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Imagine: você está deitada em um leito de hospital, conectada ao monitor de contrações e ansiosa para ter notícias do seu bebê; os médicos e enfermeiros até podem interpretar os sinais do monitor para você, mas isso não é suficiente... Sua vontade mesmo é saber interpretar tudo por conta própria! Foi por isso que criamos este artigo, que traz um passo a passo para a leitura e um olhar mais aprofundado em diferentes tipos de monitor — até mesmo para facilitar sua escolha do equipamento. Continue lendo para descobrir tudo!

O que você precisa saber

  • Monitores de contrações eletrônicos exibem dois gráficos: um traz as contrações em si, enquanto o outro traz a frequência cardíaca do feto.
  • O eixo X dos dois gráficos indica o tempo em minutos.
  • No seu gráfico, o eixo Y indica a intensidade das contrações. No gráfico da frequência cardíaca do bebê, ele indica os batimentos por minuto (BPM) do feto.
Método 1
Método 1 de 3:

Como interpretar um monitor de contrações eletrônico

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  1. Você provavelmente vai ser monitorada o tempo todo pelo equipamento que fica ao lado do leito. A tela dele traz dois gráficos, um em cima do outro. Geralmente, o gráfico de cima mostra os batimentos por minuto (BPM) do bebê, enquanto o de baixo mostra as suas contrações. [1]
    • As linhas nos gráficos se mexem da direita para a esquerda, indicando que tudo do lado direito é mais recente.
    • Como os gráficos aparecem um em cima do outro, os batimentos do bebê vão se alinhar às suas contrações.
    • Se você estiver usando um monitor de contrações intermitente, seu médico provavelmente vai interpretar o gráfico; se estiver com um monitor contínuo, você deve ficar sozinha boa parte do tempo.
    • Pode ser também que você receba versões impressas dos registros do monitor para interpretar em casa.
  2. Nos dois gráficos, o eixo X (a linha horizontal) indica o tempo em minutos. À medida que as linhas que representam as contrações e os batimentos do bebê se mexem, dá para usar esse eixo para ver o intervalo entre as duas informações. [2]
    • Cada minuto é exibido em linhas grossas, mas entre cada um deles há linhas mais finas medidas em incrementos de dez segundos. Além disso, há seis seções de dez segundos em cada minuto.
    • Durante o parto, suas contrações vão durar entre 30 e 70 segundos e acontecer em intervalos de cinco a dez minutos. As contrações "apertam" o topo do útero, aplicando pressão no cérvix. Isto faz com que ele se dilate e ajuda a mover o bebê para baixo.
  3. Embora o eixo X indique a mesma coisa nos dois gráficos, o Y é diferente. No gráfico do bebê, esse eixo exibe a frequência cardíaca dele em BPM. Esses batimentos são medidos em incrementos de dez, com marcações a cada 30 batimentos.
    • O BPM normal do bebê fica entre 110 e 160, mas é normal haver pequenas flutuações. [3]
    • Tente não se preocupar tanto se você notar que o BPM do bebê está anormal: isso nem sempre indica problema. O médico pode fazer exames só para garantir, além de tomar certas medidas que controlem a situação.
    • A equipe médica vai fazer todo o possível pela sua saúde e a do seu bebê. Em alguns casos, ela pode até induzir o parto — embora até técnicas simples funcionem, como mudar a posição do seu corpo para levar mais oxigênio à criança. [4]
  4. No gráfico de contrações, o eixo Y vertical mede a intensidade das suas contrações em mmHg, ou milímetros de mercúrio. Quanto mais fortes elas são, maior é o valor de mmHg. As contrações em si são representadas como picos. [5]
    • No início da fase ativa do parto, a força de cada contração pode chegar a 50 ou 70 mmHg. Essa fase ativa acontece quando o cérvix se dilata e alcança de seis a dez centímetros — e as contrações ficam mais intensas, regulares e frequentes. [6]
    • Quando o cérvix chega à dilatação máxima e o corpo está pronto para o parto, as contrações podem chegar a uma força de 80 a 100 mmHg.
    • O parto pode ser uma experiência linda, empolgante e inesquecível... Mas também assustadora e dolorosa. Dá para aliviar parte do desconforto ou estresse com exercícios de respiração profunda, mudando de posição ou até uma caminhada leve (se você conseguir).
    • Aromaterapia, músicas relaxantes, luzes mais fracas e imagens calmas, como uma foto de família, são algumas formas de aliviar o estresse. [7]
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Método 2
Método 2 de 3:

Tipos de monitores de contrações

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  1. O monitor de contrações contínuo (ou eletrônico) é o tipo mais comum. Ele mede a resposta da frequência cardíaca do feto às contrações do útero, exibindo os resultados de forma contínua na tela. Cada contração é representada na forma de um pico, como o que aconteceria em um teste de polígrafo (o detector de mentiras). [8]
    • Monitores fetais contínuos costumam ser externos, mas também podem ser internos ou híbridos. No caso do monitoramento externo, a equipe médica prende um transdutor de ultrassom — o tocodinamômetro — na barriga da gestante para monitorar os batimentos do bebê; na sequência, ela prende um segundo monitor no topo do abdômen para medir as contrações.
    • No caso do monitoramento interno, a equipe médica usa um cateter de pressão intrauterino para monitorar a força das contrações. Nesse caso, ela insere um pequeno eletrodo na vagina da gestante e o coloca no couro cabeludo do bebê para monitorar a frequência cardíaca dele.
    • Suas contrações vão aparecer no monitor mesmo se você tiver recebido uma epidural e não sentir nada.
  2. O monitoramento de contrações intermitente, também conhecido como auscultação, se refere ao acompanhamento periódico (e não constante) do feto. A equipe médica faz isso usando um estetoscópio especial, o fetoscópio, ou um dispositivo conhecido como transdutor de Doppler. Um deles é pressionado contra o abdômen da gestante, permitindo que ela ouça os batimentos do feto. [9]
    • O monitoramento intermitente é mais comum durante check-ups ao longo de gestações de baixo risco. [10]
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Método 3
Método 3 de 3:

Que tipo de monitor de contrações é ideal para você?

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  1. Como os monitores de contrações contínuos apresentam um registro constante das contrações e dos batimentos do bebê, eles são excelentes para você e a médica acompanharem a saúde do feto em situações urgentes ou de alto risco. [11] O monitoramento intermitente é mais recomendado em check-ups de rotina e em gestações de baixo risco — mas lembre-se de que a médica pode usar um monitor contínuo até nesses casos. [12]
    • Veja motivos para você precisar de monitoramento contínuo ou eletrônico:
      • Se sentir desconforto fetal durante o parto.
      • Se receber uma epidural.
      • Se o parto for induzido.
      • Se tiver quadros médicos pré-existentes, como hipertensão ou diabetes.
      • Se já teve filhos antes.
      • Se já passou por uma cesariana antes.
    • Há médicos que preferem usar monitores contínuos em todos os casos. Se a sua recomendar esse equipamento, não quer dizer necessariamente que algo está errado. No entanto, caso você tenha qualquer dúvida, pergunte.

Sobre este guia wikiHow

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