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Descobrir se um amigo ou parente está na cadeia ou se alguém que foi preso continua encarcerado pode parecer assustador, mas é possível com um pouco de tempo e paciência. Para descobrir se alguém está na cadeia, há diversos recursos que você pode usar em seu favor. Será preciso reunir algumas informações a respeito da pessoa e fazer algumas buscas, via internet ou telefone, mas é provável que, no final, você consiga encontrar a pessoa que procura.

Método 1
Método 1 de 3:

Afunilando a busca

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  1. Quanto mais informações você tiver, mais fácil será saber se essa pessoa está na cadeia. No mínimo, é preciso ter à mão o nome completo do indivíduo, o número de identidade (RG) ou do cadastro de pessoa física (CPF) e os nomes da mãe e do pai. Outras características identificadoras, como data de nascimento, idade, gênero, cor da pele e cor do cabelo também podem ajudar na busca, especialmente se essa pessoa tiver um nome comum.
    • Se você não tem o nome completo do indivíduo, talvez consiga rastreá-la se souber pelo menos um apelido e a data da prisão. Você não conseguirá usar essa informação de forma isolada em nenhuma fonte, dificultando na busca pelas informações de que você precisa.
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    Descubra se a pessoa em questão se encontra em detenção, reclusão ou prisão simples.
    • A detenção é aplicada para condenações mais leves e, não admitindo o encerramento inicial em regime fechado, é cumprida em estabelecimentos menos rigorosos, como colônias agrícolas, industriais ou similares, no regime semiaberto, ou em casas de albergado ou estabelecimentos adequados, no regime aberto. [1]
    • A reclusão é aplicada a condenações mais severas e admite o cumprimento em regime fechado, semiaberto ou aberto, geralmente em estabelecimentos de segurança média ou máxima. [2]
    • Já a prisão simples é uma pena relacionada às contravenções, que são infrações penais mais brandas e, nesse caso, o preso fica separado dos condenados às penas de reclusão ou detenção. [3]
      • No caso de infrações menores, o indivíduo pode apenas ter que passar algum tempo preso na própria delegacia, sem jamais ser conduzido a um estabelecimento penitenciário.
  3. Se você conhece o paradeiro da pessoa que talvez esteja na cadeia, pode ser mais fácil descobrir para onde ela foi levada. Se ela acaba de ter sido presa, é provável que será conduzida a um estabelecimento da cidade ou do estado onde foi encontrada.
    • Além disso, se alguém está esperando por um julgamento ou acordo, provavelmente ficará detido na delegacia ou em um estabelecimento presidiário da cidade onde ele foi preso.
    • No entanto, em alguns casos, se o preso estiver cumprindo sua pena, é possível que a cadeia o transfira para outro local, por questões de espaço.
Método 2
Método 2 de 3:

Procurando na internet

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    Entre na página do tribunal do estado em que o indivíduo foi preso. Se você sabe onde a prisão ocorreu, comece pesquisando na página do tribunal estadual responsável pelo mandado. Se você não sabe onde a pessoa foi presa, mas sabe qual é seu endereço, procure pela página do tribunal responsável por essa área. Para encontrar tais dados, procure pela opção “ Consultar Processos ” ou “ Consulta Processual ” e você encontrará os dados relacionados à busca.
  2. Em certas ocasiões, algumas páginas judiciais têm bancos de dados pesquisáveis com os nomes de quem está encarcerado. Às vezes, não é preciso mais do que o nome da pessoa para se encontrar uma informação relevante.
    • Nem todas as páginas judiciais podem ser usadas para a localização de presos. Se esse for o caso, leia o Passo 4 para aprender como usar o aplicativo SINESP Cidadão.
    • Nem todos os bancos de dados online são atualizados com frequência. Prepare-se para a possibilidade de que as informações presentes já estejam desatualizadas.
    • Se você encontrar na internet dados relativos à pessoa que você busca, ainda é importante confirmar, telefonando para o estabelecimento, que ela está presente.
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    Entre na página dos tribunais de estados vizinhos. Se existe a possibilidade de que você tenha errado de estado e esse indivíduo ainda esteja preso em outro lugar, pode ser que se trate de um estado vizinho. Tente usar a ferramenta de busca de processos na página do tribunal do estado em questão.
    • Lembre-se, no entanto, que tais recursos podem listar somente os processos associados ao registro automatizado de presos e não conter os respectivos a locais acessíveis apenas via telefone.
  4. Use o SINESP Cidadão . [4] Esse aplicativo é um módulo do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas que possibilita ao usuário consultar diretamente os mandados de prisão existentes no país, estejam eles vigentes ou ainda aguardando cumprimento. O SINESP Cidadão se baseia no banco de dados do Conselho Nacional de Justiça e permite saber exatamente quais pessoas foram condenadas ou se encontram foragidas.
    • Para usá-lo, basta baixar o aplicativo em seu dispositivo móvel e escolher o módulo “ Mandado de Prisão ”. A seguir, insira as informações da pessoa procurada e realize a busca.
    • Também é possível usar o SINESP Cidadão via web, através do portal do Conselho Nacional de Justiça .
  5. Se você procura alguém que já foi preso há algum tempo e imagina que esse encarceramento possa estar documentado em páginas online de âmbito judicial, faça uma pesquisa pelo nome completo, entre aspas, em um buscador online.
    • Consulte o JusBrasil . Com uma base de dados contendo mais de 50 milhões de documentos, o JusBrasil oferece um sistema de buscas contendo notícias, artigos, processos em andamento ou finalizados, diários oficiais, jurisprudências e outras informações relevantes à área jurídica no Brasil. [5] Caso se trate de um processo grande ou mais antigo, você talvez encontre informações relativas ao paradeiro da pessoa que está procurando.
Método 3
Método 3 de 3:

Procurando fora da internet

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  1. Se você não tem acesso à internet, não consegue encontrar a pessoa com ferramentas online ou não possui as informações necessárias para inserir no localizador, contate um departamento de polícia local ou estadual e fale diretamente com alguém que trabalha no local. Os números para contato estarão na página do sistema prisional de sua cidade ou na lista telefônica local.
    • Se você não está certo com relação ao estado em que a pessoa foi presa, talvez seja necessário contatar vários departamentos diferentes.
    • Talvez haja um número ou uma extensão especial para ser usado em perguntas com relação a presos, mas, mesmo que você não conheça essa forma de contato e não consegue encontrá-la, o mero ato de telefonar para o departamento de polícia local pode ser de grande ajuda.
    • O recepcionista ou operador poderá colocá-lo em contato direto com quem você precisa conversar. Ainda assim, esteja ciente de que qualquer que seja a pessoa em questão, ela talvez não consiga dar a você os nomes de quem está preso naquele estabelecimento, se você não tiver informações suficientes. Além disso, entenda que pode levar alguns dias até que pessoas recentemente encarceradas sejam inseridas no sistema.
  2. Se você ainda não consegue localizar a pessoa que procura, mas está certo de que ela foi presa por um oficial dessa região, peça educadamente para falar com o responsável pela apreensão. Ele talvez consiga dizer exatamente para onde o indivíduo em questão foi transportado.
  3. Depois de ter entrado em contato com todos os estados nos quais a pessoa pode estar presa e de ter falado com todos que podem dar uma direção, você talvez precise esperar alguns dias e tentar novamente. Pode ser que os dados do indivíduo estivessem incorretos ou, ainda, não houvessem ainda sido inseridos no sistema.
    • Saiba que, se essa pessoa não estiver registrada no sistema carcerário de nenhum dos estados em que você esperaria encontrá-lo, existe uma grande possibilidade de que ela não está realmente presa.
    • Além disso, é possível que o indivíduo que você procura tenha dado um nome falso para os oficiais de justiça. Esse caso resultaria em um processo de busca bastante desafiador.

Dicas

  • Se você estiver procurando por um parente, pode mencionar esse fato ao telefonar para a delegacia. É mais provável que delegados e oficiais repassem informações para membros da família do que para pessoas estranhas.

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