“Para se encontrar, primeiro aprenda sobre si mesmo”. Encontrar seu verdadeiro “eu” é uma experiência esclarecedora. Você se torna autossuficiente e faz coisas para si, finalmente. É um sentimento difícil de explicar com palavras, mas quando você sabe quem você é, fica difícil de ignorá-lo. Encontrar a si mesmo não é fácil, mas vale a pena. Aqui estão algumas dicas sobre como iniciar o processo.
Passos
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Crie sua própria linha do tempo . Escreva todos os grandes objetivos que você já alcançou e que quer alcançar. Ao mesmo tempo, escreva sobre todos os eventos de sua vida que já aconteceram e que, aparentemente, afetaram você. Quando a vida oferece problemas ou desgraças, ela modifica nosso sistema de crenças e nos torna diferentes. Mas, melhor ainda, esses eventos nos constituem. Essas coisas listadas são, organicamente, “você”, e não um simples reflexo da sociedade.
- Este não é um exercício para se entristecer. É sobre clarificação e identificação de problemas. Esses problemas podem estar impedindo-o de alcançar todo seu potencial e de fazer todo seu ser florescer.
- Passe um tempo escrevendo com clareza sobre seu passado em sua linha do tempo. A linha do tempo é um método incrivelmente objetivo para demarcar ocorrências passadas de sua vida consideradas grandes. Você pode olhá-las como blocos de formação e como experiências de mudança dentro de sua linha do tempo sem dar a elas cargas de emoção (como ocorreria com um diário). Como se estivesse escrevendo um currículo , seja simples, verdadeiro e breve para compreender melhor o que você aprendeu com cada incidente passado.
- Quando analisar experiências negativas do passado, observe a mensagem de aprendizado positiva nisso e não fique obcecado com os problemas. Afinal, você provavelmente aprendeu algo com isso. Todos têm seus escorregões na linha do tempo, mas fingir que eles são piores do que foram (ou inexistentes) não favorecerá. Em vez disso, reconheça que, se não fosse por essas experiências passadas, você não seria quem é hoje.
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Separe seus pensamentos do dos outros. Para a maioria das pessoas (é mais comum do que você provavelmente acha), a vida é bastante simples de aguentar no piloto automático: nós praticamente recebemos um mapa que diz como a realidade “funciona”. Vá para a escola, arrume um emprego, case-se, pense nisso, pense naquilo e bum – esperamos que você tenha se divertido. E tudo isso é muito bom e incrível – realmente, a sequência não abre espaço para muitos problemas –, mas não dá espaço para “si”. Portanto, sente-se consigo. No final da linha do tempo, escreva algumas de suas crenças que não sejam baseadas em lógica, mas sim, no que foi dito. Nós temos tais crenças. Agora, no que você realmente pensa?
- A sociedade tem um jeito muito macabro de lidar com os “vermes”, condenando “perdedores”, idolatrando o “belo”, alienando o “estranho”. Mas eis algo positivo: essas palavras descritivas não têm base alguma no mundo real. Como você se sente com o mundo ao seu redor? Pense sobre o que você acredita ser bom e mau – e não nas crenças que os outros tentaram empurrar.
- Sinta-se livre para pensar de maneira mais concreta. Você concorda completamente com as afiliações políticas ou religiosas de seus pais? Ter uma carreira realmente é algo importante para você? Óculos escuros de lentes grossas realmente fazem você se sentir mais “maneiro”? Se a resposta for não, ótimo! Não há problema algum em não se moldar a normas pré-existentes. Agora, tudo o que você tem de fazer é desaprender e reaprender. Só que dessa vez, reaprenda com seu instinto.
DICA DE ESPECIALISTACoach de CarreiraAdrian Klaphaak é um coach de carreira e fundador da A Path That Fits, um empreendimento de consultoria de carreira e de vida na Área da Baía de São Francisco. Ele também é um Coach Profissional Coativo (CPCC). Klaphaak utiliza seus métodos de treinamento no Coaches Training Institute, no Hakomi Somatic Psychology e Internal Family System Therapy (IFS) para ajudar milhares de pessoas a construir carreiras de sucesso e vidas mais prósperas.Aceite sua individualidade. Adrian Klaphaak, fundador da A Path That Fits, diz: "Nos Estados Unidos, nossa cultura não suporta pessoas que querem descobrir quem são e que estão em busca de dons, paixões e elementos de personalidade individuais. Além disso, estamos sempre tão ocupados com o trabalho e com nossas responsabilidades que não temos muito tempo para cultivar nossas paixões ou nos descobrirmos. Leva-se tempo para que a pessoa descubra quem ela é. Assim que você encontrar seu caminho, não deixe que o medo, as dúvidas ou as inseguranças o impeçam de trilhá-lo."
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Comece confiando em si mesmo. A confiança é vital para você se encontrar. Se não conseguir se valorizar da devida maneira, você escutará no que os outros acham apropriado. Aprenda a acreditar em si e confie em seus próprios sentimentos. Você criará uma estrutura para seu novo senso de ser. Lembre-se: seja paciente consigo e confiante em suas habilidades. Tudo acontece no seu tempo.
- Se você tiver sido vitimizado no passado, confronte esses problemas. Eles não sumirão por conta própria. Eles podem estar modificando a forma como você vê sua vida cotidiana. Assim, você acabará vivendo de acordo com as expectativas dos outros e não com suas próprias.
- Comece a confiar em seus processos de julgamento e de tomada de decisões. É claro, você cometerá erros de vez em quando, mas isso ocorre com todos. É através dos erros que você crescerá, aprenderá e alcançará seu verdadeiro “eu”.
- Comece a ser responsável com seu orçamento , com questões da casa e com o futuro. Pessoas que não compreendem a si mesmas tendem a deixar de lado os “detalhes” da vida através de uma atitude desleixada, acreditando que as coisas se ajeitarão sozinhas. Porém, nem sempre as coisas se ajeitam. Ser responsável o impede de cair em armadilhas e permite que você confie em si mesmo e seja determinado, sem se preocupar mais com as ondas do destino.
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Prepare-se para começar novamente, com vida nova. Desenvolva sua própria conduta moral e busque segui-la. Remova os vícios de sua vida (ações ou hábitos que se prendem ao seu verdadeiro “eu” e permitem que você deixe de pensar em questões difíceis); eles acabam distraindo e são prejudiciais.
- Pare de fumar , de comer demais e de beber exageradamente. Esses são exemplos de lapsos ou de hábitos que o impedirão de viver com toda sua energia. Esses hábitos também deixarão você “fora de si”, impedindo-o de raciocinar sobre por que você usa tais apoios em vez de encontrar meios melhores de iluminar a vida.
- Esse passo pode exigir uma grande reabilitação para alguns indivíduos, mas colocar tudo na categoria “difícil demais” não ajudará. Você não pode levar sua vida adiante se estiver sempre olhando para trás!
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Organize seu mundo. Você pode descobrir que resolver todos os seus problemas é útil no processo de encontrar sua identidade. Portanto, limpe seu espaço. Faça suas tarefas. Resolva aquela briga com seu amigo. Retire tudo de seu caminho e abra espaço para pensar em si.
- Todos temos desculpas sobre por que não estamos crescendo na direção que desejamos – a culpa poderia ser do dinheiro, da escola, do trabalho, do relacionamento, você quem sabe. Alguém já usou tal desculpa. Se você for alguém ocupado, dê um jeito de organizar sua agenda para poder se sentar e lidar com seus outros problemas. Se seus problemas sempre forem de pouca prioridade, eles nunca serão resolvidos.
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Aprofunde-se em solidão . Dê a si um pouco de tempo e espaço para fugir das expectativas, das conversas, do barulho, da mídia e da pressão. Arranje algum tempo todo dia para dar uma boa caminhada e pensar. Firme-se no banco de uma praça e observe. Faça uma longa e reflexiva viagem. Independentemente do que fizer, afaste-se de qualquer coisa que o impeça de contemplar sua vida e seus objetivos. Em solidão, você deve se sentir independente e autossuficiente, e não sozinho, carente ou amedrontado.
- Todos precisam de um tempo de solidão, independentemente de serem introvertidos ou extrovertidos , solteiros ou casados, jovens ou velhos. A solidão é um momento para rejuvenescimento e diálogo próprio, para encontrar uma paz e compreender que “o momento solitário” proposital não é ruim. De fato, esse momento é uma parte bastante libertadora de sua existência.
- Se for uma pessoa criativa , você pode achar que o tempo de solidão lhe ajudará a trabalhar a criatividade. Ainda que seja legal colaborar com os outros de vez em quando, é difícil ser verdadeiramente criativo quando você está sempre cercado por outros sujeitos. Afaste-se e brinque com a criatividade.
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Busque uma paixão . Quando se acredita em algo ou se enxerga a beleza de alguma coisa, você deve ir atrás disso, independentemente do que outros pensarem. Se você encontrou algo que vale seu esforço, seu sacrifício e suas lágrimas, então acabou de localizar a missão mais importante de sua vida. Normalmente, essa missão pode conduzir a algo bastante satisfatório.
- O segredo aqui é compreender que “não importa o que isso seja”. Poderia ser impedir a desnutrição infantil ou pintar. Não há uma escala para medir paixão. Ou você sente isso ou não; nenhuma paixão é melhor que outra. Quando você encontrar algo que o motive a sair da cama cedinho, atenha-se a isso. Você só florescerá a partir disso.
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Encontre um mentor . Ainda que a contemplação do próprio espírito deva ser feita por você, e mesmo que apenas você possa determinar suas próprias necessidades, será importante ter um mentor para encarar os percalços que inevitavelmente surgirão no caminho. Procure alguém confiável que se compreenda muito bem. Como a pessoa chegou a esse ponto?
- Permita que a pessoa conheça o processo pelo qual você está começando a passar. Esclareça que você sabe que essa jornada é sua, mas que amaria usar a força do mentor como um guia. Observe o mentor da maneira mais objetiva possível. O que parece estabelecer a figura do mentor, fazendo-o ser quem ele é? Como ele descobriu seu verdadeiro “eu”? Como ele permanece fiel a si mesmo?
- Um sistema de apoio é o segredo para qualquer tática de melhorias pessoais. Nem todos compreenderão o processo pelo qual você está passando e deixarão de lado esse assunto. Use esse mentor para desabafar quando encontrar algo que o espante. O desabafo certamente será útil.
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Delineie bem sua carreira. Se estiver vagando entre vários lugares para encontrar “o canto certo”, é possível que você não esteja feliz por dentro. Você poderia usar a mudança de emprego como desculpa para não despertar seus verdadeiros potenciais. Encontre a si mesmo ao realmente se interessar no que você ama fazer. Se o dinheiro não fosse um problema, você gastaria seu tempo com o quê? Há alguma maneira de monetizar essa sua atividade?
- Passe algum tempo fazendo associações livres. Pense no que você gosta e não gosta; pense além dessas coisas para que outras ideias simplesmente surjam em sua mente durante as associações. Anote essas coisas. Em seguida, volte a se perguntar sobre sua carreira e observe as livres associações. Que tipo de carreira parece envolver as coisas que o animam, movem e energizam segundo o exercício de livre associação? Como Alain de Botton diz, esse exercício é sobre encontrar “sinais de alegria” em meio à cacofonia de exigências, expectativas e deveres. [1] X Fonte de pesquisa Alain de Botton, "Now What Do I Do with All This You-Ness ?" p. 115, in <i>The Oprah Magazine</i>, "Love Yourself, " (2010), ISBN 0-8487-3365-7
- Mantenha em mente, porém, que o trabalho pode não ser o que seu “destino” está exigindo. Se esse for o caso, você precisará estabelecer um equilíbrio entre emprego-vida que lhe permita perseguir seu “verdadeiro eu” fora de um local de trabalho, mesmo que isso signifique mais serviço e menos dinheiro. Tudo é possível, especialmente se envolver a busca, o encontro e a manutenção de seu verdadeiro “eu”.
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Deixe de lado a necessidade de ser amado por todos. Aceite que algumas pessoas desmerecerão você, independentemente do que fizer. É importante se esquecer do que todos os outros pensam, pois você não pode agradar a todos . E enquanto você talvez não queira desapontar seus entes mais queridos, eles devem desejar sua felicidade. Enquanto você continuar a existir para seguir o desejo dos outros, será impossível se encontrar. O pensamento é resumido lindamente por Raymond Hull: “Quem se corta para servir a todos logo se desmanchará completamente”
- Compreenda que algumas pessoas ficarão com inveja, com medo ou surpresas quando a pessoa mudar seus hábitos comuns e se tornar mais madura e afável (outros amarão isso). É uma ameaça aos relacionamentos que você sempre teve, e força o outro a dar uma boa olhada em si mesmo, o que nem sempre é desejável. Não é necessário que o outro seja você.
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Abandone o negativo . Isso parece bem abstrato, sim. Mas, por sorte, é mais fácil fazer isso do que pedir! Faça um esforço consciente para parar de julgar – os outros, os objetos e a si mesmo. Isso vale por dois motivos: 1) A positividade é nutritiva e pode ajudá-lo a encontrar a felicidade que a negatividade mascara e 2) Abrir a mente a novas experiências e pessoas (que você tinha deixado de lado antes) lhe mostrará um mundo novo que pode ser melhor que o que você via antes. Um mundo em que você pode achar o canto do céu, seu castelo nas nuvens, seu nicho nesse mundo louco.
- Tente fazer, todos os dias, algo que você veria como “esquisito”, “ilógico” ou, simplesmente, “desconfortável”. Sair de sua zona de conforto não apenas ensinará algo, como também forçará você a se conhecer. Você compreenderá suas capacidades, seus gostos, seus desconfortos e o que antes passava despercebido. Vença, vença, vença e vença.
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Faça todas as perguntas possíveis. Faça a si as perguntas que são difíceis, que se atrevam a lançar um olhar sobre grandes coisas. E mais, mantenha um diário com as respostas a essas perguntas. Durante o tempo passado em solidão, fica fácil pensar propositalmente nessas coisas, deixá-las escorregar para fora da mente e se esquecer delas. Se você as escreveu, será possível revisar suas anotações e dar um passo além após refletir, em vez de responder sempre às mesmas indagações. Mantenha-as num diário que seja de fácil acesso e atualize-o sempre que puder; ele será uma fonte de sustento para você, na qual será possível continuar a auferir seu crescimento. Eis como começar:
- ”Se tivesse todos os recursos do mundo – se eu não precisasse de dinheiro –, o que eu estaria fazendo da vida e por quê?”. Talvez você pintaria, ou escreveria, ou cuidaria de animais, ou exploraria a floresta Amazônica. Não desmereça nada.
- ”Olhando para meu passado, quais experiências de minha vida não me causam arrependimentos ?” Você se arrependeria de jamais ter viajado para o exterior? Se arrependeria de nunca ter convidado uma pessoa para sair, mesmo que isso significasse uma possível rejeição? Você se arrependeria de não ter passado tempo o bastante com sua família? Essa questão pode ser difícil.
- ”Se tivesse que escolher três palavras para descrever o tipo de pessoa que eu adoraria ser, quais seriam?” Aventureiro? Afável? Aberto? Honesto? Hilário? Otimista? Não tenha medo de escolher palavras consideradas negativas, pois elas provam que você é uma pessoa real, e não uma combinação maluca de termos através dos quais os outros querem ser conhecidos.
- Algumas vezes, as características que você desgosta se tornam úteis em situações de emergências – como ser mandão. Algumas vezes, elas são valiosas para o trabalho que você quer executar – como ser detalhista.
- Se você possuir uma característica verdadeiramente negativa, reconhecê-la abertamente pode motivá-lo a redirecionar essa energia e transformá-la em algo positivo. Tente canalizar esse hábito ruim em um hobby. Não lava muito as roupas? Experimente acampar – talvez você goste disso. Até mesmo aprender algo como pole-dance poderia ser interessante!
- ”Quem sou eu?”. Essa não é uma questão com resposta estática. Essa é uma questão que deve continuar a ser feita durante sua vida toda. Uma pessoa saudável continua a se reinventar durante a vida. Ao fazer essa pergunta regularmente, ela atualiza sua compreensão de quem você é e de como seu caráter mudou. Em vez de responder quem você acha que é, mantenha-se focado no seu verdadeiro eu. Afinal de contas, é provável que a resposta seja muito boa, independentemente dos erros.
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Aja de acordo com o conhecimento que você descobriu. Faça o que você quer fazer! Pegue uma paleta de aquarelas e pinte. Escreva um conto . Planeje uma viagem para Mombasa. Jante com um membro de sua família. Conte piadas . Abra-se. Conte a verdade. Independentemente do que você decidir que quer fazer, apenas comece a agir agora! .
- Você pode tremer e criar desculpas como “sem tempo”, “sem dinheiro”, “responsabilidades”, etc.. Em vez de usar essas desculpas, comece a se planejar tendo em vista as dificuldades da vista. Você pode encontrar tempo, dinheiro e uma folga se conseguir se planejar e encontrar coragem para resolver tais problemas.
- Algumas vezes, o seu verdadeiro “eu” tem muito medo de encarar praticidades, pois parece cruel encarar os limites que você mesmo estabeleceu para si. Comece a planejar o que você realmente quer fazer e a investigar o que precisa ser feito para levá-lo até o ponto desejado em vez de procurar desculpas. Não impeça que seu desejo se realize.
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Esteja preparado para impasses. Encontrar a si mesmo é uma jornada, e não um destino. É um caminho que envolve tentativa e erro. Esse é o preço que você paga para se satisfazer. Normalmente, você encontra percalços. Algumas vezes, você cai de cara no chão. Esteja preparado para compreender e aceitar que isso é uma parte do processo e busque se reerguer e recomeçar.
- Isso não será fácil – nunca foi. Porém, se aprender a ver isso como uma oportunidade para provar sua vontade de se encontrar, então você descobrirá satisfação e segurança em sua busca. Quando a pessoa age do jeito que é, as pessoas a respeitam mais e a tratam com gentileza. O melhor de tudo é que você sempre se sentirá bem consigo e isso refletirá nos outros. Os outros não duvidarão de seu ser.
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Sirva aos outros. Mahatma Gandhi certa vez disse que “a melhor maneira de se encontrar é se perdendo a serviço dos outros”. Toda a introspecção e timidez pode fazer com que você se feche. Ajudar outras pessoas e a comunidade é um jeito excelente de encontrar um propósito e uma sensação de que há um objetivo na vida.
- A consciência finalmente desperta quando a pessoa vê que a vida é mais dura para os necessitados, fazendo com que a pessoa coloque suas preocupações e problemas em perspectiva. O trabalho comunitário o ajudará a ver com novos olhos o que você tem e as oportunidades que surgiram na sua vida. Isso pode fazer você compreender muito mais o seu ser, pois tudo pode, repentinamente, ficar claro. Você compreenderá o que importa. Experimente. Você gostará disso.
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Dicas
- Numa jornada, você algumas vezes precisa chorar. É saudável desabafar.
- Apesar de parecer um clichê, a expressão “Seja você mesmo” realmente importa quando se trata de encontrar a si mesmo. Ninguém deve mudar quem você é. Sempre escute os outros e aprenda com eles. Porém, lembre-se de que as decisões, escolhas e aceitações finais serão sempre suas. Se você simplesmente hesitar por medo do que os outros vão pensar, encontrar-se será muito mais difícil, já que as pessoas estarão influenciando no seu caráter.
- Saia de sua zona de conforto por longos períodos de tempo. Anote como você se ajustou fora de sua zona de conforto. Você notará coisas sobre si mesmo que antes passavam despercebidas.
- Você não se encontrará após algum tempo muito específico. Seja paciente.
- Resista ao impulso de se sentir o único a entrar neste processo de autodescoberta. Em “O Homem Invisível”, Ralph Ellison resumiu isso muito bem: “Por toda a minha vida eu estive procurando por algo e em todos os lugares para os quais me virei haviam pessoas que tentavam me dizer o que essa coisa era. Eu aceitava estas respostas, mesmo percebendo que eram contraditórias entre si. Como eu fui ingênuo! Eu estava buscando a mim mesmo e perguntava a todos, exceto a mim mesmo, estas perguntas que só eu poderia responder. Me levou muito tempo e muito desgaste doloroso das minhas expectativas para entender aquilo que todos já nascem sabendo: que eu não sou ninguém a não ser eu mesmo!”
- Não tenha medo de sair do caminho. Não há pressa na tomada de decisões e você se sentirá melhor se sua mente estiver calma e descansada.
- Perdoe para que os outros possam perdoá-lo.
- Ser você mesmo é a melhor coisa possível. Saiba disso.
- Você compreenderá que está próximo quando se sentir relaxado ou imerso em algo. Algumas vezes, não há momentos em que a descoberta pipoca na cabeça.
- Não há certo ou errado; portanto, não se preocupe demais.
- Escute sua voz interior e confie nela.
Avisos
- Não analise tudo de forma excessiva. Não perca muito tempo pensando em como agir em cada situação. Seja você e o resto acontecerá.
- Não deixe que outros decidam o que você está destinado a fazer. O caminho do outro pode não ser o caminho correto para você. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.
- Não se sinta obrigado a provar o seu valor para o mundo.
- Não espalhe fofocas ou fale mal de outras pessoas. Pisar nos outros não é o caminho para o autoconhecimento. Isso só compromete a sua dignidade como ser humano e faz com que os outros não gostem de você.
- Não minta para si mesmo e nem tente ser alguém que você não é. Tudo isso diz respeito a ser você mesmo. Assim como é importante não deixar que os membros da família decidam quem você é, também é importante não deixar que a sociedade e os meios de comunicação o empurrem em determinada direção, principalmente no que se refere à sua aparência.
- Não se prenda a um hábito de mudar constantemente quem você é ou seu modo de agir apenas para se encaixar no meio.
Referências
- ↑ Alain de Botton, "Now What Do I Do with All This You-Ness ?" p. 115, in The Oprah Magazine , "Love Yourself, " (2010), ISBN 0-8487-3365-7
- http://dawnbarclay.com/how-to-find-yourself-again-part-1-wake-up