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Ao notar que a gengiva está sofrendo retração, muitas pessoas desconfiam de periodontite, uma doença que pode destruir os ossos e tecidos ligados aos dentes. Sempre que notar mudanças na gengiva, vá ao dentista; enquanto não chega o dia da consulta, utilize alguns produtos caseiros para estimular o crescimento dela. Porém, saiba que as provas científicas são bastante limitadas em relação a tais métodos. Utilize-os com cuidado e nunca substitua a escovação, o uso de fio dental e idas regulares ao dentista por eles.

Método 1
Método 1 de 4:

Aplicando soluções nas gengivas

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  1. A solução deve ser preparada em uma pequena xícara, com 1 colher de chá com água e três colheres de sopa com bicarbonato de sódio. Agite-a e continue adicionando água até que uma substância pastosa se forme. É importante misturar a água com o bicarbonato de sódio, já que o produto sem o líquido é muito forte para os dentes e as gengivas. [1]
    • Outra opção é misturar o bicarbonato de sódio com azeite ou óleo de coco em vez de água. [2]
  2. Mergulhe um dedo na mistura e passe-a na linha da gengiva. Com cuidado, massageie as gengivas com o dedo utilizando movimentos circulares; se preferir, aplique a solução nas gengivas com uma escova de dente macia.
    • Massageie-a por dois minutos.
    • Aplique a mistura duas ou três vezes por semana. [3]
    • Interrompa o uso da pasta ao notar que as gengivas estão ficando mais irritadas.
  3. Misture pó de cúrcuma com água para obter uma solução pastosa; com uma escova de dentes, aplique-a sobre as gengivas. Caso a escova seja muito dura, use os dedos e passe a pasta. Deixe-a sobre as gengivas por alguns minutos e depois enxágue a boca. [4]
    • Uma alternativa é aplicar folhas de sálvia picadas ou 1/16 de uma colher de chá com sálvia seca à gengiva. Deixe a sálvia sobre as gengivas por dois ou três minutos e depois enxágue a boca.
    • Tanto a cúrcuma quanto a sálvia apresentam propriedades anti-inflamatórias. A primeira também auxilia no combate a bactérias, além de reduzir a inflamação.
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Método 2
Método 2 de 4:

Utilizando azeite ozonizado

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  1. Ele não é nada mais do que azeite que foi submetido a um processo que aumenta a capacidade do produto em combater bactérias nocivas e microrganismos da boca. A ozonização faz com que o azeite obtenha uma coloração esbranquiçada, em contraste com o verde. É possível obter tal produto em sites como Mercado Livre, já que ele é geralmente importado. [5]
    • Foi comprovado que o azeite ozonizado trata machucados na gengiva [6] e também combate sintomas de doenças gengivais. [7]
    • Refrigere o azeite ozonizado e mantenha-o longe dos raios solares, em temperatura ambiente.
    • Muitas pessoas obtiveram bons resultados com esse tratamento, mas a única maneira de realmente evitar a retração gengival é através do cuidado profissional de um dentista. É sabido que a ozonoterapia mata bactérias anaeróbicas, se tornando um procedimento muito bom para combater a periodontite. [8]
  2. Escove os dentes com uma escova macia e uma pasta de dente sem fluoreto. Depois que terminar a escovação, passe fio dental em cada dente para remover as placas bacterianas e restos de alimentos. O azeite é mais eficaz ao realizar cuidados preventivos na boca antes de aplicá-lo.
    • Cuidado para não escovar com muita força antes de aplicar o óleo.
  3. O óleo pode ser aplicado nas gengivas tanto através de uma escova de dentes como pelo seu próprio dedo. Massageie o local com óleo por cerca de 10 minutos. [9] Após aplicá-lo, não coma, beba ou enxágue o local por 30 minutos [10] .
    • Outra opção é escovar os dentes com o óleo.
    • Gestantes, pacientes com hipertireoidismo, pessoas que sofreram um infarto recentemente, estão intoxicadas por álcool ou apresentam hemorragia em um órgão deverão evitar o azeite ozonizado. [11]
    • Leia as instruções do frasco do produto para saber com que frequência aplicar o óleo.
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Método 3
Método 3 de 4:

Experimentando o método de desintoxicação com óleo

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  1. Tal técnica de desintoxicação remove impurezas da boca através do óleo de coco, de girassol, de gergelim ou de palma (azeite de dendê). A maioria das pessoas utiliza o óleo de coco, que é sólido abaixo de 23,9 °C, o que dificulta o bochecho. Tente misturar o óleo de coco com um dos outros óleos (óleo de girassol, de gergelim ou de palma) para realizar o bochecho mais facilmente. [12]
    • Crianças de cinco a 15 anos de idade devem usar apenas 1 colher de chá com óleo. [13]
    • Na cultura indiana, o óleo de gergelim é o mais utilizado. Ele é rico em antioxidantes e acredita-se que reforça as gengivas e os dentes. [14]
  2. Bocheche e enxágue a parte interna dos dentes com o óleo durante 10 a 15 minutos. O óleo ficará fino e com aspecto semelhante ao leite. Ao bochechar, enzimas são ativadas, mas não engula a solução, já que ela estará cheia de bactérias. [15]
    • Caso não consiga fazer o bochecho de 10 a 15 minutos, comece com apenas cinco minutos e vá aumentando o tempo gradualmente.
    • A desintoxicação com óleo é mais eficaz logo ao acordar e antes de dormir.
  3. Após cuspir o óleo, escove os dentes enxágue a boca com água normalmente. A desintoxicação com óleo não substitui a escovação e o cuidado oral de costume, servindo apenas como um método suplementar. [16] [17]
    • A desintoxicação por óleo é tão eficaz quanto produtos para realizar bochechos e gargarejos, que combatem o mau hálito e o acúmulo de placas. A gengivite – uma doença comum nas gengivas – ocorre devido ao acúmulo das placas bacterianas. [18]
    • Utilizar essa técnica todos os dias deve melhorar o acúmulo de placas bacterianas após 10 dias.
    • A American Dental Association (Associação Americana Odontológica) não recomenda a desintoxicação por óleo, apesar da técnica ser empregada há séculos para manter o bom estado de dentes e gengivas. Mesmo ao utilizá-la, consulte um profissional médico para impedir a retração da gengiva.
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Método 4
Método 4 de 4:

Cuidando das gengivas

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  1. Existem vários fatores que podem fazer com que as gengivas sofram tal condição; o dentista poderá auxiliá-lo a identificar quaisquer fatores de risco que o paciente apresentar. Algumas das causas mais comuns são: [19]
    • Doenças na gengiva.
    • Usar uma escova de cerdas muito duras ou escovar aplicando muita força.
    • Nascer com gengivas naturalmente fracas ou finas.
    • Fumar e usar tabaco.
    • Sofrer um trauma no tecido gengival.
  2. Com uma escova macia, higienize os dentes duas vezes por dia mantendo um ângulo de 45° em relação à gengiva e realizando movimentos rápidos de “vai e vem” sem aplicar pressão sobre a escova. [20] Depois, faça um movimento vertical “puxando” a gengiva na direção da superfície do dente com a escova. Uma boa massagem na gengiva, além de uma técnica de escovação que estimula o crescimento da gengiva na direção da superfície de mastigação, são os “segredos” para que a gengiva não sofra retração.
    • Sempre escove todas as superfícies de seus dentes.
    • A cada três ou quatro meses, você deve trocar a escova, ou até antes se as cerdas ficarem esgarçadas e perderem a cor.
    • Ao terminar, escove a língua para retirar bactérias.
  3. O uso de fio dental ajuda a retirar as placas bacterianas que não são alcançadas na escovação. Destaque cerca de 45 cm de fio dental e enrole-o nos dedos médios. Faça um formato da letra “C” ao esfregar o fio entre os dentes e a linha da gengiva. Seja cuidadoso e nunca esfregue o fio dental nas gengivas. [21]
    • Outras opções são as escovas interdentais ou fios dentais já prontos para uso. O dentista poderá recomendar a melhor opção.
  4. A frequência das consultas com um dentista dependerá da saúde dos dentes e da gengiva; a maioria dos adultos precisa ir ao menos uma vez por ano. O profissional se concentrará em tratamentos preventivos e a manutenção geral da saúde bucal. [22]
  5. Quando um dentista normal determinar que o seu caso exige mais atenção, é necessário ir a um especialista, que pode realizar tratamentos adequados e procedimentos cirúrgicos para incentivar o crescimento gengival. Eles são caros e invasivos.
    • Enxerto de gengiva, alisamento radicular e a limpeza de tártaro e placas bacterianas são algumas das opções. O dentista indicará a melhor alternativa de acordo com seu caso. [23]
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