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Existem tantos tipos diferentes de lâmpadas disponíveis no mundo que é fácil se confundir na hora de ir às compras. Em vez de levar a primeira lâmpada que parecer compatível, entretanto, vale a pena estudar um pouco a instalação para fazer uma compra mais informada. Ao escolher a lâmpada certa, você vai economizar dinheiro no longo prazo pela economia de energia e por evitar problemas de voltagem e potência.

Método 1
Método 1 de 3:

Definindo a potência, a voltagem e o tamanho do soquete

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  1. Se já tem uma lâmpada em casa, desrosqueie-a para conferir o encaixe, o tamanho e o formato da base dela. Se possível, leve-a até a loja na hora de comprar a nova lâmpada, evitando problemas. [1]
    • Não basta conferir o encaixe no soquete, pois é importante avaliar a compatibilidade da voltagem e da potência das lâmpadas com sua instalação elétrica. Não presuma que é seguro colocar qualquer lâmpada que encaixe.
  2. Use uma régua ou uma trena para medir o tamanho do encaixe, ou experimente colocar moedas de diferentes tamanhos na abertura, até encontrar aquela que mais se aproxima do soquete, apesar dessa ser uma opção um pouco menos precisa. [2]
    • As lâmpadas padrão são as mais comuns e têm cerca de 26 mm de diâmetro, sendo pouco maiores do que uma moeda de R$ 1.
    • As lâmpadas intermediarias têm uma base com 17 mm de diâmetro, similar ao tamanho das moedas de R$ 0,01.
    • As lâmpadas de candelabro, normalmente identificadas como E13, são as menores, com 12 mm de diâmetro. As bases delas são menores do que todas as moedas nacionais.
    • Caso a instalação da sua luz tenha dois buracos nos quais é possível encaixar dois pinos, você provavelmente precisará de uma lâmpada bipino, twist-lock ou dicroica. Existem centenas de tipos diferentes, e é importante ler as instruções da sua instalação para descobrir qual o modelo compatível com ela. Existem modelos praticamente idênticos, mas com diâmetros de pinos levemente diferentes e voltagens que variam bastante, o que torna necessário o estudo da instalação para evitar problemas e acidentes.
  3. Confira o manual de instruções da instalação elétrica ou confira o adesivo colado no soquete, que deve dizer qual a potência máxima para a lâmpada. Se tinha uma lâmpada que funcionava bem ali, pode-se presumir que a potência dela é equivalente à potência máxima do soquete. [3]
    • Jamais use uma lâmpada com potência superior ao da sua instalação, pois isso pode acabar destruindo o soquete e até mesmo causar um incêndio caso a lâmpada fique acesa por tempo demais.
    • Esse tipo de informação normalmente é impresso na base do soquete.
    • Tudo bem usar uma lâmpada com potência inferior à do soquete, entretanto.
  4. Observe a caixa da lâmpada para encontrar a voltagem ao lado da potência dela. Na maioria dos casos, lâmpadas internas devem ter 120 volts, ao passo que as externas costumam variar entre 12 ou 24 volts — apesar de algumas luzes internas também utilizarem voltagens mais baixas. Compre uma lâmpada projetada para a voltagem das suas instalações. [4]
    • Usar uma lâmpada com a voltagem errada pode causar danos às instalações e à lâmpada em si.
    • O que é mais provável de acontecer, entretanto, é que a lâmpada de voltagem incorreta sequer ligue. Caso tenha comprado uma lâmpada nova que não funciona, é bem provável que o problema seja na voltagem.
  5. As potências de luminosidade normalmente são baseadas nas lâmpadas incandescentes, que tem sido descontinuadas gradualmente no mundo todo. Se vai substituir uma incandescente, confira a embalagem dos produtos disponíveis para verificar se não está ultrapassando a potência máxima. Essas informações normalmente estão listadas no rótulo, mas talvez seja preciso conferir uma tabela de conversão na internet. [5]
    • Por exemplo, uma instalação de 60W precisaria de uma lâmpada de LED com 8-12W de potência. Entretanto, uma lâmpada halógena para a mesma instalação precisaria de 43W devido à diferença na produção de energia.
    • Essas medidas de conversão normalmente são listadas na caixa como "equivalente a" ou "substitui". Caso precise de uma lâmpada incandescente de 60W, por exemplo, você pode usar qualquer lâmpada cuja caixa diga "substitui 60W" ou "equivalente a 60W".
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Método 2
Método 2 de 3:

Escolhendo um tipo de lâmpada

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  1. As lâmpadas de LED têm se tornado cada vez mais populares e fáceis de se encontrar, além de durarem mais do que os outros modelos — algumas chegam a funciona por 10 a 20 anos. Elas podem ser encontradas em diferentes cores e formatos, o que as torna ideais para quem está na dúvida sobre as próprias preferências. [6]
    • Algumas pessoas não gostam de lâmpadas LED por elas serem levemente mais claras e fortes do que as lâmpadas incandescentes do passado. É tudo questão de costume e preferência pessoal.
    • As LEDs costumam ser mais caras, mas a durabilidade delas acaba minimizando o prejuízo em longo prazo, já que não será preciso substituí-las com tanta frequência.
    • Por conta da eficiência e popularidade das lâmpadas LED, hoje em dia é possível encontrá-las disponíveis para praticamente todo tipo de instalação e em diferentes formatos.
  2. Esse tipo de produto consome cerca de 20% a 40% menos energia do que as incandescentes e pode ser ajustado para produzir uma luz próxima da luz solar. Por mais que não durem tanto quanto as de LED, essa é uma ótima opção para quem busca uma iluminação mais natural. [7]
    • As CFLs geram um pouco mais de calor do que as LED, os que as torna menos populares. Deixar a lâmpada acesa por muito tempo deve deixá-la bem quente.
    • As lâmpadas CFL são bem comuns em luminárias de mesa, abajures, dentro de armários e em arandelas.
    • A chegada das CFLs tornou as lâmpadas fluorescentes de tubo obsoletas. Se gosta do visual desse tipo de lâmpada, aposte em uma CFL, pois a sensação vai ser bem similar. [8]
  3. Esse tipo de produto gera uma luz bem forte e vívida, mas com um toque levemente azulado, o que costuma agradar algumas pessoas. Infelizmente, a vida útil dessas lâmpadas é menor, mas elas são ótimas para quem prefere luzes mais fortes e azuladas. [9]
    • Esse tipo de lâmpada é muito utilizada em spots direcionados e luminárias de mesa, não sendo recomendado para instalação em paredes e tetos.
  4. Por mais que muitas pessoas tenham crescido com esse tipo de lâmpadas, elas são extremamente ineficientes, consumindo muita energia e sendo ruins para o meio ambiente. Muitos países inclusive proibiram a produção desse tipo de lâmpada, o que é mais um motivo para evitá-las. [10]
    • Se quer tentar se aproximar mais do estilo das lâmpadas incandescentes, compre uma lâmpada LED "quente" com 800 lúmens. O resultado vai ser quase idêntico, acredite. [11]
  5. Existem algumas luminárias com interruptores que clicam no giro. Nesse caso, o ideal é comprar uma lâmpada com três potências e luminosidades diferentes. Ao girar o interruptor, o primeiro clique vai ligar a luz na menor potência, o segundo clique vai ligá-la na potência média e o terceiro e último clique a ligará na maior potência. [12]
    • Muitas dessas lâmpadas são incandescentes, mas já existem modelos de LED e de halogêneo nesse estilo também.
    • Essas lâmpadas costumam ser usadas apenas em luminárias de mesa, sendo menos comuns em instalações em paredes e tetos.
  6. As luzes incandescentes são sempre dimerizáveis, mas apenas algumas de LED, halogênio e CFL também o são, e esse tipo de informação sempre receberá destaque na embalagem. Confira com cuidado na hora de comprar uma lâmpada caso tenha um interruptor dimerizável e queira aproveitá-lo ao máximo. [13]
    • As lâmpadas dimerizáveis têm potências ajustáveis. Ao diminuir o interruptor, a voltagem é cortada e a lâmpada produz menos luz.
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Método 3
Método 3 de 3:

Escolhendo a luminosidade e o formato

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  1. Lúmen é a medida que representa a luminosidade, ou brilho, de uma lâmpada; diferentemente da potência, que representa a quantidade de energia consumida. Quanto maior o valor de lúmens, mais clara será a lâmpada. Confira a embalagem para ver quanto o produto produz, lembrando que essa questão é uma escolha completamente pessoal. Para abajures de chão e lâmpadas de teto, o ideal é apostar em mais lúmens; já para luminárias de mesa, um valor mais baixo costuma ser aceitável. [14]
    • A escala de lúmens costuma variar de 450 a 1600. Uma lâmpada com 800 lúmens deve, portanto, produzir uma quantidade "mediana" de luz, mas isso depende muito do tipo de uso e do local. Uma luminária de mesa com uma lâmpada de 800 lúmens certamente parecerá muito forte, ao passo que uma lâmpada de 800 lúmens instalada no lado de fora de casa parecerá fraca.
  2. A maioria das embalagens deve informar a temperatura ou a aparência da cor da lâmpada, ajudando os consumidores a tomarem decisões mais informadas. Por mais que essa questão costume ser ignorada por muitas pessoas, é importante escolher bem para não acabar comprando a lâmpada da cor errada por falta de atenção. [15]
    • Quanto mais suave for a luz, menor será o incômodo ao olhar diretamente para ela. No geral, as luzes suaves são ideais para quem gostaria de uma iluminação indireta e com lâmpadas descobertas. Já as luzes fortes e duras são ideais para a instalação no teto em ambientes que precisam ser bem iluminados, sendo comercializadas como "fortes" ou "ultra fortes".
    • As luzes com tons quentes costumam ser amarelas, alaranjadas ou avermelhadas, ao passo que as com tons frios costumam ser azuladas. É uma questão de preferência pessoal.
  3. A embalagem da lâmpada deve listar o custo estimado de energia e o tempo esperado de vida útil do produto. Caso os números do produto sejam inferiores aos das lâmpadas comuns e ele produza menos calor, é bem provável que a lâmpada tenha o selo de certificado Energy Star no rótulo. Dê preferência para esses produtos, pois eles são bons para o meio ambiente, são mais eficientes e geram menos custo para você. [16]
    • É possível que o fabricante não utilize a certificação Energy Star, mas aposte em algum outro tipo de certificação equivalente. Sempre confira o rótulo com atenção para checar o consumo de energia e a temperatura da lâmpada.
  4. As lâmpadas redondas ajudam a emitir uma quantidade igual de luz em qualquer direção, sendo ideais para luminárias cobertas por vidros, dado que vão iluminar o espaço de forma uniforme. No caso de luminárias mais finas e compridas, com arandelas verticais, o ideal é escolher uma lâmpada fina e tubular. [17]
    • As lâmpadas tubulares podem ser encontradas em diferentes tamanhos, portanto, meça bem o tamanho da sua luminária antes de fazer a compra.
  5. Diferentemente das lâmpadas arredondadas, as embutidas têm uma superfície plana e reta que direciona a luz para baixo. Caso a luminária seja embutida no teto ou você queira focar a luz em uma única direção, essa é a melhor opção. Esse tipo de lâmpada pode ser encontrado em diferentes estilos, cores e potências. [18]
    • Instalar uma lâmpada comum em um soquete embutido ou direcional é desperdício, já que a luz que sai pelas laterais da lâmpada será perdida.
  6. Esse termo é genérico e se refere a qualquer lâmpada tubular com ponta afunilada que remete a uma vela. Não há motivo para usá-las caso vá cobrir a lâmpada de alguma forma, mas essa é uma excelente opção caso a luz vá ficar exposta em uma arandela na parede, em um lustre ou em alguma estrutura mais modernosa . [19]
    • Essas lâmpadas decorativas são encontradas em diversos modelos e visuais, incluindo formato de pera e com a ponta cega e levemente curvada.
    • Essas lâmpadas costumam parecer mais suaves do que as arredondadas com potência idêntica.
  7. PAR é uma sigla em inglês para refletor parabólico de alumínio, e essas lâmpadas podem ser incandescentes, de LED ou halógenas. Elas funcionam com refletores internos e um prisma na lente, controlando o jato de luz, sendo muito potentes e ideais para a instalação com sensores de movimento. [20]
    • Esse tipo de lâmpada não é ideal para ambientes internos, mesmo em potências menores, pois elas costumam ser muito fortes ainda assim.
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Dicas

  • Existem ainda outros tipos de lâmpadas não citadas neste artigo, como as xênon, mas elas não costumam ser utilizadas em luminárias e em residências.
  • Hoje em dia, não há motivos para se comprar lâmpadas fluorescentes. Elas são feitas de materiais tóxicos e são menos eficientes do que as CFL, sendo que o resultado na iluminação é praticamente o mesmo. [21]
  • Os fabricantes costumam imprimir códigos para identificar o tamanho da lâmpada e o formato do soquete dos produtos, mas isso costuma causar confusão pela arbitrariedade e falta de padrão nas nomenclaturas. Para evitar problemas, o melhor é mesmo medir a base.
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Avisos

  • Jamais utilize uma lâmpada com potência diferente da luminária. Caso compre uma lâmpada com potência maior do que a disponível no soquete, você pode acabar gerando um incêndio. Sempre use uma lâmpada com potência inferior ou igual à da luminária. [22]
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