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Cuide para que seu lagarto de estimação seja saudável e ativo oferecendo a ele a alimentação correta. O primeiro passo é descobrir a espécie do réptil observando suas características físicas. Depois, munido dessas informações, pesquisar a dieta mais adequada para a espécie que se tem em mãos. Mas a alimentação adequada do lagarto é mais do que meramente prover os alimentos corretos: passa também por oferecê-los da maneira e na quantidade adequadas.

Método 1
Método 1 de 4:

Escolhendo a dieta certa para o lagarto

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  1. Espécies diferentes alimentam-se de modo diferente. Saber a espécie a que ele pertence é a única maneira de alimentá-lo apropriadamente, portanto. Tome nota das características físicas dele. Depois, procure na internet um guia ilustrado de identificação de lagartos para descobrir sua classificação. Você também pode usar numa ferramenta de busca os termos "lagarto verde cauda sarapintada", por exemplo, e procurar imagens de um lagarto parecido com o seu. [1]
    • Algumas das características usadas para determinar a espécie são o tamanho, a cor, os desenhos da pele e o formato do corpo. Atente principalmente aos desenhos e cores que são restritas a determinadas partes do corpo do réptil.
    • Uma opção é levá-lo a uma pet shop e pedir ao atendente que o identifique para você.
  2. Agora que você sabe a espécie que tem, poderá pesquisar do que ela se alimenta. Por exemplo: o anolis deve ser alimentado com insetos pequenos ou médios a cada dois ou três dias; lagartixas, com larvas do bicho-da-farinha, larvas de traça da cera, grilos e baratas.
    • Na impossibilidade de identificar seu lagarto, procure um especialista. Seu veterinário pode fazer a identificação para você ou passar a referência de outro profissional especializado em lagartos. Ou você pode procurar grupos de herpetologia locais ou fóruns do assunto na internet. É importante identificar devidamente o lagarto, pois cada espécie é dotada de necessidades nutricionais peculiares de cuja satisfação depende sua boa saúde.
  3. Além de saber que tipo de comida oferecer, é preciso saber também a frequência das refeições e o tamanho das porções. Tal é a receita para ter um lagartinho saudável e feliz.
    • Pesquise essas informações na internet. Assim, você encontrará valores de referência que pode ajustar de acordo com o tamanho e as necessidades do seu lagarto.
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Método 2
Método 2 de 4:

Alimentando o anolis

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  1. Providencie grilos. Uma das refeições preferidas dessa espécie é o grilo, do qual ela extrai boa parte dos nutrientes de que necessita. Isto significa que, como criador de um anolis, você terá de prover uma dieta constituída majoritariamente de grilos.
    • Compre os menores grilos da pet shop. Se ela disponibiliza insetos de apenas um tamanho, vá a outra loja. O anolis só pode alimentar-se de grilos pequenos.
  2. Faça isso antes de oferecê-los ao réptil a fim de que sejam transmitidos a ele o cálcio e as vitaminas. A insuficiência desses nutrientes pode causar em lagartos anolis uma série de doenças ósseas metabólicas, que são fatais.
    • Se você cria os próprios grilos, terá de alimentá-los com uma dieta de gut-load . Gut-loading é uma técnica que consiste em oferecer às presas de um animal de criação uma dieta supernutritiva, no intuito de que esses nutrientes passem para o animal que os devorará.
    • Isso quer dizer que se os seus grilos estiverem subalimentados, o seu anolis também estará.
  3. Além dos grilos, ele vai gostar de comer baratas e moscas ocasionalmente, que não apenas quebram a rotina do lagarto, como também são um ótimo pretexto para que ele se exercite um pouco.
    • Larvas da traça-da-cera, drosófilas, pequenas larvas, grilos enlatados e minhocas são outras opções.
  4. O réptil deve ter acesso às presas apenas na hora das refeições, e é importante que elas nunca estejam no viveiro enquanto ele dorme, ou podem mordiscar sua pele. Talvez o surpreenda saber que grilos médios ou grandes podem devorar as extremidades de um anolis.
    • Grilos pequenos demais provavelmente não perturbarão um lagarto desse tamanho. Ainda assim, aconselha-se a nunca deixar insetos soltos no terrário. Em vez de despejar as presas no viveiro, você pode transferir o anolis a um recipiente separado por cinco a dez minutos na hora das refeições e devolvê-lo ao viveiro quando ele terminar de comer.
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Método 3
Método 3 de 4:

Alimentando a lagartixa-leopardo

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  1. O criador de uma lagartixa-leopardo pode oferecer larvas da traça-da-cera e do bicho-da-farinha, grilos e baratas. Apesar de todos esses serem boas opções, muitos donos costumam oferecer uma dieta composta quase totalmente por grilos, com ofertas ocasionais de outros insetos da lista. [2]
    • Refrigere as larvas do bicho-da-farinha, que se transformarão em besouros em temperatura ambiente.
  2. Coloque no terrário uma porção de que ele possa dar conta em 15 minutos e recolha os grilos rejeitados, que talvez venham a tentar devorá-lo se ficarem tempo demais perto dele. [3]
    • O número de insetos que a lagartixa-leopardo é capaz de comer em 15 minutos varia de acordo com a idade, tamanho e apetite dela. Com o passar do tempo, você conhecerá bem seus hábitos e saberá quantos insetos oferecer.
  3. A nutrição do animal dependerá da nutrição que as presas recebem até o momento em que ele as devora. O nome desse regime é gut-loading , que é feito oferecendo-se aos grilos uma série de alimentos nutritivos: aveia, frutas, vegetais, entre outros. [4]
    • O acúmulo desses nutrientes é herdado pela lagartixa. Por outro lado, se os grilos que ela come são malnutridos, ela também desenvolverá malnutrição.
  4. Uma vez na semana, polvilhe os insetos com suplemento em pó de cálcio e vitamina D, substâncias muito importantes para a constituição óssea e para a saúde do réptil como um todo. Sem esses nutrientes, a lagartixa-leopardo pode desenvolver uma condição muito dolorosa chamada doença óssea metabólica. [5]
    • Para que o suplemento se adira ao exoesqueleto dos grilos, coloque-os, juntamente com o pó, numa sacola plástica. Chacoalhe-a delicadamente até que eles fiquem brancos (o que indica que estão cobertos pelo suplemento).
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Método 4
Método 4 de 4:

Alimentando o uromastyx

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  1. A melhor parte de se criar um uromastyx é que tudo o que ele come se pode comprar no mercado. O adulto alimenta-se sobretudo de verduras escuras: repolho-chinês, couve-galega, escarola, endívia, chicória roxa e folhas de dente-de-leão, mostarda e nabo. [6]
    • Dentre estes, o réptil pode porventura escolher seus prediletos. No início, sirva-lhe uma combinação de verduras e veja a qual delas ele come mais.
  2. Couve-de-folhas e espinafre são dois exemplos de verduras dotadas de um alto teor de oxalatos (sais e componentes orgânicos do ácido oxálico que interferem na absorção de cálcio), que devem ser oferecidas apenas em último caso. E nunca alimente um uromastyx com alface americana ou alface romana. [7]
    • A alface comum é paupérrima em nutrientes, mas pode ajudar o lagarto a hidratar-se.
  3. Fatie as verduras escuras prediletas do seu bicho de estimação e ofereça-as em uma tigela pequena. A comida dele deve ter a mesma aparência de uma salada bem picada. [8]
    • A tigela tem de ser rasa o suficiente para o lagarto avistar a comida do solo.
    • Remova a comida rejeitada uma vez por dia e lave a tigela antes de servir a refeição do dia seguinte.
  4. O uromastyx tem algumas necessidades nutricionais que são cobertas por outros alimentos, como a ração de iguana ou de tartaruga — escolha a que seu lagarto gostar mais. Alpiste e lentilhas secas são outros alimentos muito apreciados por ele. [9]
    • Rações e sementes não devem constituir a maior parte da dieta do uromastyx.
  5. Providencie um multivitamínico e um suplemento de cálcio em pó e salpique-os na comida do lagarto uma vez por semana. Isso garante a boa saúde do uromastyx. [10]
    • Há vários tipos de suplemento de cálcio em pó no mercado. Se o seu espécime recebe muita luz solar ou UVB, você pode comprar o suplemento para animais criados ao ar livre. Caso contrário, compre a versão indicada para animais criados em ambientes internos.
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Avisos

  • Evite alimentar lagartos selvagens, o que os encorajaria a enxergar humanos como amigos — quando muitos deles não o são. Se mantiver o medo natural de humanos, o lagarto terá mais chances de evitar aqueles que querem machucá-lo.
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