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Escrever um livro, por si só, já é um desafio e tanto! Durante o processo você ainda se deparará com outros detalhes que nem imaginava que dariam tanto trabalho. Um deles é a escolha dos nomes dos personagens. Às vezes, eles caem no nosso colo, mas, outras, é preciso quebrar a cabeça. Por sorte, existem muitas estratégias e lugares para buscar inspiração, então não se preocupe!

Parte 1
Parte 1 de 2:

Encontrando sobrenomes

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  1. Folheie outras obras do mesmo gênero da sua e veja que nomes os autores escolheram. Se algum chamar sua atenção, pense se ele tem a ver com a sua história e se dá para aproveitá-lo.
    • Evite pegar qualquer nome, sem pensar. Se estiver escrevendo um livro infantil, por exemplo, e estiver entre dois nomes, como Rita de Cássia e Carla Brumwell, melhor ficar com o primeiro, que é bem mais acessível para uma criança. O público-alvo deve ser sempre sua maior preocupação.
  2. Se quiser sobrenomes aleatórios de verdade, essas são as melhoras opções. Além de milhares de opções de sobrenomes, ainda dá para escolher o primeiro, caso não tenha pensado em nada ainda. Além de tudo, você também pode usar um nome como sobrenome, sem nenhum problema, como nas opções a seguir: [1]
    • (de) Paula;
    • Isaac;
    • Rosa;
    • Pilar;
    • Constantino;
    • Lourenço;
    • Ignácio.
  3. Se não estiver conseguindo pensar em nada, nem com reza brava, procure geradores de nomes na internet. Eles dão listas extensas, com muitas opções e ainda organizadas em ordem alfabética. Outros, ainda permitem que você insira o primeiro nome, dando opções de sobrenome baseados nele. [2] [3]
    • Também dá para usar conversores de nome. Eles dão a versão estrangeira de qualquer nome com base na origem étnica dele. Alguns dão ainda a opção de selecionar a época e o sexo, o que ajuda ainda mais na escolha.
  4. Depois de pensar em alguns sobrenomes, coloque-os na internet e veja o que significam. Se sua escolha foi totalmente aleatória, é bom ver se, por algum acaso, o nome não significa algo ofensivo em outra língua. Se estiver difícil pensar em algo, para começo de conversa, então escolha com base no significado.
    • Se quiser, por exemplo, um nome bem forte e impactante, talvez Ferraço seja uma boa. [4]
  5. Se estiver inspirado, misture letras aleatórias e crie um nome. Também dá para inventá-los a partir de anagramas, pegando uma palavra qualquer, como semana, por exemplo, transformando-a em Nasema e Mesana. [5]
    • Também dá para criar sobrenomes inspirados em nomes de ruas ou outros lugares. Depois que pensar em alguma coisa, peça a opinião de seus amigos e outros escritores para ver o que acham.
  6. Na maioria das vezes, a ideia do autor é que os nomes de seus personagens combinem com a história e soem naturais. Para isso, procure não usar nomes que levem a uma associação imediata com alguém, como os seguintes: [6]
    • Shakespeare;
    • Heathcliff;
    • Gandhi;
    • Einstein.
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Parte 2
Parte 2 de 2:

Combinando o sobrenome com o personagem

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  1. Se você já sabe qual será o primeiro nome de todos os personagens do livro, faça uma relação com todos eles e seus traços mais marcantes. Pergunte-se, por exemplo, que tipo de vida eles levam e como interagem com uns os outros. [7]
    • Se o personagem é do tipo “nariz empinado”, você pode colocar um nome bem extravagante. Em vez do bom e velho Pereira, opte por algo como Fitzherbert ou Scarpa.
  2. Pense no contexto social dele na hora de escolher no nome. Se ele vive em uma sociedade futurista, seja bem criativo e invente algo diferente. Mas, se a história for ambientada no passado, escolha um sobrenome que tenha a ver com o que ele faz da vida. [8]
    • Para designar a função do personagem, opte por nomes como Carvalho, Ferreira, Nascimento etc. Você também pode escolher com base no local onde a história se passa.
  3. Não importa se ela se passa no passado, presente ou futuro, os sobrenomes devem ser coerentes com o período e o local onde os eventos acontecem. Para isso, faça uma pesquisa de nomes relacionada com a década em que a história se desenrola, usando fontes do local.
    • Faça uma busca no site do IBGE. [9]
    • Um fazendeiro brasileiro do século XIX, por exemplo, nunca se chamaria Ethan Smyth. Para evitar problemas assim, faça uma pesquisa sobre esse período na internet e escolha nomes mais apropriados.
  4. Depois de encontrar alguns sobrenomes legais, peça a ajuda dos buscadores na hora de pensar no primeiro nome. Em alguns casos, você pode se inspirar em algum famoso, mas mudando-o um pouquinho. Outra opção é digitar as características do personagem e ver se os resultados da pesquisa dão alguma ideia. [10]
    • Dá, por exemplo, para pesquisar jornalistas japoneses no Google e ver quais são os nomes mais atuais. É provável que você se depare com Goto, Torigoe, Yamamoto, entre outros.
  5. Se o personagem for frequentemente chamado pelo nome completo, esse é um ponto importante, que pode dificultar a experiência do leitor. Evite, por exemplo, nomes truncados, como Alex Gibson, preferindo outros que soem mais parecidos, como Shao Shing. [11]
    • Não se preocupe tanto com isso, caso o personagem seja chamado apenas por um dos nomes.
    • Nomes fluídos ajudam na compreensão da obra quando ela está sendo lida para uma plateia, por exemplo.
  6. Depois que escolher os nomes, peça para as pessoas os lerem em voz alta e veja se elas têm alguma dificuldade para pronunciá-los. Essa tática é ainda mais importante se os nomes forem muito longos, estrangeiros ou futurísticos. Se os leitores tiverem dificuldade com eles, então é legal montar um guia para dar uma luz, deixando-o bem no começo do livro.
    • Para facilitar ainda mais as coisas, mude apenas algumas letras entre um nome e outro, para que uma leitura dedutível.
  7. Às vezes, você acha que encontrou o nome perfeito para eles, mas, quando se dá conta, todos começam com a mesma letra ou são muito parecidos. Isso pode causar certa confusão no leitor, que terá dificuldade em distingui-los. Para que isso não aconteça, leia sua lista de nomes com cuidado antes de dizer que está pronta. [12]
    • Evite, por exemplo, usar os nomes Silva, Souza e Santos na mesma história, pois além de começarem com “s”, todos têm duas sílabas, o que pode acabar confundindo muito os leitores.
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