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Ser assertivo é o equilíbrio entre a passividade e a agressividade. Se você for uma pessoa passiva, nunca conseguirá expressar suas necessidades; se for agressiva, parecerá alguém sem educação que certamente direciona as frustrações da vida de maneira equivocada. Porém, se for assertivo, será capaz de expressar os próprios desejos ao mesmo tempo em que respeita as necessidades dos outros. Além disso, terá uma chance maior de conseguir o que deseja e merece.

Parte 1
Parte 1 de 8:

Entendendo a diferença entre assertividade, agressividade e passividade

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  1. Ela se caracteriza por respeitar os sentimentos, as necessidades, os desejos e as opiniões dos outros. Uma pessoa que se comunique assertivamente não infringe os direitos alheios apenas para alcançar os próprios. A comunicação assertiva passa uma mensagem de confiança utilizando ações e palavras para expressar calmamente os limites das necessidades. [1]
  2. Elas precisam transmitir respeito, sinceridade e firmeza e incluem: [2]
    • Voz firme e relaxada;
    • Fluência e sinceridade;
    • Tom de acordo com a situação;
    • Tom cooperativo e construtivo.
  3. 3
    Aprenda as características não verbais da comunicação assertiva. Elas devem indicar respeito, sinceridade e confiança e incluem: [3]
    • Audição receptiva;
    • Contato visual direto;
    • Postura corporal aberta;
    • Sorrir quando estiver satisfeito;
    • Franzir a testa quando estiver irritado.
  4. Uma pessoa assertiva vai gravitar naturalmente em direção a certos padrões de pensamento, os quais vão indicar a própria confiança e o respeito pelos outros. Eles incluem: [4]
    • "Não vou permitir que se aproveitem de mim nem vou atacar ninguém."
    • "Vou me impor com respeito."
    • "Vou me expressar direta e abertamente."
  5. A agressividade se caracteriza por uma falta de respeito. As opiniões, os sentimentos e até mesmo a segurança pessoal dos outros não são levados em consideração. Uma comunicação agressiva pode ser identificada por comportamentos furioso, exigente ou manipulador. [5] fazer comentários sarcásticos, colocar a culpa no outro, gritar etc.
    • Já as indicações não verbais ficam por conta do seguinte: invasão do espaço pessoal alheio, fechar as mãos, cruzar os braços, fazer carranca ou ficar encarando a outra pessoa.
    • Os pensamentos associados à comunicação agressiva podem ser: "Sou poderoso e farei com que todo mundo me obedeça", "Eu controlo as outras pessoas", "Me recuso a ser vulnerável".
  6. O silêncio e as suposições são as marcas registradas desse estilo. Quem se comunica dessa forma não se respeita, ou seja, descarta as próprias opiniões e os próprios sentimentos. O comunicador passivo coloca todo mundo em primeiro lugar, menos a si mesmo. A passividade tira o poder da pessoa e permite que os outros tomem as decisões necessárias. [6]
    • As características verbais desse estilo de comunicação incluem: hesitação, silêncio e autorrejeição.
    • Já no lado não verbal, os sinais são: desvio do olhar, postura desleixada, braços cruzados ou mão cobrindo a boca.
    • Os pensamentos associados a essa comunicação podem ser: "Minha opinião não importa" ou "As pessoas vão me julgar".
  7. Desde a infância, nossos comportamentos são adaptados para se encaixar nas respostas recebidas da família, dos amigos, dos colegas de trabalho etc Os estilos de comunicação podem ser extensões dessas influências culturais, geracionais e situacionais. A assertividade é muito mais valorizada no Ocidente, por exemplo.
    • As gerações mais velhas podem ter dificuldades em agir dessa forma. Os homens foram ensinados que ter expressão emocional é sinal de fraqueza, enquanto as mulheres aprenderam que falar o que se pensa "não pega bem". Muitas vezes, pode ser difícil discernir quais comportamentos são ou não apropriados. [7]
  8. Não se sinta culpado se não souber como ser assertivo. Da mesma forma, a agressividade e a passividade podem ser partes de um ciclo vicioso. Para quebrá-lo, é importante aprender maneiras assertivas de pensar e se comportar. [8]
    • Isso pode ser muito difícil, principalmente se você aprendeu a colocar os outros em primeiro lugar.
    • Se cresceu num ambiente onde as pessoas brigavam e gritavam, vai ser complicado encontrar outra maneira de lidar com os problemas da vida.
    • Se seu grupo social acreditava que as emoções negativas deveriam ser escondidas ou se você foi ridicularizado por expressá-las, vai ser difícil aprender a ser mais assertivo.
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Parte 2
Parte 2 de 8:

Discernindo as emoções

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  1. Para aprender a se comunicar de maneira assertiva, é preciso gerenciar as emoções. Para algumas pessoas, discernir seus processos emocionais já é o suficiente para que modifiquem a forma de se comunicar com os outros. Escrever um diário é a melhor forma de entender o próprio comportamento. [9]
  2. Não tente interpretar as coisas; concentre-se apenas nos fatos. Por exemplo, escreva algo como: "Perguntei a um amigo se queria sair para jantar, e ele disse que não."
  3. Seja honesto consigo mesmo. Especifique as emoções sentidas e classifique a intensidade de cada uma numa escala de 0 a 100 (sem intensidade alguma para extremamente intensa).
  4. Repare em quaisquer sintomas físicos. Pergunte-se: "O que eu fiz?" e "Como meu corpo se sentiu?".
    • Por exemplo, se alguém tiver ignorado sua ligação, talvez você tenha sentido uma tensão nos ombros ou uma reviravolta no estômago.
  5. Podem ser interpretações, crenças, valores etc. Pergunte a si mesmo: "O que eu estava pensando?" ou "O que passou pela minha cabeça?". Por exemplo, você pode anotar: "Eu aceitei quando ele me chamou para jantar, portanto ele não poderia ter negado", "Dizer não foi rude da parte dele" ou "Talvez ele não queira mais ser meu amigo".
  6. Use a escala de 0 a 100 mais uma vez. Caso não acredite no pensamento, anote "0". Se acreditar cegamente nele, use "100". Em seguida, reflita: "Estou pensando de maneira assertiva, passiva ou agressiva?" Anote a resposta. Anote todas as provas, sejam elas contrárias ou a favor do pensamento. Avalie se há ou não outras maneiras de interpretar aquela situação.
  7. Para isso, pergunte a si mesmo: "Qual seria uma maneira mais assertiva de pensar ou reagir?"
  8. Após avaliar a situação, revisite a intensidade das emoções e a força das opiniões. Use a escala de 0 a 100 mais uma vez.
  9. Por meio desse exercício, é provável que diminua a intensidade das próprias emoções. Avalie emoções, pensamentos e reações durante situações diferentes. Se praticar com afinco, vai começar a pensar e a se comportar de maneira mais assertiva.
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Parte 3
Parte 3 de 8:

Aprendendo a se comunicar efetivamente

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  1. A assertividade é um estilo de comunicação que permite a expressão das próprias necessidades, enquanto, ao mesmo tempo, mantém-se consciente de opiniões, desejos, necessidades e sentimentos alheios. É uma alternativa aos comportamentos agressivos e passivos e traz muitos benefícios, tais como: [10]
    • Comunicação efetiva e poderosa;
    • Confiança;
    • Melhora da autoestima;
    • Respeito pelos outros;
    • Melhora das habilidades de tomada de decisão;
    • Redução do estresse de não ter as necessidades satisfeitas;
    • Resolução de conflitos;
    • Aumento do respeito por si próprio;
    • Substituição de sentimentos de menosprezo e coação por sentimentos de compreensão e controle;
    • Tendência a ser menos depressivo; [11]
    • Diminuição de problemas com abuso de substâncias. [12]
  2. Isso pode ser difícil para muitas pessoas. Entretanto, dizer "sim" quando o "não" é necessário pode levar a estresse, raiva e ressentimento desnecessários. Na hora de negar alguma coisa, é útil manter algumas dicas em mente: [13]
    • Seja breve.
    • Seja direto.
    • Seja honesto.
    • Por exemplo, se não tiver tempo de fazer um favor para alguém, diga simplesmente: "Não posso dessa vez. Desculpe desapontá-lo, mas tenho muitos compromissos nesse dia. Não vou ter tempo nem de respirar."
  3. Dessa forma, o outro vai prestar atenção e respeitá-lo também.
    • Se começar a ficar irritado, respire fundo. Assim, você se manterá no controle da situação.
  4. A comunicação pode parecer muito fácil, mas o que falamos pode ser facilmente mal interpretado, o que causa frustração e conflitos. Durante a conversa, não use frases complicadas para que as pessoas entendam seu objetivo claramente. [14]
    • Por exemplo, ao invés de falar com um familiar utilizando frases compridas cheias de indiretas, seja direto: "Eu adoro quando você me liga sem motivo nenhum! Mas fica difícil conversar durante o trabalho. Você pode me ligar mais à noite?"
  5. Elas demonstram que você está disposto a assumir a responsabilidade dos próprios comportamentos. Essas afirmações diferem, e cada tipo é mais apropriado para determinada situação: [15]
    • Asserção básica : pode ser utilizada no dia a dia para revelar necessidades, elogiar ou informar; também diminui a ansiedade e permite o relaxamento. Inclui: "Eu preciso sair às seis" ou "Eu adorei a apresentação".
    • Asserção empática : contém elementos do reconhecimento dos sentimentos alheios, mas também demonstra as necessidades da própria pessoa; pode ser usada para indicar sua sensibilidade à situação do outro. Por exemplo: "Eu sei que você anda ocupado, mas preciso de ajuda."
    • Asserção consequencial : é a mais forte dessas afirmações, utilizada, portanto, frequentemente como último recurso; pode ser mal interpretada caso a pessoa não a utilize em conjunto com a linguagem não verbal. Esse tipo de asserção informa que o outro vai sofrer as consequências se não mudar de comportamento; costuma aparecer muito quando alguém ignora os direitos alheios. Um exemplo seria uma situação no trabalho na qual os procedimentos não estão sendo seguidos: "Eu vou ser obrigado a informar aos supervisores caso aconteça novamente. Porém, eu preferiria evitar isso."
    • Asserção de discrepâncias : aponta incoerências no discurso da outra pessoa; é utilizada para esclarecer mal-entendidos e contradições comportamentais. Um exemplo é: "Eu havia entendido que o Projeto ABC era nossa prioridade. Agora você está pedindo que eu me dedique mais ao Projeto XYZ. Eu gostaria que você me esclarecesse isso."
    • Asserção de sentimentos negativos : é utilizada naquelas situações nas quais você sente algo negativo em relação ao outro (raiva, ressentimento, mágoa); permite que esses sentimentos sejam controlados sem que cheguem ao ponto de ebulição e alerta a outra pessoa das consequências das próprias ações. Por exemplo: "Eu me irrito muito quando você enrola para fazer o relatório, pois significa que preciso ficar trabalhando o fim de semana todo. Da próxima vez, por favor entregue na quinta-feira."
  6. Não se esqueça de que a comunicação não verbal é importante na assertividade. Se não tiver cuidado com esse aspecto, é possível confundi-la com outros estilos de comunicação.
    • Mantenha a voz calma e modulada;
    • Faça contato visual;
    • Relaxe o rosto e a posição corporal.
  7. Adotar esse comportamento exige tempo e paciência. Treine conversas diante do espelho. Outra opção é praticar com um psicológico.
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Parte 4
Parte 4 de 8:

Aprendendo a gerenciar o estresse

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  1. Manter as emoções sob controle é difícil, e isso pode afetar a maneira como nos comunicamos. Quando ficamos estressados, o corpo reage hormonal e quimicamente a essa ameaça. [16] A maneira de pensar fica diferente, por isso é complicado usar as técnicas de assertividade. [17]
    • Reconheça os momentos de estresse e faça uma lista.
  2. As técnicas de relaxamento ajudam a equilibrar novamente o estado fisiológico de nossos corpos. Por exemplo, a meditação tem um efeito calmante e bastante durável no cérebro. Isso afeta a amígdala, a parte cerebral responsável pelo raciocínio emocional. [18] Faça meditação diariamente de 5 a 10 minutos, pelo menos. [19]
    • Sente-se numa poltrona confortável ou em cima de uma almofada.
    • Feche os olhos e se concentre nas sensações que está experimentando. Preste atenção no que sente, ouve e cheira.
    • Concentre-se na respiração. Inspire contando até quatro, prenda a respiração contando novamente até quatro e expire durante a mesma contagem.
    • Sempre que a mente começar a vagar, faça um esforço e volte a se concentrar na respiração.
    • Se quiser, ecoe um mantra que lhe dê sentimentos positivos. [20]
    • Outra ideia é experimentar uma meditação guiada, a qual vai ajudá-lo a visualizar o relaxamento. [21]
  3. Mesmo numa situação estressante, isso ajuda a pensar mais claramente. Para isso, inspire e expire lenta e deliberadamente.
    • Sente numa cadeira sem cruzar os braços nem as pernas. Apoie os pés no chão e descanse as mãos nas coxas. Feche os olhos.
    • Inspire pelo nariz, prestando atenção na respiração.
    • Vá aumentando a duração de cada inalação enviando o ar para a parte inferior do abdome. Pause rapidamente e solte o ar devagar.
    • Comece a contar o ritmo das respirações. Inale por 3 segundos. Exale por outros 3. Mantenha a respiração lenta, uniforme e controlada. Tente não a acelerar.
    • Use esse ritmo de 10 a 15 minutos.
    • Em seguida, abra os olhos suavemente. Relaxe. Depois, levante devagar.
  4. [22] Essa técnica ativa a resposta calmante do organismo e volta a equilibrá-lo fisiologicamente por meio da contração e do relaxamento progressivo de todos os músculos do corpo. Para praticar de 15 a 20 minutos por dia:
    • Sente-se numa posição confortável com os pés apoiados no chão, as mãos descansando nas coxas e os olhos fechados.
    • Feche as mãos por 10 segundos; abra e sinta o relaxamento por mais 10 segundos. Repita.
    • Contraia o braço por 10 segundos. Para isso, dobre o punho para baixo. Volte à posição normal e sinta o relaxamento por mais 10 segundos. Repita.
    • Trabalhe da mesma forma com todos os grupos musculares. Passe para os antebraços, ombros, pescoço, cabeça e rosto. Em seguida, continue com tórax, abdome, costas, glúteos, coxas, panturrilhas e pés.
    • Quando terminar, sente-se por alguns minutos e aproveite a sensação de relaxamento.
    • Fique de pé lentamente para evitar tonturas (a pressão sanguínea cai quando ficamos relaxados) ou contrações inesperadas.
    • Se não tiver tempo para praticar o exercício no corpo todo, faça apenas com aqueles músculos mais tensos.
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Parte 5
Parte 5 de 8:

Tomando decisões efetivas

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  1. Você está começando a controlar a própria vida, ao invés de deixar as outras pessoas fazerem isso. Ao identificar o problema, você poderá lidar com elementos cruciais utilizados na hora de tomar decisões inteligentes. Para isso, é recomendada a utilização do model IDEIA:
    • I dentifique o problema;
    • D escreva todas as soluções possíveis, sejam elas realizadas por você ou outra pessoa;
    • E xamine as consequências de cada uma levando os próprios sentimentos em consideração.
    • I ntervenha, ou seja, escolha uma solução e execute-a. Expresse seus sentimentos e suas necessidades.
    • A prenda. A solução funcionou? Analise por que sim ou por que não. Se não funcionou, recomece fazendo uma lista de soluções e examinando cada uma.
  2. Muitas pessoas até podem ser afetadas, mas nem todas precisam estar diretamente envolvidas no processo de tomada de decisão. Peça a opinião de quem for realmente importante. [23]
    • Leve as outras pessoas em consideração, claro, mas a decisão é sua.
  3. Ficar procrastinando pode ser um problema nesse caso. Não deixe a decisão para o último minuto, ou você poderá eliminar algumas das soluções possíveis.
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Parte 6
Parte 6 de 8:

Estabelecendo limites saudáveis

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  1. Quando saudáveis, os limites protegem seu espaço pessoal e sua autoestima, além de manterem sua habilidade de separar os próprios sentimentos dos sentimentos alheios. Se não forem saudáveis, aumentam as chances de que você seja afetado negativamente pelas crenças e pelos comportamentos dos outros. [24]
  2. Antes de mergulhar numa conversa onde queira discutir as próprias necessidades, conheça esses limites. Dessa forma, será mais difícil ceder simplesmente por ser o caminho mais fácil.
    • Por exemplo, diga ao chefe que você não trabalha aos fins de semana nem faz hora extra sem que ele lhe informe com pelo menos três dias de antecedência. Se a conversa for com um amigo, diga que não vai mais pegá-lo no aeroporto até que ele lhe dê uma carona também.
  3. Se não quiser fazer algo, simplesmente não faça. Rejeitar alguém não é um bicho de sete cabeças. Lembre-se, a pessoa mais importante na sua vida é você . Se você não se respeitar, como pode querer que os outros o respeitem?
    • A gente pensa que agradar todo mundo significa cair nas graças das pessoas, mas essa abundância de generosidade tem o efeito oposto.
    • Tendemos a valorizar apenas aquilo no qual precisamos investir tempo, dinheiro, energia. Portanto, você pode até gostar muito da pessoa, mas ela não vai ligar tanto para você. Imponha-se. Você pode encontrar um pouco de resistência a princípio, mas depois as pessoas vão acabar se acostumando.
  4. Não se cale se tiver algo a dizer. É um direito compartilhar seus sentimentos livremente. Lembre-se: não há nada errado com o fato de ter uma opinião. No entanto, escolha o momento certo para falar. Deixe claro que você tem coisas importantes a dizer.
    • Pratique em situações do dia a dia. Todos os seus amigos adoram a novela das 9? Não tenha medo de dizer que você não liga para a história. Alguém interpretou o que você disse de maneira equivocada? Não fique quieto; explique o que quis dizer, mesmo se o problema for mínimo.
  5. Isso vai ajudá-lo a desenvolver um conjunto de expectativas para que os outros saibam como você gostaria de ser tratado. Pense em situações nas quais é tratado desrespeitosamente e reflita sobre maneiras de mudar isso. [25]
  6. Agir com confiança não vai servir de nada se você for indeciso. Se começar a falar o que deseja, as pessoas vão passar a acomodar tais necessidades.
    • Deixar a tomada de decisão para os outros é um método passivo-agressivo de se livrar da responsabilidade e das consequências. Da próxima vez que perguntarem onde você gostaria de jantar, não responda "tanto faz"; dê uma resposta concreta.
  7. Adotar uma mentalidade "coletiva" é uma ideia muito bacana. Assim, os sentimentos de todas as pessoas serão levados em consideração. [26]
    • Por exemplo, você leva um colega para o trabalho todos os dias, mas ele nunca colabora com a gasolina. Fale abertamente com ele. Você pode dizer: "Eu não ligo de dar carona para você, mas um carro gasta dinheiro. Indo comigo, você economiza tempo e dinheiro de passagem, pois não precisa pegar o ônibus todos os dias, não é? Você se importaria de contribuir com a gasolina uma vez por semana? Ajudaria muito." Assim, você já está dando uma solução para o problema sem um tom de acusação.
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Parte 7
Parte 7 de 8:

Transmitindo confiança

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  1. Isso inclui a autopercepção e o local ao qual acredita pertencer na hierarquia social. Se você se vê de maneira negativa, vai ter dificuldades na hora de impor os próprios pensamentos. Além disso, vai se sentir intimidado na hora de tirar dúvidas, concentrar-se muito nas próprias características negativas e não confiar em si mesmo. Essa dúvida das próprias capacidades impede a comunicação assertiva. Para avaliar a autoconfiança, faça estas perguntas a si mesmo: [27]
    • Você olha nos olhos das pessoas quando conversa com elas?
    • Projeta a voz adequadamente?
    • Fala com confiança (sem usar "muletas linguísticas" frequentemente)?
    • A postura física está ereta e aberta?
    • Faz as perguntas necessárias para tirar quaisquer dúvidas?
    • Sente-se confortável perto de outras pessoas?
    • Diz "não" quando necessário?
    • Expressa raiva e irritação apropriadamente?
    • Fala o que pensa quando discorda das pessoas?
    • Defende-se contra erros que não foram cometidos por você?
    • Se respondeu "não" para 3 ou menos perguntas, provavelmente é uma pessoa autoconfiante. Se respondeu "não" para 4 ou 6 perguntas, há uma chance significativa de se ver de maneira negativa. Se respondeu "não" para mais de 7 perguntas, é provável que tenha dificuldades no âmbito da autoconfiança, duvidando do próprio valor e se vendo lá embaixo na hierarquia social.
  2. O jeito como se porta revela muito sobre você — muito antes de que abra a boca. Mantenha a cabeça erguida e os ombros retos. Não fique colocando as mãos nos bolsos nem cobrindo a boca enquanto fala. Olhe nos olhos dos outros para indicar que não planeja ser menosprezado.
    • Não dê pistas, principalmente se estiver nervoso. Controle as mãos, o pés e as expressões corporais para que não revelem suas emoções.
    • Se tiver dificuldades em manter contato visual, pratique primeiro com óculos escuros. Se for desviar o olhar, olhe para longe, como se estivesse pensando (nunca para baixo!).
    • É possível agir com confiança mesmo se estiver nervoso. Fazer perguntas não é vergonha alguma.
  3. Falar rápido demais indica que você não espera que os outros reservem aquele tempo para escutá-lo. Por outro lado, falar lentamente mostra que a espera vale a pena. Use uma voz clara e modulada. Você não precisa gritar, mas sim ser ouvido.
    • Se as pessoas se distraírem, diga "Licença" com firmeza. Não se desculpe, pois não fez nada errado; do contrário, as pessoas vão pensar que você se sente envergonhado apenas por existir.
    • Seja conciso. Até mesmo a pessoa mais confiante do mundo precisa ir direto ao ponto.
    • Evite muletas linguísticas, como "é" ou "tipo". Esforce-se para eliminar palavras como essas do vocabulário.
  4. Ainda que seja superficial, é inevitável que os outros a julguem por ela. Quem é carismático e confiante por natureza pode mudar as opiniões alheias facilmente, mas nem todo mundo tem a mesma sorte. Se usar roupas sujas ou rasgadas ou colocar cinco quilos de maquiagem na cara, provavelmente não será levado a sério. Por outro lado, se tiver a aparência daquelas pessoas prontas para abraçar o mundo, certamente terá mais respeito.
    • Vestir-se bem não necessariamente significa usar roupas caras. Prefira peças limpas e passadas; evite slogans políticos ou imagens inapropriadas.
    • Ter mais cuidado com a aparência passa a mensagem de que você não vai aceitar não como resposta.
  5. Pode parecer bobo, mas, se quiser transmitir confiança, precisar soar firme e decisivo. Qual a melhor maneira de conseguir isso senão praticar? Faça isso na frente do espelho, gravando ou conversando com um amigo de confiança.
    • Numa situação real, lembre-se dos ensaios e tente se mostrar ainda mais confiante.
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Parte 8
Parte 8 de 8:

Procurando ajuda adicional

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  1. Esses profissionais têm treinamentos específicos na hora de ajudar as pessoas a se comunicarem de maneira saudável. [28]
  2. Muitas universidades oferecem treinamentos de assertividade. [29] Isso vai ajudá-lo a praticar técnicas úteis, discutir situações nas quais acredite necessitar dessa habilidade e, além do mais, ensiná-lo a controlar o estresse.
  3. Ser assertivo exige prática e tempo. Peça para um amigo ajudá-lo com essa habilidade de comunicação em diferentes simulações. Quanto mais você praticar, mais autoconfiança terá.
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Avisos

  • Na hora das discussões, as emoções ficam à flor da pele. Lembre-se de agir com respeito e manter a cabeça fria.
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  1. Murphy, J. (2011). Introduction. In Assertiveness: How to stand up for yourself and still win the respect of others. Kindle Books.
  2. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/Assertmodule%201.pdf
  3. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/Assertmodule%201.pdf
  4. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/Assertmodule%206.pdf
  5. http://www.helpguide.org/articles/relationships/effective-communication.htm
  6. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/Assertmodule%204.pdf
  7. http://dujs.dartmouth.edu/fall-2010/the-physiology-of-stress-cortisol-and-the-hypothalamic-pituitary-adrenal-axis# .VM_XLy4epPI
  8. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/Assertmodule%205.pdf
  9. http://news.harvard.edu/gazette/story/2012/11/meditations-positive-residual-effects/
  10. http://www.tarabrach.com/howtomeditate.html
  11. http://www.tarabrach.com/howtomeditate.html
  12. http://www.mayoclinic.org/tests-procedures/meditation/in-depth/meditation/art-20045858
  13. http://www.health.harvard.edu/mind-and-mood/relaxation-techniques-breath-control-helps-quell-errant-stress-response
  14. https://depts.washington.edu/ccph/cbpr/u4/u44.php
  15. http://www.selfgrowth.com/articles/Boundaries_the_importance.html
  16. http://www.selfgrowth.com/articles/Boundaries_the_importance.html
  17. http://www.hr.ubc.ca/health/files/HS-assertiveness-slides.pdf
  18. Murphy, J. (2011). Chapter 1: How do you see yourself? In Assertiveness: How to stand up for yourself and still win the respect of others. Kindle Books.
  19. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/Assertmodule%204.pdf
  20. http://www.uwec.edu/Counsel/pubs/selfhelp/assertivecommunication.htm

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