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Ser ético é ter consciência de suas escolhas. Uma pessoa ética deve saber o que é bom e realizar tais ações, em vez de tomar atitudes maliciosas. Para ser verdadeiramente ético, é necessário fazer isso por autossatisfação, não para ganhar algo; no final das contas, um dos maiores desafios de viver dessa forma ética é resistir à tentação de servir-se ao custo das outras pessoas. No entanto, com um pouco de esforço e compreensão do que significa viver de forma ética, é possível tratar as pessoas bem e levar uma vida de acordo com as regras morais.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Identificando sua própria ética

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  1. Ela é definida como um conjunto de princípios morais que governam as ações de um indivíduo ou de um grupo em suas interações um com os outros. A maioria dos estudiosos concorda que, como resultado da confiança em “princípios morais”, é muito difícil definir uma ideia exata do que significa viver de forma ética. Para aprender mais sobre esse conceito, é importante:
    • Ler sobre ética; existem milhares de livros que abordam esse assunto;
    • Conversar com outras pessoas para saber como a interpretam;
    • Pensar sobre a ideia de ética. [1]
  2. O primeiro passo para incorporá-la em sua vida é pensar sobre a fonte de sua ética; muitas pessoas não possuem um código de ética explicito, mas adotam uma conduta (que segue bons conceitos ou não) de acordo com as ideias internalizadas e ao verem ações de outras pessoas. Para descobrir de que lugar a sua ética se origina, pense que ideias e ações (de outros indivíduos) influenciaram a você e sua visão em relação a tais conceitos. Pergunte a si próprio: a sua conduta moral, que definiu o que é certo ou errado em sua percepção, vem de quem ou do quê?
    • É da religião? A ética religiosa pode vir do livro ou de textos sagrados de sua fé;
    • Ela se origina de sua família? A ética pode ser passada pelos pais ou membros da família por exemplo ou de forma explícita. Se os seus pais tratam outras pessoas gentilmente, agem de forma honesta e são generosos, provavelmente você adotará esse conjunto de regras;
    • Isso se origina de sua ideologia política? A ética pode variar de acordo com seu pensamento político; um socialista, por exemplo, acredita que as pessoas têm obrigação de ajudar os pobres enquanto um libertário, defende que cada um possui o direito de viver sem qualquer coerção, independentemente da riqueza própria e da pobreza dos outros.
  3. Depois de pensar e identificar de que lugar a sua ética se origina, anote-a em papel. Esse é um processo bem simples, que o ajudará a identificar, conceituar e entender o seu próprio código moral. Siga os Passos abaixo:
    • Escreva as suas ideias sobre ética de forma específica;
    • Ordene cada aspecto por importância. A honestidade vale mais do que a generosidade?
    • Anote cada ponto ético com um comentário sobre como pode implementar isso em sua vida no dia a dia. Uma frase simples, como “nunca contarei uma mentira”, serve.
  4. Após descobrir de quem incorporou a ética, pense se você realmente segue os conceitos no cotidiano; pode ser algo difícil de se concluir, já que será preciso desafiar a si próprio, refletir bastante e até criticar as próprias ações. No final, esse tipo de autorreflexão é muito importante, caso deseje agir de forma ética no dia a dia.
    • Se acredita em ajudar os pobres, você está realmente fazendo isso, se voluntariando para servir alimentos aos necessitados em fins de semana ou feriados, por exemplo?
    • No caso de valorizar a honestidade, ela é praticada no dia a dia? Quando foi a última vez que mentiu, e isso magoou alguém?
    • Ao crer que cada pessoa possui o direito de encontrar a própria felicidade, relembre se você já fez “bullying” ou usou de força para conseguir algo de um indivíduo; [2]
  5. O próximo passo é usar a ética na sua vida, no cotidiano; pode ser algo complicado de se fazer, já que viver seguindo um código de conduta pode ir contra os instintos de procurar os próprios interesses. No entanto, se estiver determinado em viver seguindo os seus conceitos, é perfeitamente possível.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Agindo de forma ética com outras pessoas

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  1. Para muitos, ser ético também significa ter simpatia com outros indivíduos. Esse conceito é definido pela capacidade das pessoas em compartilhar e entender como outros sentem e experimentam o mundo. Resumindo; ter empatia significa que você precisar ser capaz de colocar-se no lugar dos outros.
    • Tente imaginar como é ser uma pessoa menos favorecida e mais necessitada;
    • Quando alguém sofre uma perda, pense o que aquilo significa para o indivíduo;
    • A verdadeira simpatia ocorre quando você consegue entender como os outros veem e sentem o mundo. [3]
  2. Muitas pessoas veem o altruísmo como uma parte importante de viver de forma ética; partindo desse ponto, colocar os outros acima de si próprio é fundamental. O “autossacrifício” é um dos aspectos mais decisivos ao decidir ser altruísta; esquecer as próprias necessidades para o bem dos outros é a sua base.
    • Na visão de muitos, o autossacrifício é uma virtude e está no centro do conceito de ser ético;
    • Sempre que puder, ajude outros indivíduos em vez de si próprio. Por exemplo: quando estiver no ônibus ou no metrô cheio, ofereça o seu assento para alguém que precisa mais do que você (um idoso, uma mulher grávida ou um homem que possui dificuldade em ficar de pé);
    • Em vez de aproveitar oportunidades para enriquecer, ajude os outros a conseguirem a felicidade ou ajude-os com necessidades básicas. Por exemplo: no trabalho, há uma chance de levar todo o crédito pelo trabalho de toda a sua equipe, fazendo com que ganhe um aumento (mesmo que tenha sido parte integral do projeto desenvolvido, por exemplo). Não aproveite essa “oportunidade”; dê credito a todos os colegas e tente fazer com que todos ganhem um aumento, mesmo que isso signifique que o seu bônus seja menor. [4]
  3. Muitos associam a honestidade com uma vida ética; falar a verdade e evitar mentiras é um dos fundamentos da ética moderna, originando da visão que as mentiras podem machucar (o que frequentemente acontece) as pessoas. Nesse ponto, a mentira é vista como algo mesquinho, egoísta.
    • Enganar alguém para ganho próprio é totalmente antiético;
    • Trapacear também não é ético, já que machuca outras pessoas;
    • Mentir a alguém para se dar bem em algo é antiético. [5]
  4. Esse é outro ponto imprescindível na ética ocidental moderna, baseando-se na ideia de que todos os indivíduos possuem certos direitos simplesmente por existirem. Violá-los é antiético e, nessa visão:
    • As pessoas não devem sofrer coerção física de ninguém;
    • Todo indivíduo tem a liberdade de perseguir os próprios interesses e a sua felicidade;
    • A violência contra os outros viola os direitos de tais pessoas, portanto, é antiética. [6]
  5. Esse é mais um fundamento do comportamento ético; o hábito de quebrar promessas ou não realizar obrigações é encarado como uma atitude desprovida de honestidade, já que está buscando o interesse próprio em detrimento do bem-estar de outras pessoas.
    • As promessas devem ser vistas como uma forma verbal de se vincular a alguém;
    • Caso tenha uma obrigação, honre-a;
    • Pense antes de fazer uma promessa ou comprometer-se a uma obrigação. [7]
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Evitando comportamentos antiéticos comuns

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  1. Se uma pessoa confiar em você, é muito antiético violar essa atitude para que obtenha vantagem; ter a confiança de um sujeito e quebrá-la é usar sua posição privilegiada para tirar vantagem dele.
    • Se confiar a você um bem ou uma informação importante, mantenha tudo isso em segurança;
    • Quando alguém contratá-lo para fazer algo, não se aproveite de sua situação para obter algum tipo de vantagem, passando-o para trás;
    • A confiança é a base de relacionamentos éticos entre pessoas. [8]
  2. Fazer isso sem ter qualquer justificativa é uma atitude extremamente antiética; ser malvado e antipático com as pessoas é egoísta e cria um ambiente hostil não apenas entre ambos, mas entre todos com você quem se relaciona. Em vez disso:
    • Sempre seja gentil com todos;
    • Respeite os sentimentos dos outros;
    • Pense antes de agir; as palavras podem magoar profundamente as pessoas. [9]
  3. Universalmente, o ato de roubar é visto como um comportamento totalmente antiético, já que é algo desonesto, em que uma parte se aproveita de uma vantagem para ganho particular. Isso não apena viola os direitos das pessoas, mas demonstra que você é um indivíduo irresponsável e desleal, que pouco se preocupa com o próximo.
    • Não pegue o que não é seu;
    • Respeite a propriedade das pessoas;
    • Existem exceções; muitos acreditam que roubar para sobreviver ou ajudar aos necessitados é um comportamento perfeitamente ético. [10]
  4. Muitas vezes, esse código é interpretado diferentemente de acordo com o contexto social e cultural dos indivíduos; como resultado, um comportamento que você encara como normal pode não ser para um outro. Isso ocorre porque a ética de cada um vai de encontro com a sociedade e a cultura em que estão inseridos, bem como a religião seguida e a visão política que tais sujeitos desenvolveram.
    • Por exemplo: um sujeito pode considerar que comer carne é um comportamento inaceitável; outro, que cresceu em uma cultura onde a caça de animais é um modo de vida, não concordaria com essa perspectiva.
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