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Receber um novo cachorrinho é sempre divertido, mas a hora de escolher sempre apresenta algumas questões que não são de fácil resolução, como a decisão de adotar um macho ou fêmea, por exemplo. Ainda assim, não se preocupe muito, já que grande parte dos especialistas concordam que cães de ambos os sexos são ótimos companheiros. Na verdade, a raça, o temperamento, o treino e a forma com que o animal é criado influenciam muito mais no comportamento do pet. Dito isso, há algumas considerações que poderão ajudá-lo a tomar sua decisão.

Método 1
Método 1 de 2:

Escolhendo um macho

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    Adote um cachorro macho para ter um pet cheio de energia e sempre disposto a brincar. A maioria dos veterinários acredita que a personalidade individual e a maneira como são criados são fatores muito mais importantes do que o gênero, mas há algumas pessoas que alegam que os machos são mais ativos, em especial se não castrados.
    • Lembre-se, no entanto, de que pode ser muito mais difícil controlar um macho não castrado, já que ele poderá tentar dominar tanto os dogs menores quanto os humanos com os quais interage. Ademais, se você quiser castrá-lo, praticamente nenhuma diferença permanecerá em relação a uma fêmea. [1]
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    Os machos também são mais sociáveis e demonstram muita afeição. Novamente, é outra área em que a raça e o temperamento são muito mais importantes do que o sexo; não há estudos que comprovem que os machos são mais amáveis, mas muitos acreditam que isso seja verdade. [2]
  3. Ele será um pouco maior do que a fêmea da mesma raça, em especial para as raças maiores, como golden retrievers, labradores e pastores alemães. [3]
    • Já nas raças menores, a diferença será quase imperceptível ou até inexistente. Chihuahuas, spitz alemães e griffons de Bruxelas, que são pequenos, não terão qualquer distinção de tamanho entre os sexos.
  4. Treine e socialize o dog para que ele fique contente e comporte-se bem. Todos os cachorros, tanto machos quanto fêmeas, precisam ser bem adestrados e socializados desde os primeiros meses de vida para que não desenvolvam distúrbios comportamentais no futuro. Caso adquira um filhote, os treinos podem se iniciar com cerca de oito semanas de idade. [4] Além disso, é importante que ele tenha contato com outra pessoas, cães e ambientes nos primeiros três meses de vida para que se torne um cachorro mais confiante e com menos problemas de conduta. [5]
    • A máxima de que “cães velhos não aprendem novos truques” não é verdade. Mesmo se o novo pet for adulto, ainda é possível ensinar muito a ele; talvez o tutor só precise ter um pouco mais de paciência.
  5. Em alguns casos, eles poderão ficar mais agressivos do que as fêmeas se não forem castrados. [6] Eles começam a marcar locais com urina e a “montar” em qualquer coisa entre o sexto e o nono mês de vida. [7] Por sorte, a castração pode reduzir e às vezes acabar com tais ações desagradáveis.
    • Nem todos os machos não castrados serão agressivos. Isso depende do temperamento do peludo e como foi a socialização dele enquanto filhote. No entanto, a testosterona faz com que tenham maior chance de serem agressivos.
  6. Isso é importante para que possam ser feitos exames físicos e de sangue, de modo que o pet continue sadio. Ao adquirir um filhote, será preciso levá-lo com maior frequência ao veterinário durante o primeiro ano devido às importantes vacinas e demais exames. [8]
    • Os machos têm chance de desenvolver certos distúrbios de saúde que não afetam as fêmeas, como câncer de testículo ou problemas de próstata. Felizmente, a castração reduz o risco de que tais condições apareçam na vida adulta do animal. [9]
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Método 2
Método 2 de 2:

Escolhendo uma fêmea

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    Adote uma fêmea se quiser que o filhote chegue à maturidade com mais rapidez. Elas tendem a amadurecer com maior velocidade do que os machos, o que faz com que sejam mais fáceis de serem treinadas enquanto ainda filhotes. [10]
    • Em relação ao adestramento, as distinções entre os sexos quase desaparecem, logo, pode não ser algo a se levar em consideração se não for trazer um filhote.
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    A fêmea é mais protetora do que o macho. Algumas pessoas alegam que as cadelas protegem mais os donos, mas não há nenhuma comprovação científica. É bem mais provável que o temperamento e a forma com que elas são criadas tenham mais impacto na conduta protetora do que o gênero. [11]
    • Alguns donos de pets acreditam que essa diferença é muito relevante se houver crianças morando na casa, já que consideram que as fêmeas terão um maior instinto de proteção em relação aos pequenos. Não existe confirmação por pesquisas, mas é uma possibilidade a se analisar.
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    Opte por uma fêmea se quiser que o animal seja mais independente. Mais uma vez, há indivíduos que ressaltam a maior independência das cadelas em relação aos machos, dando menos trabalho. Também não há qualquer comprovação científica sobre isso.
  4. Na grande maioria delas, possuem cerca de 2,5 a 5 cm a menos (em pé) e apresentam um peso um pouco inferior aos do sexo masculino. Quando não conseguir decidir qual raça adotar devido ao tamanho que o dog pode adquirir, talvez seja melhor escolher a fêmea para não se arrepender. [12]
    • Em espécies pequenas, a diferença de tamanho é mínima, mas faz uma diferença mais considerável nas maiores.
  5. Socializá-la e acostumá-la com o dia a dia pode ter um grande impacto na conduta e na interação da cadela com o mundo. Se ainda for filhote, você já poderá começar a ensinar comandos básicos a partir de oito semanas de vida. [13] Além disso, exponha ela a outras pessoas, cães e ambientes durante seus três primeiros meses de vida para que se adapte e fique mais à vontade, na fase adulta, quando estiver em locais desconhecidos ou encontrar dogs em passeios. [14]
  6. Ao atingir de seis a nove meses de idade, as fêmeas entram no cio duas vezes por ano; é o período em que mais ficam ansiosas para cruzar com os machos, portanto, deixe-as sem acesso a eles para que não fiquem prenhas. [15] Além disso, as fêmeas gestantes, em ovulação ou que acabaram de dar à luz podem proteger o território contra outras pessoas e cães. [16] Felizmente, tudo isso pode ser evitado ao levá-la no veterinário e marcar a castração.
    • Às vezes, a fêmea se torna possessiva com várias coisas pela casa, como brinquedos, calçados, meias, roupas e muitos outros objetos aleatórios pela casa.
    • O preço da castração varia de acordo com o local em que você mora. Procure por serviços em clínicas populares, onde o valor varia entre R$ 300 a R$ 500; em locais de alto padrão, o valor pode passar dos R$ 1.200. Há, também mutirões de castração, como o da SUBEM , no Rio de Janeiro, que realizam o procedimento sem a necessidade de pagamento. [17]
  7. Nesse “checkup”, o especialista realizará exames físicos e de sangue para detectar qualquer anomalia. Se você adquirir um filhote, é melhor levá-lo mais de uma vez ao veterinário durante o primeiro ano de vida para que possa tomar as vacinas de rotina e fazer os exames. [18]
    • As cadelas não castradas têm maior possibilidade de sofrer com alguns problemas de saúde, como câncer de mama, de útero ou ovário. [19] Além disso, há risco de complicações relacionadas à gestação, como piometria (infecção do útero), gravidez psicológica e mastite (inflamação das glândulas mamárias). [20]
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Dicas

  • Tanto os machos quanto as fêmeas possuem distinções, mas não há um consenso sobre qual sexo é “melhor”. A raça, o temperamento, o treino e o histórico do animal terão maior impacto na compatibilidade com você do que o fato de ser macho ou fêmea.
  • Se já possuir um cão, talvez seja melhor escolher outro do sexo oposto. Dois machos ou duas fêmeas podem ter mais dificuldade em se entenderem, ainda que nem sempre seja o caso.
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