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Acredite você ou não, mas aprender a transferir gasolina de um carro a um tambor ou lata não serve só para ladrões de combustível! Essa técnica vem a calhar em qualquer situação como ao ficar sem combustível no meio da estrada ou ao reabastecer um equipamento específico sem ter que ir ao posto. Leia os métodos abaixo para descobrir como fazer a transferência com apenas dois tubos de plástico e um recipiente vazio. Atenção: as dicas deste artigo podem não funcionar com tanques de combustível que têm medidas especiais de proteção (embora você possa abri-los com uma chave de fenda).
Passos
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Use um tambor ou outro recipiente com tampa para receber o combustível. Qualquer recipiente com volume suficiente serve, desde que ele tenha tampa. Não use um balde ou nada aberto, pois a gasolina libera vapores que podem ser nocivos à saúde ou você pode acabar derramando o combustível.
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Compre dois tubos de plástico transparente de 2,5 cm de diâmetro. O seu objetivo é transferir o combustível do tanque ao recipiente novo. Para isso, é melhor usar algo transparente para você enxergar o movimento da gasolina — mas, como não existe a possibilidade de você engolir o líquido sem querer, qualquer tubo opaco também serve.
- Para esse método, use dois tubos de comprimentos diferentes: um longo (para mergulhar no tanque de combustível) e um mais curto (para entrar só na ponta do tanque). Você pode comprar dois tubos separados ou cortar um em duas partes; o efeito é o mesmo.
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Coloque o tambor no chão, próximo à abertura do tanque de combustível do veículo. A transferência dá certo por causa da gravidade: depois que a gasolina começa a passar pelo tubo, ela continua enquanto ele estiver em uma altura menor que a do tanque em si. Por isso, é bom colocar o tambor bem embaixo do automóvel.
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Coloque os dois tubos no tanque. Enfie uma ponta do tubo mais longo no tanque (até ela ficar mergulhada na gasolina) e a outra no tambor. Como não dá para ver ao certo a profundidade dele, você pode assoprar de leve no acessório e tentar ouvir o som de bolhas. Depois, coloque uma das pontas do tubo mais curto na boca do tanque, ao lado da ponta do primeiro acessório.
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Use um pano para vedar a saída do tanque nos tubos. Assim, você vai aumentar a pressão no tanque para passar o combustível pelo tubo mais longo até o tambor. Para isso, a saída dele deve estar vedada, sem passagem de ar. Use um pano ou uma toalha velha (que possa ficar suja) e isole bem o local, mas não a ponto de impedir a passagem da gasolina.
- Se não conseguir vedar bem o tanque, molhe o pano e torça-o em seguida. Geralmente, o pano molhado cria uma barreira mais eficiente.
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Assopre com força no tubo menor. Veja se a ponta do tubo mais longo está bem enfiada no tambor e, depois, assopre no tubo mais curto para aumentar a pressão no tanque. Puxe bastante ar dos pulmões (com cuidado para não inspirar os vapores da gasolina) ou use uma bomba de ar mecânica para facilitar a transferência.
- Se não conseguir assoprar, veja se a saída do tanque está bem fechada com o pano. O ar não pode entrar nem sair do tanque pelo tubo mais curto.
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Fique de olho no fluxo do combustível. Você vai ver a gasolina passar pelo tubo mais longo e chegar ao tambor conforme assopra (desde que ele seja transparente). Pare de fazer força quando o combustível começar a passar — a gravidade vai terminar o trabalho. Quando terminar, tampe o tubo mais longo com o polegar, levante-o a uma altura maior que a do tanque e tire o dedo. A gasolina que sobrar vai voltar para o veículo. Pronto! Você terminou a transferência. Tire o equipamento do local e feche o tanque.
- Se a gasolina não voltar para o tanque quando terminar, veja se o tubo mais curto não está sendo comprimido e, se necessário, tire o pano da boca do local. O ar tem que passar para o combustível voltar ao tanque.
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Compre uma bomba para transferência de combustível. Dá para encontrar algo do tipo por menos de R$ 70,00 caso não queira improvisar. Essas bombas podem ter vários tamanhos e formas — algumas são automáticas, outras são manuais. Ainda assim, a maioria delas funciona de forma parecida: há um tubo com uma bomba no meio que serve para puxar o líquido.
- As bombas são ideais para quem não quer se arriscar, já que ajudam a transferir combustível de forma segura e fácil sem sujar as mãos ou se expor aos vapores tóxicos.
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Coloque o tambor ou a lata no chão, debaixo do tanque, e conecte ambos com o tubo. Assim como o método anterior, a sucção só gera a força inicial necessária para começar a transferência. Depois que o combustível começa a passar, a gravidade facilita o processo. Por isso, o recipiente final tem que estar em uma altura menor que o tanque em si.
- Atenção: a bomba de transferência tem uma ponta específica para a entrada do líquido e outra para a saída. Use-a corretamente, ou você vai acabar injetando ar no tanque de combustível.
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Bombeie o combustível. Como as bombas operam de várias formas diferentes, o processo exato varia um pouco. Se a sua bomba é manual, você pode ter que usar um desentupidor para inflar o acessório. Se ela é mecânica, você pode ter que ativar um botão.
- A maioria das bombas manuais precisa de pouco bombeamento para começar a operar.
- As bombas automáticas podem ou não fazer todo o processo sozinhas. Leia as instruções da embalagem para descobrir mais.
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Levante a ponta do tubo (ou o tambor) para interromper a transferência quando terminar. Se você colocar a bomba em um ponto superior ao tanque, a gasolina que estiver no tubo vai voltar pelo caminho de onde veio. Caso a bomba seja automática, é só desligá-la quando terminar.
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Tire a bomba do tanque. Depois que o tubo ficar vazio, é só tirá-lo do tanque, fechar a tampa e desmontar e guardar todo o equipamento.
- Você pode ter que limpar a bomba depois de usá-la. Leia as instruções da embalagem para descobrir mais informações. Geralmente, basta passar uma mistura de água e sabão no equipamento e deixá-lo secar sob o sol.
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Entenda os perigos da intoxicação por gasolina. A gasolina contém inúmeros compostos químicos chamados hidrocarbonetos, que são nocivos aos humanos. [1] X Fonte de pesquisa Engolir o combustível ou inalar os vapores dele pode causar vários sintomas desagradáveis (e até fatais), como dificuldade para respirar, irritações localizadas, perda de visão, dor de estômago, crises de vômito (às vezes, com sangue), sonolência, problemas cognitivos etc. Se você recorrer a este método, tome todas as medidas necessárias para não ingerir ou inalar o produto.
- Se for exposto à gasolina e começar a apresentar algum sintoma, ligue para os serviços de emergência ou vá ao pronto-socorro imediatamente.
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Compre um tubo transparente que tenha 2,5 cm de diâmetro e um tambor ou uma lata para combustível com tampa. Assim como nos métodos acima, você vai precisar do tubo e de um receptáculo para a gasolina. Esse recipiente também tem que ter tampa para você não derramar o líquido ou inalar os vapores tóxicos. Contudo, dessa vez, o tubo tem que ser transparente — para você enxergar a gasolina passando por ele e tirar a boca sem engolir.
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Ponha uma ponta do tubo no tanque de combustível. Coloque o tambor no chão, próximo à abertura do tanque de combustível do carro. Depois, mergulhe uma das pontas do tubo no fundo da gasolina do tanque. Assopre na outra ponta (com cuidado para não inalar os vapores tóxicos) e tente ouvir o som de bolhas para ver se está no lugar certo.
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Coloque a outra ponta do tubo na boca. Você vai ter que usar a boca para criar sucção no tubo e transferir a gasolina. Quando ela começa a passar, a gravidade toma conta do processo e termina a transferência. Tenha cuidado para não engolir o combustível ou inalar os vapores tóxicos. Respire pelo nariz e fique bem atento ao nível da gasolina no acessório.
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Ponha os dedos perto da ponta do tubo que está na sua boca para você poder fechá-lo antes que o combustível chegue. A gasolina vai passar rápido pelo tubo. Prepare-se para interromper a transferência antes que ela chegue à sua boca.
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Sugue o tubo e veja a gasolina se aproximar. Para diminuir (mas não eliminar , o que é impossível) o risco de inalar gasolina, você pode sugar com a boca, em vez dos pulmões — como se estivesse fumando um charuto, e não um cigarro. Quando o combustível começar a passar, ele vai ser bem rápido. Aperte a ponta do tubo quando a gasolina estiver a cerca de 15 cm de distância e tire-o da boca.
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Veja se há bolhas de ar no tubo. As bolhas de ar atrapalham a transferência, já que diminuem a passagem da gasolina e deixam o processo mais difícil e perigoso. Se você notar algo se formando, solte a ponta, deixe a gasolina voltar para o tanque e volte ao início do processo.
- Tente posicionar o tubo de forma que o sugue diretamente acima do tanque. De acordo com alguns especialistas, as bolhas de ar são mais comuns quando o tubo passa pelo lado.
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Coloque uma ponta do tubo no tambor ou na lata e relaxe os dedos. A gasolina vai começar a passar para o recipiente e a gravidade vai continuar o processo sozinha. Observe a passagem para ver se tudo corre bem.
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Puxe o tubo do tanque de combustível quando chegar à quantidade desejada. Assim, você vai parar a transferência e passar a gasolina restante para o receptáculo. Leve em consideração o volume da gasolina restante no tubo antes de puxá-lo — não espere demais, ou o recipiente vai transbordar.
- Você também pode tampar a ponta solta do tubo e levantá-la a uma altura maior que a do tanque. A gravidade vai passar o restante de volta ao veículo. Você pode até levantar o recipiente em si sem tirar o tubo.
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Tire o tubo do tambor depois de terminar a transferência. Pronto! Tampe o tanque e o recipiente para não inalar os vapores.Publicidade
Avisos
- Tenha cuidado para não engolir a gasolina. Só use tubos transparentes para acompanhar bem o processo. Se você inalar ou engolir o combustível, vai sofrer efeitos colaterais nocivos.
- Os vapores da gasolina têm um gosto forte e podem fazer mal aos seus pulmões. Se possível, use uma bomba para transferência.
- Tenha cuidado para não transbordar o tambor ou a lata.
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Materiais Necessários
- Tambor ou lata para combustível.
- Tubo (se possível, transparente).
- Bomba para transferência de líquidos.
- Veículo com combustível.
Referências
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