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O sapinho é um problema causado pelo fungo Candida albicans que normalmente se forma após o uso de antibióticos pela mãe ou pelo bebê, pois os fungos costumam se desenvolver com a destruição das bactérias no organismo. [1] Caso você esteja amamentando e sofra com sapinho — ou uma infecção de fungos nos mamilos — ao mesmo tempo em que o bebê, é preciso que vocês dois se tratem, pois a infecção é transmitida através da amamentação. [2] A maioria dos casos de sapinho não são motivo para preocupação, pois a doença costuma ser tratada em casa e, muitas vezes, desaparece sem o uso de medicamentos. Os casos mais graves, por outro lado, podem causar desidratação e, muito raramente , febre. Eles devem ser avaliados por um médico o quanto antes. Abaixo, você aprenderá a identificar os sinais de problema do sapinho e a tratar os casos mais simples em casa.

Método 1
Método 1 de 3:

Utilizando remédios naturais

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  1. Antes de realizar qualquer tratamento com remédios naturais ou caseiros, converse com um profissional de saúde infantil. O médico confirmará o diagnóstico do sapinho e dará uma opinião profissional sobre qual o melhor tratamento. Por mais que a maioria dos tratamentos caseiros pareçam seguros, é preciso lembrar que os sistemas imunológico e digestivo dos bebês são jovens e pode ser necessário proceder com cautela.
  2. Trata-se da forma em pó de uma bactéria comum no trato gastrointestinal saudável. Os fungos e as bactérias intestinais se equilibram dentro do organismo humano e o consumo de antibióticos ou o desenvolvimento do sapinho causa um pico no crescimento de fungos. Tomar acidófilo pode ajudar a reduzir o crescimento e tratar o sapinho. [3]
    • Crie uma pasta misturando o pó de acidófilo com água limpa ou leite materno. [4]
    • Esfregue a pasta na boca do bebê uma vez ao dia até que o sapinho desapareça. [5]
    • Se preferir, adicione uma colher de chá do pó de acidófilo ao leite, caso o bebê seja amamentado com mamadeira. Administre o acidófilo uma vez ao dia até que o sapinho desapareça. [6]
  3. Caso a criança tenha idade suficiente para engolir semissólidos, o pediatra pode recomendar a adição de iogurte de lactobacilos sem açúcar na alimentação da criança. A ação do iogurte é similar à do acidófilo, equilibrando a população de fungos no trato gastrointestinal do bebê. [7]
    • Se a criança não tem idade suficiente para engolir o iogurte, aplique-o com um cotonete na área afetada. Use apenas uma pequena quantidade e fique de olho no bebê para que ele não engasgue. [8]
  4. Quanto misturado com água destilada e administrado diariamente, o extrato pode tratar os sintomas do sapinho. [9]
    • Misture dez gotas do extrato com 30 ml de água destilada. Muitos médicos acreditam que o tratamento antibacteriano da água encanada reduz a eficiência do extrato, portanto, evite usar a água da torneira. [10]
    • Aplique a mistura na boca da criança algumas vezes ao dia, usando um cotonete. Não use o extrato quando o bebê estiver dormindo. [11]
    • Aplique o produto na boca do bebê antes de amamentá-lo para tirar o gosto amargo associado à amamentação e ao sapinho. Fazê-lo pode ajudar a acostumar a criança aos horários regulares de amamentação. [12]
    • Se o sapinho não melhorar significativamente após o segundo dia de tratamento, aumente a concentração: misture de 15 a 20 gotas de extrato com 30 ml de água. [13]
  5. Por conter ácido caprílico, o óleo puro é capaz de combater a infecção fúngicas causadora do sapinho. [14]
    • Use um cotonete para aplicar o óleo de coco no local afetado. [15]
    • Antes de usar o óleo de coco, converse com um pediatra, pois a alergia ao produto é comum em crianças.
  6. Faça uma pasta de bicarbonato para tratar o sapinho tanto na boca da criança quanto nos seus mamilos, caso ainda o esteja amamentando. [16]
    • Misture uma colher de chá de bicarbonato de sódio com um copo de água. [17]
    • Aplique a pasta diretamente na boca com um cotonete.
  7. Dissolva ½ colher de chá de sal em um copo de água morna. [18] Em seguida, aplique a solução no local afetado com um cotonete. [19]
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Método 2
Método 2 de 3:

Utilizando medicamentos

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  1. O miconazol é o medicamento padrão utilizado por pediatras no tratamento do sapinho em bebês. Trata-se de um gel que deve ser aplicado diretamente na boca da criança. [20]
    • Lave as mãos com sabão antibacteriano. É preciso limpá-las bem antes de aplicar qualquer medicamento na criança, principalmente na boca. [21]
    • Administre ¼ de colher de chá de miconazol no local afetado, quatro vezes ao dia. Use um dedo limpo ou um cotonete para aplicar o produto com precisão. [22]
    • Não exagere na quantidade gel, ou a criança pode engasgar. Evite também administrar o medicamento no fundo da boca da criança, ou ela pode engoli-lo. [23]
    • Continue o tratamento pelo tempo recomendado pelo pediatra.
    • O miconazol não é recomendado para crianças com menos de seis meses de idade, pois o risco de asfixia é grande. [24]
  2. O medicamento, normalmente prescrito como alternativa ao miconazol, é líquido e deve ser administrado na boca da criança com um conta-gotas, uma seringa ou um cotonete. [25]
    • Chacoalhe o vidrinho de nistatina antes de cada dose. Como o medicamento é suspenso em líquido, é preciso mexer o potinho para que ele seja distribuído uniformemente. [26]
    • Veja se o farmacêutico pode dar um conta-gotas ou uma seringa para que você meça e administre a nistatina. Caso não consiga nenhum dos dois, siga as instruções da bula para administrar o medicamento. [27]
    • Se a criança é muito pequena, o pediatra pode recomendar a administração de meia dose em cada um dos lados da língua. Em alguns casos, ele pode recomendar o uso de um cotonete para aplicar o líquido nas laterais da boca. [28]
    • Caso a criança tenha idade suficiente para seguir suas instruções, peça que ela faça um bochecho com a nistatina para cobrir completamente as superfícies da língua, das bochechas e das gengivas. [29]
    • Não alimente a criança logo após administrar o medicamento. Espere pelo menos dez minutos. [30]
    • Administre a nistatina até quatro vezes ao dia por até cinco dias após o sumiço dos sintomas, pois o sapinho costuma voltar assim que o tratamento termina. [31]
    • A nistatina não costuma, mas pode causar efeitos colaterais como diarreia, náusea, vômitos ou desconforto estomacal. Converse com o pediatra sobre os possíveis efeitos colaterais antes de administrar o medicamento. [32]
  3. Caso o miconazol ou a nistatina não tenham solucionado o problema, o pediatra pode recomendar a violeta de genciana. Trata-se de um agente antifúngico que deve ser aplicado diretamente no local afetado com um cotonete. É possível comprar o medicamento sem prescrição médica. [33]
    • Siga as instruções do médico ou da bula ao aplicar o medicamento.
    • Aplique a violeta nas áreas afetadas com um cotonete. [34]
    • Repita a aplicação duas ou três vezes ao dia por pelo menos três dias. [35]
    • Saiba que a violeta mancha as roupas e a pele. A violeta de genciana pode deixar a pele da criança roxa durante o tratamento, mas o problema deve desaparecer após a descontinuação do medicamento. [36]
    • Converse com o pediatra antes de utilizar o medicamento, pois algumas crianças podem ser alérgicas aos tingimentos ou conservantes presentes na fórmula. [37]
  4. Converse com o pediatra e veja se ele recomenda o uso do fluconazol, um medicamento antifúngico em comprimidos que deve ser tomado por sete a 14 dias. Ele desacelerará o crescimento dos fungos causadores da infecção. [38]
    • Siga as instruções do pediatra ao administrar o medicamento.
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Método 3
Método 3 de 3:

Utilizando cuidados caseiros

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  1. Por mais que a doença seja dolorosa para a criança e difícil para você como mãe, saiba que na maior parte dos casos, não trata-se de algo nocivo. Muitos dos casos de sapinho são solucionados sem tratamento médico dentro de uma ou duas semanas. [39] Os casos mais graves podem levar até oito semanas para a recuperação sem tratamento; com tratamento, o problema costuma desaparecer dentro de cinco dias. [40] Às vezes, o sapinho gera complicações mais sérias e pode ser sintoma de um problema grave. Contate o pediatra imediatamente caso a criança:
  2. Chupar o bico por tempo demais pode irritar a boca da criança, aumentando a possibilidade de infecções orais. Limite o tempo de uso da mamadeira a 20 minutos por refeição. Em casos mais graves de sapinho, pode ser difícil usar a mamadeira por conta da dor. Se for o caso, alimente a criança com uma colher ou uma seringa. [45] Converse com um pediatra para encontrar o melhor modo de não irritar a boca do bebê.
  3. Por mais que sejam ótimas para acalmar as crianças, o uso constante da chupeta pode causar irritação na boca e aumentar a possibilidade de uma infecção fúngicas. [46]
    • Caso a criança esteja com sapinho, só dê a chupeta quando nada mais parecer acalmá-la. [47]
  4. Para não espalhar a doença e prevenir o crescimento de fungos, guarde o leite na geladeira [48] e sempre limpe as mamadeiras, os bicos e as chupetas com água quente. [49]
  5. Se estiver amamentando ao desenvolver o sapinho através do uso de medicamentos antibióticos ou esteroides, é preciso interromper o tratamento ou reduzir a dosagem até que a doença desapareça. Apesar disso, o profissional deve avaliar se a redução da dosagem dos medicamentos não causará complicações. [50] Discuta a questão com seu médico de confiança caso suspeite que os medicamentos receitados estejam causando o sapinho.
    • O mesmo vale para caso o bebê esteja sendo tratado com antibióticos ou esteroides.
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Avisos

  • Os bebês com sapinho costumam apresentar infecções fúngicas no bumbum, o que causa vermelhidão, lesões e dores. O médico provavelmente prescreverá uma pomada antifúngica para combater as lesões.
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  1. http://drjaygordon.com/breastfeeding/thrush.html
  2. http://drjaygordon.com/breastfeeding/thrush.html
  3. http://drjaygordon.com/breastfeeding/thrush.html
  4. http://drjaygordon.com/breastfeeding/thrush.html
  5. http://www.emedicinehealth.com/oral_thrush/page5_em.htm
  6. http://www.emedicinehealth.com/oral_thrush/page5_em.htm
  7. http://www.emedicinehealth.com/oral_thrush/page5_em.htm
  8. http://www.emedicinehealth.com/oral_thrush/page5_em.htm
  9. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/oral-thrush/basics/lifestyle-home-remedies/con-20022381
  10. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/oral-thrush/basics/lifestyle-home-remedies/con-20022381
  11. http://www.nhs.uk/Conditions/Oral-thrush---babies/Pages/Introduction.aspx
  12. http://www.nhs.uk/Conditions/Oral-thrush---babies/Pages/Introduction.aspx
  13. http://www.kemh.health.wa.gov.au/development/manuals/O&G_guidelines/sectionb/8/b8.2.10.pdf
  14. http://www.nhs.uk/Conditions/Oral-thrush---babies/Pages/Introduction.aspx
  15. http://www.kemh.health.wa.gov.au/development/manuals/O&G_guidelines/sectionb/8/b8.2.10.pdf
  16. http://www.nhs.uk/Conditions/Oral-thrush---babies/Pages/Introduction.aspx
  17. http://www.aboutkidshealth.ca/en/healthaz/drugs/pages/nystatin-liquid.aspx
  18. http://www.aboutkidshealth.ca/en/healthaz/drugs/pages/nystatin-liquid.aspx
  19. http://www.aboutkidshealth.ca/en/healthaz/drugs/pages/nystatin-liquid.aspx
  20. http://www.aboutkidshealth.ca/en/healthaz/drugs/pages/nystatin-liquid.aspx
  21. http://www.aboutkidshealth.ca/en/healthaz/drugs/pages/nystatin-liquid.aspx
  22. http://www.askdrsears.com/topics/health-concerns/childhood-illnesses/thrush
  23. http://www.aboutkidshealth.ca/en/healthaz/drugs/pages/nystatin-liquid.aspx
  24. http://www.mayoclinic.org/drugs-supplements/gentian-violet-topical-route/description/drg-20064064
  25. http://www.mayoclinic.org/drugs-supplements/gentian-violet-topical-route/description/drg-20064064
  26. http://www.mayoclinic.org/drugs-supplements/gentian-violet-topical-route/description/drg-20064064
  27. http://www.mayoclinic.org/drugs-supplements/gentian-violet-topical-route/precautions/drg-20064064
  28. http://www.mayoclinic.org/drugs-supplements/gentian-violet-topical-route/before-using/drg-20064064
  29. https://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/meds/a690002.html
  30. http://kidshealth.org/parent/infections/skin/thrush.html#
  31. http://www.seattlechildrens.org/medical-conditions/symptom-index/thrush/
  32. http://www.seattlechildrens.org/medical-conditions/symptom-index/thrush/
  33. http://www.seattlechildrens.org/medical-conditions/symptom-index/thrush/
  34. http://www.seattlechildrens.org/medical-conditions/symptom-index/thrush/
  35. http://www.seattlechildrens.org/medical-conditions/symptom-index/thrush/
  36. http://www.seattlechildrens.org/medical-conditions/symptom-index/thrush/
  37. http://www.seattlechildrens.org/medical-conditions/symptom-index/thrush/
  38. http://www.seattlechildrens.org/medical-conditions/symptom-index/thrush/
  39. http://kidshealth.org/en/parents/thrush.html#
  40. http://kidshealth.org/en/parents/thrush.html#
  41. http://patient.info/health/oral-thrush

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