A intuição é aquele pressentimento, nada relacionado com o pensamento racional, que você tem em relação às circunstâncias ou pessoas. [1] X Fonte de pesquisa Pode até soar como mágica, mas o desenvolvimento da intuição simplesmente tem a ver com a habilidade de observar o mundo ao redor [2] X Fonte de pesquisa — com ela, você terá mais facilidade para tomar decisões acertadas em todas as áreas da sua vida. [3] X Fonte de pesquisa
Passos
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Mantenha um diário. Todos os dias, reserve 20 minutos para colocar os pensamentos no papel, como seus objetivos, preocupações, relacionamentos, fracassos, realizações, gostos e desgostos. [4] X Fonte de pesquisa
- O diário vai ajudá-lo a se conhecer melhor porque lançará uma luz sobre seus pensamentos, sentimentos, gostos, desgostos, e objetivos pessoais. Além disso, esse hábito vai ajudá-lo a resolver problemas e a superar obstáculos mentais. [5] X Fonte de pesquisa [6] X Fonte de pesquisa
- Os diários de papel produzem melhores resultados, portanto, motive-se comprando um belo caderno e uma boa caneta. [7] X Fonte de pesquisa
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Medite todos os dias. Estudos demonstram que a meditação pode aumentar a estabilidade mental e melhorar o bem-estar geral, [8] X Fonte de pesquisa além de aquietar a mente, permitindo que a intuição tenha espaço para se desenvolver. [9] X Fonte de pesquisa Estes são alguns tipos populares de meditação: [10] X Fonte Confiável Mayo Clinic Ir à fonte
- Na meditação guiada, somos direcionados através de um espaço ou situação imaginária.
- Nas meditações de mantras, praticamos a repetição silenciosa de certas palavras para buscarmos calma e inspiração — por exemplo, “Eu sou amor”.
- Os praticantes da meditação da atenção plena, também conhecida como mindfulness , sentam em silêncio e buscam vivenciar o momento presente ao máximo, esvaziando a mente: apenas observe os pensamentos que surgem, sem fazer julgamentos, e permita que eles passem.
- Procure praticar de 10 a 15 minutos de meditação por dia. Caso esse tempo soe assustador demais, comece com breves meditações de um a três minutos e aumente a duração gradualmente.
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Faça uma caminhada consciente. Tente dar uma volta pelo bairro se você tiver muita dificuldade para aquietar a mente e meditar — durante a caminhada, permaneça atento à sensação dos seus pés, à respiração, à paisagem, aos cheiros e aos sons do ambiente.
- A caminhada é uma maneira eficaz de melhorar o humor e esvaziar a mente. Muitas vezes, nossas decisões se tornam mais claras quando nossas mentes também estão claras. [11] X Fonte de pesquisa
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Viva o momento . Traga as lições da meditação e da caminhada consciente para sua vida diária — tente viver cada situação plenamente, prestando atenção no que está acontecendo naquele momento, em vez de pensar no passado ou no futuro.
- Não desanime se a mente começar a vagar enquanto você tenta viver o momento — até os mais experientes mestres de meditação sofrem com isso.
- Quando a mente se dispersar, simplesmente observe o que aconteceu e traga a atenção de volta para o presente — com o passar do tempo, você aprenderá a notar facilmente a dispersão, recolocando a mente nos trilhos mais rapidamente.
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Fique atento às sensações do corpo, particularmente à respiração, ao tórax e ao estômago. A respiração acelerada, o estômago revirado, e um sentimento pesado no coração são alguns dos sinais que o corpo usa para avisar que algo está errado. [12] X Fonte de pesquisa
- Estudos demonstram que, muitas vezes, o corpo se dá conta das circunstâncias antes da mente. Em um desses estudos, os batimentos cardíacos dos participantes aceleraram e as palmas das mãos começaram a transpirar, antes mesmo que eles se dessem conta de que estavam em uma situação negativa. [13] X Fonte de pesquisa
DICA DE ESPECIALISTACoach de Atenção PlenaChad Herst é Coach Executivo na Herst Wellner, um centro de bem-estar em São Francisco focado em Coaching Mental/Físico. Trabalha no seu espaço de bem-estar há mais de 25 anos, tendo experiência como professor de yoga, acupunturista e herbalista.O que seu coração e seu estômago dizem a você? Chad Herst, coach de carreira e de vida, diz: "Aprenda a escutar o que lhe causa sensações boas e desagradáveis. Intuição é uma sensação que se manifesta fisicamente. É uma experiência que parte do corpo. Temos um cérebro físico, o cérebro do coração e o do estômago: cada um tem uma inteligência própria. Desenvolver intuição significa começar a escutar o coração e o estômago, o que se aprende por meio de tentativa e erro."
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Preste atenção no que atrai sua mente. Você não consegue tirar uma certa música da cabeça? Depara-se com as mesmas palavras em diversas ocasiões? Essas "coincidências" podem ser indícios do que tem acontecido no seu subconsciente.
- Todos os dias, reserve algum tempo para esvaziar a mente (meditando ou praticando a atenção plena durante uma caminhada, por exemplo). Dessa forma, você começará a reconhecer esses sinais com mais facilidade e, dependendo da ocasião, poderá tomar as atitudes necessárias.
- Digamos que, ultimamente, você tenha reparado que todos os lugares que frequenta andam tocando uma música que o remete a um amigo com quem não fala faz tempo e que, além disso, várias pessoas parecidas com ele tenham cruzado seu caminho recentemente — depois de refletir sobre tais coincidências, você poderia chegar à conclusão de que sente saudades desse amigo e de que quer marcar um horário para revê-lo.
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Reflita sobre as suas experiências de vida. A intuição está relacionada às emoções, logo, quando algo ou alguém o remete a uma pessoa ou experiência antiga, é provável que você associe a nova situação às mesmas emoções do passado, sejam negativas, sejam positivas.
- Portanto, você ainda precisará questionar sua intuição, já que talvez ela se baseie em experiências passadas que não têm mais relevância na situação atual. [14] X Fonte de pesquisa
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Reúna experiências. Estudos indicam que a intuição está relacionada à combinação de padrões baseados em conhecimentos ou experiências prévias, logo, sua intuição será mais confiável nas áreas em que você for mais experiente. [15] X Fonte de pesquisa
- Viaje, socialize e aprenda coisas novas — quanto mais experiências de vida você tiver, melhor será sua intuição, já que ela terá mais conhecimentos para tomar como base. [16] X Fonte de pesquisa
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Permita que a mente e o coração trabalhem juntos. Estudos indicam que contar apenas com o raciocínio lógico não necessariamente garante o melhor resultado possível — de fato, muitas pessoas são mais bem-sucedidas quando começam observando um palpite ou pressentimento e, em seguida, o testam com a lógica. [17] X Fonte de pesquisa
- Estudos sugerem que, muitas vezes, nossa reação inicial a uma situação é a mais apropriada, e que pensar demais nas coisas nem sempre garante melhores resultados. [18] X Fonte de pesquisa
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Fique atento às palavras e à linguagem corporal alheia. As pessoas frequentemente enxergam o que querem enxergar nos outros e, muitas vezes, essa visão está errada. [19] X Fonte de pesquisa Em vez de confiar na intuição ou na sua primeira impressão sobre alguém, preste bastante atenção nas palavras e na linguagem corporal do outro para adquirir uma noção de quem ele realmente é.
- Quanto melhor conhecemos um indivíduo, maior será nossa facilidade para determinar se há algo errado com ele.
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Mantenha a mente aberta. Não há nada errado em ser cuidadoso ao lidar com alguém por quem você nutra um mau pressentimento, mas não permita que isso o impeça de ser gentil [20] X Fonte de pesquisa — talvez a pessoa seja muito legal, mas tenha uma cultura diferente da sua ou sofra com a timidez.
- Você não precisa virar o melhor amigo de alguém ou compartilhar seus segredos mais íntimos com a pessoa — aliás, definitivamente evite tais coisas se tiver um mau pressentimento em relação a ela. Com o tempo, no entanto, você vai conhecê-la melhor e terá mais base para determinar se sua intuição fazia ou não sentido.
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Pergunte a si mesmo se vale a pena expressar certos pressentimentos. Alguns palpites devem ser deixados de lado pelo bem dos seus relacionamentos, portanto, escolha suas palavras com muito cuidado se você quiser conferir se algum pressentimento tem mesmo um fundo de verdade e decidir trazer o assunto à tona com um amigo, parceiro ou colega.
- Digamos que você tenha a impressão de que seu parceiro acha um amigo atraente, mas saiba que ele jamais trairia sua confiança — nesse caso, talvez seja melhor deixar as coisas como estão, em vez de acusar a outra pessoa e começar uma briga sem motivos. [21] X Fonte de pesquisa Desde que seja apenas uma atração passageira, esse sentimento é perfeitamente natural.
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Não fique remoendo pensamentos negativos. A intuição de indivíduos propensos à ansiedade e à preocupação tem mais chance de vir à tona quando as pessoas ao redor apresentam emoções ou pensamentos negativos, ou seja, ela não funciona tão bem quando os outros estão vivenciando sentimentos positivos. [22] X Fonte de pesquisa
- Você sabotará seus relacionamentos se começar a pensar demais nos aspectos negativos das coisas, falando sempre sobre seus pressentimentos ruins. [23] X Fonte de pesquisa
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Use o cérebro. [24] X Fonte de pesquisa Considere todas as opções disponíveis antes de tomar uma decisão, ponderando os prós e os contras, os fatos, as consequências, e todos os caminhos possíveis.
- Colocar esses pontos em um papel ou digitá-los em um documento do Word ou do Excel poderá ser uma boa ideia.
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Ouça seu coração. Depois de analisar a questão sob um ponto de vista racional, mudo o foco para o coração — esvazie a mente, respire profundamente, e pense em alguém ou em alguma coisa que você ame. Diga uma palavra que abra o coração, como "amor" ou "gratidão". [25] X Fonte de pesquisa
- Depois de abrir o coração e esvaziar a mente, repense a situação que você acabou de analisar logicamente.
- Mais uma vez, considere os prós e os contras, os fatos, as consequências, e todas as opções disponíveis — algum desses pontos mudou quando você adotou uma perspectiva emocional?
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Pense com os instintos. Depois de refletir sobre a questão usando o cérebro e o coração, será hora de avaliar o que seus instintos têm a dizer. Sente-se com a postura reta, inspire profundamente e relaxe. Lembre-se de um momento em que você tenha sentindo muita coragem, e expire enquanto diz a palavra "coragem" para si mesmo. [26] X Fonte de pesquisa
- Agora que seus instintos estão acordados, reflita mais uma vez sobre a decisão, considerando os prós e os contras, os fatos, as consequências, e todas as opções disponíveis.
- Pergunte-se: "O que vai acontecer se eu falhar? Quais são os riscos envolvidos?".
- Seus pensamentos são os mesmos de quando você analisou a situação com o cérebro e o coração? Eles mudaram de alguma forma?
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Faça uma pausa antes de tomar a decisão final. Distraia-se com uma atividade divertida e, em seguida, retome o assunto com a mente revigorada — agora, será hora de comparar os fatos com sua intuição e determinar o quanto ela influenciará a decisão. [27] X Fonte de pesquisa
- Distraia-se fazendo uma caminhada, tomando um banho, preparando uma refeição, tocando algum instrumento musical, ou fazendo qualquer outra atividade prazerosa.
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Una o cérebro, o coração e os instintos. Agora que já ouviu cada um deles separadamente, tente chegar a uma decisão que equilibre todos esses elementos. [28] X Fonte de pesquisa
- Talvez você descubra que o cérebro, o coração e a mente estão perfeitamente alinhados — nesse caso, a decisão será muito fácil!
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Decida no cara ou coroa. Caso já tenha analisado a situação a partir de todos os ângulos possíveis, mas mesmo assim continue em dúvida, tente jogar uma moeda para o alto — o resultado não precisará ser seguido à risca, o mais importante agora é observar como você se sente quando descobre qual lado da moeda ficou para cima.
- Digamos que você já tenha criado uma lista de prós e contras, já tenha vivido horas de angústia refletindo sobre aquele novo emprego, mas ainda assim não consiga decidir. Jogue a moeda: cara é sim, coroa é não. Agora digamos que o resultado seja cara e seu estômago embrulhe só de olhar para a moeda, ou que seja coroa e seu corpo se encha de alívio — nesse caso, você saberá que não quer o emprego de verdade, logo, não deve aceitá-lo.
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Tente decidir às cegas. [29] X Fonte de pesquisa Esta é uma forma divertida de explorar a intuição:
- Pense em uma decisão difícil e escreva três possíveis soluções para a questão em cartões de papel individuais — uma solução por papel.
- Vire os cartões, embaralhe-os, e atribua uma porcentagem para cada um deles, baseando-se no quanto você se sente atraído por cada papel.
- Tome a decisão baseando-se no cartão que receber a maior porcentagem.
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Dicas
- Um especialista recomenda que as pessoas mantenham sempre um pequeno diário de bolso por perto para poderem anotar pressentimentos assim que eles surgirem — dessa forma, você saberá quando seus instintos estão corretos e compreenderá melhor a força da sua intuição. [30] X Fonte de pesquisa
Avisos
- Comporte-se de forma sensata, mas não se esqueça de ouvir a intuição. [31] X Fonte de pesquisa Digamos que você sinta que deve trocar de curso na faculdade — nesse caso, comece dando pequenos passos em direção à mudança, assistindo a uma ou duas aulas relacionadas à nova área desejada.
- Alguns especialistas recomendam que os indivíduos não se guiem pelos próprios instintos na hora de tomar uma decisão moral, mas sim que peçam a opinião de outras pessoas. O cérebro está condicionado a justificar nossos comportamentos usando um ponto de vista positivo, portanto, talvez ele o convença de que algo está certo, mesmo que logicamente você saiba que está errado. [32] X Fonte de pesquisa
- Alguns especialistas também não aconselham que as pessoas tomem decisões financeiras, como investimentos na bolsa ou em outros negócios, usando a intuição. Decisões assim demandam lógica. [33] X Fonte de pesquisa
- Sempre reflita sobre o seu estado mental antes de decidir se quer ou não seguir a própria intuição. Uma pessoa que tem medo de voar, por exemplo, sempre poderá ser acometida pelo pressentimento de que não deve entrar em um avião. [34] X Fonte de pesquisa
- Evite tomar decisões baseadas na intuição quando você estiver com sono, irritado, ou estressado. [35] X Fonte de pesquisa
Referências
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