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Você está desconfiado de que um dos cristais na sua coleção não transmite energias porque é falsificado, mas não sabe como confirmar isso? Hoje é seu dia de sorte! Dá para observar vários aspectos ligados a essas pedras preciosas, desde a loja em si à sensação que ele causa nas suas mãos. E foi por isso que criamos este artigo, que traz dicas infalíveis para identificar se um cristal é verdadeiro e como usar peças sintéticas e com tratamento térmico. Leia o passo a passo abaixo para entender melhor o assunto!

O que você precisa saber

  • Busque vendedores de confiança, desconfie de preços bons demais e evite cristais de cores fortes, muita claridade e formato perfeito.
  • Cristais verdadeiros (ou seja, naturais) são frios, não se riscam fácil, contêm imperfeições e costumam ser mais pesados que os falsos.
  • Cristais sintéticos e que passam por tratamentos térmicos não são considerados 100% falsos. Eles ainda servem para sessões de terapia, meditação ou manifestação.
Método 1
Método 1 de 4:

Sinais de que um cristal é falso

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  1. Cristais naturais contêm metais e outras inclusões geradas ao longo da sua formação na terra, o que confere a eles um peso característico — ao contrário dos falsificados ou sintéticos, que muitas vezes são de vidro. Em alguns casos, pode ser que um cristal verdadeiro tenha o mesmo peso que um falsificado com o dobro do tamanho. [1]
  2. Cristais verdadeiros não retêm calor por muito tempo, ou seja, são frios ao toque. Pegue um e sinta a temperatura: se ele for de verdade, vai estar mais frio que sua mão e provavelmente que a temperatura ambiente. Caso esteja morno, decerto é falsificado. [2]
  3. Muitos cristais verdadeiros também têm cores fortes, mas são mais translúcidos e suaves em relação aos falsificados — que passam por um tratamento de coloração. Caso um modelo seja saturado demais (quase neon), é bem provável que ele tenha sido pintado para ficar mais bonito. [3]
    • Observe as pequenas fraturas e falhas na superfície do cristal. Se você notar cores mais escuras, quer dizer que o pigmento da tinta acumulou nesses pontos. [4]
  4. Quando um cristal verdadeiro se forma naturalmente na terra, ele pode desenvolver rachaduras, riscos ou pequenas partículas na parte de dentro — mas nunca bolhas de ar. Isso é um sinal claro de que a peça é feita de vidro. [5]
    • As bolhas nem sempre são visíveis logo de cara. Segure o cristal no nível do seu olho ou use uma lupa para fazer a inspeção mais de perto.
  5. Pouquíssimos cristais naturais têm claridade perfeita, principalmente os coloridos (como esmeralda ou topázio) — e é por isso que eles são vendidos a preços tão altos. [6] Na verdade, a maioria das peças naturais traz pontos trincados cruzados ou veias hidrotérmicas no interior ou nas paredes. Fique atento a essas inclusões na hora de comprar suas pedras, mesmo que seja pela internet. Se não houver nada do tipo, é bem provável que o "cristal" seja de vidro. [7]
    • Cristais falsificados também costumam ter ângulos muito bem definidos, ao passo que os naturais quase nunca têm um corte tão preciso. [8]
    • Segure o cristal suspeito na frente de uma folha de papel com algum texto escrito. Se ele for verdadeiro, as letras vão se distorcer em várias direções; se for falso, vão aumentar de tamanho. [9]
    • Compare o preço do cristal à sua claridade. Por exemplo: se você encontrar uma esmeralda perfeita e grande que não custa milhares de reais, é bem possível que ela seja sintética. [10]
  6. Muitos (mas nem todos) cristais terapêuticos comuns são mais ou menos duros, chegando pelo menos ao nível 6 na escala de dureza de Mohs. Eles são bastante resistentes a danos quando caem no chão. O vidro, por sua vez, só chega ao nível 5.5 da escala. [11] Se você desconfiar de uma peça, pesquise a dureza que ela deveria ter e faça um teste tentando riscar uma chapa de vidro com ela. Se o modelo for genuíno, vai deixar uma marca. [12]
    • Esse teste não funciona com cristais macios, como selenita ou fluorita, que ficam abaixo do nível 5 na escala de Mohs.
    • Você também pode deixar o cristal cair no chão. Peças duras, como quartzo (7 na escala de Mohs) não quebram, mas peças de vidro quebram por dentro e por fora. [13]
  7. Se você desconfiar que a peça é falsificada, acenda um isqueiro debaixo dela por dez a 20 segundos. Caso haja plástico na composição, ele vai começar a derreter ou se deformar. Cristais verdadeiros também esquentam, mas não quando são expostos a aumentos de temperatura tão insignificantes. [14]
    • Esse teste é ótimo para expor resquícios de plástico, mas não dá certo quando o cristal contém vidro.
    • Só o faça em casa, com cristais que você já tem, para não criar problema na loja!
    • Cristais de plástico também são mais leves e suscetíveis a riscos que os verdadeiros. [15]
  8. Alguns cristais verdadeiros têm nomes diferentes, mas muitas peças que parecem "espalhafatosas" ou descritivas demais têm mais chances de ser falsas. Por exemplo: pode ser que um quartzo rosa falso seja vendido como "quartzo rosado", enquanto um quartzo morango (que é real, mas raro) pode ser uma falsificação pintada. [16]
    • Se você desconfiar do nome e da claridade ou do formato perfeito de um cristal, ele provavelmente é falso.
  9. Se você encontrar um anúncio de cristal que parece bom demais para ser verdade, ele provavelmente é (sobretudo na internet). Busque a pedra que você quer comprar em várias lojas para ter uma noção do preço médio de acordo com o tamanho e a qualidade. Preços baixos não indicam necessariamente que a peça é falsa, mas é melhor ficar de olho em outros indícios também. [17]
  10. Todo vendedor de confiança é capaz de oferecer informações precisas e detalhadas sobre os cristais em sua loja. Se isso não acontecer, pode ser que a pessoa não entenda do assunto — justamente porque não tem pedras verdadeiras. [18] Caso você esteja comprando pela internet, leia críticas de outros compradores para ter uma noção. Tome cuidado! [19]
    • Dê uma olhada na quantidade de cristais raros que a loja vende. Caso ela tenha um estoque muito grande de uma pedra rara, é possível que pelo menos algumas delas sejam falsas.
    • Cristais verdadeiros emitem uma espécie de energia. Confie na sua intuição se você achar que a loja está tentando passar a perna nos clientes.
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Método 2
Método 2 de 4:

Cristais com tratamento térmico são considerados falsos?

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  1. Muitas pedras curativas comuns, como citrina ou água-marinha, passam por esse processo. O calor é um elemento natural na formação de cristais na terra, e pode ser quase impossível saber se uma peça foi aquecida antes ou depois da mineração sem usar um microscópio ou ter um olho bem treinado. [20]
    • Do ponto de vista energético, cristais que passam pelo tratamento térmico são quase tão vibrantes quanto os que não passam — sendo até usados por terapeutas profissionais. [21]
    • O aquecimento natural na terra e o aquecimento em laboratório após a mineração produzem resultados quase idênticos.
    • Até joalheiros profissionais identificam que certos cristais e outras pedras "provavelmente" passaram pelo tratamento térmico, já que é difícil fazer a distinção para valer.
Método 3
Método 3 de 4:

Cristais sintéticos se comparam aos naturais?

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  1. Eles são feitos em laboratórios e simulam cristais verdadeiros tão bem que fica difícil notar a diferença — embora costumem ser mais claros e não tenham as mesmas estruturas geométricas complexas encontradas na natureza. Por consequência, eles vibram com cerca de 1/3 da energia das pedras formadas na terra. [22]
    • Cristais sintéticos são ótimas opções para produzir joias bonitas, baratas e de fontes éticas.
    • Pesquise o preço médio do cristal que você quer comprar. Se o valor de um anúncio for muito abaixo disso, ele provavelmente é sintético.
    • Cristais naturais absorvem energia de uma combinação única e rara de químicos, calor, pressão e até sorte — tudo presente na terra.
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Método 4
Método 4 de 4:

Quais são os cristais mais falsificados do mercado

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  1. Eles têm uma demanda relativamente alta e são populares, o que significa que vendedores pouco confiáveis buscam um lucro fácil com peças falsas. Estude os seguintes fatores na hora de comprar: [23]
    • A moldavita está popular no TikTok. Além disso, é difícil distinguir peças verdadeiras de peças falsas — já que se trata de um vidro natural. Outros vidros, como obsidiana, também costumam ser falsificados. [24]
    • É fácil falsificar praticamente qualquer quartzo, sobretudo o transparentes ou rosa. As versões falsas costumam ser feitas de vidro. [25]
    • Muitas pessoas também falsificam ametistas na forma de um vidro colorido, o que dificulta a identificação .
    • Lápis-lazuli, citrina, turquesa, ágata e jade rosa ou roxa costumam ser falsificados por um tratamento com tinta. [26]
    • Malaquita, fluorita, larimar e peridoto são outros exemplos muito falsificados.

Dicas

  • Apesar de tudo, usar cristais falsos não é errado e nem perigoso! A única desvantagem é que eles provavelmente não vão funcionar se seu objetivo for se curar de algo, manifestar algo ou meditar .
  • Tome cuidado com o que você lê ou ouve sobre cristais nas mídias sociais. Muitos influenciadores não entendem seus usos e propriedades tanto quanto vendedores ou terapeutas profissionais.
  • Alguns cristais, como obsidiana, são naturalmente feitos de vidro. No entanto, existem falsificações no mercado criadas com um vidro frágil que é pintado.
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