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Estudar economia é uma atividade interessante e recompensadora. É possível aprender sobre o assunto sozinho, sem a necessidade de uma educação formal. Se quiser chegar longe, você já pode começar a estudar economia na época do colegial ou até mesmo antes. A paixão pela área certamente se estenderá para a fase universitária e para a pós-graduação. Conforme estuda economia, aprenda também a se preparar para provas e entender como elas funcionam para ir bem nelas.

Método 1
Método 1 de 3:

Aprendendo economia sozinho

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  1. Em sites como o YouTube, você encontra vários tutoriais sobre economia. Procure vídeos feitos por economistas e professores de grande reputação. [1]
    • Primeiro, assista vídeos introdutórios sobre microeconomia. Conforme aprende, passe para os vídeos de macroeconomia e vá progredindo. Não coloque o carro na frente dos bois. Aprenda o básico primeiro.
    • Os vídeos do Ted Talks são uma boa fonte de informação e o mantêm engajado. Procure por vídeos legendados e você encontrará vários. Se você fala inglês, o conteúdo é ainda maior! [2]
  2. Muitos sites respeitáveis trazem informações sobre o funcionamento da economia. No Brasil, há muitas páginas dinâmicas e famosas sobre o assunto. Alguns exemplos de páginas brasileiras sobre economia e finanças: https://www.infomoney.com.br , www.dinheirama.com e www.valor.com.br.
  3. Os livros universitários são ótimos para aprender o básico e você nem precisa estar matriculado em um curso para ter acesso a um. Leia algumas análises na Internet e oriente-se com algum amigo da área sobre que livro ler. Se você conseguir comprar uma edição usada ou antiga, melhor ainda, porque são mais baratas e trazem o mesmo conteúdo. [3]
    • Adquira um livro que traga uma introdução à microeconomia ou macroeconomia.
    • Eis alguns exemplos de livros clássicos: Uma História Monetária dos Estados Unidos (1963), de Milton Friedman e Anne Schwartz, que fala sobre macroeconomia; Teoria dos Jogos e Comportamento Econômico (1944), de John von Neumann e Oskar Morgenstern, que fala sobre a teoria dos jogos; e Valor e Capital (1936), de John Hicks , que fala sobre microeconomia.
    • Entre os livros mais recentes estão Introdução à Economia , do autor Gregory Mankiw. A segunda edição foi lançada em 2001 pela editora Elsevier e você pode encontrá-lo em lojas de livros usados. Outra opção é o livro Modern Principles of Economics , dos autores Tyler Cowen e Alex Tabarrok, cuja última edição foi lançada em 2014. O livro é facilmente encontrado à venda na Internet, mas ainda não foi traduzido para o português.
  4. Fora do âmbito universitário também existem muitos livros bons de introdução à economia. Uma das principais características deles é que eles não têm uma linguagem tão engessada e presa ao mundo acadêmico. Como consequência, o aprendizado pode ser mais interessante ainda.
    • O livro Freakonomics: o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta é uma leitura prazerosa que explica a economia através da cultura pop.
  5. Se dar bem com os números é uma habilidade bem-vinda no estudo da economia, principalmente no campo da estatística. Caso você seja muito ruim em matemática, faça algum curso online para dar uma relembrada em certas coisas. Comece com aulas para o seu nível e vá progredindo aos poucos. Você encontra vários cursos em sites como o PrimeCursos e o Cursou. [4]
    • Nem tudo da matemática é relevante, mas você precisa dominar o básico antes de progredir para as partes mais complicadas. Dois exemplos de áreas importantes para o aprendizado da economia são o cálculo e a estatística. Todavia, você não poderá aprender cálculo se não tiver um conhecimento sólido de álgebra, geometria e trigonometria.
  6. Muitas universidades e instituições oferecem cursos online gratuitos abertos ao público. Eles não dão direito a diploma ou certificado, mas o conteúdo (a parte importante para você) costuma ser o mesmo passado aos alunos que frequentam os cursos presenciais. O modelo mais comum é uma plataforma em que você assiste várias aulas em vídeo. [5]
    • Em inglês, você encontra cursos nos sites das universidades Coursera, MIT, Stanford, MR University e Princeton. Em português, a USP disponibiliza um curso de economia online na plataforma Univesp TV.
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Método 2
Método 2 de 3:

Aprendendo economia na universidade

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  1. Enquanto estiver no Ensino Médio, oriente-se com algum professor e peça para que ele forneça algum material sobre economia. Ademais, procure conteúdo em bibliotecas públicas e sebos, que sempre têm revistas e periódicos sobre o assunto. No Brasil, o ensino sobre economia e educação financeira no Ensino Médio é inexistente, mas você pode contornar essa situação se tiver vontade e perseverança. [6]
    • Mesmo que você não queira ter um diploma em Economia um dia, é bom aprender sobre o assunto para poder tomar decisões financeiras acertadas e compreender o funcionamento da sociedade capitalista. [7]
  2. Nas universidades brasileiras, recomenda-se fortemente que você comece pelas matérias introdutórias, mesmo que no fundo, o aluno tenha a liberdade de escolher a ordem em que fará as disciplinas conforme elas forem disponibilizadas. Essa abordagem garante um aprendizado constante e ascendente.
    • Um exemplo é começar a graduação com uma disciplina sobre microeconomia e outra sobre macroeconomia. Além disso, faça uma disciplina sobre a história da economia.
  3. Nos cursos universitários, as faculdades oferecem algumas disciplinas que não são obrigatórias, mas estão disponíveis na categoria "optativas". Aproveite para cursá-las também.
    • Fazer as disciplinas sobre economia não é tudo. Matricule-se em algumas disciplinas optativas de História também, pois a economia foi amplamente influenciada por ela. O Novo Mundo foi descoberto em parte por grandes ambições comerciais, por exemplo.
    • Da mesma forma, é importante ter boas habilidades de informática. Hoje em dia, boa parte da atividade do economista é integrada a computadores. Se quiser se tornar um economista, você precisa saber lidar com eles. Faça algumas aulas de computação em disciplinas que foquem no conhecimento de softwares. [8]
  4. A economia tem muita matemática envolvida. Portanto, preste atenção nas aulas de estatística e de cálculo (que são muitas) para ser um profissional competente da área. Esteja preparado! [9]
  5. Conforme você avança nas disciplinas do curso, faça alguns projetos próprios, resolvendo problemas sozinhos e entendendo cada vez mais o universo da economia. Quando se formar, você certamente arrumará um emprego ou partirá para a pós-graduação. Portanto, é bom estar preparado para pensar e resolver as coisas por conta própria.
    • Por exemplo, exerça o raciocínio a partir de modelos e brinque com eles. Pegue algum modelo, entenda como ele funciona, mude as regras e crie soluções interessantes em vez de seguir pelo caminho padrão. A economia também envolve a aprender a pensar por si mesmo, e não somente dar respostas prontas às coisas. [10]
  6. Os professores estão sempre ativos em suas respectivas áreas e fazendo pesquisas. Você com certeza os encontrará bem dispostos a ajudá-lo se pedir oportunidades a eles. Sob a orientação de um professor experiente, você aprenderá como funciona o universo das pesquisas acadêmicas. [11]
  7. Durante o curso, você terá disciplinas obrigatórias sobre vários assuntos gerais. Conforme avança nos estudos, você terá a oportunidade de cursar disciplinas optativas e de fazer pesquisas de Iniciação Científica. Esse é o momento de escolher um nicho para se especializar. [12]
    • Se você gosta, por exemplo, de finanças, faça disciplinas optativas que foquem nessa área. No futuro, ter uma especialização o ajudará a se encaixar no mercado de trabalho ou em uma pós-graduação.
  8. Se em sua universidade tiver grupos de estudos ou clubes de matemática e economia, comece a frequentar os encontros. Caso contrário, você pode até mesmo começar um grupo por conta própria. Para isso, será necessário o apoio da coordenação do curso e um espaço físico. Oriente-se na coordenação e converse com os professores da área.
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Método 3
Método 3 de 3:

Gabaritando uma prova de economia

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  1. Normalmente, as pessoas são ensinadas a decorar fatos. Por um lado, é bom saber alguns conceitos-chave. Em contraponto, mais importante ainda é entender como os modelos funcionam. Portanto, aprenda o básico, brinque um pouco com eles e faça desenhos para visualizá-los melhor. [13]
  2. Reveja todos os seus livros e cadernos e identifique quais conceitos e ideias foram mais recorrentes, assim como quais subtópicos precisam ser mais explorados. Planeje seu tempo para focar nesses assuntos de maneira que tenha um tempo igual para cada um. É bom estudar um pouquinho mais os tópicos em que você ainda não está muito bom. [14]
  3. Você sabe que não adianta deixar tudo para a última hora e querer estudar tudo de uma vez. Se você fizer isso, ficará estressado e não conseguirá absorver o material de maneira adequada. Em vez de se desesperar na noite anterior à prova, estude o material aos poucos durante a semana, reforçando o aprendizado aos poucos. Dessa forma, o conteúdo será registrado no cérebro. [15]
  4. Quando se sentar para estudar, foque primeiro naquilo que você não gosta. Após algumas horas, quando estiver mais cansado, passe para o material que mais gosta. [16]
  5. Pode ser entediante ficar lendo e relendo o mesmo material e, se você não estiver entendendo nada, não vai adiantar muita coisa. Portanto, use recursos online como tutoriais em vídeo e sites de boa reputação como: http://www.teses.usp.br , https://scholar.google.com.br e www.wikihow.com.br. Ler sobre o conteúdo em fontes diferentes pode dar uma nova perspectiva e uma brisa de ar fresco ao cérebro. [17]
  6. No primeiro dia de aula, os professores costumam propor um plano de aulas. Monte seu próprio plano de estudos com base nele, pois a prova também o terá como referência.
  7. Na hora do "vamos ver", leia atentamente as orientações e responda de acordo com elas. O professor pode pedir, por exemplo, que você desenhe diagramas ou gráficos. Se não prestar atenção no que é pedido, você pode acabar perdendo pontos à toa. [18]
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