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O pandeiro é um instrumento de percussão cuja origem remonta à Grécia clássica. O instrumento consistia, tradicionalmente, em uma estrutura circular de madeira coberta por uma membrana (ou "pele") e rodeado por pares de pequenas rodelas metálicas chamadas platinelas ou soalhas. As versões modernas do pandeiro, entretanto, podem aparecer sem a membrana (pandeirola), com estruturas em plástico, e em formato de meia-lua, e não circular. O pandeiro ou a pandeirola podem ser tocados em ambientes musicais distintos, de orquestras ao mundo da música folk e country, passando pelo rock e pop modernos, além dos gêneros reconhecidamente brasileiros. Os métodos usados para tocar o instrumento são bastante similares entre as diferentes aplicações.

Método 1
Método 1 de 5:

Segurar o instrumento da forma correta

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  1. Ele deve ficar na mão não dominante. Dobre seus quatro dedos por debaixo da estrutura do instrumento e repouse o polegar de leve sobre a pele (se for uma pandeirola, deixe o polegar cair por sobre a borda superior da estrutura). Angule a pele do pandeiro em direção à mão dominante, de forma que você tenha bastante espaço para golpeá-la. Não aplique pressão superior à necessária sobre a pele com a mão não dominante, pois assim você "matará" o som.
  2. Muitos pandeiros ou pandeirolas possuem um orifício de montagem desenhado na estrutura. Evite colocar seu dedo através deste furo quando for tocar. Isso poderá abafar o som, além de dificultar o manuseio do instrumento sem produzir ruídos indesejados. Furte-se também de apertar a estrutura com mais força que preciso para mantê-la firme; isso poderá gerar fadiga.
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Método 2
Método 2 de 5:

Aprender o golpe padrão

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  1. Tradicionalmente, a pele do instrumento deve ser tocada com a ponta dos dedos. Junte os quatro dedos e golpeie a pele com rapidez, num ponto cerca de um terço da distância para o centro da pele, a partir da estrutura externa. Tocar bem no centro da pele produzirá um som mais sujo, já que a pele não poderá ressoar por completo.
  2. O ideal, ao atacar a pele do pandeiro, é ouvir um curto tinido vindo das platinelas e uma breve ressonância da pele. Altere a força empregada e o local da batida até que som produzido seja de seu agrado.
  3. Com uma orquestra, é melhor não inovar muito. Contudo, em situações mais informais, como no rock ou música pop, você terá muitas escolhas em relação à técnica de golpe. Por exemplo: você pode golpear o instrumento com toda a palma da mão para um som mais preenchido.
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Método 3
Método 3 de 5:

Aprender a tocar o rufo de balanço

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  1. Quando a música pedir um som mais prolongado do pandeiro que em relação a golpes individuais, esta será a hora de tocar um rufo de balanço. Esse som é criado ao balançar o instrumento de modo contínuo para manter as platinelas em vibração.
  2. Para executá-lo, rotacione o pulso que segura o instrumento para frente e para trás numa velocidade constante. Esse movimento deve ser feito unicamente pelo pulso. Usar o cotovelo ou o braço por inteiro para balançar o pandeiro ou a pandeirola trará um som pobre e cansaço muscular.
  3. Rufos de balanço são excelentes para sons prolongados e longos, em especial com crescendos ou diminuendos . Para diversificar seu nível de dinâmica, altere a velocidade e a intensidade do movimento de pulso. Balançar o instrumento com mais força e mais rápido produzirá um tom mais volumoso, e um maneio mais suave trará um som mais discreto.
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Método 4
Método 4 de 5:

Aprender a tocar o rufo de polegar

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  1. Um rufo de polegar é uma alternativa para o rufo de balanço, tocado friccionando o polegar por sobre a pele do pandeiro. Em geral ele é mais complexo de ser executado, mas produz um som mais uniforme que um rufo de balanço.
  2. Para executá-lo, pressione a ponta dos quatro dedos contra a palma da mão, deixando o polegar estendido. Pressione o polegar com firmeza contra a pele do instrumento e empurre-o pela pele com um movimento circular. A fricção entre o polegar e a membrana fará com que as platinelas vibrem continuamente.
  3. Os rufos de polegar são perfeitos para rufos curtos, pois esses podem ser mais difíceis de prolongar de forma apropriada que os rufos de balanço. Os rufos de polegar podem ser substituídos também por golpes individuais em passagens muito rápidas.
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Método 5
Método 5 de 5:

Tocar com uma baqueta ou mallet

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  1. Quando o instrumento for utilizado dentro de um kit de percussão, poderá ser necessário acoplá-lo e prendê-lo numa estante para que as mãos fiquem livres para outros instrumentos. Nesse caso, é aceitável o uso de baquetas ou mallets. O pandeiro ou pandeirola deve ser golpeado diretamente na pele ou na borda da estrutura do instrumento.
  2. Se você estiver interessado em explorar as possibilidades de tom do pandeiro, variar o golpe ajudará bastante. Por exemplo: um mallet com cabeça de feltro ou lã macia produzirá um som muito mais comportado e tênue que uma baqueta ou mallet pra glockenspiel (sino).
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Dicas

  • Para aplicações que abusarão mais do corpo do instrumento, como por exemplo uma pandeirola num kit de bateria para tocar rock, considere a utilização de pandeirolas com estrutura de plástico. Elas, em geral, são mais resistentes que as estruturas em madeira.
  • Aplicar uma fina camada de cera de abelha na pele do pandeiro ajudará a criar a fricção necessária para um bom rufo de polegar.
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Avisos

  • Certifique-se de manter o pandeiro o mais imóvel possível quando não estiver tocando. Isso prevenirá que as platinelas soem sem necessidade. Tome cuidado também ao pegar ou guardar o instrumento durante uma peça musical.
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Materiais Necessários

  • Pandeiro/pandeirola
  • Baqueta ou mallet
  • Cera de abelha ou parafina

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