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As úlceras orais podem surgir em gatos por diversas razões, desde o acúmulo de tártaro até o vírus da imunodeficiência felina (FIV). É mais comum que elas se manifestem como pequenas lesões abertas na boca, com sangramento e dor, principalmente se não forem tratadas. Ao notá-las no gato, ou existirem outros sintomas que leve-o a acreditar que o felino pode sofrer com tal transtorno, entre em contato com o veterinário imediatamente. Ele poderá diagnosticar a causa oculta dos ferimentos e iniciar um plano de tratamento.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Procurando sintomas da úlcera

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  1. Geralmente, as úlceras orais são o sintoma mais comum de vários transtornos do tipo, como gengivoestomatite, estomatite caudal e estomatite paradental ulcerativa crônica. Analise a região das gengivas e bochecha e verifique se há alguma ferida pequena, média ou retangular que pode ou não sangrar e expor o tecido subjacente. [1]
    • As úlceras podem surgir em diversos lugares da boca. Com o dedo, puxe cuidadosamente a gengiva do animal para cima e verifique-as, junto com a parte interna das bochechas, língua e céu da boca. Também é importante analisar as bordas da língua e embaixo dela.
  2. Caso não tenha como precisar se o gato está com uma úlcera na boca, verifique se há algum outro sintoma, como inchaço nas gengivas, hálito desagradável, salivação excessiva, perda de apetite e dificuldade em comer. Observe cuidadosamente a área em volta da boca do felino e atente-se aos hábitos alimentares dele para analisar se existe outro sinal de úlcera oral. [2]
    • Regularmente, analise os dentes e a linha gengival do gato. Inchaço em volta de um dente, inflamação ou sangramento gengival podem sinalizar úlceras ou problemas de saúde mais graves.
  3. Há chance de que as feridas sejam um sinal de um transtorno mais grave, como a calicivirose felina, uma infecção respiratória superior comum em gatos. Ao notar a presença de úlceras na boca do pet, procure por outras manifestações da calicivirose, como congestão nasal, espirros, inflamação em volta dos olhos e corrimento em volta dos olhos e focinho. [3]
    • Ao perceber indícios do calicivirus, entre em contato com o veterinário imediatamente. Informe os sintomas do felino e quando eles surgiram.
    • Provavelmente, será necessário levar o animal para uma consulta, mas alguns veterinários podem passar as instruções para tratamentos caseiros. Siga à risca as recomendações.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Levando o gato a um veterinário para diagnóstico de úlceras orais

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  1. O veterinário não apenas dará um diagnóstico mais preciso sobre as lesões, mas poderá precisar a causa delas. [4]
    • Caso o profissional encontre as úlceras, será necessário fazer uma radiografia para determinar se há maiores danos na mandíbula.
    • Diga ao veterinário todos os sintomas que você já notou, incluindo os que não estão diretamente relacionados a feridas orais, inchaço ou sangramento. Isso pode ser útil para que ele diagnostique os transtornos ocultos.
  2. Dependendo dos achados do veterinário durante a análise oral, poderá ser necessário realizar exames de urina ou sangue para determinar a causa das úlceras, chegando a um melhor plano de tratamento. [5]
    • Os exames de urina não são dolorosos, enquanto os de sangue causam apenas um desconforto momentâneo no gato.
    • As úlceras podem ser o sintoma de infecções, doenças e problemas de saúde mais significantes, como doença renal crônica, rinopneumonite felina (FVR) ou o vírus da imunodeficiência felina (FIV). [6] O diagnóstico correto é fundamental para que o tratamento adequado seja realizado em prol da saúde do pet.
  3. Após o diagnóstico de úlceras orais (ou alguma condição que leve ao surgimento delas), tire dúvidas específicas, como se o gato precisará de cirurgia ou algum tratamento imediato, bem como cuidados em longo prazo para o pet. [7]
    • O tratamento das úlceras depende muito da causa delas. Siga as recomendações do profissional e marque consultas com ele (ou com outros especialistas) sempre que necessário.
    • As úlceras em si provavelmente serão tratadas com um analgésico ou enxágue bucal. Posteriormente, será realizado o combate à causa subjacente das feridas, além da prevenção e recorrência delas.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Cuidando das úlceras orais

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  1. Ao notar corrimento, odor desagradável e áreas vermelhas e sensíveis em volta das gengivas, pode haver uma contaminação. Leve o felino ao veterinário o quanto antes para que ele prescreva um antibiótico. [8]
    • O tratamento pode ser feito através de medicamentos tópicos ou via oral. Leia a bula e siga as instruções do veterinário em relação à dosagem.
  2. É importante escová-los até duas vezes por dia, evitando que haja acúmulo de tártaro, que pode piorar as condições que causam úlceras. Use uma escova dental de silicone ou com cerdas macias, bem como pasta de dentes com fórmulas especiais, para escová-lo regularmente e com cuidado. [9]
    • Umedeça a escova e passe um pouco de pasta de dentes. Massageie com delicadeza os dentes do felino com a escova, em especial nas regiões em que os dentes se juntam à gengiva.
    • Compre escovas de dentes e pastas com fórmulas próprias para gatos em qualquer pet shop.
  3. Além de higienizar os dentes com a escova e a pasta, é preciso sempre consultar o profissional para que ele realize a limpeza do tártaro de tempos em tempos (ele informará o período, que deve sempre ser cumprido). [10]
    • A limpeza regular dos dentes também permite ao veterinário extrair dentes podres, o que é útil para conter a disseminação ou piora das úlceras.
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Dicas

  • Ao suspeitar que as úlceras causam dores no gato, leve-o ao veterinário para determinar um programa adequado para combater o desconforto, que pode envolver o uso de analgésicos.
  • Se o gato estiver com dificuldade em comer, troque a ração dura por uma mais mole, que não exige muita mastigação.
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