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Pesquisas indicam que quase 1 bilhão de pessoas no mundo têm apneia do sono, sendo que o Brasil é um dos países com o maior número de casos. [1] As duas principais formas do quadro são a apneia do sono central e a obstrutiva (a qual afeta a maioria dos pacientes). Chegar ao diagnóstico é fácil, porém inconveniente, pois a maioria das pessoas tem que passar por um estudo que ateste a gravidade do caso. Por outro lado, as opções de tratamento são eficazes e não costumam incluir medicamentos. Leia as dicas deste artigo para descobrir mais.

Parte 1
Parte 1 de 4:

Aprendendo a diferenciar a apneia do sono obstrutiva da central

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  1. A apneia do sono obstrutiva é muito mais comum que a central. Geralmente, ela é causada por uma interferência direta nas vias aéreas quando os músculos da garganta relaxam, o que interrompe a respiração normal. [2]
    • Os músculos da garganta são responsáveis por dar suporte às estruturas da boca e da garganta em si — que se abrem para deixar o ar passar, mesmo durante o sono. [3]
    • Essas estruturas incluem o palato mole, a úvula, as amígdalas e a língua. [4]
    • Quando os músculos da garganta relaxam demais durante o sono, as vias aéreas acabam bloqueadas. [5]
    • Isso causa um lapso de dez a 20 segundos, no qual os níveis de oxigênio no sangue ficam insuficientes para o cérebro. [6]
    • O cérebro acorda o corpo por um instante para restaurar a passagem do ar. Muitas vezes, a pessoa sequer se lembra de despertar. [7]
    • Isso pode acontecer de cinco a 30 (ou até mais) vezes por hora ao longo de toda a noite. [8]
  2. Alguns sintomas da apneia do sono obstrutiva se confundem com os da apneia central. Muitas vezes, a causa do problema indica claramente que a pessoa tem um desses dois tipos. Os sinais comuns da obstrutiva são: [9]
  3. Embora os sintomas sejam parecidos com os da apneia do sono obstrutiva, as possíveis causas reais da apneia central são diferentes. [19]
    • A apneia do sono central acontece quando o cérebro envia sinais errados aos músculos que são responsáveis por regular a respiração. [20]
    • Ela é muito mais rara que a apneia obstrutiva e, no geral, está associada a outros problemas de saúde. [21]
    • As causas mais comuns da apneia do sono central são quadros envolvendo problemas cardiorrespiratórios graves, como insuficiência cardíaca, funcionamento anormal do tronco cerebral e histórico de derrame. [22]
    • Certos medicamentos podem provocar esse tipo de apneia do sono quando são tomados indiscriminadamente ou em excesso. Isso é ainda mais grave com opiáceos, cujas mensagens ao cérebro acabam afetando o ritmo normal de respiração. [23]
    • Os opiáceos mais associados à apneia do sono central são morfina, oxicodona e codeína. [24]
  4. Apesar de os sintomas serem parecidos e até coincidentes com os da apneia obstrutiva, ainda há algumas diferenças. Os principais sinais da central são: [25]
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Parte 2
Parte 2 de 4:

Tratando a apneia do sono central com mudanças no dia a dia

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  1. Antes de considerar as opções de tratamento, você tem que ajustar os fatores que estão sob seu controle.
    • Consulte um médico que possa confirmar o diagnóstico e orientar você em termos de ajustes no dia a dia para combater a apneia.
  2. O álcool reduz bastante a frequência respiratória, o que limita o fluxo de oxigênio na corrente sanguínea. Quando uma pessoa apresenta sintomas relacionados à apneia do sono, ela precisa levar mais desse oxigênio ao cérebro.
    • Não ingira álcool quatro horas ou menos antes de ir dormir.
  3. O organismo e as vias aéreas de fumantes têm mais dificuldade para distribuir o ar.
    • Consulte um profissional da saúde se você precisar de ajuda para parar. Existem medicamentos de venda livre e outros meios de combater o vício, como adesivos de nicotina.
  4. Pessoas gordas e obesas são mais suscetíveis à apneia do sono.
    • Tente controlar o seu peso e, por consequência, os sintomas.
    • Consulte um médico se você precisar de ajuda para perder peso. Certos produtos vendidos com receita até ajudam, mas o profissional também pode indicar um nutricionista ou outra pessoa especializada na área.
  5. Explique ao médico os seus problemas com a apneia do sono.
    • O médico vai ajudar você a ajustar a dosagem dos medicamentos e evitar que eles piorem a situação e causem novos problemas.
  6. Nunca durma de costas.
    • Coloque travesseiros e almofadas nas costas para não se revirar na cama à noite.
    • Você pode até comprar travesseiros especiais que deem suporte às suas costas durante o sono.
  7. Quando as vias nasais de uma pessoa estão congestionadas ou bloqueadas, ela passa a respirar pela boca à noite — e, assim, piora a apneia. [33]
    • Pergunte ao médico qual é a forma mais segura e eficaz de manter as suas vias nasais abertas à noite. Ele pode recomendar medicamentos e outros produtos de venda livre. [34]
    • Sprays nasais e o chamado nasal pote podem ajudar a manter as vias aéreas abertas durante a noite. [35]
  8. Certos dispositivos feitos sob medida ajudam a combater a apneia do sono. [36]
    • Esses dispositivos são feitos de acordo com o formato da boca do paciente e mantêm a língua e a mandíbula nos seus devidos lugares durante o sono. [37]
    • Consulte o dentista de qualquer forma, pois esses dispositivos podem ou não corrigir o problema que causa a apneia. [38]
  9. O médico pode ajudar você a determinar a causa exata da apneia. [39]
    • Por exemplo: se você souber que as suas amígdalas estão inflamadas, consulte o médico para saber que procedimentos podem corrigir o problema. [40]
    • Quem tem apneia do sono central por causa de problemas cardiovasculares deve consultar um cardiologista que possa corrigir o quadro e reduzir os sintomas. [41]
    • O mesmo vale para diabéticos. Se é o seu caso, aprenda a controlar o seu peso e tome outras medidas que reduzam os sintomas da apneia do sono. [42]
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Parte 3
Parte 3 de 4:

Tratando a apneia com aparelhos de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)

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  1. Antes de começar o tratamento com um equipamento de pressão positiva contínua nas vias aéreas (ou CPAP, do original continuous positive airway pressure ), você decerto vai ter que receber o diagnóstico oficial.
    • O médico vai fazer a polissonografia (o exame do sono) para diagnosticar a apneia do sono.
    • O processo é inconveniente, mas necessário para confirmar o diagnóstico, determinar a gravidade da apneia e até servir como prova para o plano de saúde cobrir o tratamento.
  2. Depois de você passar pelo exame do sono, o médico vai explicar as diferenças entre os equipamentos.
    • O aparelho CPAP gera um fluxo constante de ar com a devida pressão até os tecidos da boca e da garganta, o que evita que eles se fechem durante o sono.
    • A maioria dos aparelhos gera um fluxo constante de ar na pressão adequada, que é ajustável e indicada no equipamento em si.
    • Existem métodos mais recentes de distribuição desse fluxo de ar, como a pressão positiva automática nas vias respiratórias (APAP, do original autotitrating positive airway pressure ). Esse tipo de aparelho se ajusta sozinho à respiração da pessoa durante a noite.
    • Muitas pessoas defendem que é mais fácil tolerar e se acostumar ao aparelho de APAP.
    • Há ainda os aparelhos de pressão positiva em vias aéreas a dois níveis (BPAP, do original bilevel positive airway pressure ). Esse equipamento gera um nível de pressão quando a pessoa inspira e outro quando ela expira.
    • Um aparelho de CPAP comum é compacto, pesa cerca de 250 g e tem um tubo ligado à máscara.
    • Esses aparelhos têm níveis de pressão ajustáveis. Portanto, você pode começar com uma pressão menor e aumentar conforme se acostuma (sempre seguindo as orientações do médico).
  3. Você pode comprar máscaras de estilos e tamanhos diferentes.
    • Algumas mascaras ficam só sobre o nariz, enquanto outras também incluem a boca.
    • Experimente algumas máscaras diferentes até ficar confortável.
  4. Peça ajuda ao médico ou técnico na primeira vez que você for usar.
    • Você pode ficar com a pele irritada e até se machucar se não colocar a máscara corretamente.
  5. Se possível, use a máscara por algumas horas durante o dia sem que ela esteja presa ao aparelho em si.
    • Comece usando a máscara por algumas horas da noite se você tiver dificuldade de ajustar. Tente pelo menos deixar o acessório no lugar, junto do aparelho em si, na hora de dormir.
    • Comece com uma pressão menor e aumente aos poucos até chegar ao nível recomendado pelo médico.
  6. Não adianta usar a máscara para tratar a apneia do sono se ela estiver com um nível errado de pressão. Além disso, seja consistente e repita o processo todas as noites.
    • Você pode ter que esperar de um a três meses até se acostumar de fato à máscara no rosto. Caso acorde e veja que tirou o acessório sem perceber, coloque-o de novo e volte a dormir. Isso é indispensável no tratamento.
    • Mais de 80% das pessoas que têm apneia do sono interrompem o tratamento com o aparelho de CPAP em menos de um ano porque têm resistência à máscara. Infelizmente, elas ignoram as consequências sérias que podem sofrer se não forem disciplinadas, como ataques cardíacos.
    • Use a máscara por pelo menos seis ou sete horas por noite.
    • Geralmente, as máscaras têm bolsas que facilitam o transporte.
  7. Limpe todo o equipamento, incluindo a máscara, todos os dias.
    • Muitos aparelhos trazem chips de computador que transmitem os resultados do sono do paciente ao médico. Siga à risca as instruções dele em relação às informações necessárias. O profissional pode ter que colher essas informações manualmente.
  8. As principais reclamações de pessoas que usam aparelhos de CPAP são de efeitos colaterais controláveis.
    • Congestão nasal e boca seca são alguns efeitos colaterais comuns. Muitos aparelhos modernos incluem umidificadores internos que aliviam esses problemas.
    • Passe a cinta do aparelho no queixo para não ficar com a boca seca. Essa cinta mantém a boca do paciente fechada à noite e, assim, o força a respirar pelo nariz.
  9. Pode ser que a cirurgia seja a melhor opção para o seu caso, dependendo da sua reação ao tratamento com o aparelho de CPAP, das suas adaptações no dia a dia e das causas da apneia. [43]
    • Quando feita corretamente, a cirurgia corrige todos os problemas ligados à anatomia e quadros específicos do paciente. [44]
    • Os principais exemplos de procedimentos cirúrgicos que combatem a apneia do sono são correções estruturais de defeitos nas vias nasais, do excesso de tecido no palato mole e de inflamações nas amígdalas ou adenoides (que bloqueiem a passagem do ar durante o sono). [45]
    • Se o médico determinar que você é um bom candidato para cirurgia, ele vai realizar um procedimento que corrija os seus problemas específicos. Não existem cirurgias gerais ou universais para o combate à apneia do sono. [46]
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Parte 4
Parte 4 de 4:

Atentando-se aos fatores de risco e às complicações

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  1. Embora qualquer pessoa possa ter apneia do sono obstrutiva, algumas características aumentam consideravelmente as chances. Aqueles que se encaixam nos itens a seguir são os mais suscetíveis: [47]
  2. Certos fatores podem aumentar as chances de apneia do sono central. Apesar de qualquer pessoa ficar suscetível ao quadro, algumas condições aumentam bastante os riscos. Veja só: [62]
    • Homens têm mais chances de desenvolver esse tipo de apneia do sono. [63]
    • Adultos com mais de 65 anos podem ter a apneia do sono central, provavelmente devido a outros quadros de saúde ou a mudanças naturais nos hábitos de sono. [64]
    • Problemas cardíacos, incluindo fibrilação atrial e insuficiência cardíaca congestiva, também são ligados à apneia do sono central. [65]
    • Tumores cerebrais, histórico de derrame e quadros que envolvam o tronco cerebral são associados a um aumento no risco de apneia do sono central. [66]
    • Dormir em locais de altitude elevada pode contribuir com a apneia central, mas isso se resolve quando a pessoa volta às altitudes inferiores. [67]
  3. As apneias do sono obstrutiva e central podem acarretar complicações, sendo que algumas surgem durante o tratamento. [68]
    • Algumas pessoas chegam a desenvolver os dois tipos de apneia do sono ao mesmo tempo ou em sequência (um depois do outro).
    • Mudanças bruscas no fluxo de oxigênio ao cérebro e a outros órgãos vitais fazem o sistema cardiovascular ter que trabalhar dobrado. Sendo assim, muitas pessoas acabam desenvolvendo pressão alta e até cardiopatias. [69]
    • Sintomas mais graves podem levar a consequências sérias, como doença arterial coronariana, insuficiência, arritmia e ataques cardíacos e derrame. [70]
    • Pessoas que já têm problemas cardíacos podem até ir a óbito quando passam por episódios repetidos e frequentes e baixo fluxo de oxigênio na corrente. [71]
    • Sentir cansaço extremo durante o dia pode gerar problemas graves no ritmo do corpo. Como a pessoa acorda o tempo todo, o organismo se vê incapaz de descansar o suficiente — e, assim, entra no estado conhecido como sono restaurativo para ficar alerta nas horas certas. [72]
    • Muitas pessoa com apneia do sono obstrutiva ou central também apresentam dificuldade para se concentrar, problemas de memória e variações no humor. [73]
    • Pesquisas indicam que quem tem apneia do sono obstrutiva fica mais suscetível a desenvolver quadros como glaucoma. [74]
    • Outra questão importante é o quanto a apneia do sono de uma pessoa pode atrapalhar o descanso do parceiro ou da parceira dela. [75]
    • Fale sobre todos os problemas de saúde que você tem com o médico antes de fazer qualquer cirurgia. O uso de anestesia pode piorar os sintomas por breves períodos após o procedimento. [76]
    • Fale de todos os seus problemas ao médico. Dependendo da situação, ele vai evitar alguns medicamentos que piorem a apneia do sono. [77]
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Dicas

  • Nem todo mundo que ronca tem apneia do sono.
  • Se o aparelho de CPAP não estiver funcionando bem, leve-o à assistência imediatamente.
  • Continue tomando as devidas medidas de higiene do sono, como evitar tomar cafeína e ingerir álcool antes de dormir.
  • Você vai ter que se ajustar um pouco antes de usar um aparelho de CPAP. Não desanime.
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