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O processo de se assumir é extremamente pessoal; por isso, é importante lembrar que só você pode decidir sobre a sua história. Saia do armário para os amigos, família e sociedade em geral como e quando se sentir confortável para dar esse passo. Mesmo que alguém aparente ter a cabeça aberta, ainda pode ser um momento assustador. Procure relaxar e saiba que ficar nervoso é completamente normal. Aguente firme! Acima de tudo, ame e respeite a si mesmo, seja qual for a reação alheia.

Parte 1
Parte 1 de 4:

Respeitando os seus sentimentos

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  1. Trabalhe na aceitação da sua sexualidade ou identidade de gênero. Estando confortável consigo mesmo, fica mais fácil dar a notícia aos seus entes queridos. É normal ficar confuso, então não se sinta pressionado a ter todas as respostas. Busque aceitar que sua sexualidade ou gênero faz parte de quem você é, e que não há motivo para ter vergonha disso. [1]
    • Digerir essa informação pode ser difícil, mas é o primeiro passo. Diga a si mesmo: “Eu sou gay”, “Eu sou bissexual”, “Eu sou trans ” ou “Ainda não tenho certeza, e tudo bem. Não preciso sentir culpa ou vergonha”.
    • Saiba que não está sozinho. Procure livros e artigos online sobre o processo de outras pessoas. Você encontra várias histórias emocionantes aqui .
    DICA DE ESPECIALISTA

    Lauren Urban, LCSW

    Psicoterapeuta
    Lauren Urban é uma psicoterapeuta em Brooklyn com mais de 13 anos de experiência. Trabalha com crianças, famílias, casais e indivíduos. Recebeu seu título de Mestra em Trabalho Social pelo Hunter College em 2006. Ajuda seus clientes a se empoderarem e a mudarem suas vidas.
    Lauren Urban, LCSW
    Psicoterapeuta

    É normal sentir medo de se assumir. A psicoterapeuta e assistente social clínica Lauren Urban orienta: "Mesmo que os tempos sejam mais modernos, as pessoas ainda sofrem para contar à família, e temem por como serão as reações e exigências da sociedade heteronormativa em que vivemos".

  2. a jornada de sair do armário pertence somente a você. Não deixe que ninguém o pressione. Não aceite que um ente querido o obrigue a se assumir para os seus pais, no trabalho ou na escola. Você é quem decide quando, como e para quem contar, então siga o seu próprio ritmo.
    • Talvez você tenha amigos já assumidos há muitos anos, mas isso não quer dizer que a história deles precisa ser seguida. Cada um tem seu tempo e maneira de agir.
    • Tornar o assunto público vai tirar um imenso peso das suas costas e aproximá-lo das pessoas mais compreensivas; por outro lado, também existe um risco. Saiba que essa não é sua única opção, principalmente se você ainda não estiver pronto para contar. [2]
  3. Identifique-se como “gay”, “bissexual” ou qualquer outro título somente quando estiver certo daquilo. Se ainda tiver dúvidas ou não se sentir preparado, não permita que ninguém mais o defina. Infelizmente, pode haver essa cobrança tanto dos amigos heteros como da comunidade LGBTQ+. [3]
    • Por exemplo, digamos que você comente com um colega a sua suspeita de ser bissexual e ele responda: “Eu acho que você é gay, mas não quer assumir, por isso está dizendo que é bi”. Esteja ele certo ou não, só você se conhece por dentro e pode decidir qual rótulo deseja usar.
    • Talvez algum amigo LGBTQ+ diga que, para ser autêntico, você precisa expor a sua orientação sexual ou gênero de forma específica para os quatro cantos do mundo. Mas lembre-se: ninguém, seja homofóbico ou favorável à causa, tem o direito de se meter em detalhes tão íntimos de outra pessoa. [4]
    • Ser gay, bi ou queer é apenas uma parte de quem você é, assim como as pessoas heterossexuais não são definidas por suas orientações sexuais. Não é necessário mudar para se encaixar nos padrões ou estereótipos alheios.
  4. Escolha com cuidado a primeira pessoa para quem irá se assumir; pense em alguém aberto, compreensivo e empático. Antes, aborde temas como casamento gay, abandono de jovens trans ou personagens LGBTQ+ conhecidos e observe a resposta. [5]
    • Pode ser algo assim: “Eu vi uma reportagem sobre casamentos homoafetivos. O que você acha sobre isso?”.
    • Antes de sair do armário para alguém, pense em como a pessoa lida com outros casos parecidos. Ela tem algum conhecido queer? Usa um tom de amor, compreensão e respeito, ou faz piadas ofensivas e comentários depreciativos?
    • Caso tenha um amigo LGBTQ+ de confiança, pode ser uma boa opção para contar primeiro. Ele já passou pelo mesmo; por isso, a chance de reagir mal é bem menor.
  5. É importante ter certeza de que elas serão leais a você. Depois que contar, deixe bem claro que o segredo não deve ser espalhado. [6]
    • Antes de se expor, pense se esse ente querido tem o hábito de fazer fofocas. Ele já traiu a sua confiança antes? Conta coisas íntimas dos outros para você?
  6. Se achar que não dará conta de dizer a verdade pessoalmente, faça um texto. Para começar, diga que confia na pessoa e que precisa compartilhar algo muito importante. Depois, prossiga com o assunto da sua orientação sexual ou identidade de gênero de forma clara e simples. [7]
    • Por exemplo, diga: “Eu já queria contar que sou gay há algum tempo, porém, estava com muito medo. De certa forma, acho que eu sempre soube; ainda não tinha conseguido me aceitar completamente, mas este momento chegou”.
    • Não entregue a mensagem ao seu ente querido em uma situação tumultuada, como na escola, trabalho ou em um lugar muito cheio.
    • Você pode pedir que o indivíduo leia a carta mais tarde ou faça isso na sua presença. Às vezes é mais fácil conduzir a conversa depois de ter passado tudo o que sente para o papel.
    • Esse é um bom método se estiver preocupado com a reação da pessoa, principalmente a dos seus pais.
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Parte 2
Parte 2 de 4:

Contando a um amigo de confiança

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  1. Com alguém empático e de cabeça aberta ao seu lado, fica mais fácil criar coragem para seguir em frente. Se a primeira conversa sobre o assunto for tranquila, você ficará mais confiante para falar com outras pessoas. [8]
    • Pode ser menos complicado sair do armário para os amigos do que para a família. Porém, não se esqueça: a decisão é sua. Se acha que ficaria mais confortável dizendo primeiro aos seus pais, então vá em frente.
    • Saiba que nem sempre as pessoas atenderão suas expectativas ou reagirão como você esperava. Não fique chateado se alguém decepcioná-lo. Seus entes queridos podem ficar chocados ou tristes de primeira, mas depois que processarem a informação, terão uma atitude mais compreensiva.
  2. Claro, não existe uma fórmula para sair do armário; porém estar em um ambiente fechado e sem distrações pode facilitar as coisas. Não toque no assunto se um dos dois estiver estressado, triste ou ocupado. Assim, você conseguirá se expressar melhor e seu amigo poderá digerir a notícia sem outras influências.
    • Por exemplo, não é a melhor ideia abordar o tema dez minutos antes do jogo de futebol do seu colega, nem quando ele estiver atrasado para o trabalho.
    • Não faça grandes cerimônias. Simplesmente convide-o para sair e diga que quer contar uma coisa importante.
  3. Respire fundo, relaxe e vá direto ao ponto: “Gostaria de compartilhar algo. Eu sou gay. Estou me abrindo porque confio em você e sei que posso contar com seu apoio”. Se essa for a primeira pessoa a saber, diga que a escolheu a dedo e que ela é especial.
    • Embora seja um momento importante, não é como se estivesse confessando um crime ou dizendo que tem uma doença grave. Você simplesmente está desabafando com alguém querido, e isso é ótimo, pois mostra que a amizade é verdadeira. Portanto, procure manter o clima leve.
  4. Talvez ele precise de um minutinho para processar a ideia, então, seja paciente. Respeite o tempo dele e tire suas dúvidas. [9]
    • Talvez o indivíduo nem faça perguntas ou diga que já sabia. Não fique tenso se a conversa for meio estranha ou se o seu colega não souber o que dizer. Deixe-o absorver a notícia.
  5. Saber que não está sozinho e que pode correr para alguém muda tudo. Seja honesto com o seu ente querido e mostre que gostaria de contar com o suporte dele durante esse processo. [10]
    • Fale assim: “Você não imagina o quanto estou aliviado por você me aceitar. Ainda estou com medo de contar para as outras pessoas e espero ter o seu ombro amigo se eu precisar conversar. O seu apoio realmente faria toda a diferença”.
    • Pode ser que você não receba o amparo que esperava quando se assumir para os amigos e família. Se alguém reagir mal ou precisar de um pouco mais de tempo para lidar com a notícia, não se deixe abater. Há muitas pessoas de mente aberta que poderão acolhê-lo do jeito que você merece.
  6. Desabafar com os amigos o deixará mais confiante. Caso esteja com medo da conversa com os seus pais, é essencial ter pessoas à sua volta que possam apoiá-lo na pior das hipóteses. [11]
    • Se você ainda for menor de idade e achar que sua família pode abandoná-lo, talvez seja melhor deixar para contar em outro momento.
    • Por outro lado, se a necessidade de se assumir for maior, peça abrigo com antecedência a alguém de confiança; assim, estará prevenido caso as coisas acabem mal.
    • Talvez você prefira que somente os seus amigos saibam a verdade por enquanto. Se for o caso, deixe isso claro para eles e peça respeito à sua privacidade.
    DICA DE ESPECIALISTA

    Lauren Urban, LCSW

    Psicoterapeuta
    Lauren Urban é uma psicoterapeuta em Brooklyn com mais de 13 anos de experiência. Trabalha com crianças, famílias, casais e indivíduos. Recebeu seu título de Mestra em Trabalho Social pelo Hunter College em 2006. Ajuda seus clientes a se empoderarem e a mudarem suas vidas.
    Lauren Urban, LCSW
    Psicoterapeuta

    Dê prioridade às pessoas que o aceitam. A assistente social clínica Lauren Urban diz: "Estar em um meio acolhedor faz muito bem ao indivíduo durante o processo de se assumir. Essa rede de suporte será muito importante, principalmente se a família não for compreensiva, pois assim você terá o amor e apoio que merece durante a sua jornada de descoberta".

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Parte 3
Parte 3 de 4:

Abrindo o jogo com seus pais

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  1. Na melhor das hipóteses, eles serão empáticos, dirão que já sabiam e não haverá desentendimentos. Porém, pode não ser assim, principalmente se eles já tiverem demonstrado posturas homofóbicas. [12]
    • Você conhece seus pais. Eles são flexíveis no geral? Já disseram coisas positivas no passado sobre a comunidade queer ou ajudaram alguém na mesma situação? Se sim, provavelmente a notícia não será um problema.
    • Mas lembre-se: ainda que a pessoa não pareça homofóbica ou tenha amigos queers, isso não garante que ela reagirá bem.
  2. Infelizmente, há situações em que o melhor é guardar o segredo dos seus pais. Se você já tiver ouvido coisas preconceituosas ou precisar deles financeiramente, deixe para contar quando tiver sua independência. [13]
    • Pergunte-se: eles seriam capazes de parar de sustentá-lo, deixar de pagar sua mensalidade da escola ou expulsá-lo de casa? Embora seja terrível se esconder, não é uma boa ideia sair do armário se isso for prejudicá-lo.
  3. Seja qual for a resposta dos seus pais, é sempre bom saber que seus amigos estarão lá caso você precise. Se o seu círculo social já souber, diga a todos que pretende abrir o jogo com a família e que faria muita diferença ter o suporte incondicional deles. [14]
    • Peça de antemão para passar uns dias com alguém próximo se achar que pode ser necessário, e esteja prevenido contra o pior.
  4. Prefira uma hora em que ninguém esteja estressado, ocupado ou distraído. Além disso, leve em consideração as outras coisas que estiverem acontecendo na vida da família. Por exemplo, evite o assunto caso alguém tenha acabado de falecer ou se sua irmã for se casar muito em breve. [15]
    • É essencial que o clima em casa esteja pacífico. Se seus pais estiverem brigando demais ultimamente ou se você estiver de castigo, deixe a poeira abaixar.
  5. Talvez você sinta o impulso de contar a verdade no meio de uma briga com seus pais, mas não vá por esse caminho. Revelar a notícia em tom de ataque só dificultará o processo de aceitação por parte deles. [16]
  6. Diga que gostaria que o relacionamento da família fosse honesto e cheio de amor. Demonstre que faz questão de tê-los em sua vida e que o afeto e suporte deles significam muito. [17]
    • Respire fundo e mantenha a calma. Mesmo que você esteja preocupado com a reação, talvez eles o surpreendam e até agradeçam pela honestidade. Mantenha um tom otimista e fale de forma direta: “Eu sou gay”, “Eu sou bissexual”, etc.
  7. Mesmo os pais mais modernos ficarão tensos com uma notícia assim. Talvez temam por sua segurança, oportunidades e até realização afetiva. Haja o que houver, mostre empatia com os sentimentos deles ao invés de levar para o pessoal. [18]
    • Diga: “Eu sei que é difícil lidar com isso, e vocês têm direito de se sentir assim. Mas é quem eu sou, e eu estou feliz. Não é algo ruim, então não fiquem bravos, nem se culpem. Isso não tem nada a ver com vocês ou com como me criaram”.
    • Mostre a eles que está bem e lembre-os de que a vida é difícil para todo mundo, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.
    • Dê contexto a eles. Diga que as pessoas estão respeitando cada vez mais as diferenças, e caso seu país tenha leis contra homofobia ou a favor do casamento gay, informe-os sobre elas.
  8. Em alguns casos, a família já suspeitava e oferece apoio logo de cara. Em outros, a informação pode precisar de meses ou até anos para ser processada. E, infelizmente, há os pais que nunca aceitam. Seja o mais paciente possível e se disponha a tirar todas as dúvidas.
    • Durante esse período, priorize a sua segurança. Talvez o clima fique um pouco pesado e desconfortável, porém, contanto que você não esteja correndo nenhum risco, não precisa chegar ao ponto de sair de casa.
    • Este é um momento em que o apoio dos seus amigos será muito importante. Procure ficar próximo à sua rede de apoio durante a época de conflito com os seus pais.
  9. Mesmo que haja resistência, seus pais podem aceitar a ideia de aprender mais sobre o tema com o tempo. Procure não usar palavras complicadas; simplesmente ofereça materiais destinados a famílias de indivíduos LGBTQ+. [19]
    • Por exemplo, sugira este livro da Rinna Riesenfeld, uma sexóloga e terapeuta que escreveu a obra para amparar familiares da comunidade queer.
  10. Quando se assumir para os seus pais, diga que dará a notícia ao resto da família na hora certa, e peça a eles que respeitem a sua privacidade. Não se esqueça: cabe apenas a você a decisão de revelar a sua intimidade às pessoas do seu círculo. [20]
    • Claro, se preferir, pode pedir aos seus pais que contem eles mesmos aos outros familiares. Você é quem manda, então faça o que for deixá-lo mais confortável.
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Parte 4
Parte 4 de 4:

Vivendo em sociedade sem medo

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  1. Talvez você deseje que apenas os amigos e familiares mais próximos saibam, sem espalhar a notícia no trabalho ou escola. Não se sinta obrigado a se expor para ninguém, mesmo depois de ter contado para alguns conhecidos. [21]
    • Tudo bem se você não estiver pronto para falar sobre o assunto fora do seu círculo pessoal. Alguns amigos heteros ou LGBTQ+ podem tentar convencê-lo do contrário, mas mostre a eles que só você sabe o que será melhor.
  2. Alguns lugares são mais conservadores do que outros, então é importante ter esse discernimento. Se a cultura local for mais aberta, talvez não seja um grande problema contar aos seus vizinhos, colegas de trabalho ou amigos da escola. Porém, caso presencie atitudes homofóbicas e transfóbicas com frequência, priorize a sua segurança nesse momento. [22]
    • Não ache que é sua obrigação mudar o paradigma se o preconceito ainda for grande na sociedade em que vive. As pessoas definitivamente precisam aprender a tratar os outros com mais respeito e dignidade, mas isso não significa que você deva se colocar em risco. [23]
  3. Antes de se expor no trabalho, é importante ter certeza de que estará protegido contra qualquer discriminação. Sem leis ou diretrizes específicas, você corre o risco até de ser demitido. [24]
    • Além disso, leve em consideração o seu ambiente de trabalho. As pessoas costumam fazer piadas ofensivas? A equipe tem intimidade entre si? Caso tenha algum colega assumido, seria uma boa pedir conselhos.
    • Se viver abertamente for algo muito importante para você, não é preciso fazer uma grande cena. Simplesmente leve o seu parceiro a um evento da empresa, por exemplo.
  4. É uma opção mais fácil do que contar milhões de vezes a mesma coisa. Faça uma postagem, mude a sua opção de interesse afetivo ou deixe que as pessoas concluam isso pelo conteúdo do seu perfil. [25]
    • Só você pode decidir a melhor forma de dar a notícia, mas seus amigos e familiares com certeza prefeririam ouvir algo assim pessoalmente.
  5. Não é que você precise se afastar de todos os seus amigos héteros quando se assumir, mas tente se aproximar mais dos seus conhecidos LGBTQ+. Compartilhar a vida com quem já passou pelo mesmo é uma ótima maneira de construir mais confiança e resistência. [26]
    • Se não tiver amigos queers, procure uma ONG ou algum outro jeito de se conectar com a comunidade LGBTQ+. Talvez até haja um grupo no seu próprio trabalho ou escola.
  6. Quem sabe hoje você esteja em um meio acolhedor e aberto, mas com certeza vai se deparar com a discriminação ao longo da vida. Se ouvir algum comentário maldoso, não perca o seu tempo e energia brigando com pessoas desse tipo. [27]
    • Não questione o seu valor. Está fora do nosso controle o que os outros fazem, pensam ou dizem, mas podemos cuidar das nossas reações. Não importa o que aconteça, tenha amor e respeito por si mesmo.
    • Quando estiver triste ou frustrado, converse com um amigo compreensivo.
    • Se alguém desinformado quiser o seu bem, talvez esteja disposto a aprender contigo. Tente falar sobre o assunto e mostrar as coisas da sua perspectiva.
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Dicas

  • Lembre-se: você não é obrigado a contar a verdade para ninguém até estar seguro e confortável com isso. Não tem jeito certo ou errado, por isso, siga seu coração e se assuma da maneira que achar melhor.
  • Um terapeuta favorável à causa LGBTQ+ ajudaria muito em todo o processo, ainda mais se algum ente querido estiver disposto a ir com você e expandir suas visões.
  • Se achar que pode travar na hora de se assumir, passe para o papel o que tem a dizer ou pratique a conversa no espelho (claro, quando estiver sozinho).
  • Caso prefira se assumir nas redes sociais, faça algo simples mas que transmita a sua mensagem, como mudar a foto de capa do perfil para um arco-íris.
  • Converse com outros indivíduos queers já assumidos e peça conselhos.
  • Se alguém implicar com a sua sexualidade ou identidade de gênero, saiba que não há nada de errado com você. Ser gay, bi, trans e queer, no geral, não é uma escolha, mas a homofobia sim, e ela fala sobre o caráter de quem a espalha.
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Avisos

  • A segurança vem sempre em primeiro lugar nessa situação. Se houver motivos para se preocupar, peça a ajuda de alguém confiável e fique com essa pessoa por um tempo, mas se o risco for muito alto, ligue para a polícia imediatamente.
  • Caso esteja recebendo ameaças no trabalho ou escola, procure seu professor, departamento de RH ou até mesmo as autoridades.
  • Se os ataques e abusos estiverem insuportáveis, não desista. Na ausência de um amigo ou familiar que possa ampará-lo, ligue para o CVV no número 188, para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no número 100 ou procure um dos Centros de Cidadania da cidade de São Paulo.
  • Se estiver com pensamentos suicidas, acesse aqui uma lista de telefones de apoio por todo o Brasil.
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  1. https://www.washington.edu/counseling/resources/resources-for-students/thinking-of-coming-out/
  2. https://www.psychologytoday.com/us/blog/gay-and-lesbian-well-being/201103/should-you-come-out-your-parents
  3. https://www.psychologytoday.com/us/blog/gay-and-lesbian-well-being/201103/should-you-come-out-your-parents
  4. https://www.psychologytoday.com/us/blog/gay-and-lesbian-well-being/201507/is-it-ok-not-come-out
  5. http://www.hrc.org/resources/resource-guide-to-coming-out-as-bisexual
  6. https://www.psychologytoday.com/us/blog/gay-and-lesbian-well-being/201103/should-you-come-out-your-parents
  7. https://www.stonewall.org.uk/help-advice/coming-out/coming-out-adult-1
  8. https://www.psychologytoday.com/us/blog/gay-and-lesbian-well-being/201103/should-you-come-out-your-parents
  9. https://www.psychologytoday.com/us/blog/gay-and-lesbian-well-being/201103/should-you-come-out-your-parents
  10. http://www.psychologytoday.com/blog/gay-and-lesbian-well-being/201103/should-you-come-out-your-parents
  11. https://www.washington.edu/counseling/resources/resources-for-students/thinking-of-coming-out/
  12. https://www.washington.edu/counseling/resources/resources-for-students/thinking-of-coming-out/
  13. https://psychcentral.com/news/2013/01/30/coming-out-may-have-mental-physical-benefits/50989.html
  14. https://www.theatlantic.com/national/archive/2013/10/on-national-coming-out-day-dont-disparage-the-closet/280469/
  15. http://www.hrc.org/resources/coming-out-at-work
  16. http://content.time.com/time/nation/article/0,8599,1901909,00.html
  17. http://www.apa.org/topics/lgbt/orientation.aspx
  18. http://www.hrc.org/resources/resource-guide-to-coming-out-as-bisexual

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