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O progresso econômico de um país pode ser medido por inúmeros cálculos e formas, e o produto interno bruto (PIB) é o mais importante em muitas partes do mundo. Ele mede os bens e serviços de um país (ou seja, toda a produção interna, sem importações) em determinado período de tempo e é expressado de acordo com economias locais. Por ser tão usado nos mais diversos setores, pode ser muito útil saber calcular a taxa de crescimento de uma das suas "versões", o PIB nominal.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Calculando o PIB nominal

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  1. Enquanto este é o valor do produto interno do país de acordo com os preços correntes do mercado, aquele é ajustado de acordo com a inflação ou a deflação. Muitos economistas usam o PIB real, não o nominal, para determinar a taxa de crescimento da economia.
    • O PIB nominal representa a produção do país em preços correntes, e, portanto, não serve para comparar produções de períodos diferentes.
    • Por exemplo: se um país tiver tido um PIB nominal de R$1 bilhão em 1940, mas agora tiver R$200 bilhões, é impossível saber os detalhes da produção relativa entre esses dois períodos. Para fazer uma comparação adequada, o operador teria de converter os valores para o PIB real. [1]
  2. Essa é uma das maneiras de se calcular o PIB nominal. Existem quatro categorias de gastos; a primeira é o consumo — soma do que a população investe em bens duráveis e não-duráveis e serviços, como alimentação, vestuário, aluguel, planos de saúde etc.
    • O consumo é a maior e mais estável das partes do PIB nominal.
    • Entretanto, a categoria não inclui produtos importados (estes se encaixam na última delas, exportações líquidas ). [2]
  3. Esta é a segunda parte do cálculo do PIB nominal, e representa todo o dinheiro gasto em bens de equipamento, aumentos de estoque e em estruturas. Exemplos de itens que se encaixam nessa categoria: compra de equipamentos industriais e imóveis e construção de fábricas.
    • A categoria também não inclui ações na bolsa de valores e notas promissórias, já que não contribuem com o valor final. [3]
  4. Nessa conta, inclua todos os gastos com bens e produtos. Por exemplo: compras para instituições militares, pensões para professores e salários de funcionários públicos. Lembre-se também de deduzir transferências relacionadas a pagamentos, como seguros-desemprego, fundos de garantia etc. [4]
  5. Para isso, some todas as importações e, depois, subtraia-as do total de exportações — para chegar à diferença entre o consumo de produtos estrangeiros e o envio de produtos para consumo em outros países. Quando o resultado da conta é negativo, o PIB cresce.
    • Some as quatro categorias para obter o PIB nominal de determinado período. [5]
  6. Para calcular a taxa de crescimento do PIB nominal, deve-se usar os números do produto para mais de uma época, as quais podem ser consecutivas ou esporádicas — desde que os dados sejam precisos. Verifique-os para ver se os PIBs nominais pertencem ao mesmo período, país ou moeda. [6]
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Calculando a taxa de crescimento do PIB nominal

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  1. A maneira mais fácil de calcular o crescimento do PIB nominal é analisar dois períodos consecutivos. Para esse tipo de conta, use a seguinte fórmula: . Nela, representa o período mais recente, enquanto é o mais antigo.
    • Insira os dados que obteve para calcular o crescimento do PIB nominal.
    • Se ele for de R$200 bilhões em um período e de R$210 bilhões no seguinte, por exemplo, a equação ficaria assim:
  2. Para isso, basta fazer a subtração e a divisão especificadas pela equação. A resposta vai ser um número decimal; multiplique-a por 100 para obter a taxa de crescimento em percentagem. [7]
    • Seguindo o exemplo acima, use a seguinte equação: .
    • Depois, faça a divisão para chegar a .
    • Por fim, multiplique o valor por 100 para chegar a .
    • A taxa de crescimento do PIB nominal entre os dois períodos é de 5%.
  3. Para isso, use uma fórmula semelhante à anterior, à exceção do seguinte: para o período mais recente e para o mais antigo. Use o método do cálculo do PIB nominal simples para descobrir a taxa cumulativa. [8]
    • Por exemplo: suponha que um registro do crescimento do PIB nominal traz o valor de R$200 bilhões em um ano e R$280 bilhões cinco anos depois.
    • Portanto, segundo o método acima, o crescimento cumulativo é de 40%.
  4. Este tipo de taxa mostra qual a mudança nos valores em cada parte de um período mais longo. Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, ele não se trata apenas da divisão do crescimento cumulativo pelo número de períodos. É preciso usar uma fórmula diferente.
    • Essa fórmula, usada exclusivamente para o cálculo do PIB nominal, é assim: . [9]
      • A variável representa a quantidade de períodos.
    • Assim, ainda seguindo o exemplo do crescimento cumulativo, a conta ficaria desta forma: .
    • Simplificando, ficaria: .
    • Depois, para resolver o expoente, basta elevar 1,4 à potência 1 dividido por 5 (ou seja, 0,2). Em calculadoras, basta usar o botão dos expoentes; em motores de busca, basta digitar "1,4^0,2". O resultado fica 1,0696 quando arredondado para quatro casas decimais.
    • No fim, a equação fica assim: .
    • Assim, o resultado é .
    • Multiplicado por 100, obtém-se a taxa de crescimento médio sobre o período de tempo de 6,96%.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Usando o crescimento do PIB nominal

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  1. A principal função do PIB nominal é expressar essa produção do país em determinado período de tempo (trimestre ou ano, por exemplo) no valor de mercado atual. O crescimento do PIB pode ser usado para determinar o aumento ou a diminuição da produção entre anos com inflação ou deflação. Embora possa não ser uma forma de avaliação segura entre anos diferentes, essa comparação de valores de mercado pode ter outros propósitos. [10]
  2. Lembre-se: a principal função do crescimento do PIB nominal é medir a inflação entre anos diferentes. O crescimento do PIB real, por sua vez, vale para o mesmo período — portanto, ambas as taxas podem ser comparadas para o cálculo da inflação. Se o PIB nominal crescer de forma mais rápida que o real, é porque a moeda do país está passando por um período inflacionário. Se for o contrário, é porque está passando por um período deflacionário. [11]
  3. Essa medida acrescenta um passo adicional à soma do PIB nominal, retirando inflação ou deflação do produto interno bruto. O PIB nominal é modificado pelo fator deflacionário, uma medida dos preços relativos, para se obter o PIB real. Esse fator, por sua vez, é composto pelos índices de preços dos dois períodos que estão sendo comparados. Por exemplo: os índices de dois anos podem ser de 105 para um período anterior e de 120 para o atual. [12]
    • O fator deflacionário usado para converter o PIB nominal do ano atual em PIB real seria de , ou 0,875.
    • Portanto, se o PIB nominal desse ano for de R$100 bilhões, o real seria de , ou $87,5 bilhões.
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