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Uma aranha-lobo não se encaixa no arquétipo tradicional das aranhas. Por exemplo, ela não produz teia e, exatamente por isso, não tem como "guardar" as presas. Uma característica desse animal — tão importante a ponto de dar nome a ele — é que esse tipo de aranha fica à espreita como se fosse um lobo. Inclusive, o nome científico da aranha-lobo é Lycosidae ("lobo" em grego). Ainda que uma aranha-lobo se pareça muito a uma tarântula, esse animal é bem menor e, na verdade, faz parte de uma família diferente. Continue lendo para aprender a identificá-lo.

Método 1
Método 1 de 2:

Identificando uma aranha-lobo

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  1. Aqui estão algumas dicas importantes: tem pelos e apresenta as cores marrom e cinza com várias linhas e marcas; as fêmeas têm 34 mm de comprimento, e os machos têm 19 mm.
  2. Eles se dividem em três linhas. A primeira linha apresenta quatro olhos pequenos; a segunda tem dois olhos maiores; e a terceira tem dois olhos de tamanho mediano. Os dois olhos centrais são claramente maiores do que os outros seis.
  3. O tarso é o segmento final da pata de um inseto. [1] Na aranha-lobo, esse segmento se parece a uma espécie de garra.
  4. As aranhas-lobos possuem presas que parecem pinças e que se movem horizontalmente. Porém, essa característica é comum a várias espécies da infraordem Araneomorphae. A infraordem Araneomorphae contém várias espécies, portanto, a questão das presas não é exclusividade das aranhas-lobos.
    • Porém, essa dica é útil para diferenciar uma aranha-lobo de uma tarântula pequena. As tarântulas fazem parte da infraordem Mygalomorphae, cujas presas se movem na vertical.
  5. A coloração amarronzada é a mesma, mas a aranha marrom tem uma mancha em forma de violino atrás da cabeça. Por isso, é conhecida como aranha-violino em Portugal. Além do mais, a aranha-lobo tem as patas mais curtas do que todas as aranhas tecelãs.
  6. [2] Essa característica também se apresenta nas tarântulas, mas a aranha-lobo é bem menor.
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Método 2
Método 2 de 2:

Reconhecendo o habitat do animal

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  1. [3] Para isso, examine vãos ao redor de janelas e portas. Se perceber o animal entrando em algum buraco, provavelmente se trata de uma aranha-lobo.
  2. As aranhas tecelãs dificilmente são encontradas no baixo. Por outro lado, uma aranha-lobo dificilmente estará no alto.
  3. O animal está com uma espécie de bolsa branca amarrada na barriga? As fêmeas geralmente carregam os ovos dessa forma.
  4. Essa característica é exclusiva das aranhas-lobos.
  5. Os grilos e as lagartas, por exemplo, também podem ser vistos na luz do dia, não é? Esses animais são algumas das presas das aranhas-lobos. Se tiver muitos desses insetos ao redor da casa, não se espante se encontrar uma aranha-lobo dando sopa por aí.
  6. As aranhas-lobos são muito rápidas. Elas são difíceis de pegar devido à velocidade.
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Dicas

  • A aranha-lobo é um animal muito tímido e, por isso, vai fugir quando você se aproximar. No entanto, se conseguir segurá-la, ela certamente vai morder.
  • Para controlar uma população de aranhas-lobos, a dica é manter o quintal sempre limpo, e a grama, aparada. Além disso, não deixe nada empilhado ao redor da casa.
  • As aranhas-lobos geralmente vivem por dois anos. Um de seus predadores é a vespa.
  • Que tal utilizar uma lupa para observar melhor o animal?
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Avisos

  • Não manuseie uma aranha-lobo! Embora sejam considerados calmos, esses animais costumam morder.
  • Embora esse tipo de aranha seja venenoso, evite matá-lo. O veneno de uma aranha-lobo quase não tem efeito em humanos, e o animal não é agressivo. Na verdade, a existência das aranhas-lobos é absurdamente importante para o equilíbrio do ecossistema, pois elas se alimentam de muitos insetos perigosos.
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Referências

  1. http://www.encyclopedia.com/doc/1O8-tarsalclaw.html
  2. http://www.termite.com/spider-identification.html
  3. http://lancaster.unl.edu/pest/resources/wolfspider.shtml
  4. http://www.ento.okstate.edu/ddd/insects/wolfspider.htm
  5. Herbert and Lorna Levi, Spiders and Their Kin, (New York, NY; St. Martin’s Press 2002)
  6. Cecil Warburton, Spiders, (Cambridge, UK; Cambridge University Press, 2011)

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