A bactéria Helicobacter Pylori , também conhecida como H. Pylori , vive no estômago e pode causar inflamações, irritações e úlceras nas paredes do órgão. Além disso, é considerada uma das causadoras do câncer de estômago. No entanto, muitas pessoas não apresentam sintomas e não percebem que transportam a bactéria; nelas, o micro-organismo não causa qualquer efeito adverso. Quando os sintomas se manifestam, podem haver dores abdominais, náuseas, perda de apetite, eructação frequente, inchaço e perda de peso. [1] X Fonte Confiável Mayo Clinic Ir à fonte Até 2014, o predomínio da infecção por essa bactéria é entre 30 e 67% nos Estados Unidos e por volta de 50% em todo o mundo. [2] X Fonte de pesquisa Roshana Shesha, Kamal Kojrala, KC. Shivraj et al . Helico Bacter Pylori Infection Among Patients with Upper Gastrointestinal Symptoms. Journal of Family Primary Care 2014, April 3 (2) 154-158 Devido ao mau saneamento da água, de alimentos e da má higiene corporal em países do terceiro mundo, a taxa de infecção em tais regiões sobre para 90% da população. [3] X Fonte de pesquisa LM Brown , Helicobacter Pylori: Epidemiology and routes of Transmission. Epidemiology Review 2000 22 (2) 283-297. Ao evitar os fatores de risco e tomar certas medidas preventivas, o risco de contrair uma infecção pela bactéria H. Pylori diminui consideravelmente.
Passos
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Não consuma alimentos pouco cozidos. Independentemente de onde morar ou do local que for visitar, evite alimentos pouco cozidos, já que isso aumenta o risco de intoxicação alimentar e outras infecções. Um dos maiores transmissores da bactéria H. Pylori são os pratos crus, já que a comida não é aquecida a uma temperatura alta o suficiente para matar os micro-organismos. É algo difícil de se precisar, mas por via das dúvidas, é recomendado não consumir alimentos crus ou frios, já que poderão estar contaminados com a H. Pylori . [4] X Fonte de pesquisa LM Brown , Helicobacter Pylori: Epidemiology and routes of Transmission. Epidemiology Review 2000 22 (2) 283-297.
- Evite comida mal-lavada, como legumes, ou manuseada sem a proteção adequada, como carnes e peixe. Qualquer infecção alimentar será mais provável se os alimentos forem preparados sem luvas ou limpos inadequadamente, por exemplo.
- Todos os alimentos que você mesmo preparar também devem ser submetidos à temperatura alta. Como não é possível saber de onde a comida veio, ela precisa ser bem cozida para não se contaminar com a bactéria.
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Evite locais sujos. A bactéria H. Pylori utiliza estabelecimentos com higiene precária para se transmitir, como em fábricas de produção de alimentos e bebidas, residências e hotéis com saneamento deficiente, além de ruas sujas. Mesmo a comida bem cozida pode ser infectada, se um indivíduo contaminado manuseá-la em cozinhas de condições precárias. Não se alimente em restaurantes de beira de estrada ou em food trucks onde é evidente de que o saneamento é inadequado.
- Se possível, não more perto de fontes de água sujas, onde há esgoto a céu aberto e em outros locais onde a água é contaminada pela presença de lixo.
- Saia imediatamente de restaurantes onde os funcionários não usam luvas, os banheiros são sujos, se o próprio local possui má higiene ou ainda em estabelecimentos em que os funcionários tocam em dinheiro, em outras pessoas e não lavam as mãos antes de preparar alimentos ou mercadorias.
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Identifique a transmissão acidental. O principal meio de transmissão da bactéria é pela via "fecal-oral" ou ainda pela via "oral-oral". Isso significa que alimentos, água e objetos são contaminados pela bactéria devido ao saneamento inadequado e pela higiene precária. Como vários indivíduos não têm ciência de que são "hospedeiros" do micro-organismo, ele é facilmente transferido de uma pessoa a outra acidentalmente, ocorrendo frequentemente quando alguém infectado não lava a mão corretamente.
- A H. Pylori pode ser encontrada na saliva, nas fezes, no vômito e em outras secreções gástricas ou orais. Se o "hospedeiro" tocar em uma pessoa através de qualquer uma dessas substâncias (saliva na mão, por exemplo) e ela chegar à boca (ao levar a mão até ela), o risco de infecção será muito maior. [5] X Fonte de pesquisa LM Brown , Helicobacter Pylori: Epidemiology and routes of Transmission. Epidemiology Review 2000 22 (2) 283-297.
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Lave as mãos cuidadosamente. Como a H. Pylori é transmitida principalmente pelas mãos, sempre pratique uma higiene pessoal adequada, lavando-as com frequência, de maneira atenta e utilizando sabão, principalmente antes de manusear alimentos e após utilizar o banheiro.
- Lave as mãos com água quente (ao menos 48 °C) e uma boa quantidade de sabonete líquido. Coloque o sabonete nas mãos e abra um pouco a torneira, para que não caia muita água sobre elas, lavando-as de 15 a 30 segundos, limpando também a parte entre os dedos, a palma e as "costas" da mão e em volta da unhas. Enxágue-as sob água quente e seque-as utilizando uma toalha ou papel-toalha limpos. [6] X Fonte de pesquisa Allison, Aiello, Rebecca Calhoun, Vanessa Perez. Effective Hand Hygiene in Infectious Disease in the Community Setting: A Meta-analysis, Journal of Public Health, 2008, August 98: (8) 1372-1381.
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Alimente-se em locais limpos. Quando estiver em um país pouco industrializado, coma apenas em restaurantes com padrões sanitários similares aos de uma nação desenvolvida. Os talheres e utensílios de cozinha devem ser enxaguados com água quente e sabão antibacteriano. Depois de serem desinfetados, eles podem ser infectados novamente se um indivíduo contaminado pela H. Pylori tocá-los mais uma vez, após levar as mãos à boca ou não lavá-las corretamente depois de usar o banheiro. Devido a isso, verifique se todos os funcionários estão usando luvas.
- O uso de antissépticos é muito útil nas situações acima.
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Não interaja com pessoas contaminadas. Caso seja casado, tenha um relacionamento com alguém que possui a bactéria H. Pylori ou possui um parente contaminado por ela, tome muito cuidado com as interações. Não beije o namorado, marido ou esposa ou mantenha relações sexuais até que a infecção tenha sido totalmente erradicada. Além disso, deixe separados os utensílios, copos, escovas de dente e outros objetos da pessoa para evitar a transmissão da bactéria pela saliva.
- Um indivíduo contaminado pela bactéria não poderá cozinhar alimentos, servir bebidas ou tocar qualquer coisa que pode ser ingerida, de forma que as chances de transmissão da H. Pylori , por qualquer meio, sejam diminuídas. [7] X Fonte de pesquisa Yazuz, Selem, Sari, Didem Can, Vahit, Tundi et al. Helico Bacter: Treatment Just The Patient or For the Whole Family?. World Journal of Gastroenterology, Feb 28, 2008, 14 (8): 1244-1247
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Faça exames. Sempre que um parente contrair uma infecção bacteriana, é importante que todas as pessoas próximas também realizem exames. Erradicar o micro-organismo é uma importante parte da prevenção posterior contra a H. Pylori . Como ela se aproveita da má higiene e das condições sanitárias ruins entre famílias, é recomendado que, para erradicá-la, todos os membros da família realizem exames de detecção.
- Se o exame de um parente tiver resultado positivo, ele deverá ser tratado e examinado novamente após quatro semanas. Uma nova infecção pode ocorrer, reiniciando o ciclo se a bactéria não for totalmente exterminada do lar. [8] X Fonte de pesquisa Yazuz, Selem ,Sari, Didem ,Can, Vahit, Tundi, et al. Helico Bacter: Treatment Just The Patient or For the Whole Family?. World Journal of Gastroenterology, Feb 28, 2008, 14 (8): 1244-1247
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Nutra-se adequadamente. Uma excelente maneira de evitar que a bactéria invada o organismo é mantendo uma dieta balanceada, que deixará o indivíduo mais saudável e permitirá que a infecção seja melhor combatida. Ela deverá ter quantidades suficientes de carboidratos, proteínas, vitaminas, gorduras, minerais e água para que a saúde seja beneficiada. A quantidade exata varia de acordo com o sexo, o peso e nível de atividade física da pessoa, porém, 2000 calorias diárias serão benéficas para qualquer tipo de organismo.
- A grande maioria das calorias devem ser provenientes de frutas frescas, legumes, grãos e proteínas com pouca gordura.
- Até mesmo ao adotar uma dieta equilibrada, 67% dos nutricionistas recomendem multivitamínicos diários para preencher "lacunas" que não são suficientes apenas pelo consumo de alimentos. [9] X Fonte de pesquisa Dieticians use and recommend dietary supplements: A Report of a survey, Nutrition Journal, 2012/11/14
- É importante que a ingestão da vitamina C seja adequada. Através de frutas cítricas (laranjas, limões e toranjas) e legumes de folha verde, consuma por volta de 1000 mg de vitamina C por dia. [10] X Fonte de pesquisa LM Brown , Helicobacter Pylori : Epidemiology and routes of Transmission. Epidemiology Review 2000 22 (2) 283-297
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Referências
- ↑ http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/h-pylori/basics/symptoms/con-20030903
- ↑ Roshana Shesha, Kamal Kojrala, KC. Shivraj et al . Helico Bacter Pylori Infection Among Patients with Upper Gastrointestinal Symptoms. Journal of Family Primary Care 2014, April 3 (2) 154-158
- ↑ LM Brown , Helicobacter Pylori: Epidemiology and routes of Transmission. Epidemiology Review 2000 22 (2) 283-297.
- ↑ LM Brown , Helicobacter Pylori: Epidemiology and routes of Transmission. Epidemiology Review 2000 22 (2) 283-297.
- ↑ LM Brown , Helicobacter Pylori: Epidemiology and routes of Transmission. Epidemiology Review 2000 22 (2) 283-297.
- ↑ Allison, Aiello, Rebecca Calhoun, Vanessa Perez. Effective Hand Hygiene in Infectious Disease in the Community Setting: A Meta-analysis, Journal of Public Health, 2008, August 98: (8) 1372-1381.
- ↑ Yazuz, Selem, Sari, Didem Can, Vahit, Tundi et al. Helico Bacter: Treatment Just The Patient or For the Whole Family?. World Journal of Gastroenterology, Feb 28, 2008, 14 (8): 1244-1247
- ↑ Yazuz, Selem ,Sari, Didem ,Can, Vahit, Tundi, et al. Helico Bacter: Treatment Just The Patient or For the Whole Family?. World Journal of Gastroenterology, Feb 28, 2008, 14 (8): 1244-1247
- ↑ Dieticians use and recommend dietary supplements: A Report of a survey, Nutrition Journal, 2012/11/14
- ↑ LM Brown , Helicobacter Pylori : Epidemiology and routes of Transmission. Epidemiology Review 2000 22 (2) 283-297