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Muitas pessoas começam a colecionar selos por se sentirem atraídas pelo design diferente de algum ou alguns usados para enviar uma correspondência. Porém, o valor do selo é determinado por mais do que somente o design. Os passos seguintes vão lhe ensinar como descobrir o valor de um selo analisando os fatores que o afetam e oferecendo fontes de pesquisa de valores.

Método 1
Método 1 de 2:

Fatores que determinam o valor de um selo

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  1. Diferente das moedas, os selos não carregam a data de impressão, o que torna mais difícil a tarefa de determinar a idade do mesmo.
    • Em alguns casos, é possível determinar uma data aproximada de impressão baseado no seu design, por exemplo, se ele tiver sido feito para homenagear um evento histórico na época de tal evento.
    • Selos mais antigos também foram impressos em papel diferente dos selos mais modernos.
    • Selos usados para um fim específico, como correspondência marítima, têm um histórico mais fácil de rastrear, sendo assim mais fácil de determinar sua idade.
  2. A proeminência histórica de um país pode influenciar no valor do selo. O país fabricante pode imprimir seu nome em uma língua desconhecida ou num alfabeto diferente do romano; se você descobrir o nome do país em alfabeto romano, pesquise no site Nations Online para descobrir a identidade do mesmo em seu idioma.
  3. Mais importante que o desenho em si é a centralização dele no selo. É possível determinar a centralização olhando o selo de ponta cabeça.
  4. Selos antigos eram revestidos com uma substância que deveria ser lambida para que o selo pudesse ser colado no envelope. O tipo de cola e suas condições podem influenciar no valor do selo.
    • Cola de menta é mais valiosa para os colecionadores do que a comum.
    • A cola distribuída uniformemente valoriza muito mais o selo do que a com falhas, rugas ou que tenha sido parcialmente removida. Por essa razão, um selo usado é mais valioso quando se encontra ainda colado no envelope ou cartão postal.
    • Álbuns de selos antigos, que são em forma de livros, desvalorizam os selos, já que as dobras podem danificá-los.
  5. Além da cola na parte de trás, os selos mais antigos eram impressos com pontilhados nas bordas para que pudessem ser separados uns dos outros. O tamanho pode ser medido através do padrão de perfuração, enquanto os pontilhados devem estar bem cortados.
  6. O cancelamento impede que o selo seja usado para postagem; além de diminuir seu valor. O ideal é que não haja uma marca de cancelamento ou que ela seja leve e que não interfira no desenho do selo.
  7. A raridade de um selo depende de quantas cópias dele foram produzidas. Selos produzidos nos últimos 60 anos geralmente valem somente o especificado na face, pois existem muitos deles em circulação. Por exemplo, o selo de 1 centavo do Benjamin Franklin de 1861 tem pouco valor pois estima-se que existem 150 milhões de cópias dele.
    • Selos com erros no desenho, como o selo famoso que teve seu desenho impresso de ponta cabeça, são raros e valiosos para os colecionadores. Esses selos estão entre os poucos que escaparam do controle de qualidade antes da distribuição.
  8. Os fatores listados acima ajudam a determinar a condição do selo, que pode ser classificada em dois níveis:
    • A condição expressa em três termos gerais: são, defeituoso, ou imperfeito. Um selo defeituoso possui apenas pequenas imperfeições, como uma pequena marca de dobra no canto. Um selo imperfeito possui grandes defeitos, como dobras, furos, abrasões ou manchas. Um selo são não possui imperfeições.
    • A condição expressa em sete níveis menores, similares aos usados para moedas: abaixo da média, aceitável, mediano, bom, excelente, muito excelente, e extremamente excelente.
  9. Mesmo que um selo raro esteja em ótimas condições, ele pode não ser tão procurado pelos colecionadores. A relação com um grande evento histórico ou mesmo o preço do selo pode influenciar sua demanda.
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Método 2
Método 2 de 2:

Maneiras de descobrir o valor de um selo

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  1. Você pode pesquisar o histórico e o valor de um selo consultando uma enciclopédia ou catálogo de selos. Algumas ótimas referências disponíveis na maioria das bibliotecas dos EUA são a "Enciclopédia do Colecionador de Selos" de Richard John Sutton e o "Catálogo Especial de Selos e Capas dos Estados Unidos" para selos americanos; já no Reino Unido existem o Catálogo Nacional Stanley Gibbons e o Catálogo de Selos do Império Britânico.
  2. Existem muitas fontes online para descobrir os valores de selos.
    • Sites de leilões como o eBay podem dar uma ideia do valor atual de mercado para um determinado selo. Compare seu selo com os dispostos no site da maneira mais precisa possível.
    • Sites de compra e venda de selos oferecem um mercado para colecionadores e te dão uma base para comparar seus selos e descobrir os valores.
    • Sites de entusiastas de selos oferecem fóruns de discussão onde você pode postar suas perguntas e aprender sobre filatelistas (colecionadores de selos).
    • Enquanto os catálogos Scott e Gibbons não são acessíveis online, os catálogos Stanley Gibbons estão disponíveis no site da empresa, e os catálogos Scott podem ser pedidos nos sites de compra e venda de selos.
  3. Esses eventos são ótimas oportunidades para ver os valores de mercado de vários selos e para conversar com outros colecionadores, que podem oferecer opções em valores.
  4. Um avaliador é o melhor canal para descobrir o valor real de um selo, que normalmente será maior do que o preço de venda. Alguns avaliadores são também compradores de selos.
    • Peça recomendações de avaliadores para outros filatelistas ou consulte na internet os sites de associações como a Associação Americana de Compradores de Selos ou de organizações sem fins lucrativos, como a Sociedade Americana de Filatelia.
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Dicas

  • Independente do valor financeiro dos selos, você pode colecioná-los pelo valor intrínseco, principalmente se algum deles tiver um significado especial para você.
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Avisos

  • Altas repentinas de colecionadores no passado diminuíram o valor dos selos produzidos durante e após esses estouros. Um estouro de colecionadores em 1930 causou uma superprodução de selos, que acabou desvalorizando-os. Uma situação parecida ocorreu no começo dos anos 80.
  • A evolução da correspondência eletrônica desvalorizou os selos de colecionadores, mesmo que sua raridade tenha aumentado.
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