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A epilepsia canina é muito prejudicial não apenas à saúde do animal, mas também para o dono dele. Durante uma epilepsia, o cão sofre convulsões seguidas [1] , que ocorrem devido a uma atividade elétrica anormal nas células do cérebro. [2] Alguns cães terão apenas uma convulsão durante a vida. É crucial que o animal vá a um veterinário se ele sofrer desse sintoma, já que eles podem piorar sem a intervenção adequada. Para ajudar um cão com epilepsia, você pode fazer várias coisas, como dar o apoio necessário para que ele sobreviva ao episódio, trazer ajuda após a epilepsia e tomar as medidas necessárias para evitar convulsões futuras.

Método 1
Método 1 de 3:

Ajudando o cão durante a convulsão

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  1. Ele ficará assustado e confuso durante e depois da crise de epilepsia, logo, é importantíssimo fazer tudo que puder para ajudá-lo a se sentir mais tranquilo. Caso as convulsões sejam frequentes, é fundamental que o dono reconheça os sinais de que uma crise está a caminho, preparando-se de antemão. Veja alguns passos simples que podem ser utilizados para acalmar o cachorro: [3]
    • Colocar uma almofada ou travesseiro sob a cabeça dele. Isso ajudará a protegê-la de um grave impacto durante a convulsão.
    • Fale com o animal usando uma voz baixa e tranquilizante. Diga “Está tudo bem, amigão. Bom garoto.” e “Fique calmo, estou aqui para ajudá-lo.”
    • Acaricie-o lentamente, de maneira que o deixe mais calmo. Se quiser, posicione-o sobre seu colo ou segure-o, caso ele seja pequeno.
  2. É dito que os cães podem engasgar com as próprias línguas durante convulsões, mas isso é um mito. O dono deve evitar colocar a mão ou os dedos na boca do animal durante a crise, ou ele será mordido. Objetos também não devem ser colocados na boca dele ou haverá risco de engasgo ou de quebrar um dente. [4]
  3. É importante deixar o animal bem tranquilo antes de tomar qualquer outra decisão. Às vezes, a convulsão poderá ocorrer novamente se o cachorro tentar se levantar ou continuar muito nervoso antes de se recuperar totalmente. Continue acalmando-o e fique perto dele por um tempo após o fim da crise. [5]
    • Para ajudá-lo a relaxar, mantenha o ambiente silencioso. Desligue a TV e não permita que mais de duas pessoas fiquem no quarto. Tire outros animais do local.
  4. Tente cronometrar a duração das crises; se o celular estiver por perto, filmar o acontecimento também pode ajudar no diagnóstico por parte do veterinário.
    • Se a convulsão continuar por mais do que cinco minutos, leve o cão para um pronto-socorro veterinário o mais rápido possível. Convulsões longas podem afetar os músculos respiratórios, interferindo na capacidade de respiração do animal. [6]
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Método 2
Método 2 de 3:

Tratando o cão após uma convulsão

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  1. Depois do fim da crise convulsiva, é importante transportar o cachorro ao veterinário para ser examinado. Vários exames serão feitos para descartar outras causas que levaram ao quadro de convulsão, ajudando o profissional a determinar a melhor opção de tratamento para o animal. Se os exames apresentarem resultados negativos, o cão pode estar sofrendo de um transtorno convulsivo primário, que será tratado através de medicações receitadas pelo veterinário.
  2. Existem várias medicações que reduzem o número e a gravidade dos episódios de convulsão em cães. A maioria delas precisam ser administradas diariamente e pelo resto da vida do cachorro. Entre as principais opções estão:
    • Fenobarbital : é o remédio mais comum para cães com epilepsia. Ele suprime a atividade cerebral.
    • Brometo de potássio : esse medicamento será usado se o fenobarbital causar problemas de saúde. O brometo de sódio pode ser utilizado como alternativa ao brometo de potássio. Ambos reduzem a atividade das células do cérebro.
    • Gabapentina : esse antiepilético é frequentemente combinado com outro medicamento para ajudar a controlar convulsões generalizadas.
    • Diazepam : medicamento que geralmente é utilizado como sedativo e não como remédio para controlar convulsões, mas pode ser uma opção se as crises do cão forem frequentes e durarem muito tempo.
  3. A maioria dos remédios antiepiléticos causarão um pouco de sonolência no começo, mas os cães geralmente se acostumam com o efeito. Em alguns casos, a combinação de medicamentos poderá auxiliar a reduzir os efeitos sedativos se o animal aparenta senti-los em excesso.
    • Lembre-se de que os medicamentos podem afetar o fígado e o rim do cachorro, logo, analise cuidadosamente o custo-benefício do tratamento em relação aos cuidados médicos de convulsões ocasionais.
  4. Se o cachorro ficar muito nervoso, os sedativos podem ser úteis para evitar convulsões em momentos de pressão. Converse com o veterinário para saber se há possibilidade de administração desse tipo de medicamento em ocasiões de grande estresse.
    • Se quiser, o sedativo pode ser aplicado em situações nas quais já souber que o animal ficará assustado, como no Ano Novo, onde muitos fogos de artifício são estourados.
    • Sedar o cão em dias com muitas visitas também é uma boa ideia, se ele ficar nervoso com a presença de pessoas estranhas.
    • Até mesmo durante tempestades pode ser necessário tranquilizar o cachorro até que as luzes e barulhos acabem.
  5. A epilepsia canina, apesar de tratável na maioria dos cães, é um problema progressivo. Até mesmo com medicamentos, alguns animais continuam a ter convulsões de vez em quando. Se as crises se tornarem mais frequentes ou graves, leve-o ao veterinário o mais cedo possível. [7]
    • Lembre-se de que à medida que o cão envelhece, as crises e convulsões podem se tornar mais frequentes e severas.
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Método 3
Método 3 de 3:

Sabendo mais sobre a epilepsia canina

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  1. Os cães sofrem com dois tipos principais de epilepsia: a primária e a secundária. A primária geralmente afeta os mais jovens (com menos de dois anos), pois é um transtorno genético. Ainda assim, ela pode ser manifestar apenas aos seis anos de idade. [8] Essa condição também é conhecida como epilepsia idiopática. A secundária pode ocorrer em qualquer idade, geralmente devido a outro problema que afeta o sistema neurológico, como uma infecção, uma doença, uma lesão no cérebro, um derrame ou tumor cerebral. [9]
  2. Nesse tipo de convulsão, o cão fica deitado de lado e mantém o corpo rígido, enquanto balança vigorosamente os membros. Ele poderá uivar, salivar, morder, urinar ou defecar durante a crise, que dura de 30 segundos a dois minutos. Lembre-se de que nem todos os cães têm esse tipo de convulsão; alguns terão crises menos graves ou perceptíveis. [10]
  3. Certos cães podem sofrer com convulsões que fazem com que os animais se movam de uma maneira estranha ou a repetir exaustivamente um comportamento, como lamber ou andar em círculos. Preste atenção a qualquer atitude anormal que o cão apresentar. Caso não tenha certeza se ele representa uma convulsão ou não, converse com um veterinário. [11]
  4. Antes de uma crise, o cão pode perceber que algo não está certo e começará a reagir. O dono perceberá que ele está diferente, apresentando os seguintes comportamentos: [12]
    • Ficará “grudado” no dono.
    • Andará em um ritmo constante.
    • Choramingará.
    • Vomitará.
    • Aparentará estar atordoado ou confuso.
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Dicas

  • Procure por “gatilhos” externos. Pesticidas ou produtos de limpeza podem causar crises de epilepsia nos cães.
  • O mais importante é estar presente para ajudar o animal durante a convulsão. Esses episódios podem ser extremamente assustadores para os cães, logo, é fundamental que o dono esteja por perto para acalmar e deixar a situação menos assustadora.
  • É uma ótima ideia deixar uma toalha antiga por perto durante a convulsão do animal. Em muitos casos, os cães dão “sinais” de que vão excretar urina ou fezes. Ao observar que ele está engasgado, urinando ou defecando, a toalha pode ajudar a limpar o ambiente.
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Avisos

  • Convulsões que duram mais de cinco minutos são ameaças à vida do cachorro. Leve-o ao veterinário imediatamente.
  • Nunca interrompa o uso de medicamentos receitados repentinamente e sem conversar com um veterinário.
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