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A dermatite espongiótica é uma condição de pele que é considerada – na maior parte dos casos – como uma forma aguda de eczema. [1] Apesar de ser uma dermatite dolorida, é relativamente fácil prevenir e tratá-la. Após obter um diagnóstico médico de dermatite espongiótica, é possível administrar remédios caseiros e obter tratamento médico, se necessário.

Método 1
Método 1 de 3:

Obtendo o diagnóstico e identificando os sintomas

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  1. Ao apresentar qualquer um dos sintomas da dermatite espongiótica, é importante ser examinado por um médico, que realizará o diagnóstico preciso do problema em questão. Ele auxiliará o paciente no tratamento, através da prevenção, prescrevendo medicações ou até através de remédios caseiros.
  2. Os sintomas dessa doença variam muito de acordo com a pessoa, mas existem alguns sinais que geralmente surgem em todos os casos. Saber quais são pode permitir que o paciente consiga aliviar os sintomas em casa. Alguns dos mais comuns são: [2]
    • Muita coceira, principalmente à noite.
    • Manchas na pele que podem ter colorações vermelhas ou marrom-acinzentadas.
    • Pequenas protuberâncias com fluidos, que podem formar crostas após serem coçadas.
    • Pele grossa, quebradiça, seca e escamosa.
    • Pele esfolada, sensível e inchada devido à coceira.
    • A dermatite espongiótica geralmente ocorre no peito, na barriga e nas nádegas, podendo se espalhar para outras partes do corpo a partir dessas áreas. [3]
  3. Certas substâncias irritam e reduzem a proteção da pele, deixando-a mais suscetível a um surto de dermatite espongiótica. Ter ciência de tais sintomas ajudará o indivíduo a tomar as decisões corretas para evitar o aparecimento da doença.
    • Trabalhar com metais – como solventes, níquel ou produtos de limpeza – pode elevar o risco de desenvolver a dermatite espongiótica. [4]
    • O Mal de Parkinson, a AIDS e a insuficiência cardíaca congênita também podem fazer com que o paciente fique mais suscetível à dermatite espongiótica. [5]
    • A dermatite espongiótica pode surgir caso tenha pele sensível ou use sabões muito fortes, que causam reações alérgicas dermatológicas.
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Método 2
Método 2 de 3:

Utilizando remédios caseiros

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  1. Esse problema de pele geralmente surge devido a alguma substância ou elemento que irritou a pele. Saber qual é pode ajudar a evitar e tratá-lo.
    • O “gatilho” pode ser um alérgeno, um cosmético, um alimento que intoxicou o organismo, um fator ambiental, uma picada de um inseto ou ainda um sabão ou detergente mais fortes.
    • Caso suspeite de algo, tente limitar sua exposição ao elemento e verifique se os sintomas são aliviados.
    • Alguns fatores externos podem piorar a dermatite espongiótica, como pele seca (após banhos quentes), estresse, suor, vestir roupas de lã e exposição à fumaça de tabaco e poluição. [6]
    • Certos alimentos também pioram os sintomas dessa condição, como peixe, ovos, leite, trigo, amendoins e soja. [7]
    • Use sabões e detergentes neutros ou hipoalergênicos. Eles terão menos compostos químicos nocivos e que podem irritar a pele. Enxágue as roupas duas vezes após a lavagem para garantir que todo o amaciante foi bem removido.
    • Quando um produto tem a palavra “hipoalergênico” no rótulo significa que ele já foi testado em peles sensíveis e, muito provavelmente, não fará mal a você.
  2. Independentemente do método de tratamento da dermatite espongiótica, não coce as manchas na pele. Isso pode fazer com que lesões surjam, piorando a condição e deflagrando outros problemas, como uma infecção. [8]
    • Se não conseguir evitar de coçar as áreas irritadas, coloque bandagens de vez em quando em áreas muito afetadas pela condição. Dessa forma, a exposição aos agentes irritantes será menor, diminuindo a frequência com que a pessoa coça essas partes. [9] Não cubra as áreas com muita frequência, já que elas podem acabar ficando ainda mais irritadas.
  3. Quando a hidratação natural da pele é mantida, será possível evitar níveis maiores de secura e irritação dermatológica. Para isso, sempre passe hidratantes, coloque um umidificador no quarto e evite temperaturas extremas. [10]
    • Use um produto para limpar peles sensíveis após tomar um banho. As marcas Dove, Aveeno e Cetaphil são as mais recomendadas. Não use água quente demais, já que isso poderá deixar a pele seca e irritada.
    • Aplique hidrante na pele ao menos duas vezes por dia. A melhor hora para administrá-los é após o banho, com a pele ainda úmida. No fim do dia, use um óleo para deixá-la ainda mais hidratada. [11]
    • Não esqueça de usar hidratantes sem cheiro e cor, que não irritarão a pele. [12] Caso não tenha certeza qual é o melhor hidratante para sua pele, pergunte a um farmacêutico ou médico. Use cremes ou pomadas, já que são, na maioria dos casos, mais eficazes que loções e menos irritantes, devido à espessura.
    • Tomar um banho de 10 a 15 minutos em água quente com um pouco de bicarbonato de sódio, aveia crua ou aveia coloidal ajudará a manter a pele hidratada. Não esqueça de umidificar a pele com um creme ou óleo após o banho. [13]
    • Deixar um umidificador no quarto ou casa fará com que o ar fique mais “molhado”, evitando a secura na pele. [14]
    • Evite temperaturas extremas. Elas também contribuem para a secura na pele.
  4. Verifique se você bebe água suficiente para ajudar na hidratação da pele. Tome ao menos oito copos todos os dias para ajudar a pele a manter o nível de umidade anterior e combater a desidratação. [15]
  5. O prurido e a inflamação da dermatite espongiótica ocorrem devido às histaminas, que estão presentes no sangue. Compressas frias podem ajudar a reduzir tais sintomas, comprimindo a circulação sanguínea e deixando a pele mais “fria”. [16]
    • A histamina é produzida quando um alérgeno adentra o corpo. Ele está envolvido em todos os sintomas de reações alérgicas, incluindo coceiras e inflamações.
    • Coloque uma compressa fria sobre os locais que coçam de maneira intermitente durante 10 a 15 minutos, uma vez a cada duas horas ou sempre que for preciso. [17]
  6. É possível evitar e aliviar a dermatite espongiótica abrigando a pele. Roupas, bandagens e até mesmo repelentes darão proteção dermatológica.
    • Use roupas arejadas, folgadas e com textura macia, como as fabricadas com algodão ou seda, para não se coçar e evitar o excesso de suor. [18] A lã também deve ser evitada, já que ela pode irritar a pele.
    • Use camisetas de manga comprida e calças para não se coçar e proteger a pele de agentes irritantes. [19]
    • Repelentes também podem ser aplicados em áreas sem alergias ao sair de casa e sempre que estiver arriscado a ser picado. Isso evitará que insetos fiquem perto demais da pele, evitando outras reações alérgicas.
  7. Loções de calamina ou cremes de venda livre podem diminuir a intensidade dos sintomas da dermatite espongiótica. Compre-os em farmácias físicas ou online.
    • Um creme contra coceiras de venda livre ou de hidrocortisona reduzem as coceiras. Não esqueça de comprar cremes com ao menos 1% de hidrocortisona.
    • Aplique os cremes às áreas afetadas antes de hidratar a pele. [20]
    • Siga as instruções específicas do produto para saber com qual frequência aplicá-lo.
  8. Essas drogas bloqueiam as histaminas – que são as responsáveis pelas reações alérgicas – e ajudam a combater coceiras e inflamações de pele. São vários os tipos de anti-histamínicos disponíveis em farmácias físicas e virtuais. Antes de consumir qualquer medicamento novo, é uma boa ideia consultar um dermatologista, já que eles poderão interagir com outras condições médicas ou remédios.
    • A clorfeniramina está disponível em tabletes de 2 e 4 mg. Os adultos podem ingerir 4 mg a cada quatro ou seis horas. Não consuma mais do que 24 mg por dia.
    • A difenidramina (Benadryl) pode ser comprada em tabletes de 25 e 50 mg. Adultos devem ingerir 25 mg a cada seis horas. Não consuma mais do que 300 mg por dia.
    • A cetirizina (Zyrtec) vem em tabletes de 5 e 10 mg. A dose para adultos é de 10 mg a cada 24 horas.
    • Esses medicamentos também possuem efeitos sedativos, logo, o paciente não deve dirigir, ingerir bebidas alcoólicas ou operar máquinas pesadas após o consumo.
    • Quando o tratamento for feito em uma criança, consulte um dermatologista para saber a dosagem adequada.
  9. Cremes corticosteroides combatem a inflamação, diminuindo o prurido. Eles devem ser aplicados uma vez por dia sobre o local afetado.
    • Recomenda-se aplicar o creme de manhã, logo após o banho, de forma que ele fique sobre a pele durante o dia inteiro.
    • Um exemplo de creme corticosteroide 1% é o creme de hidrocortisona.
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Método 3
Método 3 de 3:

Obtendo assistência médica

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  1. Quando as bolhas e alergias persistirem e não sumirem após uma semana, ou se a situação for muito desconfortável, marque uma consulta com um dermatologista. Ele prescreverá medicamentos orais, cremes esteroides ou terapias leves para combater a dermatite espongiótica.
    • Vá ao médico ao apresentar qualquer uma dos sintomas a seguir: desconforto grande, que atrapalha o sono ou capacidade de concentrar-se no dia a dia, dores na pele, ineficácia dos remédios caseiros ou ao suspeitar de infecções na pele. [21]
  2. O médico poderá prescrever fototerapia para auxiliar no tratamento da dermatite espongiótica. Muito eficaz, esse método pode ser simples, através da exposição limitada ao sol ou o uso de luzes artificiais; ainda assim, existem certos riscos associados a ele. [22]
    • A fototerapia expõe a pele a quantidades controladas de luz do sol ou raios ultravioletas A (UVA) e raios ultravioletas B de faixa estreita. Esse tratamento pode ser utilizado por si só ou junto a alguns medicamentos. [23]
    • A exposição à luz aumenta o risco de envelhecimento prematuro e de câncer de pele. [24]
  3. Se a coceira e as alergias não forem aliviadas pela aplicação de um corticosteroide tópico de venda livre, o médico prescreverá um remédio do mesmo tipo, porém mais forte, ou um corticosteroide oral, como a prednisona. [25]
    • Esteroides orais e esteroides tópicos fortes podem causar efeitos adversos graves ao serem utilizados à longo prazo. Siga as instruções do médico e não use tais medicamentos por mais tempo do que o recomendado. [26]
    • Continue hidratando a pele enquanto usa corticosteroides orais e tópicos. Isso não apenas manterá a pele hidratada, mas ajudará a combater os “surtos” após interromper o uso dos esteroides. [27]
  4. Se as bolhas ou o local inflamado estiverem infeccionados, será necessário administrar um antibiótico para realizar o tratamento contra microrganismos. Converse com um dermatologista ao encontrar sinais de infecções, como vermelhidão, inchaço, pele quente ou pus.
    • O tipo de antibiótico que o médico receitará varia de acordo com a situação. Alguns dos mais comuns são: eritromicina, penicilina, dicloxacilina, clindamicina ou doxiciclina. [28]
  5. Quando nenhum tratamento funcionar, obtenha um creme inibidor de calcineurina e utilize-o no tratamento. Tais medicamentos – que possuem tacrolimus e pimecrolinus – ajudam a manter a pele em seu estado normal, a controlar a coceira e reduzir os “surtos” de dermatite espongiótica.
    • Os inibidores de calcineurina afetam diretamente o sistema imune e podem causar efeitos colaterais adversos, como doenças renais, dores de cabeça e pressão sanguínea alta. Raramente, um dos efeitos adversos é a chance aumentada de contrair certos tipos de câncer. [29]
    • Esses medicamentos são prescritos apenas quando outros tratamentos não dão certo e são aprovados para grande parte das pessoas com mais de dois anos de idade. [30]
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  1. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  2. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  3. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  4. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  5. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  6. http://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/adult-health/expert-answers/hydrated-skin/faq-20058067
  7. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  8. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  9. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  10. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  11. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/lifestyle-home-remedies/con-20032073
  12. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/dermatitis-eczema/basics/symptoms/con-20032183
  13. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/dermatitis-eczema/basics/treatment/con-20032183
  14. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/treatment/con-20032073
  15. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/treatment/con-20032073
  16. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/treatment/con-20032073
  17. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/treatment/con-20032073
  18. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/eczema/basics/treatment/con-20032073
  19. http://dermnetnz.org/dermatitis/treatment.html
  20. http://www.medscape.com/viewarticle/549094_2
  21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15799678

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