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Todas as espécies de plantas e animais estão interligadas e são interdependentes, formando uma rede vital. Essas conexões geram um mundo biologicamente mais diversificado, capaz de se proteger de perigos como vírus e incêndios silvestres. Uma ruptura dessas conexões reduz a biodiversidade e se torna uma ameaça à saúde, sobrevivência e existência humanas. O crescimento populacional, o uso de pesticidas, a monocultura [1] e as mudanças climáticas representam essa ruptura. Só nos últimos 40 anos, o número de mamíferos, pássaros, répteis, anfíbios e peixes caiu pela metade. Existem várias coisas que você pode fazer para ajudar a proteger a biodiversidade - reduzindo o uso de pesticidas pessoalmente e na agricultura, mudando hábitos de consumo e falando com embasamento para as pessoas certas sobre a necessidade de mudanças.

Método 1
Método 1 de 4:

Incentivando a biodiversidade local

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  1. Muitas pessoas não sabem que estão contribuindo para a monocultura ao terem um jardim só de grama; elas preferem um vasto gramado por ser um ótimo lugar para crianças e bichos de estimação brincarem e por ser fácil de cuidar. No entanto, ter um jardim só de grama exclui outros tipos de plantas.
    • Considere transformar uma parte de seu gramado em uma área mais diversificada plantando flores, frutas ou vegetais, dependendo do tamanho do lugar.
  2. Quanto maior for a diversidade, mais resistente ele será a pestes e pragas. Plante árvores florais, arbustos e outros tipos de plantas para atrair abelhas, borboletas e outros polinizadores. Escolha as flores nativas de sua região, trevos, alfafa e outros cultivos de cobertura de solo [2] , pois estes atraem abelhas, nutrem o solo e previnem erosões.
    • Você pode escolher as pestes e ervas daninhas das quais quer se livrar através de uma variedade de plantas benéficas, melhorando o solo e fornecendo habitat para insetos necessários e outros animais.
  3. Muitas plantas consideradas "ervas-daninhas" são favoráveis para a biodiversidade de seu jardim. Algumas são até comestíveis e podem ser um ótimo complemento para sua dieta. Mesmo que você não queira consumir essas ervas, muitos insetos poderão se alimentar delas, em vez de devorar seu gramado.
    • Algumas ervas podem impedir pragas de entrarem em uma determinada área.
    • Certamente você pode escolher quais ervas deixará em seu quintal; por exemplo, talvez você não queira manter heras-venenosas, mas deixar dentes-de-leão ou cardo. Estimular a biodiversidade não quer dizer deixar toda e qualquer espécie de planta ou animal livre em sua propriedade.
  4. Além de promover a biodiversidade em seu próprio quintal, você pode incentivá-la regionalmente comprando uma variedade de frutas e vegetais locais. A maioria das áreas (mesmo as urbanas) têm mercados de produtores locais vendendo carne, pães, ovos, frutas, legumes, laticínios e outros produtos orgânicos em um só lugar.
    • Comprar mais mantimentos dos produtores locais promove a economia local, possibilita que você se informe sobre os detalhes do cultivo e produção dos alimentos que consome e cria a oportunidade de aprender mais sobre frutas e vegetais e conhecer variedades que nunca viu antes!
    • Desenvolver um relacionamento com as pessoas que cultivam sua comida também possibilita pedir para que usem práticas diferentes, como usar pouco ou nenhum pesticida, não usar hormônios em animais e ter mais variedade de produto.
  5. Diversificar a biocultura em fazendas, jardins e gramados é fundamental para proteger a biodiversidade, mas existem muitos outros lugares em perímetro urbano que precisam de atenção. Se esforçar para plantar flores, plantas florais, ervas e outros matos pode fazer uma grande diferença na diversidade biológica das grandes cidades. Um grande número de plantas podem ser cultivadas ao longo de estradas, redes de transmissão elétrica, jardins comunitários, em guias de calçadas, etc. Plantar uma variedade de flores atrairá polinizadores e reduzirá espécies prejudiciais e invasivas sem precisar de pesticidas.
    • Áreas urbanas também precisam de árvores frondosas. Para atrair pássaros, você precisará de lagartas e, para atrair as lagartas, você precisa plantar o tipo certo de árvores. Carvalhos são particularmente úteis para essa finalidade, assim como árvores nativas.
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Método 2
Método 2 de 4:

Reduzindo o uso de pesticidas

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  1. O termo "pesticida" abrange herbicidas, inseticidas, fungicidas e muito mais. Eles começaram a ser utilizados em 1960 e sua função é matar ervas, insetos, fungos, doenças das plantas e roedores que danificam as colheitas, jardins e gramados. Desde sua introdução, pesquisadores têm registrado largas contaminações do solo, lençóis freáticos, hidrovias, ar, animais e inclusive humanos. Pesquisas também demonstram que pesticidas podem matar espécies fundamentais que não deveriam ser mortas, como minhocas, aranhas, cupins, abelhas melíferas e microrganismos como bactérias, que são links vitais na cadeia alimentar.
    • Por exemplo, abelhas melíferas e selvagens polinizam 71 das 100 plantações que constituem 90% das fontes alimentícias do mundo. Ainda assim, desde 2007 entre 20-30% das colônias de abelhas dos Estados Unidos, Canadá e Europa desaparecem anualmente.
    • Pesquisas recentes mostram que uma classe de pesticida largamente utilizado em plantações e jardins (chamada neonicotinóide [3] ) está diretamente ligada à diminuição de colônias de abelhas.
    • Em 2013, A União Europeia determinou o banimento por 2 anos de 3 neocotinóides usados em plantações de flores, que atraem abelhas. Vários países membros aumentaram o tempo de banimento de algumas plantações.
    • O Brasil é o maior usuário de neocotinóides do mundo; desde 2013 existe uma petição em andamento para bani-lo por aqui também.
  2. Pesquisas revelam que hidrovias urbanas estão igualmente contaminadas e, em alguns casos, ainda mais contaminadas com pesticidas do que as hidrovias rurais. Na realidade, pesticidas foram encontrados em 99% das amostras de água e peixes retirados de rios urbanos; estes níveis também excederam os limites determinados como parâmetro para proteção da vida aquática. Entretanto, existem meios para evitar que a situação piore, reduzindo ou eliminando o uso de pesticidas no cuidado do jardim.
    • Não trate do seu jardim com pesticidas. Muitas pessoas contratam empresas de manutenção que pulverizam a grama com pesticidas que limitam ou eliminam o crescimento de ervas-daninhas e a presença de insetos. Acabar com esse tipo de tratamento (assim como eliminar a monocultura da grama) pode ajudar e muito a biodiversidade local.
    • Aere seu gramado quando o solo estiver compactado para que a água, os nutrientes e o ar possam entrar e promover o crescimento de raízes. Irrigue bem antes de usar um aerador mecânico, manual ou garfo de jardinagem para criar buracos de 1,5 centímetro de diâmetro, com 10 centímetros de profundidade e 10-15 centímetros de espaço entre eles em sua grama. Remova a terra dos buracos e deixe-a no gramado, depois aplique sementes de grama ou fertilizante.
  3. Você pode eliminar as ervas-daninhas puxando-as, aplainando o solo com coberturas de solo como trevo e várias camadas de jornal, ou jogando vinagre nelas. Você também pode criar barreiras físicas como canteiros e paredes de contenção, plantar flores e outros tipos de plantas que se sobressaem em busca de sol, água e nutrientes.
  4. Um jardim diversificado pode controlar pragas naturalmente.Você pode incluir plantas ao redor e dentro do perímetro de seu jardim para repelir insetos. Boas opções incluem cravo, áster, alho, cebolinha, alecrim, petúnia, tomilho e atanásias.
    • Permita que predadores naturais como joaninhas, besouros e gafanhotos ajudem a cuidar destes problemas.
    • Use restrições físicas. Grampeie papel betumado em formato cilíndrico e coloque ao redor da base da planta afetada. Cinzas de madeira e água formam uma pasta que pode ser aplicada ao redor da base de árvores para afastar insetos que grudam nelas.
  5. Muitas destas coisas podem ajudar a se livrar de insetos nas plantas. Misture 1 colher de sopa de sabão de azeite [4] e meia colher de sopa de pimenta caiena em meio litro de água e borrife nas plantas infectadas. Para se livrar das formigas, jogue água quente no formigueiro.
    • Também dá para remover insetos manualmente, borrifando água com sabão nas plantas, colocando armadilhas e caixas com iscas com químicos não voláteis como ácido bórico, e borrifando ácido bórico em aberturas e buracos para atingir as formigas, baratas e traças.
  6. Se você está incentivando a biodiversidade local e comprando em um hortifruti local, certifique-se de perguntar sobre a origem e quantidade de pesticidas utilizados. Compre de produtores que limitam o uso de pesticidas e faça-os saber que você prefere comida livre de agrotóxicos. Gastar o seu dinheiro em produtos que você apoia é como votar com a carteira; produtores de alimentos mudarão as práticas para atender a demanda de consumidores conscientes.
  7. Se você não pode comprar dos produtores locais, tente comprar orgânicos no mercado. Orgânicos não são 100% livres de pesticidas, mas seguem padrões de uso mínimo (que inclui uma longa lista de fertilizantes e pesticidas proibidos).
  8. Os alimentos geneticamente modificados surgiram para atender a crescente demanda humana por recursos naturais. Em particular, a soja Roundup Ready [5] foi desenvolvida em 1996 para resistir ao veneno glifosato - princípio ativo do herbicida Roundup, largamente utilizado para matar ervas-daninhas. Em 2008, mais de 90% das colheitas de soja dos Estados Unidos eram compostas do grão Roundup Ready e mais de 60% das plantações de milho e algodão também. Esse tipo de plantação de monocultura tem beneficiado amplamente o agronegócio, mas devastou a agricultura familiar e levou a uma queda de biodiversidade.
    • A queda da biodiversidade também pode ser atribuída ao desenvolvimento da resistência ao Roundup Ready nessas plantações de soja e, como resultado, no aumento do uso deste herbicida - de 11.400.000 quilos por ano em soja, milho e algodão em 1996 a 61.300.000 quilos por ano em 2007.
    • Assim como os neonicotinóides, estudos apontam que o glifosato já contaminou hidrovias, solo, ar, lençóis freáticos e a comida que consumimos.
    • Além disso, seu uso levou ao declínio de insetos benéficos, a transtornos no sistema endocrinológico humano, há ligações ao câncer e doenças renais e pode causar até danos ao DNA humano.
  9. Espécies invasivas são plantas e animais que não são locais e vêm de longe. Essa espécie pode se multiplicar rapidamente e prejudicar o ecossistema local de inúmeras formas. Não compre espécies invasivas, seja para consumo ou para criação. Se você possui uma, não a solte na natureza e evite comprar outras!
  10. Muitos grãos são usados para criar gado de corte. Esses grãos vêm de fazendas comuns, onde o uso de pesticidas (que reduzem a biodiversidade) é comum.
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Método 3
Método 3 de 4:

Defendendo a biodiversidade

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  1. Por esses problemas e suas consequências potencialmente catastróficas, cientistas, ativistas ambientais, educadores, etc. têm exigido a erradicação das plantações geneticamente modificadas. No entanto, o agronegócio tem lutado bravamente para combater essa possibilidade. Eles alegam, junto de outros cientistas e muitos políticos, que essas plantações são necessárias para suprir o crescimento populacional, que dobrou desde 1970 para 7 bilhões de pessoas e estima-se que chegará a 9 bilhões em 2050. Assim, a Union of Concerned Cientists [6] tem feito as seguintes recomendações como mudanças em seu estilo de vida:
    • Apoie leis que obrigam a indústria alimentícia a rotular as embalagens de produtos que sejam geneticamente modificados
  2. A maioria das pessoas quer um mundo com um ambiente variado e natural para seus netos. Ainda assim, é natural se perguntar "Por que isso é tão importante? Por que eu deveria fazer sacrifícios para proteger o ambiente?" Eis algumas coisas a enfatizar quando falar sobre biodiversidade.
    • A biodiversidade causa impacto na economia nacional e global. Humanos fazem muito dinheiro com ecossistemas biologicamente diversificados. Remédios, produtos de luxo, certos tipos de comida e o dólar turismo, tudo isso depende de algum tipo de manutenção de ecossistemas biologicamente diversificados ao redor do mundo.
    • A biodiversidade florestal protege as nossas reservas alimentícias. A maioria das pessoas do mundo conseguem comida de algumas poucas fontes (geralmente trigo, milho ou arroz). Atualmente, cientistas utilizam genes de plantas selvagens para assegurar que essas plantações sobrevivam contra doenças, secas e outros problemas (processos semelhantes são usados para o gado que nos fornece carne).
    • A introdução de espécies invasivas a ambientes naturais feita por humanos pode transtornar ecossistemas locais e fazer com que a biodiversidade diminua.
    • A biodiversidade pode proteger contra desastres custosos. Por exemplo, um estudo mostra que substituir gramados naturais por pastos fez com que as áreas ficassem vulneráveis a secas e incêndios. Outro estudo demonstrou que ilhas com grande biodiversidade eram menos vulneráveis a ciclones tropicais.
    • A agricultura de monocultura devasta ecossistemas naturais. Diversificar as plantações, fazer rotações de plantio e reduzir o desmatamento fortalece os ecossistemas contra os danos quando problemas ocorrem.
    • A Grande Fome na Irlanda [7] é um exemplo perfeito de como a agricultura de monocultura deu errado, pois os agricultores apostaram apenas em um tipo de batata. Quando doenças atingiram o país e o meio-ambiente mudou, essas batatas quase desapareceram, deixando a população com pouca ou nenhuma comida.
    • Áreas com grande biodiversidade tendem a compreender uma grande variedade genética. Isto é, as espécies individuais no ecossistema têm uma variedade maior de genes. Com o tempo, isso contribui para a criação de novas espécies através do processo de evolução.
  3. Antes de querer inventar a roda, saiba quais medidas estão sendo tomadas (se houver medidas sendo tomadas) para proteger e aumentar a biodiversidade. Quando souber, você poderá a)ter uma ideia das maiores preocupações de sua área, b)focar seus esforços e, c)argumentar de modo mais persuasivo e embasado para pressionar e mudar os negócios locais.
  4. Certas pessoas na comunidade local podem ser aliadas especialmente úteis para espalhar a causa de preservar a biodiversidade. Em geral, elas têm conhecimentos específicos relacionados a causas ambientais, com experiência em organizações e pessoas com poder. Alguns exemplos incluem:
    • Ativistas políticos: eles podem passar a mensagem para eleitores fundamentais, organizar passeatas, ter acesso a políticos locais, etc.
    • Professores de ciências da vida: eles podem oferecer conhecimentos e perícia quando se trata de esforços para conservar a biodiversidade.
    • Advogados ambientais: eles sabem quais são os desafios legais (e oportunidades) quanto a transformar essa missão em realidade.
    • Líderes comunitários: eles têm poder e influência para conseguir apoio local.
  5. Recentemente, muitas questões ambientais estão nas mãos de pessoas que governam a sociedade. Políticos municipais, estaduais e federais são particularmente importantes na missão da sustentabilidade. Essas pessoas têm o poder de escrever, interpretar e manter leis que tratam do meio-ambiente. Assim, um modo eficaz de conseguir que políticas ambientais sejam tratadas é através de lobby, diretamente com esses políticos. Em outras palavras, você quer convencê-los de que sua missão ambiental é uma boa ideia.
    • Um jeito ótimo de conseguir isso é juntar o máximo de pessoas possível da comunidade para assinar uma petição e enviar para o governo.Veja como escrever uma petição.
    • Outro meio eficaz para conseguir resultados políticos é angariar fundos para a campanha de eleição de um político que concorde com sua luta. Esse político terá a obrigação de fazer passar leis favoráveis à sua causa, se ele(a) quiser se reeleger.
    • Lembre-se: a maioria dos políticos é motivada por votos. Seu objetivo deve ser convencer o político com quem está fazendo lobby que apoiar sua missão ambiental significaria ganhar votos (e, é claro, se fizer o contrário significaria perder votos).
    • Não consegue encontrar políticos para a causa? Pense em se candidatar com uma plataforma ambiental!
  6. Quanto mais gente você alcançar, maiores as chances de você ver as mudanças na biodiversidade. Espalhar a mensagem sobre sua missão é crucial para ter sucesso. Por sorte, existem vários meios de conseguir. Eis algumas ideias:
    • Use mídias sociais. Hoje em dia, as pessoas passam bastante tempo em sites como o Facebook e o Twitter. Uma campanha em mídias sociais pode ajudar a conseguir a atenção de milhares de usuários da internet, assim aumentando a consciência e o apoio à biodiversidade.
    • Fale em eventos locais. Reuniões da comunidade local (como serviços religiosos, encontros na prefeitura, eventos públicos, etc.) costumam dar a oportunidade de falar sobre suas causas de graça ou por pouco dinheiro. Aproveite ao máximo essas oportunidades para falar diretamente com os membros de sua comunidade sobre a biodiversidade.
    • Faça angariações locais. Visitas de porta em porta para distribuição de folhetos pode ser um jeito antigo de conscientizar as pessoas pela biodiversidade, mas ainda é funcional.
  7. Existem muitas organizações lutando por essas questões e algumas são bem poderosas. Elas não podem continuar a batalha ou serem politicamente eficazes sem apoio voluntário e financeiro. Neste website você vai encontrar uma lista dessas organizações: [1] .
  8. Uma vez que você entender os problemas de biodiversidade locais, poderá considerar tomar uma atitude em grande escala. Um bom jeito de fazer isso é começar uma organização ambiental dedicada a fazer as mudanças que são mais importantes para você. Ao envolver outros em sua campanha, você ganha poder e legitimidade. Existe força nos números e pessoas poderosas tendem a dar ouvidos a organizações com muitos membros.
    • Não existe um foco "certo" em uma organização ambiental. Sua entidade pode se concentrar em uma causa específica (como proteger áreas de manancial de invasões de empreiteiras) ou uma mais ampla (como conscientizar sobre assuntos ambientais em geral).
    • O importante é escolher um objetivo que tenha chances de se concretizar. Por exemplo, uma entidade local com 100 membros terá dificuldades em lutar pela emissão de carbono mundial.
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Método 4
Método 4 de 4:

Ajudando o meio-ambiente

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  1. Uma das ferramentas fundamentais que você tem para lutar contra a perda da biodiversidade global é sua carteira. Faça um esforço para comprar produtos e contratar serviços que sejam feitos com um apelo ambiental global. Evite comprar de empresas com práticas que ameaçam a biodiversidade do planeta. Lembre-se, empresas vendem o que as pessoas querem comprar, então diga a elas que você não quer produtos que destroem a natureza e a biodiversidade.
    • Pesquise quais marcas têm apelo ambiental antes de fazer compras grandes. Para começar, [2] a Revista Exame fez uma lista com as 100 empresas sustentáveis de 2015.
  2. Não tem como evitar: desde o início da história, os seres humanos sempre produziram muito lixo. No entanto, essas quantidades estratosféricas de lixo sendo produzidas em escala global são uma ameaça letal à biodiversidade. Ao seguir os três "R's" você pode minimizar o impacto do seu lixo. Eles são:
    • Reduza: Diminua seu consumo. Não compre produtos dos quais não precisa. Quando você for à compras, tente fazer escolhas que gerem o mínimo de lixo. Por exemplo, compre coisas que tenham pouca embalagem (ou nenhuma) em vez de coisas que venham em muitas caixas e plásticos. Quanto menos lixo você gerar, menos contribuirá para a perda de biodiversidade quando ambientes naturais forem usados como aterros sanitários.
    • Reutilize: Diminua a quantidade de bens que você joga fora usando-os mais de uma vez. Um exemplo simples é usar sacolas reutilizáveis na hora de ir ao mercado, para não precisar das sacolinhas de plástico que eles distribuem. Novamente, menos lixo significa menos perda de biodiversidade em aterros sanitários.
    • Recicle: Quando você tiver que jogar alguma coisa fora, recicle para converter o lixo em algo útil novamente, em vez de enviá-lo a um aterro sanitário.
  3. Existem inúmeros jeitos de encorajar a biodiversidade global e o melhor de tudo é que isso pode ser feito perto de sua casa. Por exemplo, reduzir o consumo de produtos de plantações comerciais diminui a destruição de ambientes naturais com desmatamento para agricultura. Veja algumas sugestões abaixo.
    • Cultive um jardim orgânico familiar ou comunitário. Menos demanda pela agricultura de larga escala significa menos perda de ambientes naturais e menos espécies nativas desalojadas.
    • Use compostagem em casa. A compostagem pode ser adicionada ao jardim de sua família ou da comunidade para melhorar suas colheitas. Isso reduz a necessidade da agricultura comercial. Melhor ainda, esse é um ótimo jeito de reutilizar lixo orgânico e restos da cozinha.
  4. Todos nos já ouvimos um milhão de vezes: a queima de combustíveis fósseis é ruim para o meio-ambiente. Enquanto as emissões de carbono causadas pelos humanos já foram ligadas às mudanças climáticas globais sem sombra de dúvidas, muitos ainda não sabem que causam um impacto direto na biodiversidade do planeta. As mudanças climáticas levam à perda de habitat e condições ambientais estressantes, que levam muitas espécies à extinção. Assim, reduzir essas mudanças através da eliminação da emissão de carbono é um jeito efetivo de preservar a biodiversidade. Isso é geralmente feito através da diminuição do uso de energia. Você pode tentar:
    • Comprar um carro com emissão de carbono reduzida (ou eliminada).
    • Usar caronas coletivas diariamente em vez de tirar o carro da garagem, economizando dinheiro e diminuindo o uso de combustível.
    • Caminhar ou andar de bicicleta em vez de dirigir.
    • Use eletroeletrônicos que economizam energia.
    • Considere fontes de iluminação alternativas como painéis solares, que estão ficando mais baratos a cada ano.
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Dicas

  • Para compreender totalmente o impacto da monocultura, teste o solo do seu gramado e compare com solo de áreas selvagens, como uma floresta.
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