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À medida que os cachorros envelhecem, eles costumam desenvolver alguns problemas de mobilidade (assim como acontece com as pessoas). Se você achar que seu pet velhinho perdeu a força nas pernas traseiras, fique tranquilo: existem formas simples de fortalecer os músculos da região e deixar o bicho mais confortável! Comece lendo as dicas deste artigo para identificar os pontos de fraqueza, entender ao certo por que isso acontece e o que fazer para resolver a situação. O conteúdo abaixo foi escrito em colaboração com veterinários especialistas em saúde canina.

Question 1 de 3:

Quais são os sintomas de fraqueza nas pernas traseiras de cachorros velhos?

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  1. Mesmo que seu cachorro seja velho, leve esses sinais a sério — afinal, eles podem indicar algum problema de saúde grave (ou apenas uma dor comum). E fique de olho também nos seguintes sintomas: [1]
    • Incapacidade de andar.
    • Incapacidade de ficar de pé.
    • Caminhada instável, cambaleante e com quedas frequentes.
    • Caminhada manca.
    • Usar mais as pernas dianteiras que as traseiras.
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Question 2 de 3:

O que causa a fraqueza nas pernas traseiras em cachorros velhos?

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  1. a artrite é a causa mais comum para fraqueza nas pernas traseiras. Cachorros gordos e de raças maiores têm mais chances de desenvolver o quadro conforme o tempo passa. Veja alguns sinais comuns: dificuldade para ficar de pé, letargia e dor ao ser acariciado ou tocado. [2]
  2. essa doença é mais ou menos comum em cachorros mais velhos, podendo levar a quadros mais perigosos — como hérnias de disco. Leve seu cachorro ao veterinário assim que você notar que ele está perdendo a força de repente. [3]
  3. essa doença é um quadro hormonal que causa perda muscular de modo geral. Os primeiros sinais da síndrome incluem um aumento na sede e na produção de urina, sendo que o quadro causa a deterioração muscular à medida que avança. Beagles, poodles e dachshunds (os "salsichinhas") mais velhos têm mais chances de desenvolver o quadro. [4]
  4. essa doença neurológica genética incomum é fatal — e, infelizmente, ainda não tem tratamento. Talvez seu cachorro esteja desenvolvendo o quadro se ele raspar as unhas e os dedos no chão enquanto caminha ou parecer ter espasmos de fraqueza nas pernas traseiras. [5]
    • Apesar de a mielopatia degenerativa ser fatal, sessões de fisioterapia podem ajudar seu cachorro a ter controle sobre as pernas traseiras por mais tempo. Isso vai melhorar bastante a qualidade de vida dele, então não desista antes de fazer tudo o que você conseguir. [6]
  5. Pode acontecer de seu cachorro ter dificuldade de usar as pernas traseiras só porque está acima do peso. Por outro lado, pode ser também que ele esteja com algum quadro ligado à idade. De toda maneira, consulte um veterinário de confiança para receber o diagnóstico oficial. [7]
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Question 3 de 3:

Como fortalecer as pernas traseiras do seu cachorro velho

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  1. Coloque seu cachorro deitado de lado e levante uma das pernas traseiras dele. Estabilize a articulação da perna com uma mão e, em seguida, use a outra para mexer a parte inferior do membro. Dobre a perna de leve na região da articulação, indo para frente e para trás até onde for possível (sem causar dor, claro). Depois, repita o exercício na outra perna. Faça essa terapia algumas vezes por dia.
    • Esses exercícios de amplitude de movimento passiva reduzem a inflamação, aumentam a produção do fluido da articulação e alongam os músculos do cachorro. Se você os fizer com frequência, eles podem até reduzir os efeitos da artrite e melhorar a mobilidade do seu pet.
    • Se parecer que seu cachorro está sentindo dor durante o exercício, pare imediatamente e entre em contato com o veterinário.
  2. Esses tipos de exercício são muito comuns em sessões de fisioterapia, uma vez que melhoram a força e a estabilidade. Dê ao seu cachorro o comando de ficar sentado e de pé algumas vezes seguidas — sempre recompensando o comportamento com petiscos. Se ele conseguir, repita o exercício duas vezes ao dia. [8]
    • Esse exercício faz muito mais efeito quando o cachorro adota a posição certa: quando estiver sentado, o ideal é que ele adote a posição da "esfinge", com a barriga no chão e as patas próximas; quando estiver de pé, ele tem que apoiar bem as patas dianteiras e mexer as pernas traseiras para frente. [9]
  3. Praticar exercícios é essencial para a saúde de qualquer cachorro, mas principalmente para os que estão ficando mais velhinhos. Até uma caminhada de cinco minutos aumenta a força! Só fique de olho para ver se seu pet não está fazendo força demais. Deixe-o descansar ao menor sinal de dor. [10]
    • Caminhar em terrenos irregulares pode ajudar seu cachorro a retomar parte da coordenação e do equilíbrio. Faça-o andar de um lado para outro em um colchão velho — assim, ele vai usar músculos diferentes. [11]
    • Nadar é mais uma atividade interessante para aumentar a força sem comprometer as articulações. Leve seu cachorro a uma piscina ou outro corpo d'água que não seja movimentado. E lembre-se de ficar de olho e tirá-lo da água caso ele pareça ter dificuldade para boiar. [12]
  4. Existem diversas opções de suplementos no mercado, sendo que a maioria dos veterinários recomenda algo como cloridrato de glucosamina ou sulfato de condroitina. Embora ainda haja um debate quanto à eficácia desses produtos, também existem estudos que indicam que eles fazem efeito. Se for do seu interesse, pergunte o que o veterinário acha da ideia e peça uma recomendação de dosagem para seu pet. [13]
  5. Uma boa alimentação é a melhor estratégia para evitar que o cachorro passe do peso considerado saudável. Dê produtos nutritivos e ricos em proteínas ao seu pet. Você pode até dar carnes magras, como frango, e verduras e legumes. Lembre-se de que problemas de peso também contribuem com a fraqueza nas pernas traseiras. [14]
    • Existe um teste simples para descobrir se seu cachorro está acima do peso: passe os dedos nas costelas dele. O ideal é sentir de leve cada costela, mas não enxergar nenhuma. Caso a pele afunde em mais de 2,5 cm entre cada costela, está na hora de reduzir o peso do bicho. [15]
  6. Apesar de esse tipo de medicamento não tratar as causas da fraqueza nas pernas traseiras em si, eles pelo menos reduzem a dor da artrite e de lesões e ferimentos. Se você notar que seu cachorro está sofrendo, pergunte ao veterinário se os anti-inflamatórios são uma boa opção.
  7. Durante a sessão, o acupunturista vai inserir agulhas em pontos específicos e individuais para estimular a circulação e os nervos do seu cachorro. A técnica costuma funcionar porque reduz a inflamação e a dor. Se necessário, peça indicações de profissionais ao seu veterinário de confiança.
  8. Muitos veterinários fazem procedimentos de laserterapia, técnica que é rápida e indolor. Nela, o profissional estimula as células com um feixe de laser para reduzir a inflamação e a dor. Se seu cachorro tem artrite ou doença degenerativa do disco, a terapia pode gerar mudanças positivas na qualidade de vida dele.
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