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No geral, os médicos recomendam que as gestantes esperem entrar em trabalho de parto naturalmente até duas semanas depois da data prevista. Contudo, às vezes, as mulheres decidem induzir o parto para acomodar os seus horários ocupados e por causa de outros motivos — mesmo que a prática não seja incentivada, exceto quando a saúde da mãe ou do bebê está em risco (se você tiver um problema sério ou se a criança não se desenvolver por completo, por exemplo). [1] Nesse último caso, o médico ou a parteira pode recomendar algumas estratégias.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Tentando induzir o parto em casa

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  1. Segundo os médicos, muitas das técnicas comuns são ineficazes ou arriscadas ou não têm comprovação científica. [2]
    • Nem sempre adianta fazer caminhadas longas, por exemplo. Além disso, se essa estratégia der certo, provavelmente vai ser perigosa, já que você pode acabar entrando em trabalho de parto já cansada. [3]
    • A eficácia dos alimentos apimentados é mais mito que verdade. Não há comprovação científica segundo a comunidade médica. [4]
    • O óleo de mamona também não induz o trabalho de parto — e, para piorar, pode gerar um quadro de diarreia e desidratação, o que só piora a experiência. [5]
  2. Muitos deles não são testados cientificamente e, portanto, questões como a dosagem não são bem definidas. [6]
    • A erva-de-são-cristóvão possui ingredientes químicos semelhantes ao estrógeno. Os médicos não recomendam a planta porque não há estudos suficientes sobre o seu uso.
    • Os médicos também não recomendam tomar óleo de prímula, que pode causar reações alérgicas. [7]
    • Não existem provas de que tomar banho com óleo de gengibre induz o trabalho de parto. Além disso, não é bom consumir gengibre oralmente, já que ele pode aumentar o risco de haver sangramento ou hemorragia. [8]
  3. Embora muitos deles possam ser ineficazes, a comunidade científica está conduzindo cada vez mais estudos para saber o que é e não é útil.
    • A acupuntura é uma técnica muito usada pelas gestantes em partes da Ásia, onde há alguns estudos. Os efeitos relaxantes da terapia podem facilitar o parto, mas ainda não há mais detalhes. [9]
    • Tenha relações sexuais (de preferência, com orgasmos) e estimule os seus mamilos. Se o seu parceiro é do sexo masculino, peça para ele ejacular dentro da vagina, pois as prostaglandinas no sêmen podem gerar contrações uterinas. O sexo também libera ocitocina e estimula as contrações, embora não leve diretamente ao parto. [10]
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Usando estratégias médicas para induzir o parto

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  1. Nesse procedimento, o médico veste uma luva e insere um dedo entre a parede uterina e a bolsa amniótica (que carrega o bebê) para separá-las. Assim, ele estimula a liberação de prostaglandina, que ajuda a amaciar o colo do útero. [11]
    • Você pode sangrar e ter cólica.
    • Essa técnica é mais eficaz quando o colo do útero já está dilatando.
  2. Ele pode receitar medicamentos ou usar métodos mecânicos. [12]
    • O médico pode administrar prostaglandina oralmente ou pela vagina para estimular a dilatação. Para isso, vá ao hospital — para que ele monitore as suas contrações e a frequência cardíaca do bebê.
    • O médico também pode usar um cateter com um balão na ponta para dilatar o colo do útero. O balão aumenta quando chega ao útero e acaba gerando pressão, estimulando a liberação de prostaglandinas.
  3. Ele pode usar um gancho para fazer uma pequena ruptura na bolsa amniótica. Você provavelmente vai sentir o líquido vazando. [13]
    • Geralmente, o médico faz isso quando o colo do útero começa a dilatar e o bebê já está na posição correta.
    • A equipe vai monitorar a frequência cardíaca do bebê durante o procedimento.
  4. Determinados produtos podem estimular as contrações quando não há progresso natural. Os medicamentos são mais eficazes quando o colo do útero já começou a dilatar.
    • O médico vai acompanhar o seu progresso e monitorar a frequência cardíaca do bebê.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Determinando quando é ideal induzir o parto

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  1. As situações mais ideais são quando a saúde da mãe e do bebê está comprometida, por exemplo. Além disso, há algumas outras circunstâncias: [14]
    • Se já se passaram duas semanas da data prevista para o parto.
    • Se a bolsa estourou, mas você não está tendo contrações.
    • Se você está com alguma infecção uterina que pode prejudicar a saúde do bebê.
    • Se o bebê não está se desenvolvendo bem.
    • Se há pouco fluido amniótico na bolsa.
    • Se a placenta começou a se desfazer ou soltar da parede uterina.
    • Se você está com um problema que pode prejudicar a sua saúde ou a do bebê, como pressão alta ou diabetes.
  2. Algumas mulheres marcam a data do parto em datas convenientes, mas isso envolve mais riscos que benefícios. Por exemplo: [15]
    • Você pode ter que passar por uma cesariana se o seu colo do útero não estiver dilatado e pronto.
    • Os medicamentos que induzem o parto podem estimular contrações demais e até cortar o oxigênio do bebê e reduzir os batimentos cardíacos.
    • A indução aumenta as chances de o cordão umbilical passar pela vagina antes do bebê e se comprimir durante o parto, diminuindo o oxigênio da criança.
    • A indução aumenta o risco de o útero não se contrair o bastante após o parto — o que causa hemorragias.
    • A indução também aumenta o risco de haver uma ruptura ou uma infecção no útero.
  3. Nas circunstâncias abaixo, é perigoso demais induzir o parto: [16]
    • Se a placenta estiver bloqueando o colo do útero.
    • Se o bebê estiver em posição transversal no útero.
    • Se você estiver com uma infecção ativa de herpes.
    • Se a vagina estiver pequena demais.
    • Se você tiver feito uma cesariana ou outra cirurgia pesada no útero, já que vai estar mais suscetível a problemas.
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