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As palmeiras são plantas fáceis de reconhecer, já que as suas folhas possuem um formato distinto e único, parecido com penas ou leques. No entanto, por existirem centenas de espécies diferentes, pode ser um pouco complicado diferenciar uma da outra. Para identificar uma palmeira, leve em conta o formato das folhas, a coloração, o tamanho, o tronco e seus anéis. Para ajudar você na tarefa, pesquise online por informações das espécies que crescem na região onde mora e compare os resultados com a árvore que quer identificar. Uma outra alternativa é usar aplicativos ou sites com reconhecimento de fotos para um resultado mais rápido.

Método 1
Método 1 de 3:

Observando as folhas

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  1. O primeiro passo para identificar uma palmeira é observar o formato das folhas, sendo o tipo mais comum semelhante a uma pluma: as folhas crescem a partir de uma nervura central longa que nasce no topo do tronco, formando uma espécie de coroa. Caso a palmeira que queira identificar possua essa característica, você pode restringir as alternativas possíveis, procurando apenas por espécies que têm esse tipo de folha. [1]
    • Folhas pinadas, com formato de penas, são encontradas em grande parte das variedades de palmeiras, incluindo a areca-bambu, o coqueiro, o jerivá e a tamareira.
  2. Além das folhas pinadas, um outro formato muito comum é a folha palmada, que se parece com um leque. Nesse tipo, as folhas individuais crescem a partir de um único ponto da nervura central, e os troncos são pequenos e largos. Em algumas espécies, a planta pode atingir 2,5 m de largura! [2]
    • Como anteriormente, caso a sua planta possua folhas palmadas, restrinja as possibilidades e procure por espécies parecidas que cresçam na sua região. Exemplos de espécies são a palmeira-azul, palmeira-mexicana e a palmeira-moinho-de-vento.
  3. A Sabal-da-flórida, espécie nativa dos Estados Unidos e das ilhas caribenhas, possui uma estrutura de folhas costapalmada. As folhas crescem de um eixo central chamada de costa e possuem uma aparência repuxada, como se fosse um híbrido de folhas pinadas e palmadas. [3]
    • Apesar de incomum, há uma família de palmeiras cujas folhas lembram a cauda de um peixe, chamadas de folhas bipinadas. Nessa família, folhas pinadas frondosas e numerosas crescem de um caule secundário a partir do caule principal. A família é típica do sudeste da Ásia e da Oceania. [4]
  4. As folhas individuais se dobram no meio para formar um "V". Observe a sua palmeira e verifique se esse formato é invertido ou direito. As folhas que formam um "V" direito são chamadas de induplicados, e com o "V" invertido de reduplicada. [5]
    • Saber o formato das folhas pode ajudar você a identificar o gênero da família. Por exemplo, se a sua planta possui folhas pinadas com formato de penas e folhas individuais em "V" direito, provavelmente é uma espécie de tamareira.

    Note as cores: Uma maneira de diferenciar espécies que possuem características parecidas é observando as cores das folhas. Elas podem ser de um verde intenso, pálido, amarelado, prateado ou azulado. Além disso, observe também se as partes superiores e inferiores das folhas possuem cores diferentes.

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Método 2
Método 2 de 3:

Examinando o tronco

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  1. A quantidade de troncos é a primeira característica a ser analisada nessa categoria. A maioria das palmeiras maduras possui um tronco único, chamado de estipe. Caso a sua palmeira esteja agrupada com outras ou tenha vários troncos, você pode eliminar espécies cujas folhas cresçam de um único estipe. [6]
    • Por exemplo, se a sua palmeira está agrupada, possui folhas palmadas com formato de "V" invertido, é certo de que faz parte do gênero Guihaia.
    • Não é fácil saber dizer se palmeiras jovens estão agrupadas ou possuem um estipe único. As espécies de tronco único podem ser agrupadas enquanto brotos, até que uma delas cresça mais do que as demais, tornando-se o tronco principal. [7]
  2. Procure por quaisquer texturas que cobrem o tronco, como fibras soltas, dobras, espinhos ou cascas. Além disso, caso a árvore não seja muito alta, veja se há pequenos espinhos ou espigões próximos da região do topo do tronco, onde as hastes das folhas nascem. Algumas espécies possuem espinhos muito afiados, então tome muito cuidado para não se machucar!
    • Em muitas espécies, marcas de folhas antigas aparecem no tronco conforme a planta cresce. Elas podem se parecer com linhas horizontais, saliências enrijecidas ou lascas dobradas em formato de espinho. [8]
    • Texturas no tronco podem ajudar você a definir a espécie da palmeira. Outro exemplo seria uma palmeira com folhas palmadas, uma coroa espinhosa e fibras no tronco, características que indicam um tipo de palmeira mediterrânea.
  3. Diferentes tipos de palmeiras podem ter tamanhos variados, e além das folhas e dos troncos, a altura da planta pode determinar a espécie. Suponha que você tenha analisado as características anteriores e chegue a 2 variantes possíveis. Se uma delas cresce muito, mas a sua palmeira é baixa como um arbusto, você pode excluir a espécie alta. [9]
    • Existem muitas espécies em miniaturas, normalmente usadas na decoração interna ou de jardim, como a tamareira-anã, a palmeira-garrafa, o sagu-de-jardim e a camedórea-elegante. Essas palmeiras chegam no máximo até 4 m.
    • Espécies como o coqueiro ou a palmeira de cera podem ficar gigantescas. Por exemplo, a palmeira de cera quíndio chega a ter 60 m de altura!

    Dica: Você só pode usar a medida da altura de palmeiras adultas, já que não tem como saber até quanto uma palmeira jovem pode crescer. No geral, leva de 4 a 6 anos para que uma palmeira atinja seu estágio adulto, mas algumas podem levar 20 anos ou mais para chegar na sua altura máxima.

  4. Caso a sua palmeira esteja na época de dar frutos, observe a base da coroa e veja o que ela produz. Algumas espécies dão pequenas frutinhas em cachos, como tâmaras, açaí e noz de areca. Já outras produzem cocos (ou muito semelhantes) de vários tamanhos. [10]
    • A coloração do fruto também é uma maneira de identificação. Por exemplo, algumas tamareiras produzem um fruto alaranjado, e outras produzem tâmaras de um roxo escuro.
    • As tamareiras comuns e anãs são comumente usadas como decoração tanto de jardim como interna. Já os coqueiros são comuns ao longo do calçadão nas praias e regiões tropicais de clima quente.
    • Praticamente todos os frutos de palmeira são comestíveis, e alguns, como o açaí, é super saudável. No entanto, alguns frutos são venenosos, portanto não consuma um fruto a não ser que você tenha certeza de que é seguro.
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Método 3
Método 3 de 3:

Usando programas de identificação

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  1. Depois de anotar as características das folhas e do tronco, procure online por palmeiras que batam com a descrição. Caso a planta esteja crescendo ao ar livre, procure por espécies nativas da sua região e clima. [11]
    • Suponha que você more no cerrado brasileiro, existem 6 principais espécies nativas da região, e você possui uma palmeira com tronco único e acinzentado, folhas longas, pinadas, com uma copa espiralada e fibrosa. Com essas características, é certo de que é uma Gueiroba.
  2. Há aplicativos e programas online que ajudam a identificar inúmeras espécies de palmeiras. Experimente usar o Palm ID Key, uma parceria entre o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e outras agências governamentais em https://idtools.org/id/palms/palmid/key.php .
    • Para usar o sistema de busca, insira as características das folhas, tronco, inflorescência (formato, cor e crescimento das flores) e frutos. Cada vez que você assinala uma caixa, como folhas pinadas ou troncos agrupados, o sistema eliminará espécies que não se encaixam na descrição.
  3. Você também pode fazer o download de um aplicativo de reconhecimento e identificação por foto. Alguns aplicativos populares incluem o Picture This e o PlantSpot. O Palm ID Key também está disponível em forma de aplicativo, mas assim como o site, o sistema de reconhecimento é por filtro de características ao invés de imagem. [12]

    Lembre-se de que: Existem milhares de espécies de palmeiras, e nenhum aplicativo é capaz de reconhecer todas as variações. Mesmo assim, conhecer as características básicas pode dar uma noção de a qual gênero ela pode pertencer.

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