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De acordo com um estudo recente , conduzido entre 2014 e 2018, a espinha bífida afeta sete em cada 10.000 bebês no Brasil. [1] Quando o cérebro, a medula espinhal ou os tecidos protetores de um dos órgãos — as meninges — sofrem malformação, o tubo neural também não se desenvolve de modo adequado e algumas complicações podem surgir. [2] A causa ainda é desconhecida, mas cientistas acreditam que diversos fatores estão envolvidos. Há vários meios de reconhecer a presença de espinha bífida.

Método 1
Método 1 de 2:

Verificando indícios de espinha bífida em bebês, crianças e adultos

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  1. A mudança de cor pode indicar o estado incompleto do tubo neural, e ao mesmo tempo, pode ser verificada uma formação imprópria da medula espinhal.
    • Lembre-se de que diversas marcas de nascença são normais e não indicam qualquer problema. Um médico sempre será a melhor opção para esclarecer dúvidas relacionadas a elas, em especial na região da coluna e medula espinhal.
  2. Devido à formação indevida de ossos, gordura ou membranas no local, algumas alterações podem ser detectadas; geralmente, indicam que houve problema no fechamento do tubo neural.
  3. Quando a medula não se fecha de maneira correta, um tufo de pelos pode ficar pendente nessa abertura, algo que, junto a outros sintomas, quase nunca é diagnosticado até que o feto nasça, porque o ultrassom não capturou imagens da coluna no ângulo certo. [3]
  4. Problemas na parte inferior do corpo, bem como deformidades e fraqueza muscular, são alguns deles. Veja outras manifestações:
    • Deficiências físicas e intelectuais. No entanto, bebês com espinha bífida sem hidrocefalia não deverão apresentar alterações na inteligência.
    • Paralisia.
    • Dificuldades de controle da bexiga e dos intestinos.
    • Cegueira ou surdez (rara), às vezes ambas. [4]
  5. Ela é uma saliência na área da coluna vertebral, sendo espinha bífida meningocele (sem exposição da medula) ou meningomielocele (exposição das estruturas de proteção da medula). Às vezes, haverá uma camada fina de pele sobre a bolsa que se destaca nas costas do bebê. Outros sintomas associados são:
    • Paralisia total ou parcial.
    • Problemas com a bexiga e intestinos.
  6. Uma condição denominada Malformação de Chiari Tipo 2 pode ocorrer, e ela se caracteriza pela projeção do cérebro na área do pescoço ou canal espinhal, levando a diversos distúrbios, inclusive na movimentação dos membros superiores. [5]
  7. O problema ocorre devido ao acúmulo de fluido em volta do cérebro. O indício mais frequente de hidrocefalia é a cabeça ter um tamanho maior do que o normal, mas os bebês podem ter diversos outros sintomas, como sonolência, convulsões, náuseas, vômitos, irritação e olhos caídos. [6]
    • Há possibilidade de que bebês tenham meningite, uma infecção nos tecidos que cercam o cérebro. Existe risco de danos cerebrais, colocando a vida da criança em risco.
    • Dificuldades de aprendizado, como déficit de atenção , problemas com o idioma, a leitura e a matemática, também são possíveis.
  8. Frequentemente, os exames de imagem são reservados para a espinha bífida oculta, a variação mais branda dessa condição, mas também pode servir como uma confirmação de outros tipos. A radiografia é o método mais utilizado para diagnosticar as formas mais preocupantes do transtorno, já que ele consegue detectar pequenos vãos ou anormalidades no local e, com menor frequência, se a medula óssea está presa ou ancorada, mais grossa, com caroços de gorduras, dividida em dois ou presa à pele. Também é possível detectar tais alterações através de uma tomografia ou ressonância magnética. A maioria dos pacientes com espinha bífida oculta não apresenta alterações, mas podem existir outros sintomas associados à condição, como:
    • Dor, fraqueza ou dormência nas costas ou pernas.
    • Costas, pés e pernas deformadas.
    • Alterações nas funções da bexiga ou intestinos. [7]
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Método 2
Método 2 de 2:

Detectando sinais de espinha bífida na gravidez

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  1. Durante o segundo trimestre, após cerca de 16 a 18 semanas, a espinha bífida pode ser diagnosticada através do teste MSAFP, que mede os níveis da alfafetoproteína (AFP). Quanto maiores os índices, maiores as chances de que o tubo neural esteja descoberto.
    • No entanto, é importante saber que esse exame não possui precisão de 100% e outros testes podem ser necessários.
  2. Se os níveis de AFP estiverem elevados, o médico recomendará um ultrassom para obter imagens da medula e da coluna do feto para que seja realizado o diagnóstico de espinha bífida. [8]
  3. Nela, o médico extrairá uma amostra do fluido da bolsa amniótica que envolve o bebê, e através dele, verificará se as taxas de alfafetoproteína estão altas. A desvantagem do teste é que ele não é completo o suficiente para compreender a extensão dos prejuízos causados pela espinha bífida ao feto.
  4. É apenas através deles que será possível detectar as variações mais brandas da condição no pós-natal. Radiografia, ressonância magnética ou tomografia são as opções, mais indicadas quando as manifestações desse transtorno não estiverem muito claras ou visíveis.
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Dicas

  • Crianças que sofrem com hidrocefalia geralmente necessitam de um cateter ou válvula, instalados próximo ao cérebro, para drenar o fluido.
  • Desde que o cuidado seja adequado, grande parte dos bebês diagnosticados com espinha bífida têm vida adulta normal.
  • O cateterismo é o procedimento mais usado para tratar problemas de controle da bexiga.
  • A cirurgia pode ser necessária para as duas formas mais graves de espinha bífida, a meningocele e mielomeningocele. Ela é importante, nas 48 horas após o parto, se a bolsa de fluidas não for coberta por pele, para evitar infecções. [9]
  • Bebês com espinha bífida podem ter que usar muletas, órteses, ou cadeiras de rodas. [10]
  • Gestantes podem incorporar 400 mcg de ácido fólico na alimentação para reduzir o risco de espinha bífida. [11] Melhor ainda será alimentar-se com pães com massa enriquecida, como gema de ovo, legumes com folhas verdes escuras, cereais fortificados e grãos integrais, que possuem muito ácido fólico. [12]
  • Nunca fume ou consuma bebidas alcoólicas na gestação. [13]
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Avisos

  • O risco de espinha bífida é maior em hispânicos.
  • Há sintomas que podem não se manifestar até que a criança cresça um pouco. Alguns deles são: alergias ao látex, distúrbios do sono, depressão e futuros problemas gastrointestinais. [14]
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