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Atire a primeira pedra quem nunca se imaginou com um piercing. Ele pode complementar o seu visual, dando um ar descolado e moderno. No entanto, para evitar arrependimentos, é importante escolher um modelo que combine com o seu estilo e que não atrapalhe na sua rotina diária. Aqui vão as orientações básicas para quem precisa decidir-se sobre um tipo de piercing. Confira as vantagens e desvantagens de cada um, além de dicas específicas para cada opção.

Método 1
Método 1 de 4:

Vislumbrando as diferentes opções

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  1. Os piercings feitos na orelha e no rosto são bastante visíveis, o que pode causar problemas na escola ou no trabalho para algumas pessoas. Logo, é preciso avaliar se você será obrigado a tirar o adorno durante a maior parte do tempo.
    • Se você está determinado a seguir em frente com a sua decisão, saiba que pode disfarçar o piercing por um tempo, dependendo da escola onde estuda. Algumas delas permitem que os acessórios sejam cobertos com um curativo enquanto o furo cicatriza.
  2. Ele consiste em um anel que pode ser aberto e encaixado no local onde você pretende fazer o furo. Assim, dá para ir se acostumando com o visual antes de colocar o acessório de forma definitiva.
    • Caso não tenha um piercing provisório, você pode improvisar um usando uma pequena pérola ou outra conta redonda de plástico e fixar a mesma no rosto com uma cola atóxica. Pode parecer algo bobo de se fazer, mas é um jeito simples de visualizar como o acessório ficaria. Aproveite para olhar-se no espelho de diferentes ângulos.
    • Aproveite para sair em público e pedir a opinião de outras pessoas. No decorrer do dia, olhe-se no espelho sob iluminações diferentes. No final do dia, você se perguntou se esse é realmente o melhor lugar para colocar o piercing? Caso pinte alguma dúvida, sempre dá para repetir o passo acima colando o acessório em outro lugar provisório.
  3. Tire uma foto de si mesmo de frente e de diferentes ângulos. Veja como fica. Poste o resultado na internet para conferir o que os seus amigos acharam. Não se esqueça de incluir o seu rosto inteiro na imagem e de usar uma boa iluminação.
    • Carregue a foto em um editor de imagens. Ele pode ser simples como o Paint ou sofisticado como o Photoshop. Você pode ainda usar um editor on-line como o pixlr.com.
    • Use o editor de imagens para colocar um ponto preto (ou a foto de um piercing) no seu rosto para improvisar um acessório provisório. Afaste-se um pouco do computador para observar a imagem. Faça ajustes até ficar satisfeito com o lugar que será furado. Aproveite para explorar o máximo de possibilidades possíveis.
  4. Os piercings podem ser usados tanto para disfarçar “defeitinhos” como para destacar os traços preferidos do rosto. Por exemplo, você pode usar o acessório para desviar a atenção de um nariz tipo “bolota” ou mais largo. Ou ainda, caso você não goste muito do formato das suas sobrancelhas, o piercing pode ajudar a disfarçar isso ou ser colocado no lábio ou outro lugar para tirar o foco da característica “indesejada”.
  5. Não se deixe levar pela pressa ou pelo calor do momento. Reserve pelo menos duas semanas para experimentar o acessório falso em lugares diferentes. Assim você garante que a escolha vai lhe agradar tanto pelo visual quanto pelo conforto. É preciso ter certeza de que é isso mesmo que você quer para evitar decisões precipitadas e dinheiro jogado fora. Isso sem contar os arrependimentos no futuro.
  6. Ele é a melhor pessoa para esclarecer suas dúvidas e preocupações sobre o piercing. Para ser aceito nessa associação, é preciso completar um programa de estágio de um ano e manter-se atualizado sobre a prevenção de patologias transmitidas através do sangue. Procure fazer o furo apenas com um profissional qualificado.
  7. Fique longe de estúdios que concordarem em fazer o trabalho mesmo sabendo que você é menor. Caso a perfuração infeccione ou ocorra quaisquer outras complicações, eles não se responsabilizarão. Se você tem menos de 18, é preciso que haja a presença de um adulto na hora de realizar o procedimento. E se você decidir ir em frente mesmo sem o consentimento deles, seus pais podem acionar o Conselho Tutelar e provocar um senhor rebuliço.
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Método 2
Método 2 de 4:

Furando as orelhas

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  1. O lóbulo é a parte onde você pega na hora de puxar a orelha de uma criança malcriada para chamar a atenção e onde as mulheres costumam furar já recém-nascidas. Esse local é tão comumente furado que você pode encontrar o acessório nele tanto na igreja quanto em um show de punk rock. A maioria das escolas e locais de trabalho toleram furos nos lóbulos. Mas, se necessário, dá para esconder o piercing usando penteados fáceis.
    • Prós : elegante e simples, um piercing básico no lóbulo é um bom começo. Mas se você deseja algo mais ousado, uma opção é fazer vários furos ou usar alargadores depois que a cicatrização estiver completa.
    • Contras : essa não é lá a escolha mais radical e descolada. Mas não deixa de ser um bom começo e uma opção mais “light” (é mais aceito socialmente e a manutenção é mais fácil também).
  2. Esse tipo de perfuração é conhecido como hélix e é um dos mais comuns, além de ser versátil e relativamente indolor. É uma alternativa descolada e relativamente mais prática.
    • Prós : como o furo é feito através de uma cartilagem fina, ele é relativamente simples e fácil de limpar. Também é versátil por permitir o uso de vários piercings que podem ser unidos pela curva superior e inferior. Isso significa que o acessório se destacará bem mais do que se tivesse sido feito no lóbulo.
    • Contras : esse tipo de piercing é menos discreto e mais difícil de esconder quando necessário se comparado ao furo no lóbulo.
  3. O trago da orelha é a cartilagem em frente do canal auditivo, aquela que parece um pequeno caroço na frente da entrada do ouvido. Apesar de não ser o mais fácil de fazer, o resultado compensa, pois o visual fica único.
    • Prós : este tipo avançado se destaca bastante. Basta uma pequena joia de bom gosto nesse local para marcar presença. Apesar da perfuração nessa área ser dolorosa, ela pode ser uma boa maneira de mostrar a sua tolerância à dor.
    • Contras : como a cartilagem é um pouco mais espessa do que a parte superior da orelha, esta perfuração dói. Além disso, essa região apresenta uma tendência a acumular cera, o que exige cuidado redobrado na limpeza. Outro problema é o desconforto na hora de usar fones de ouvido, principalmente aqueles que devem ser encaixados dentro das orelhas.
      • Uma alternativa menos dolorosa é a dobra da orelha que fica perto do trago, entre a fossa triangular e a concha. Essa opção causa quase tanto impacto quanto o piercing no trago, mas é mais fácil de cuidar e dói menos na hora de furar.
  4. O piercing ficaria entre a hélice e a concha. Esse tipo de perfuração também é comum.
    • Prós : como qualquer perfuração na orelha, a concha é relativamente segura e cicatriza rapidamente, além de ser fácil de cuidar em comparação com as versões faciais ou corporais. Joias tipo parafuso ficam muito bem nesse tipo de piercing.
    • Contras : este é um dos tipos que mais se destacam e um dos mais difíceis de disfarçar quando preciso.
  5. Há muitas dobras de cartilagem na orelha que podem ser furadas, contanto que o profissional tenha experiência e seja qualificado. Além disso, é essencial que o estúdio de piercing e tatuagens seja de confiança e de boa reputação.
    • Antes de fazer o furo, compre um anel para piercing temporário que possa ser experimentado em diferentes partes da orelha. Para cada alternativa, deixe-o lá por um ou dois dias para ver se você gosta. O próximo passo é consultar o piercer profissional.
    DICA DE ESPECIALISTA

    Karissa Sanford

    Especialista em Body Piercing
    Karissa Sanford é coproprietária da Make Me Holey Body Piercing, um estúdio de piercing em San Francisco cuja especialidade é atuar de maneira segura e amigável. Karissa tem mais de 10 anos de experiência no ramo e é membra da Association of Professional Piercers (APP).
    Karissa Sanford
    Especialista em Body Piercing

    Quais piercing combinam entre si? Karissa Sanford, especialista no assunto, explica: "Colocar muitos piercings pode mesmo atrapalhar a harmonia, mas usando as joias corretas, é possível encontrar um visual em que todos se complementem.

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Método 3
Método 3 de 4:

Piercings faciais

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  1. Esse talvez seja o lugar mais perfurado depois da orelha. Sua aceitação é cada vez maior, além do resultado ser bem elegante. Uma ótima sugestão para quem quer usar pinos ou anéis no rosto.
    • Prós : o nariz é uma opção cada vez mais comum, talvez por ser um bom começo para iniciantes. Os piercings nasais são fáceis de cuidar e cicatrizam relativamente rápido.
    • Contras : é quase impossível esconder um piercing no nariz. Além disso, você não poderá tirá-lo enquanto a cicatrização não terminar. E lembre-se de que as joias tipo gancho são um pouco difíceis de tirar.
  2. Outra aposta é furar o septo . Ele é a parede central que separa as narinas, logo abaixo da cartilagem. Essa escolha vem ganhando cada vez mais adeptos por uma série de motivos.
    • Prós : os piercings no septo são muito versáteis e fáceis de esconder. Por exemplo, um anel pode ser acomodado dentro das narinas e ficar praticamente invisível.
    • Contras : esse tipo fica realmente bonito com a joia certa. Mas, com a escolha errada, o piercing vai ficar parecendo uma meleca grudada no nariz ou embaixo dele. Outro ponto negativo é o fato da perfuração no local ser dolorosa dependendo da estrutura do seu septo.
  3. Normalmente, o lábio é perfurado logo abaixo da linha externa do lábio inferior. A jóia pode ir no meio, no lado esquerdo ou direito ou consistir em uma combinação das três ou duas opções. O lábio superior também pode ser furado. Nesse caso, o piercing é conhecido como um "Madonna" ou um "Monroe", dependendo do lado escolhido. Tanto um furo quanto vários nos lábios são comuns e demonstram bastante atitude.
    • Prós : há muitas combinações e variações para este tipo, o que significa que você pode começar com um furo e ir aumentando pouco a pouco o número de perfurações. Por exemplo, se o seu objetivo final é exibir uma “picada de cobra” (conhecida também como “snakebite”), você pode experimentar uma única perfuração e ver como se adapta. Se tudo der certo, você pode voltar ao estúdio e fazer mais furos.
    • Contras : todo piercing labial oferece um risco maior ou menor de danos, incluindo dentes lascados e desgaste do esmalte dental. Vale lembrar também que todas as perfurações faciais só devem ser realizadas por profissionais experientes e qualificados. [1]
  4. Ele costumava ser usado antigamente para demonstrar coragem e virilidade. Fica punk e elegante ao mesmo tempo.
    • Prós : esse tipo de piercing é um dos que mais se destacam em público. Tanto anéis quanto joias tipo pino ficam muito bem na sobrancelha.
    • Contras : talvez esse seja o tipo mais difícil de esconder. Não dá para simplesmente colocar um curativo em cima para disfarçar. É preciso tirar o acessório dependendo do lugar e da ocasião. Além disso, eles vêm perdendo um pouco da popularidade.
  5. Essa empreitada é mais indicada para veteranos e exige um certo preparo e experiência. Por isso, ele não costuma ser a escolha de iniciantes. [2] Porém, muita gente opta por esse tipo de perfuração por vários motivos.
    • Prós : para algumas pessoas, o piercing na língua dá uma turbinada no estilo e, de quebra, apimenta o sexo. Além disso, ele é fácil de esconder.
    • Contras : a língua é uma das partes do corpo mais perigosas e dolorosas de se perfurar. Há riscos de danos nos nervos e nas veias caso o procedimento não seja feito por um profissional qualificado. Outra desvantagem é a chance de ocorrer problemas dentários por causa do acessório.
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Método 4
Método 4 de 4:

Furando outras partes do corpo

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  1. Essa região é fácil de esconder, sendo uma escolha mais comum entre mulheres. A joia fica linda em pessoas magras ou em forma.
    • Prós : esse tipo de piercing é, sem dúvida, um dos mais comuns e socialmente aceitáveis.
    • Contras : furar essa região do corpo é um pouco doloroso. Há uma rotina rigorosa de cuidados a ser seguida para garantir uma boa cicatrização e evitar infecções, alergias e irritações.
  2. Acredita-se que, há séculos atrás, os soldados romanos furavam essa parte do corpo para demonstrar bravura. Atualmente, esse adorno chega a ser comum e tem um apelo sexy tanto para homens quanto para mulheres.
    • Prós : muita gente curte a estimulação sexual propiciada por esse tipo de piercing. Outra vantagem é a facilidade de escondê-lo e o fato de que ele é uma tendência bastante atual.
    • Contras : os mamilos são extremamente sensíveis, o que faz das perfurações nessa região bastante dolorosas a curto prazo. A longo prazo, piercings nessa parte do corpo podem chegar a afetar a produção de leite e a capacidade de amamentação de algumas mulheres. [3]
  3. Eles costumam ser feitos nos quadris, costas, nuca e punho. Há também as perfurações de estilo Corset, populares entre os entusiastas de modificações corporais e do exótico.
    • Prós : estes são a variedade que mais chama a atenção. Além do visual ficar espetacular, todo mundo fica imaginando a dificuldade de tirar os acessórios. Quem tem pode ainda fazer desenhos ligando os diferentes furos na superfície da pele.
    • Contras : essa opção é somente para quem tem experiência em lidar com as perfurações corporais. As chances do organismo rejeitar os acessórios é maior. O pior risco é você acabar rasgando a pele ao fazer qualquer movimento mais brusco ou na direção errada.
  4. Se tudo der certo, pode ser a experiência mais estimulante que a perfuração corporal pode oferecer. Se der algo errado, há o risco de ocorrer infecções, danos permanentes nas terminações nervosas e perda significativa de sensibilidade em suas partes mais íntimas. Diante de tantos riscos, é essencial consultar um piercer experiente e qualificado para realizar o procedimento.
    • As mulheres muitas vezes optam por um piercing do tipo “capuz do clitóris”, que pode ser uma joia colocada no sentido vertical ou horizontal. Embora existam outros tipos de perfuração tais como a fourchette (feitas na borda traseira da vulva ou no próprio clitóris), muitas não têm a anatomia necessária para esses piercings. E não se pode negar a quantidade considerável de riscos envolvidos numa região tão irrigada, úmida e que costuma sofrer certo atrito, principalmente durante uma relação sexual.
    • Já os homens costumam perfurar a parte de baixo do frênulo (chamado também de “freio”, que é uma prega triangular que faz o elo entre a cabeça e o corpo do pênis) através da uretra ou atravessar a cabeça do pênis no caso de um piercing tipo "príncipe Albert." Há outras opções como a Hafada, realizada no escroto. Ou, ainda, colocar o acessório no prepúcio (pele que cobre a cabeça do pênis quando ele não está ereto). No entanto, o perfurador terá que avaliar a anatomia de cada indivíduo. Outro ponto relevante é a existência de certos fatores tais como se o homem foi circuncidado ou não.
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Dicas

  • Os cuidados depois da perfuração são essenciais. Siga as instruções que o seu piercer der para o dia a dia quanto à higiene e a manutenção para prevenir infecções. Se você não cuidar do furo corretamente, você pode acabar com uma infecção grave que, na melhor das hipóteses, obrigará você a tirar o acessório e ver o buraco fechar.
  • Reflita com cuidado e com a consultoria de um piercer profissional antes de tomar qualquer decisão. Perfurar uma parte do seu corpo ou rosto não é brincadeira. É comum ver gente que se deixou levar pelo calor do momento e se arrependeu amargamente depois quando se trata de piercings e tatuagens.
  • Se você deixar o furo sem a joia por muito tempo, ele pode acabar fechando completamente.
  • Nunca, jamais tente fazer o furo por conta própria . Tirando raras exceções (quando a pessoa sabe exatamente o que está fazendo, além de ter experiência no ramo), procure sempre realizar o procedimento com profissionais qualificados. Assim, você minimiza os riscos de infecções e a contração de doenças.
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