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Determinar o gênero de um cão adulto é uma tarefa relativamente simples: basta analisar o comportamento e a anatomia dele. No entanto, em filhotes (com menos de seis meses de idade), o processo é um pouco mais complicado. Para determinar o sexo dos pequenos, será preciso estudar cuidadosamente o corpo deles e identificar quais os órgãos sexuais que possuem. Além disso, certos comportamentos poderão dar alguma indicação, mas eles são muito menos confiáveis do que um exame físico.

Método 1
Método 1 de 3:

Tomando muito cuidado ao verificar o filhote recém-nascido

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  1. É muito mais fácil determinar o sexo à medida que ele cresce; deixe para fazer a verificação após três ou quatro semanas, aumentando as chances de precisar o gênero corretamente. [1]
    • É mais fácil esperar oito semanas após o nascimento, já que a genitália dos machos estará totalmente visível.
    • Caso o filhote ainda tenha o cordão umbilical, olhe 1 cm atrás do cordão e veja se encontra o pênis dele. Dentro das primeiras semanas de vida dele, o pênis será um pequeno carocinho no meio da barriga do cãozinho; nas fêmeas, não há nenhum órgão genital na área.
  2. Os recém-nascidos são frágeis, portanto, tenha total atenção ao manuseá-los; lave e seque as mãos antes. Quando ele estiver no colo, seja cuidadoso e segure-o com firmeza para evitar acidentes. [2]
    • A mãe dos filhotes precisa “aprovar” que você pegue-os. Algumas podem apresentar um comportamento muito agressivo se um desconhecido tocar neles.
    • Ao notar que o pequeno ou a mãe estão irritados com a sua aproximação, deixe-o perto da cadela e tente fazer isso depois.
  3. Faça a análise em um ambiente aconchegante, evitando que o cachorrinho fique doente. Suas mãos também deverão estar bem aquecidas ao pegá-lo, já que até mesmo isso poderá deixá-los com frio e com maior chance de se resfriarem. [3]
    • Além disso, fique com ele no colo por, no máximo, 10 minutos. Há risco de que o filhote comece a sentir frio.
    • Ao notar que o cãozinho está choramingando ou tremendo, devolva-o para a mãe ou para o cantinho (aquecido) dele.
  4. Coloque-o sobre uma superfície dura ou em uma toalha macia e limpa, ou então segure-o com uma mão. Com cuidado, pegue-o e deixe-o de costas, expondo a barriga.
    • Segure-o com uma mão e de barriga para cima apenas se o filhote for bem pequeno e dócil.
    • Sempre dê apoio à cabeça enquanto ele estiver de barriga para cima.
    • Caso opte por colocá-lo sobre uma toalha, deixe-a bem quente antes. Alguns minutos antes, jogue a toalha na máquina de secar; não use as que estão muito frias, quentes ou molhadas.
  5. Um dos erros mais comuns ao determinar o gênero dos filhotinhos é pensar que o cordão umbilical é o pênis; ambos parecem dois carocinhos na barriga deles, mas o “umbigo” fica logo abaixo da caixa torácica, enquanto o órgão sexual fica mais para baixo, entre as pernas. [4]
    • Ademais, não esqueça de que ambos os sexos possuem um carocinho, que é o “umbigo”. Os filhotes machos terão uma segunda protuberância entre o umbigo e as pernas. Por outro lado, os machos apresentam apenas um orifício, embaixo da cauda, e as fêmeas, dois.
    • A melhor opção é trazer um veterinário ou criador (de confiança) para determinar o sexo do filhotinho.
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Método 2
Método 2 de 3:

Analisando os atributos físicos do cão

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  1. Na região entre a barriga e a cauda, será possível encontrar o pênis e a bolsa escrotal; nos cachorros mais velhos, os órgãos sexuais estarão totalmente visíveis, e nos jovens, podem sequer aparecer. [5]
    • A bolsa escrotal deve estar logo abaixo do ânus, quase diretamente entre as pernas traseiras.
    • Caso o macho tenha sido castrado, a bolsa escrotal não estará visível.
  2. Será possível identificar a vulva enquanto ficar com a barriguinha exposta; com cuidado, levante as pernas traseiras dela até conseguir ver o ânus. Acima do ânus e entre as pernas traseiras, um órgão semelhante a uma folha poderá ser encontrado; é a vulva da fêmea. [6]
  3. Procure por sinais físicos de que o animal está prenhe . Esta é uma maneira certeira de diagnosticar se o pet é macho ou fêmea; quando prenhe, ela terá uma barriga bem grande, mesmo que continue comendo normalmente, eventualmente dando à luz.
  4. É normal pensar em procurar tais indícios para definir o sexo desse animal, mas quaisquer diferenças que podem existir seriam bem sutis e difíceis de se identificar, ao menos que seja um especialista de raças. Como as características físicas entre os sexos de diferentes raças são bem sutis, é melhor procurar outros sinais. [7]
    • Por exemplo: tanto os machos quanto as fêmeas possuem mamilos, ou seja, é uma característica equivocada, que não pode ser utilizada para determinar que é uma cadela. [8]
    • Além disso, supor que o cão é maior do que o normal (para sua raça) ou possui tônus muscular desenvolvido não significa que ele é macho. As diferenças de tamanho são mínimas entre os gêneros.
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Método 3
Método 3 de 3:

Encontrando diferenças no comportamento

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  1. Os filhotes urinam de maneiras idênticas, sejam machos ou fêmeas; no entanto, após os seis meses de vida, os machos começam a levantar a perna ao urinar (em sua maioria), enquanto as fêmeas continuarão apenas agachando. [9]
    • Durante as primeiras semanas, os filhotes não conseguem controlar a evacuação ou a urinação, portanto, não há como detectar por essa forma, inicialmente.
    • Mesmo depois de estarem fortes o suficiente para ficarem em pé e controlar as necessidades fisiológicas, os pequenos continuarão agachando para urinar nos primeiros dois meses de vida.
    • Muitos machos desenvolvem os hábitos de urinação iguais aos dos adultos apenas aos seis meses de idade.
  2. Depois de alguns meses de vida, é comum que os machos desenvolvam esse hábito; as fêmeas normalmente não o possuem, portanto, é um bom indicativo de que o filhote é macho. [10]
    • A vontade de marcar território será muito forte nos filhotes machos não castrados, em especial. Após a castração, o instinto diminuirá bastante.
    • A idade exata em que os filhotes masculinos começam a marcar território varia, mas geralmente, será entre dois e seis meses.
    • Cães que urinam rapidamente e em vários locais provavelmente estarão marcando território, ainda mais se ele cheirar bem o local.
    • Já os que se aliviam apenas uma ou duas vezes não estão deixando suas marcas, mesmo que parem para cheirar vários locais enquanto passeiam.
  3. Fêmeas que não foram castradas entram no cio uma vez por semestre, aproximadamente. O primeiro ciclo ocorre quando ela possuir de seis a dez meses de idade, durando por volta de três semanas. Alterações no comportamento, inchaço da vulva e corrimento no mesmo órgão são manifestações comuns do período do cio. [11]
    • Nesse momento, a fêmea também pode ficar mais apegada e saltar muitas vezes. [12]
    • As fêmeas também produzem um corrimento vaginal que pode ser claro, marrom ou com sangue, dependendo do ponto do ciclo reprodutivo.
  4. Ambos podem demonstrar afeição, serem defensivos, ativos ou calmos; são aspectos de personalidade que não indicam nada sobre o gênero. [13]
    • Por exemplo: o ato de montar em outro cão, que é generalizado como um traço masculino, também acontece nas fêmeas. [14]
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Dicas

  • Cuidado ao pegar no colo os cãezinhos recém-nascidos (menos de três semanas de vida), já que o seu cheiro poderá ser transferido a ele, mascarando o próprio. Há risco de que ele seja rejeitado pela mãe se possuir um cheiro muito “humano”; além disso, pegá-lo muito no colo aumenta a chance de que o filhote contraia resfriados e fique doente.
  • Lembre-se de que há mamilos em cães e cadelas, portanto, não é um fator que determina o sexo do pet.
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