As mulheres que já sofreram de infecções vaginais reconhecem a coceira, a queimação e a alteração no corrimento vaginal – em termos de cor, cheiro e, às vezes, textura – assim que os sintomas começam. A infecção vaginal mais comum também é conhecida como vaginose bacteriana e normalmente é causada por uma bactéria chamada Garnerella vaginalis . Outros tipos comuns de infecções são causados por fungos (normalmente da espécie Candida ) e organismos protozoários (como o Trichomonas vaginalis ). [1] X Fonte de pesquisa A vagina normalmente possui uma grande população de bactérias – que são essenciais para o equilíbrio normal de pH e ajudam a "expulsar" bactérias prejudiciais, fungos e outros organismos. A vaginose bacteriana é uma infecção que ocorre em mulheres em idade fértil. [2] X Fonte Confiável US Office on Women's Health Ir à fonte É importante consultar um médico para obter um diagnóstico sempre que apresentar sintomas de infecção vaginal. Algumas mulheres que sofrem de problemas recorrentes preferem tratá-los sem o uso de medicamentos.
Passos
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Reconheça os sintomas da vaginose bacteriana. Essa condição normalmente é marcada por certos sintomas, que incluem: [3] X Fonte Confiável US Office on Women's Health Ir à fonte
- Corrimento vaginal com odor desagradável, normalmente descrito como um "cheiro de peixe".
- Corrimento vaginal espumoso branco ou cinza.
- Queimação ao urinar.
- Coceira e irritação ao redor da vagina.
- Nem todas as mulheres que possuem vaginose bacteriana possuem sintomas.
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Reconheça os sintomas da infecção fúngica. Os sintomas dessa condição normalmente lembram os da vaginose bacteriana e incluem: [4] X Fonte de pesquisa
- Corrimento vaginal anormal, podendo ser branco aguado ou corpulento e normalmente descrito como parecido com o requeijão.
- Coceira e queimação dentro da vagina e nos lábios vaginais.
- Dor durante o ato sexual.
- Dor ao urinar.
- Vermelhidão e inchaço na área ao redor da vagina.
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Reconheça os sintomas da infecção por tricomoníase. Os sintomas da infecção pelo protozoário em mulheres podem ser: [5] X Fonte de pesquisa
- Corrimento vaginal com odor forte ou que causa coceiras.
- Corrimento vaginal espumoso.
- Coceira vaginal.
- Corrimento amarelado ou esverdeado.
- Dor ao urinar.
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Monitore seu ciclo menstrual. Os sintomas das infecções vaginais podem ser diferentes dependendo da fase do ciclo em que a mulher se encontra. Isso ocorre pois as alterações hormonais podem afetar a composição das bactérias na vagina e as características do ambiente vaginal. [6] X Fonte de pesquisa Barousse MM, Theall KP, Van Der Pol B, Fortenberry JD, Orr DP, Fidel PL Jr. Susceptibility of middle adolescent females to sexually transmitted infections: impact of hormone contraception and sexual behaviors on vaginal immunity. Am J Reprod Immunol. 2007 Aug;58(2):159-68.
- Conhecer seu ciclo a ajudará a monitorar as mudanças pelas quais está passando.
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Saiba que algumas mulheres não apresentam sintomas. Muitas mulheres que possuem vaginose bacteriana ou tricomoníase não possuem nenhum dos sintomas apresentados acima. [7] X Fonte Confiável Centers for Disease Control and Prevention Ir à fonte
- Caso suspeite de uma infecção, consulte um médico.
- A tricomoníase pode ser transmitida a parceiros sexuais. Se suspeita que a possui, consulte um médico para obter um diagnóstico e tratamento.
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Saiba que o risco da vaginose bacteriana aumenta com determinadas atividades. A maioria das mulheres provavelmente já teve alguma experiência com essa condição e não há causa específica para ela. Basicamente, qualquer coisa que altere o equilíbrio de bactérias na vagina pode causá-la. O risco aumenta com: [8] X Fonte Confiável US Office on Women's Health Ir à fonte
- Novos parceiros sexuais.
- Múltiplos parceiros sexuais.
- Relações desprotegidas.
- O uso de duchas ginecológicas.
- O uso de um dispositivo intrauterino (DIU) como método de contracepção.
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Saiba o que aumenta o risco de infecções fúngicas. Essas infecções, também conhecidas como candidíase, são aumentadas por: [9] X Fonte de pesquisa
- Uso de roupas íntimas apertadas ou que não sejam de algodão. Esses tipos de calcinhas podem aumentar a temperatura e os níveis de umidade, irritando a pele.
- Sistema imunológico enfraquecido.
- Uso de duchas ginecológicas ou sprays íntimos perfumados.
- Trauma vaginal. Pequenas lesões podem ocorrer dentro da vagina durante a inserção de objetos como absorventes íntimos ou até mesmo durante um sexo mais selvagem.
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Entenda como essas infecções podem ocorrer. Existem diversas causas possíveis:
- Não há nenhuma causa específica para a vaginose bacteriana, mas ela normalmente surge por conta de um desequilíbrio nas populações bacterianas normais.
- As infecções fúngicas podem surgir após o uso de antibióticos, pois eles "matam" as populações saudáveis de bactérias, permitindo que os fungos "dominem" a região. Elas também podem surgir como complicações da diabetes ou durante alterações hormonais – incluindo o ciclo menstrual normal ou o uso de pílulas anticoncepcionais.
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Visite um médico. É importante obter o diagnóstico correto de um profissional antes de iniciar qualquer tratamento. Os métodos podem diferir de acordo com o tipo e o nível da infecção.
- No consultório, o médico provavelmente retirará uma amostra do corrimento vaginal, realizará um exame físico e pedirá um exame de urina. O exame físico pode ser desconfortável, mas normalmente é breve. O corrimento será testado para análise da presença de bactérias, fungos ou outros organismos como o Trichomonas .
- É importante obter um diagnóstico específico do médico. Os tipos de tratamentos de infecções vaginais dependem do tipo de infecção.
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Saiba os riscos de deixar uma infecção sem tratamento. Uma vaginose bacteriana não tratada ou tratada incorretamente pode ocasionar complicações como a doença inflamatória pélvica e aumentar o risco de contração de doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, herpes, clamídia e gonorreia. Além disso, as gestantes que a contraem podem dar à luz a bebês prematuros ou com subpeso. [10] X Fonte Confiável Mayo Clinic Ir à fonte As infecções de Trichonomas não tratadas ou tratadas incorretamente também podem aumentar o risco de contração de HIV. [11] X Fonte Confiável Centers for Disease Control and Prevention Ir à fonte
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Consulte um médico imediatamente em caso de sintomas graves. Ao optar por utilizar apenas remédios naturais, ligue para o médico caso: [12] X Fonte de pesquisa
- Não haja nenhuma melhora nos sintomas após três dias.
- Você apresente febres.
- Você apresente dificuldade ou dor ao urinar.
- As atividades sexuais sejam dolorosas.
- Você sinta dores abdominais.
- Haja alguma alteração no volume ou nas características (cor ou odor) dos corrimentos vaginais.
- Você apresente lesões que apareçam repentinamente no corpo.
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Diga ao médico que planeja utilizar tratamentos naturais. Você deve sempre obter um diagnóstico assim que começar a apresentar algum dos sintomas. Isso é útil, pois alguns tratamentos funcionam bem para a vaginose bacteriana ou a candidíase, enquanto outros podem não funcionar tão bem e um médico pode ajudá-la a decidir o melhor tratamento para seu caso. Você também pode utilizar os tratamentos em conjunto com os antibióticos prescritos pelo médico.
- Diga ao médico que está utilizando essas abordagens. Caso tenha sucesso, talvez ele possa recomendar o método para outras pacientes.
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Avise parceiros sexuais de que suspeita possuir tricomoníase. Essa é uma condição classificada como infecção sexualmente transmissível, portanto, ao receber o diagnóstico, você deve informar parceiros sexuais para que eles recebam os tratamentos adequados. [13] X Fonte de pesquisa , [14] X Fonte de pesquisa
- Se for diagnosticado com tricomoníase, remédios caseiros não terão efeito.
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Conheça os riscos do uso das duchas ginecológicas. Esse processo geralmente não é recomendado pois a vagina realiza limpezas automáticas. Ele pode ser utilizado, com parcimônia, quando se tem vaginose bacteriana. Saiba, entretanto, que há o risco de empurrar as bactérias para dentro do cérvix e do útero, o que pode causar outras infecções sérias.
- Acredita-se que o uso das duchas aumenta o risco da vaginose bacteriana. [15] X Fonte de pesquisa Jenny L. Martino and Sten H. Vermund. Vaginal Douching: Evidence for Risks or Benefits to Women's Health. Epidemiol Rev. 2002; 24(2): 109–124.
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Experimente uma ducha comprada na loja. Ela é utilizada para lavar ou limpar a parte interna da vagina com água ou outras misturas de fluídos. É possível comprar misturas prontas para o processo na maioria das drogarias. Elas costumam vir em pequenos kits ou garrafas com pescoço curvado.
- Comece entrando no chuveiro ou banheira. A maioria das mulheres acha mais fácil apoiar uma das pernas em uma superfície, como a extremidade da banheira. Tome cuidado para não escorregar.
- Depois, com uma das mãos, abra os lábios da vagina para revelar a abertura.
- Segure o kit ou garrafa com a outra mão.
- Gentilmente insira a ducha no kit e depois insira-a na vagina. Pressione a ducha para que o líquido saia junto com a água.
- A mistura escorrerá para fora da vagina com o tempo.
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Misture vinagre de maçã com água para criar uma ducha caseira. Acredita-se que o vinagre de maçã restaura o pH ácido da vagina [16] X Fonte de pesquisa . Ele pode ser utilizado com relativa eficácia para acabar com a vaginose bacteriana.
- Compre um kit de ducha (ou de enema) em uma farmácia. Utilize os equipamentos seguindo as instruções do fabricante.
- Misture duas colheres de sopa de vinagre de maçã com um copo de água morna filtrada. Não utilize o vinagre branco, pois ele é ácido demais.
- Utilize a ducha duas vezes ao dia por quatro dias. Em seguida, reduza o uso para uma vez ao dia até que todos os sintomas desapareçam. [17] X Fonte de pesquisa
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Experimente uma ducha de peróxido de hidrogênio. Por possuir propriedades desinfetantes, o peróxido de hidrogênio pode acabar com os irritantes que causam a vaginose bacteriana. [18] X Fonte de pesquisa
- Misture 3% de peróxido de hidrogênio com a mesma quantidade de água destilada; utilize a mistura para fazer uma ducha. A água deve ser destilada para que seja estéril e livre de bactérias.
- Utilize a ducha duas vezes ao dia, por quatro dias. Em seguida, reduza o uso para uma vez ao dia até que todos os sintomas desapareçam. [19] X Fonte de pesquisa Cardone A, Zarcone R, Borrelli A, Di Cunzolo A, Russo A, Tartaglia E. Utilisation of hydrogen peroxide in the treatment of recurrent bacterial vaginosis. Minerva Ginecol. 55(6), 483–492 (2003).
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Utilize óleo essencial de orégano e água como uma ducha. Acrescente de duas a três gotas do óleo em um copo de água destilada. Repita duas vezes ao dia por uma semana e quatro dias. Em seguida, reduza o uso para uma vez ao dia até que todos os sintomas desapareçam. [20] X Fonte de pesquisa
- Para a tricomoníase e infecções fúngicas, experimente uma ducha com duas a três gotas de óleo essencial de óleo de melaleuca em um copo de água destilada. Repita duas vezes ao dia por uma semana e quatro dias. Em seguida, reduza o uso para uma vez ao dia até que todos os sintomas desapareçam. Nunca coma o óleo de melaleuca. [21] X Fonte de pesquisa
- Você também pode aplicar duas ou três gotas do óleo em um absorvente interno e inseri-lo na vagina por uma hora.
- Não utilize os tratamentos com óleos essenciais caso esteja grávida (ou pretenda engravidar no futuro próximo) ou amamentando.
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Experimente iogurtes naturais. Isso pode parecer nojento, e é , mas inserir iogurte na vagina é um modo de repopulá-la com bactérias inofensivas que podem ser capazes de "expulsar" o parasita com a superpopulação. Entretanto, não existem estudos científicos que comprovem isso. [22] X Fonte de pesquisa Daniele M, Pascual L, Barberis L. Curative effect of the probiotic strain Lactobacillus fermentum L23 in a murine model of vaginal infection by Gardnerella vaginalis. Letters In Applied Microbiology [serial online]. July 2014;59(1):93-98. , [23] X Fonte de pesquisa Cooper NA, Moores R. A review of the literature regarding nutritional supplements and their effect on vaginal flora and preterm birth.Curr Opin Obstet Gynecol. 2014 Dec;26(6):487-92. , [24] X Fonte de pesquisa Cardone A, Zarcone R, Borrelli A, Di Cunzolo A, Russo A, Tartaglia E. Utilisation of hydrogen peroxide in the treatment of recurrent bacterial vaginosis. Minerva Ginecol. 55(6), 483–492 (2003). , [25] X Fonte de pesquisa Sobel J. Is There a Protective Role for Vaginal Flora?. Current Infectious Disease Reports [serial online]. October 1999;1(4):379-383.
- Utilize iogurte natural e uma seringa de dez mililitros (como aquelas encontradas em farmácias).
- Encha a seringa com iogurte todas as noites e insira-a na vagina. Em seguida, pressione o êmbolo.
- Vá dormir normalmente, mas utilize um absorvente, pois a coisa ficará feia ao levantar pela manhã. Por precaução, continue utilizando um absorvente pelo resto do dia.
- Repita todas as noites até que os sintomas desapareçam.
- Você também pode utilizar um absorvente interno coberto com iogurte, mas os absorventes sem aplicador podem ser difíceis e desconfortáveis de se inserir.
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Reponha as boas bactérias no corpo com um supositório probiótico. [26] X Fonte de pesquisa Cooper NA, Moores R. A review of the literature regarding nutritional supplements and their effect on vaginal flora and preterm birth.Curr Opin Obstet Gynecol. 2014 Dec;26(6):487-92. , [27] X Fonte de pesquisa Cardone A, Zarcone R, Borrelli A, Di Cunzolo A, Russo A, Tartaglia E. Utilisation of hydrogen peroxide in the treatment of recurrent bacterial vaginosis. Minerva Ginecol. 55(6), 483–492 (2003). , [28] X Fonte de pesquisa Sobel J. Is There a Protective Role for Vaginal Flora?. Current Infectious Disease Reports [serial online]. October 1999;1(4):379-383.
- Você pode encontrar cápsulas com probióticos em farmácias e supermercados. Utilize os supositórios de gel, pois os rígidos podem não ser tão eficazes. Compre uma cápsula que possua Bifidobacterium longum , Lactobacillus rhamnosus , Bifidobacterium infantis Lactobacillus acidophilus ou Lactobacillus reuteri HA-188 .
- Não existem provas de que os suplementos de probióticos ou o iogurte podem ajudar na prevenção da tricomoníase.
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Utilize um gel periodontal. Aplique o gel dentro e ao redor da vagina. O gel Curaspet contém meio por cento de cicloexano, um desinfetante comprovadamente eficaz no tratamento da vaginose bacteriana. [29] X Fonte de pesquisa
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Experimente um dente de alho. Estudos afirmam que inserir um dente de alho descascado na vagina pode ser útil no tratamento da vaginose bacteriana. [30] X Fonte de pesquisa Yoshida H, Katsuzaki H, Suzuki A, et al. Antimicrobial activity of the thiosulfinates isolated from oil-macerated garlic extract. Bioscience, Biotechnology, And Biochemistry [serial online]. March 1999;63(3):591-594. Isso ocorre pois o alho contem alicina, um antibiótico natural.
- Descasque um dente de alho e faça alguns furos nele para que a alicina seja liberada. Insira o dente na vagina e troque-o a cada quatro horas por uma semana ou até que os sintomas desapareçam. [31] X Fonte de pesquisa Van Kessel K, Assefi N, Marrazzo J, Eckert L.Common complementary and alternative therapies for yeast vaginitis and bacterial vaginosis: a systematic review.Obstet Gynecol Surv. 2003 May;58(5):351-8.
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Trate uma infecção fúngica com um supositório de ácido bórico. O ácido bórico pode irritar a pele, portanto, não tente fazer um supositório caseiro e não aplique-o diretamente na vagina. Procure por supositórios específicos para infecções vaginais fúngicas em lojas de produtos naturais. [32] X Fonte de pesquisa Van Kessel K, Assefi N, Marrazzo J, Eckert L.Common complementary and alternative therapies for yeast vaginitis and bacterial vaginosis: a systematic review.Obstet Gynecol Surv. 2003 May;58(5):351-8.
- Você não deve receber sexo oral durante o tratamento. O ácido bórico é tóxico e afetará o seu parceiro
- Siga as instruções do fabricante para utilizar o produto corretamente.
Tratando infecções vaginais quando os remédios caseiros não funcionam
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Compre uma pomada ou um gel de venda livre. A maioria das pomadas ou géis para infecções fúngicas vaginais que podem ser compradas sem receita em farmácias é quase tão eficaz quanto os medicamentos antifúngicos. Exemplos incluem Clotrimazol e Metronidazol. Utilize seguindo as instruções da bula e, em casos de infecções recorrentes, repita o uso por sete dias. [33] X Fonte de pesquisa
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Consulte um médico sobre infecções vaginais recorrentes ou duradouras. Caso o problema continue ocorrendo ou não suma, agende uma consulta, pois isso pode ser sinal de condições subjacente como diabetes, câncer ou HIV. [34] X Fonte de pesquisa
- Caso os sintomas não sumam após três dias, converse com um médico sobre remédios. Você também deve consultar um profissional caso os sintomas voltem ou piorem.
- O médico pode prescrever medicamentos antifúngicos para suprimir a infecção. Você provavelmente precisará tomá-los uma vez por semana ou mês por seis meses a um ano. [35] X Fonte de pesquisa
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Tome antibióticos para a vaginose bacteriana e para a tricomoníase. O tratamento dependerá do tipo, da gravidade e da duração da infecção. Os antibióticos são prescritos para vaginose bacteriana e tricomoníase, mas eles não são tão eficazes com infecções fúngicas.
- A vaginose bacteriana normalmente é tratada com Metronidazol ou Clindamicina. Esses medicamentos são considerados seguros para gestantes.
- Os parceiros de mulheres infectadas normalmente não precisam de tratamento, mas as parceiras devem ser informadas e testadas. [36] X Fonte Confiável US Office on Women's Health Ir à fonte
- A tricomoníase normalmente é tratada com uma única dose de Metronidazol ou Tinidazol. Esses medicamentos são considerados seguros para gestantes. [37]
X
Fonte Confiável
Centers for Disease Control and Prevention
Ir à fonte
- A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível, portanto, garanta que seus parceiros sexuais também sejam tratados e aguarde uma semana após o tratamento para manter relações. [38] X Fonte Confiável Centers for Disease Control and Prevention Ir à fonte
- A vaginose bacteriana normalmente é tratada com Metronidazol ou Clindamicina. Esses medicamentos são considerados seguros para gestantes.
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Trate infecções fúngicas teimosas com uma pomada antifúngica. Essas infecções podem ser tratadas com pomadas, cremes e supositórios.
- Exemplos dos medicamentos são Butoconazol (Gynazole-1), Clotrimazol, Miconazol e Terconazol. O médico pode prescreve-los ou você pode comprá-los (em doses mais fracas) sem receita em farmácias.
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Trate uma infecção fúngica duradoura com Fluconazol. Uma única dose oral deve bastar. [39] X Fonte Confiável Mayo Clinic Ir à fonte Infecções recorrentes ou mais complicadas podem ser tratadas com doses mais altas ou com tratamento prolongado.
- É provável que seu parceiro não precise de tratamento, mas isso pode mudar caso as infecções sejam recorrentes. [40] X Fonte Confiável Mayo Clinic Ir à fonte
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Tome cuidado se estiver grávida. As gestantes podem apresentar infecções fúngicas, que devem ser tratadas antes do nascimento do bebê. Caso ainda esteja infectada no momento do parto, o bebê pode nascer com candidíase crônica. [41] X Fonte de pesquisa
- Consulte um médico sobre tratamentos durante a gestação. As mulheres grávidas devem utilizar apenas supositórios vaginais ou cremes para a segurança do bebê.
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Tome probióticos orais. É possível consumir probióticos (em cápsulas ou em iogurtes) para prevenir a vaginose bacteriana. Caso você tenha tendência de apresentar a vaginose, coma uma porção de iogurte por dia (cerca de 150 g) com quatro a cinco bilhões de UFC (Unidades Formadoras de Colônias). Escolha um iogurte que possua essa informação na embalagem.
- Você também pode consumir cápsulas probióticas de acordo com as recomendações do fabricante. Os especialistas não sabem exatamente como a ingestão das culturas bacterianas encontradas em iogurtes e suplementos popula a vagina, mas há evidências que suportem isso. [42] X Fonte de pesquisa Shalev E, Battino S, Weiner E, Colodner R, Keness Y. Ingestion of yogurt containing Lactobacillus acidophilus compared with pasteurized yogurt as prophylaxis for recurrent candidal vaginitis and bacterial vaginosis. Archives of Family Medicine. 1996;5(10):593–596
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Lave a região genital cuidadosamente com sabão neutro e água morna. Seque-se naturalmente, com uma toalha limpa ou com um secador de cabelo em configuração fria. [43] X Fonte Confiável Cleveland Clinic Ir à fonte
- Evite arranhar ou esfregar a genitália. Sempre que possível, evite irritar a região.
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Vista apenas roupas íntimas brancas e de algodão. O algodão permite que a área permaneça fresca e seca e a cor branca, evita os possíveis irritantes encontrados nos tingimentos. Evite náilon, acetato e qualquer outro tecido sintético.
- Evite utilizar calcinhas fio-dental, pois elas tendem a irritar a pele.
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Lave as roupas íntimas com sabão neutro. Dê preferência para um sabão neutro sem fragrância e nunca utilize amaciante – seja ele líquido ou em folha –, pois ele contém químicos que podem irritar a pele.
- Enxágue duas vezes as roupas para garantir que não haja nenhum resíduo de sabão, pois ele pode irritar a pele.
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Pratique bons hábitos de higiene no banheiro. Utilize papéis higiênicos brancos e macios e lembre-se de sempre passá-los da frente para trás para minimizar o risco de infecções bacterianas oriundas das fezes.
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Utilize absorventes internos durante o dia. Em vez de utilizar os absorventes comuns durante a menstruação, prefira os internos. Evite ao máximo os absorventes perfumados, pois eles podem causar problemas tóxicos, e troque a peça de tempos em tempos (dependendo do fluxo).
- Não durma com o absorvente interno. Utilize os modelos externos durante a noite.
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Evite utilizar meias-calças, pois elas não permitem que a área genital "respire". Elas também prendem o calor e a umidade, o que cria o ambiente perfeito para bactérias, fungos e outros organismos. Em vez disso, vista apenas calcinhas de algodão comuns com meias altas.
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Evite produtos de higiene feminina, pois eles podem conter substâncias que irritam a vulva. Isso inclui absorventes desodorantes, sprays femininos e quaisquer produtos que contenham vaselina ou óleos.
- Evite banhos de espuma, óleos para banhos e talcos que contenham amido de milho. O amido serve de alimento para microrganismos.
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Trate infecções vaginais depois de receber um diagnóstico. É sempre uma boa opção consultar seu obstetra ou ginecologista antes de tentar qualquer tratamento ou medicamento. A eficácia de remédios naturais pode variar de acordo com seu tipo de infecção vaginal e da gravidade da mesma.
- Visto que alguns sintomas são comuns entre diferentes tipos de infecção vaginal, o autodiagnostico é difícil e arriscado. O diagnóstico oficial de um médico é a maneira mais segura de identificar o tipo e a gravidade de sua infecção.
- Diga ao médico se você prefere remédios naturais. Alguns profissionais se disporão a trabalhar com você com foco nas suas preferências e deverão receitar as melhores opções de tratamento para suas necessidades.
- Note que a tricomoníase é, tecnicamente, uma DST. Uma infecção por tricomoníase dificilmente será curada com remédios naturais; você precisará de medicamentos comuns. [44] X Fonte de pesquisa
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Considere tratamentos caseiros se você não estiver grávida ou amamentando. Muitos tratamentos naturais são seguros para mulheres com infecções fúngicas ou vaginoses bacterianas. Porém, é preciso evitá-los se você estiver grávida, sob suspeita de gravidez ou amamentando. Alguns tratamentos podem afetar a saúde de seu bebê.
- Dito isso, você ainda deve pedir tratamentos ao seu médico se contrair uma infecção vaginal durante a gravidez. Infecções fúngicas ativas, em particular, podem passar para o bebê durante o parto e causar candidíase. [45] X Fonte de pesquisa
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Use os tratamentos corretos para seu problema. Alguns tratamentos só são eficientes contra certas causas de infecção vaginal. Para evitar maiores complicações, use somente remédios naturais específicos para seu tipo de infecção. Evite tratamentos caseiros sugeridos para combater outros tipos de infecção, a não ser sob recomendação médica.
- Como lembrete, a ducha pode ser usada ocasionalmente em caso de vaginite bacteriana. Duchas não são recomendadas para infecções causadas por fungos ou tricomoníase. Da mesma forma, géis e dentes de alho só devem ser usados para tratar vaginites bacterianas.
- Por outro lado, supositórios de iogurte ou de probióticos podem ser eficientes no combate a fungos e a vaginites bacterianas. [46] X Fonte Confiável Go Ask Alice Ir à fonte
- Supositórios de ácido bórico só são recomendados contra infecções fúngicas.
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Experimente remédios naturais se puder limitar ou abster-se de relações sexuais durante o tratamento. Abster-se de relações sexuais pode não ser necessário em todos os casos, mas você precisa consultar seu médico para saber se o medicamento utilizado pode prejudicar seu parceiro antes de mais anda.
- Tome muito cuidado quando usar supositórios de ácido bórico. O ácido bórico é tóxico quando ingerido, tornando o sexo oral especialmente perigoso. [47] X Fonte de pesquisa
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Use remédios naturais enquanto eles funcionarem. Remédios naturais caseiros podem curar infecções vaginais em alguns casos, mas se seus sintomas não responderem a tratamentos consistentes, entre em contato com seu médico. É possível que seu tipo e grau de infecção só desapareçam com o uso de medicamentos.
- Infecções vaginais, em especial as fúngicas, que não sumirem ou que retornarem periodicamente podem indicar problemas mais graves, incluindo diabetes, câncer ou certas DSTs. É importante consultar seu médico para anular tais possibilidades o quanto antes.. [48] X Fonte de pesquisa
- Se seus sintomas piorarem ou não apresentarem melhoras após três dias de tratamento, consulte seu médico.
- É importante eliminar completamente a infecção vaginal. Sem tratamento, a doença pode evoluir para outras complicações, incluindo doença inflamatória pélvica, riscos aumentados de aborto espontâneo e maior suscetibilidade a DSTs. [49] X Fonte Confiável Mayo Clinic Ir à fonte Mesmo que você ache que sua infecção foi curada naturalmente, considere pedir novos exames ao seu médico para garantir que a doença se foi.
Avisos
- Os métodos naturais não funcionam para todo mundo. Os remédios possuem uma taxa de sucesso de oitenta a noventa por cento. Não existem estudos que comprovem a eficácia dos métodos naturais.
Referências
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