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Ficar viciado em navegar pelo YouTube não é brincadeira. De início, você assiste só alguns vídeos aleatórios e, após algumas horas, nota que não consegue pensar em outra coisa além de voltar ao computador ou ao aplicativo do YouTube para ver mais conteúdo interessante no site. O uso excessivo da ferramenta pode se tornar um vício comportamental grave, afetando sua vida de forma negativa.

Método 1
Método 1 de 3:

Redirecionando a si próprio

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  1. O vício ocorre quando a pessoa precisa de um certo estimulante para se sentir bem ou satisfeito. [1] Explore alternativas mais positivas e saudáveis para obter a gratificação que busca.
  2. O ideal é achar algo que distraia sua mente dos vídeos interessantes e agradáveis de se assistir.
    • Artes e artesanato: o começar a criar suas “artes”, ainda que sejam esculturas bobas de papel machê ou origami, você diminuirá a necessidade de gratificação que os vídeos fornecem, além de se sentir muito mais satisfeito. [2]
    • Pintar ou desenhar: criar é algo positivo, ao contrário de assistir vídeos sem parar. Você pode obter uma sensação verdadeira de satisfação ao se entregar às artes criativas ao mesmo tempo que evita o ócio em sua vida (como ao não ter nada para fazer e recorrer aos vídeos), que causa a dependência.
  3. sair de casa e realizar atividades físicas é uma das melhores opções para “tratar” um comportamento viciante e pouco saudável. Além de ser benéfico para a saúde, participar de um esporte coletivo, por exemplo, será bom para o bem-estar social, mental e emocional. [3]
    • Caso não haja nenhum amigo interessado em praticar algum esporte, você pode ir a um parque com quadras de basquete ou a um campinho de futebol para jogar com alguém ou até mesmo se exercitar sozinho.
    • Veja se há algum campeonato na várzea ou no clube que frequentar.
    • Se não gostar muito de esportes, veja se há algum lugar que promova campeonatos de dominó, xadrez, damas, bocha e mais. Faça uma rápida pesquisa na internet para saber quais estabelecimentos promovem disputas; sócios de clubes também podem encontrar desfrutá-los nas dependências deles.
  4. A criatividade musical é outra ótima alternativa, que pode ter muitos benefícios além de ajudar a combater o vício. [4]
    • Faça com que seus amigos se interessem em tocar com você, que é mais uma forma de melhorar a vida social ao mesmo tempo que combate a dependência. Mais uma vez, tocar algum instrumento não é interessante apenas por distrair a mente do vício, mas também por aperfeiçoar suas capacidades de gerenciamento e organização, que por sua vez, o ajudam a controlar suas atividades além de “se perder” nos vídeos do YouTube.
    • Faz tempo que não toca um instrumento? Tire o pó dele e comece a treinar de novo.
    • Faça aulas de canto. Para quem sempre desejou cantar melhor, basta procurar um bom conservatório para desenvolver sua voz. [5]
    • Ao invés de assistir vídeos no YouTube, grave a si próprio tocando o instrumento ou cantando e poste vídeos de você exercendo sua criatividade.
  5. Isso vale para qualquer vício relacionado à internet, não apenas o YouTube; implemente áreas no seu dia a dia que são totalmente independentes da internet (ou ainda melhor, da tecnologia). [6]
    • Deixe o celular em casa quando for fazer uma caminhada ou andar pelo parque. Ainda que pense que é algo ativo, ao ar livre e bom para a saúde, sempre haverá oportunidades (como ao acampar, por exemplo) para entrar no YouTube e ver vídeos, portanto, deixe todos os dispositivos em casa.
    • Quando for almoçar no trabalho, leve um livro ou uma revista à lanchonete ao invés do celular ou do tablet. Mesmo se quiser apenas ler um livro digital, será muito fácil sair e cair na tentação de abrir o aplicativo do YouTube.
  6. Hoje em dia, há acampamentos com o único propósito de fazer com que a pessoa se livre da necessidade de navegar pela internet e usar as redes sociais. [7]
    • Viajar e dedicar uma semana (ou até mesmo um ou dois dias) a uma “folga” do computador ou dispositivos móveis é uma ótima forma de quebrar o ciclo.
    • Distanciar-se por completo da capacidade de “alimentar” o vício pode ajudá-lo a controlar o uso do YouTube, em vez de ter que “sobreviver” sem a tecnologia. [8]
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Método 2
Método 2 de 3:

Cortando os laços

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  1. Para começar do zero, peça para que um amigo ou parente coloque uma senha no computador, evitando que consiga acessar o YouTube. [9]
  2. Imponha um limite pessoal em relação ao período que passa olhando para essas telas; geralmente, é considerado impróprio ficar mais do que quatro horas por dia na frente do computador. Vários problemas podem ocorrer, como:
    • Problemas musculoesqueléticos.
    • Dores de cabeça.
    • Lesões repetitivas por estresse.
    • Problemas de visão. [10]
  3. Quando o vício estiver nos primeiros estágios, você pode conseguir diminuir essa necessidade de usar o YouTube aos poucos, em especial ao gerenciar o tempo que passa usando o computador.
  4. Um dos benefícios de interromper esse vício é conseguir ter controle do seu tempo (em vez da dependência controlá-lo).
    • Baixe um programa de gestão de tempo. Há várias opções que monitoram o tempo que o usuário passa em cada aplicativo, de forma que possa ter uma ideia de qual tarefa mais consome seu tempo. [11]
    • Use um programa de “controle de conteúdo”, como o Net Nanny ou o K9 Web Protection. São softwares usados por parentes para controlar o tempo que seus filhos passam em certos aplicativos (que ficam disponíveis por apenas um certo período cada dia) ou até mesmo para bloquear alguns sites por completo. [12]
    • Ao invés de usar a internet para se “perder” em formas de entretenimento e gratificação imediata, empregue-a para obter conhecimento. Ela é uma mina de ouro de informações atuais, históricas e de vários outros tipos de conhecimento. Utilize-a para aprender. [13]
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Método 3
Método 3 de 3:

Identificando o problema

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  1. Como qualquer outro tipo de dependência, o primeiro passo é reconhecer que possui um problema. O YouTube atrai milhões de pessoas em todo o mundo e é muito fácil passar mais tempo do que queria (ou pode) assistindo vídeos. [14] . Reconhecer os sinais precoces do vício em si próprio é fundamental para tratar o problema.
  2. As pessoas que se importam com você, como amigos e parentes, estão sendo afastadas? Quando alguém possui um vício – seja em álcool, drogas, vídeo games ou até mesmo vídeos do YouTube –, um dos primeiros comportamentos que o indivíduo exibe é querer ficar perto apenas de quem aprova esse comportamento dependente. [15]
  3. Mesmo que nada tenha a ver com uso de entorpecentes ou álcool, essa dependência prejudica a saúde.
    • A higiene do corpo piorou? Começou a deixar de lado os cuidados com o cabelo, as unhas ou os dentes?
    • Observe como estão os hábitos alimentares. O vício comportamental pode fazer com que você negligencie o cuidado adequado com o corpo na hora de comer, dando preferência a alimentos pouco nutritivos.
    • Você possui alterações repentinas de humor? Irritabilidade, em especial quando não pode “satisfazer” o vício, depressão e nervosismo podem indicar que há algum transtorno. [16]
  4. Ficar raciocinando até chegar a uma conclusão do porquê não há problema em manter esse comportamento dependente também não é normal.
    • Quando a pessoa não está viciada, ela detecta o comportamento negativo e fará de tudo para eliminá-lo.
    • Os viciados começam a pensar e refletir até que concluam que aquele comportamento não é um problema – o que por si só já indica que ele não é adequado. [17]
  5. Nos estágios mais avançados do vício no YouTube, você começará sentir efeitos prejudiciais em diversos outros aspectos mais positivos da sua vida.
    • Você não está rendendo tanto no trabalho? Acaba chegando atrasado no escritório por ficar vendo vídeos no site?
    • O tempo dedicado às atividades físicas é cada vez menor? É muito comum que uma dependência leve a uma caída vertiginosa nos exercícios físicos e na socialização. [18]
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Dicas

  • Deixe que seus amigos ajudem. Não tenha medo em contar a eles o que está acontecendo; se forem mesmo seus amigos, não vão julgar você e o auxiliarão.
  • Não fique se culpando. É muito fácil de se deixar ser levado pela tecnologia hoje em dia.
  • Trate isso como uma dependência “real”. Os vícios comportamentais podem ser muito sérios, trazendo consequências parecidas com o vício em entorpecentes. [19]
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