mais próximos estiverem dos leitores, mais fácil será criar cenas de ação capazes de cativá-los.
    • Dependendo do estilo da escrita, você pode esboçar oito a dez cenas de ação no início e construir o restante do livro ao redor delas.
    • Não é preciso fazer ação simplesmente por fazer — nem todo livro precisa de uma perseguição em alta velocidade! Ainda assim, todos podem se beneficiar de momentos cruciais nos quais ações críticas são introduzidas e descritas.
  7. Quando o planejamento, a roteirização e a pesquisa parecem estar completos (ao menos por agora), sente-se e comece a escrever o primeiro esboço do livro. Não se preocupe em usar uma linguagem perfeita — ninguém o lerá, exceto você. O primeiro esboço não precisa ser espetacular — só precisa estar feito ! [12]
    • Comprometa-se a escrever no horário estabelecido e finalize esse primeiro esboço. Quem sabe quantos escritores maravilhosos ficaram sem ser notados ou lidos por conta de suas gavetas repletas de livros inacabados?
    • Defina objetivos pequenos — terminar um capítulo, algumas páginas ou uma certa quantidade de palavras por semana — para manter a sua motivação.
    • Você também pode estabelecer objetivos em longo prazo — talvez tenha determinado que o primeiro esboço do livro estará pronto em um ano, por exemplo, ou mesmo em seis meses.
    • Recompense a si mesmo quando conquistar um dos objetivos (pequenos ou grandes) ao longo da jornada. Celebre o seu sucesso, mas volte logo a escrever!
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Método 3
Método 3 de 3:

Revisando os esboços

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  1. Você talvez tenha a sorte de precisar fazer apenas três esboços até o resultado final. Pode ser que escreva 20 esboços antes de se sentir satisfeito. O principal é continuar a escrever esboços até se sentir confiante de que a obra está pronta para ser compartilhada com outras pessoas. [13]
    • Depois de ter escrito o primeiro esboço, tome uma pausa por algumas semanas, sente-se novamente e leia-o como se fosse um dos leitores. Que partes precisam de mais explicação? Que partes são muito longas e tediosas?
    • Caso se note pulando longos trechos de texto, saiba que os leitores também o farão. Como deixar o livro mais atraente eliminando ou revisando essas porções mais densas?
    • Você talvez sinta que o processo de revisão jamais terá fim, mas ele chegará! Mantenha-se positivo e confiante.
  2. Não se preocupe em editá-lo até ter escrito um esboço concreto de todo o livro. Depois disso, concentre-se em eliminar parágrafos ou frases que não estão funcionando, eliminando sentenças estranhas ou repetitivas e suavizando a prosa. Basicamente, o esboço "melhor" precisa trazer a sensação de ser o esboço "perfeito". [14]
    • Se houver digitado o livro em um notebook, imprima-o e leia-o em voz alta. Corte ou revise tudo que não parecer adequado.
    • Não se apegue em excesso à sua escrita — a um parágrafo bem escrito que não está avançando a história, por exemplo. Desafie-se a tomar a decisão correta e lembre-se de que você ainda poderá usá-lo em um livro futuro!
  3. Comece mostrando-o a alguém em quem você confia completamente, como a um amigo ou à pessoa amada, para se habituar à sensação de ter outros lendo o seu trabalho. Como nem sempre é fácil receber opiniões sinceras das pessoas mais próximas e que querem proteger os seus sentimentos, siga adiante para buscar opiniões externas de fontes, por exemplo: [15]
    • Comece um grupo de escritores. Se você conhece outras pessoas que estão escrevendo livros, combine de se encontrarem para o compartilhamento de dicas e do progresso de cada um.
    • Entre em uma oficina de literatura em uma faculdade ou um centro literário. Você pode revisar o trabalho de outras pessoas ou mesmo receber críticas do seu próprio.
    • Inscreva-se para fazer um curso de pós-graduação em escrita criativa. Programas como esse oferecem um ambiente convidativo e solidário para o compartilhamento de seu trabalho com outros. Além disso, eles ajudam a motivá-lo definindo prazos para avançar em cada etapa.
  4. Muitos escritores têm em seu primeiro livro uma experiência de aprendizagem que os ensinará a escrever ficções mais poderosas no futuro. Entretanto, se você tem confiança em sua obra e deseja vê-la impressa, há vários caminhos que poderá tomar. Você pode escolher uma editora tradicional, uma editora digital ou mesmo aderir à autopublicação. [16]
    • Se quiser seguir a rota tradicional, será bastante útil encontrar um agente literário que se disponha a mostrar a sua obra às editoras. Você deverá enviar uma carta de pedido e uma sinopse do manuscrito.
    • Empresas de autopublicação variam bastante em níveis de qualidade. Antes de fazer a sua escolha, peça por amostras a fim de ver a qualidade do papel e da impressão.
    • Caso não queira seguir a rota da publicação, sem problemas. Parabenize-se pelo trabalho bem feito e avance rumo ao seu próximo projeto criativo!
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Dicas

  • Caso tenha dificuldades para avançar a história, imagine um de seus personagens atrás de você dizendo o que faria naquela situação.
  • Escreva a sua trama da forma que desejar. Há mercados para todos os gêneros, e sempre haverá um espaço para a sua história se for interessante e bem escrita.
  • Leia muitos livros (especialmente aqueles de gênero semelhante ou relevante ao seu de alguma forma) antes, durante e depois da conclusão de sua obra.
  • É geralmente possível notar rapidamente se uma história sendo produzida é ou não capaz de cativar a atenção e a imaginação. Se você não se sente fascinado, continue desenvolvendo ideias e experimentando abordagens distintas.
  • Caso tenha dificuldades em desenvolver um personagem que pareça realista, especialmente fazer o seguinte: leve-o em sua vida por onde for. Da próxima vez que for ao mercado, ao shopping ou mesmo até a rua, imagine o que ele faria nos mesmos lugares e situações.
  • Releia o seu trabalho ocasionalmente. Ao notar quaisquer furos na trama, não tente corrigi-los (a menos que sejam graves). Apenas faça uma anotação e corrija a todos eles durante a etapa de edição.
  • Manter por perto um dicionário e um tesauro pode ajudar com a ortografia e a descrição.
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