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Os hormônios desempenham um papel fundamental em diferentes processos do nosso organismo, como o crescimento, a reprodução, o metabolismo, e a vida sexual. [1] O pâncreas e as glândulas pituitária, pineal, linfática, tireoide e adrenal produzem a maior parte dos hormônios do corpo humano; mas, além delas, os testículos (nos homens) e os ovários (nas mulheres) produzem os hormônios responsáveis pelas funções reprodutivas e sexuais. A maioria dos níveis hormonais não é verificada rotineiramente porque tende a diminuir com a idade, mas, caso identifique esta necessidade, você poderá tomar diversas medidas para aumentar a produção de certos hormônios no seu organismo, como a testosterona, o estrogênio e o cortisol. Continue lendo para saber mais.

Método 1
Método 1 de 3:

Aumentando os níveis de testosterona

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  1. Consulte um médico se você estiver sofrendo com baixa libido, disfunção erétil, depressão, falta de concentração ou problemas de memória — sintomas que podem ser causados pela deficiência do hormônio masculino. O problema poderá ser diagnosticado através de um simples exame de sangue. [2]
    • Você conseguirá resultados mais precisos se fizer o exame durante a manhã.
  2. A baixa concentração de testosterona no organismo é uma condição conhecida como hipogonadismo — caso faça o diagnóstico de tal problema, o médico poderá receitar a terapia de reposição hormonal, ou seja, a administração de testosterona sintética para suprir as necessidades hormonais do seu organismo. [3]
    • Nunca tome suplementos de testosterona por conta própria — os níveis hormonais precisam ser rigorosamente monitorados durante o tratamento porque o excesso do hormônio masculino é tão prejudicial quanto a sua escassez.
    • Caso a reposição hormonal não seja uma boa opção para você, experimente alguns métodos naturais para impulsionar a produção de testosterona no organismo.
  3. Emagreça . A testosterona é um esteroide, ou seja, é um hormônio lipossolúvel — portanto, a maior parte da testosterona de uma pessoa acima do peso está armazenada na gordura, e não tem participação nas atividades hormonais. Isso significa que, mesmo que tenha uma quantidade normal do hormônio masculino no organismo, talvez você não esteja colhendo seus benefícios — emagreça um pouco para impulsionar os níveis de testosterona naturalmente. [4]
    • O açúcar refinado é um dos principais culpados pela obesidade, portanto, evite refrigerantes, doces e alimentos processados.
    • Evite o consumo de carboidratos simples, como pães brancos, biscoitos, bolos, tortas, salgados, rosquinhas, etc. Além disso, fique longe dos produtos altamente processados, como o ketchup, os salgadinhos, os cereais matinais, e outras comidas de preparo "fácil" — esses alimentos dificultam a digestão e têm baixo valor nutricional. Prefira grãos e cerais integrais, além de outras opções naturais.
    • Coma muitas verduras e legumes — eles desaceleram a absorção de açúcar pelo intestino e eliminam as gorduras prejudiciais da dieta. Procure comer cinco porções de legumes e verduras por dia.
  4. Quando o assunto é aumentar os níveis de testosterona no sangue, as breves sessões de exercícios físicos intensos são mais benéficas do que os longos períodos de atividade moderada — elas promovem o aumento dos níveis hormonais através do fortalecimento dos receptores de testosterona, logo, não sobrecarregam as células responsáveis pela produção do hormônio masculino. [5]
    • Aqueça-se por três minutos e, em seguida, exercite-se da forma mais intensa possível durante meio minuto — a natação, o ciclismo e a corrida são boas opções. Depois de praticar uma atividade física extenuante por 30 segundos, desacelere gradualmente por mais 90 segundos.
    • Repita esse ciclo de atividade intensa e recuperação durante sete ou oito vezes — a sessão completa de exercícios físicos deverá durar 20 minutos.
  5. Esse mineral, essencial para a produção de esperma e para a síntese da testosterona, aumenta a libido e promove o funcionamento regular do aparelho reprodutor. A carne vermelha, os peixes, o feijão, o iogurte, o leite e os queijos integrais são todas ótimas fontes naturais de zinco, mas você também poderá considerar o consumo de um suplemento. [6]
  6. Além de ajudar a preservar a qualidade do esperma e a quantidade de espermatozoides, essa vitamina aumenta os níveis de testosterona, impulsionando a libido. Ela é produzida a partir do colesterol que é sintetizado pelo efeito dos raios UV sobre a pele.
    • A exposição solar é a melhor forma de aumentar os níveis de vitamina D, portanto, passe de 20 a 30 minutos diários ao ar livre, expondo os braços, as pernas, as costas, ou outras partes do corpo à luz do sol.
    • Os peixes pequenos e gordurosos também são ótimas fontes de vitamina D.
    • Os cogumelos são outra fonte excelente da substância.
  7. . Quando estamos muito estressados, nossos organismos produzem quantidades excessivas de cortisol, hormônio que tem a função de nos ajudar a lidar com tal sentimento. O cortisol prepara o corpo para uma emergência, ativando o instinto de sobrevivência e basicamente neutralizando os efeitos da testosterona — portanto, você precisará reduzir os níveis de estresse no dia a dia se quiser obter os benefícios do hormônio masculino. [7]
    • Receba uma massagem.
    • Participe de uma aula de ioga.
    • Medite .
    • Pratique o relaxamento muscular progressivo.
  8. Durma o bastante . A falta de sono pode reduzir os níveis de testosterona do organismo, portanto, um homem que deseja aumentar a produção desse hormônio deverá dormir o suficiente. [8] Faça questão de dormir oito horas por noite — talvez você precise ir para a cama mais cedo ou acordar um pouco mais tarde, caso isso seja possível dentro da sua rotina.
  9. Alguns remédios neutralizam ou competem com a testosterona, reduzindo a atividade desse hormônio — converse com seu médico sobre possíveis alterações nas doses ou receitas. [9]
    • Os opioides (fentanil, morfina, oxicodona), corticoides (prednisona) e esteroides anabolizantes (nandrolona) são exemplos de medicamentos que interagem com a testosterona.
    • Sempre consulte o médico antes de fazer qualquer tipo de alteração nas doses dos seus medicamentos, e jamais faça experimentos por conta própria.
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Método 2
Método 2 de 3:

Aumentando os níveis de estrogênio

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  1. Embora costume surgir naturalmente durante o início da menopausa, esse problema também pode ser provocado por outras questões físicas ou comportamentais, como o baixo funcionamento dos ovários; os baixos índices de gordura corporal, provocados por transtornos alimentares ou atividades físicas excessivas; o puerpério e a amamentação; e alguns medicamentos para a fertilidade. Os sintomas da deficiência de estrogênio incluem ondas de calor (sensação de calor intenso, sudorese e taquicardia), fluxo menstrual irregular ou amenorreia (ausência da menstruação), baixa lubrificação vaginal, perda de libido, desânimo, e redução da densidade óssea (facilitando a ocorrência de fraturas). Portanto, consulte um médico se você estiver vivenciando tais sintomas. [10]
    • Os níveis do hormônio feminino variam de 50 pg/mL a 400 pg/mL nas mulheres que ainda não chegaram na menopausa.
    • Como os níveis de estrogênio flutuam muito nas mulheres em idade fértil, outros diversos exames são necessários para diagnosticar um problema real, incluindo a detecção dos níveis de outros hormônios, como a progesterona, o hormônio folículo estimulante (FSH), e o hormônio luteinizante (LH).
  2. Converse com um médico sobre a terapia de reposição hormonal — ele poderá recomendar tal tratamento se você for diagnosticada com baixos níveis de estrogênio, particularmente se o problema for causado pela menopausa. A reposição do hormônio costuma ser realizada através de dois principais tipos de tratamento, a terapia hormonal sistêmica e os produtos tópicos vaginais de baixa dose, e cada um dele apresenta diferentes riscos e benefícios. Portanto, converse com um profissional confiável para decidir se essa é uma boa opção para você. [11]
  3. Uma sessão de meia hora de exercícios físicos por dia pode prevenir a obesidade, os problemas cardíacos e muitas outras condições de saúde, mas você não precisa de mais de 30 minutos diários de atividade — portanto, tente modificar ou limitar sua rotina de exercícios para conseguir aumentar os níveis de estrogênio. [12]
    • A atividade intensa queima gordura e, consequentemente, o corpo não tem onde armazenar o estrogênio — é por isso que muitas atletas de alto desempenho sofrem com ciclos menstruais irregulares.
    • Pratique atividades leves a moderadas para preservar um nível satisfatório de estrogênio no organismo, e evite muitos exercícios extenuantes.
  4. Uma alimentação saudável pode equilibrar os níveis de estrogênio no organismo, portanto, evite açúcares refinados e carboidratos simples, como cereais matinais, pães brancos, biscoitos, rosquinhas, tortas, salgados, e quaisquer outros alimentos processados — em vez disso, prefira alimentos ricos em fibras e proteínas. [13]
    • Os carboidratos simples, rapidamente transformados em glucose e em outros açúcares de baixa absorção, aumentam a resistência do organismo à insulina e prejudicam o funcionamento do estrogênio.
    • Já os alimentos ricos em fibras e com baixo teor de gordura podem aumentar os níveis do hormônio feminino, portanto, mantenha muitos legumes, verduras e frutas frescas na alimentação, dando preferência às opções com maior concentração de fibras.
  5. Essas substâncias naturais simulam os efeitos do estrogênio no organismo, praticamente agindo como substitutos do hormônio verdadeiro. [14] A maioria dos produtos de origem vegetal contém alguma quantidade de fitoestrógenos, mas os seguintes alimentos apresentam concentrações particularmente altas:
    • Soja, grão-de-bico, farelos de grãos, ervilhas, feijão, semente de linhaça, legumes, frutas e verduras. Consuma de duas a quatro porções desses alimentos todos os dias.
    • Não exagere. O consumo excessivo de fitoestrogênios pode suprimir a produção natural de estrogênio, já que as duas substâncias competem pelos mesmos receptores estrogênicos.
  6. Pare de fumar . A fumaça do cigarro prejudica significativamente a produção e a metabolização do hormônio feminino, portanto, abandone o tabaco para conseguir aumentar a produção do estrogênio e colher outros diversos benefícios para a saúde.
    • Determine por que deseja parar de fumar.
    • Elabore um plano.
    • Coloque o plano em ação.
    • Avalie a possibilidade de contar com a ajuda de um terapeuta.
  7. A cafeína estimula a produção natural de diversos hormônios, incluindo o estrogênio; portanto, procure beber de duas a três xícaras de café por dia para impulsionar seus níveis hormonais. Tome o café puro ou com um pouco de leite, e evite acrescentar açúcar ou adoçante. [15]
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Método 3
Método 3 de 3:

Aumentando os níveis de cortisol

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  1. Esse hormônio nos ajuda a lidar com o estresse, logo, a produção de cortisol aumenta nas situações de estresse físico ou emocional, como atividades físicas intensas, infecções ou lesões. Peça que um profissional de saúde examine seus níveis hormonais [16] — o cortisol também pode ser detectado através da saliva, portanto, talvez o médico prefira realizar diversos testes de saliva, dentro de diferentes intervalos de tempo, para chegar a um diagnóstico.
    • Os sintomas dos baixos índices de cortisol incluem a fadiga crônica, a fraqueza muscular, a inapetência, o emagrecimento, a pressão baixa (que chega a provocar desmaios e tontura), a hipoglicemia, o aumento da ansiedade, a tensão pré-menstrual intensa, e a incapacidade de lidar com o estresse.
  2. Ele poderá recomendar a suplementação de cortisol se você for diagnosticado com baixos níveis da substância (em casos graves, a condição é chamada de "fadiga adrenal"), e a terapia envolverá a receita do cortisol bioidêntico. Embora seja extremamente benéfico para quem sofre com a fadiga adrenal, o consumo desse hormônio pode acabar interferindo com a produção natural do cortisol; portanto, discuta esses detalhes com o médico e decida se essa é a melhor opção para o seu caso. [17]
  3. . A produção de cortisol aumenta significativamente durante as situações estressantes, portanto, as constantes "explosões" desse hormônio no organismo podem levar à fadiga das glândulas adrenais. Um corpo livre de estresse aumentará gradualmente a produção de cortisol, em vez de produzir tudo de uma só vez sempre que se deparar com situações difíceis. [18]
    • Experimente atividades relaxantes para controlar o estresse, como escrever em um blog ou diário, praticar yoga, ou meditar.
    • Passe mais tempo ao lado da família e dos amigos em vez de ficar sozinho.
    • Sempre que sentir o estresse aumentando, pare por um momento e faça algumas respirações profundas.
  4. A produção de cortisol aumenta durante o sono profundo, portanto, uma pessoa precisará de seis a oito horas de sono ininterrupto por noite se quiser cultivar níveis adequados desse hormônios. [19]
    • Sempre vá para a cama no mesmo horário. Quando nosso ciclo de sono é regular, as glândulas adrenais se condicionam a sempre secretar o hormônio no mesmo horário — por outro lado, o sono irregular faz com que elas tenham dificuldade para identificar o momento adequado para liberar o cortisol no organismo.
    • Você precisará dormir em um espaço silencioso e tranquilo se quiser que as glândulas adrenais trabalhem com eficiência, portanto, bloqueie todas as luzes ou sons do ambiente.
  5. O alcaçuz contém ácido glicirretínico, substância que inibe a degradação do cortisol circulante no fígado — logo, o consumo desses suplementos pode promover o aumento gradual dos níveis do hormônio no organismo. [20]
    • Os suplementos de alcaçuz podem ser encontrados em cápsulas ou comprimidos.
    • Tome um ou dois comprimidos pela manhã, quando os níveis de cortisol tendem a aumentar naturalmente.
    • Consuma esse suplemento com cautela e evite exageros — quando consumido em excesso, o alcaçuz pode aumentar a pressão dos hipertensos e até mesmo de pessoas com níveis normais de pressão arterial.
  6. Eles são fundamentais para a eficácia do cortisol porque os dois tipos de hormônios agem sinergicamente no organismo, ou seja, um é essencial para o funcionamento regular do outro. [21]
    • Uma pessoa com problemas na tireoide poderá apresentar sintomas parecidos com os da deficiência de cortisol, mesmo que os níveis desse hormônio permaneçam normais.
    • Converse com o médico e peça um exame se você estiver sofrendo com qualquer um dos sintomas de baixo cortisol — o teste dos níveis de TSH vai determinar se você tem alguma anomalia na tireoide.
  7. Os alimentos ricos em gordura trans e colesterol provocam aumentos abruptos na produção de cortisol, logo, evite o consumo de gorduras trans (carne vermelha, manteiga, gordura vegetal hidrogenada, etc.) para cultivar níveis hormonais saudáveis; e consuma muitos grãos integrais, frutas, legumes e verduras. As frutas cítricas, como o limão e a laranja, rompem as enzimas responsáveis pela inibição da produção de cortisol, portanto, acrescente tais frutas à dieta para impulsionar ainda mais a produção do hormônio. [22]
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