Este artigo foi coescrito por Asa Don Brown, PhD, DNCCM, FAAETS
. O Dr. Asa Don Brown é Psicólogo com mais de 25 anos de experiência. É especialista no atendimento de famílias, crianças e casais, tratando diferentes disordens psicológicas, trumas e abusos. Além disso, é especialista em negociação e em elaboração de perfil psicológico. O Dr. Brown também é palestrante e autor de três livros originais. Já escreveu para vários periódicos, revistas e publicações populares. É formado em Teologia e Religião com especialização em Marketing e Mestradoe m Terapia com ênfase em Casamento e Família pela The University of Great Falls. O Dr. Brown também é Doutor em Psicologia com ênfase em Psicologia Clínica pela Capella University. É Membro da American Academy of Experts in Traumatic Stress e Diplomata do National Center for Crisis Management. O Dr. Brown continua a atender diversos comitês científicos e de psicólogos.
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A rejeição familiar é uma das experiências mais difíceis que uma pessoa pode enfrentar do ponto de vista da saúde emocional. Por esse motivo, é normal que as vítimas criem mágoas e passem por um período constante de luto — o que não melhora da noite para o dia. Se você se sente rejeitado de alguma forma, saiba que abrir este artigo foi seu primeiro passo rumo à felicidade! Prepare-se para enfrentar um processo de recuperação longo e complicado, mas que vai tornar você muito mais resiliente e forte. Siga o passo a passo abaixo, que criamos em colaboração com psicólogos clínicos, e comece a se proteger emocionalmente.
Passos
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Reconheça suas emoções e não tenha medo de chorar. É complicado encarar sentimentos como tristeza com honestidade, mas também não adianta ignorar sua fragilidade emocional. Você tem todo o direito de ouvir músicas tristes, chorar e descrever o que está sentindo sem rodeios! Ser rejeitado sempre dói, mas fica pior quando envolve a família. De todo modo, entenda o seguinte: sua jornada rumo à felicidade pode ficar mais fácil a partir do momento em que você admitir que está triste. [1] X Fonte de pesquisa
- Por outro lado, tente não remoer seus sentimentos por muito tempo. Vá caminhar ao ar livre depois de ouvir algumas músicas tristes! Você não precisa mergulhar na tristeza de uma vez. [2] X Fonte de pesquisa
- Por mais que seja complicado, lembre-se de que você não tem controle nenhum sobre o comportamento da sua família. O que dá para controlar é sua reação a ele. Concentre-se no seu crescimento emocional para deixar esse processo de luto mais resiliente. [3] X Fonte de pesquisa
- Coloque na sua cabeça: a rejeição da sua família não diz nada do seu valor enquanto pessoa.
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Talvez você consiga se entender melhor depois de registrar seus sentimentos em papel. A rejeição da sua família pode provocar uma série de sentimentos diferentes: tristeza, raiva, choque etc. Por isso, crie o hábito de escrever em um diário quais deles você está enfrentando em determinados momentos. Basta tirar alguns minutos do seu dia para fazer esse relato. Aos poucos, ele vai elucidar melhor suas emoções. [4] X Fonte Confiável University of Rochester Medical Center Ir à fonte
- Use o diário para reconstruir sua autoestima após a rejeição. Vale reforçar: ser rejeitado pela família dói muito . Sendo assim, anote suas qualidades para não se esquecer do seu valor. E dê uma olhada na lista sempre que você ficar magoado! [5] X Fonte de pesquisa
- Escrever o diário também pode ajudar você a reconhecer certos gatilhos emocionais. Leia alguns relatos mais antigos e preste atenção aos dias em que a tristeza bateu com mais força. Veja o que eles têm em comum e pense no que dá para mudar para evitar que isso volte a acontecer. [6] X Fonte Confiável University of Rochester Medical Center Ir à fonte
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Tenha certeza de que você vai sair dessa! Frases motivacionais são um recurso simples, mas muito útil nessas épocas de turbulência emocional. Diga coisas como "Eu mereço ser amado e respeitado".; "Eu sou uma pessoa linda e talentosa." e "Eu sou forte e vou sobreviver". Mesmo que seja difícil acreditar nelas a princípio, só o fato de você as repetir já cria um incentivo mental para encarar a situação com um olhar mais positivo. [7] X Fonte de pesquisa
- Inclua outras afirmações positivas na sua lista, como "Eu tenho potencial para fazer grandes coisas."; "Eu mereço ser tratado com dignidade."; e "Eu me amo".
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Não se deixe tomar conta por pensamentos como "Eu sou uma pessoa horrível". Pode ser difícil não se culpar por esse tipo de rejeição, mas tente não deixar pensamentos negativos ocuparem sua cabeça. Sempre que você notar que está caindo nessa espiral, reformule suas ideias sob uma perspectiva mais positiva. Por exemplo: se você pensar "Eu nunca mais vou ser feliz", troque essa ideia por "As coisas estão difíceis agora, mas sei que vou voltar a ser feliz no futuro". [8] X Fonte de pesquisa
- Pensamentos negativos afastam a felicidade porque nos impedem de notar as coisas boas da vida. [9] X Fonte de pesquisa
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Talvez seja mais saudável se afastar da sua família por enquanto. Isto é ainda mais importante se você tiver sido vítima de algum abuso emocional ou físico. Comportamentos desse tipo criam efeitos prolongados — e nem sempre é seguro perdoar ou tentar se reaproximar de quem causou o trauma. Se sua dinâmica familiar era tóxica ou abusiva desde a infância, tente se convencer de que você está mais seguro agora. Encare a rejeição como sua oportunidade de conviver com pessoas que façam bem de verdade à sua vida. [10] X Fonte de pesquisa
- Dependendo da natureza do abuso, você também tem o direito de buscar ajuda profissional em ONGs e até acionar a polícia.
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Você precisa cuidar do seu bem-estar enquanto se recupera da rejeição. Comece adotando uma alimentação nutritiva e balanceada e colocando o sono em dia (descanse de sete a dez horas por noite). [11] X Fonte Confiável Mayo Clinic Ir à fonte Além disso, crie o hábito de praticar exercícios para reduzir o estresse e fortalecer o corpo, invista em novos hobbies — como tocar um instrumento musical — etc. Tudo isso vai ajudar a colocar sua vida de volta nos eixos aos poucos, mesmo que você ainda esteja enfrentando a dor da rejeição. [12] X Fonte de pesquisa
- Não ache que drogas ou álcool vão melhorar sua situação. Pelo contrário: essas substâncias só podem prolongar seu sofrimento e criar problemas sérios no futuro.
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A ideia de família não precisa incluir somente seus parentes de sangue ou criação. Faça amizades e busque relacionamentos amorosos saudáveis e solidários! Você pode muito bem escolher quem faz parte da sua vida, e sempre é melhor escolher pessoas que não acabem com sua autoestima. [13] X Fonte de pesquisa
- Chame seus amigos para uma noite de "cinema em casa", um jantar caprichado ou até viagens em fins de semana e feriados!
- Existem várias formas de fazer amizade: participando mais ativamente do seu bairro, usando as mídias sociais etc.
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Mande mensagem, ligue ou visite um amigo próximo com quem você possa conversar. Diga o que está acontecendo e peça conselhos — ou apenas um ombro para chorar e desabafar. Essa pessoa vai ter palavras de apoio e carinho, o que mostra que ela gosta de verdade de você. [14] X Fonte de pesquisa
- Se você continuar achando que precisa processar o que está sentindo, mas não tiver outro amigo a quem recorrer, consulte um terapeuta profissional. Ele vai ter estratégias focadas na sua melhora.
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Pode ser que sua família ainda entre em contato com você de vez em quando. Se ela continuar com o mesmo tratamento de antes, deixe claro que isso é inaceitável. Da próxima vez que alguém fizer um comentário desagradável, fale algo como "Isso me machuca" ou "Não vou continuar conversando com você se for para ser tratado assim". Caso a pessoa não mude de atitude, então está na hora de limitar suas interações com ela. Acredite: isso vai fazer muito bem ao seu emocional. [15] X Fonte de pesquisa
- É direito seu cortar o contato com a pessoa de vez se você temer pela sua segurança ou se ela não respeitar seus limites. Por mais que isso seja doloroso, talvez seja a melhor decisão pela sua saúde mental e integridade física. [16] X Fonte de pesquisa
- Você não precisa tomar nenhuma decisão imediatamente. Se estiver na dúvida, pense bastante em que limites poderiam contribuir com sua felicidade e segurança. [17] X Fonte de pesquisa
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Um terapeuta profissional é a pessoa mais qualificada e capaz de indicar estratégias para sua recuperação. Ele vai trazer uma perspectiva externa — algo que nem seus amigos mais próximos podem fazer. Busque um profissional na sua área pela internet ou peça recomendações a pessoas de confiança. De preferência, escolha um terapeuta com experiência em conflitos familiares. [18] X Fonte de pesquisa
- Encontrar um terapeuta adequado pode levar um tempo. Não desanime se você não der certo com o primeiro que consultar! Continue tentando pelo seu bem-estar.
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Referências
- ↑ https://kidshealth.org/en/teens/rejection.html
- ↑ https://kidshealth.org/en/teens/rejection.html
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/the-savvy-psychologist/202001/broken-family-ties-and-how-cope-estrangement
- ↑ https://www.urmc.rochester.edu/encyclopedia/content.aspx?ContentID=4552&ContentTypeID=1
- ↑ https://psychcentral.com/lib/why-feeling-left-out-can-feel-so-painful-and-7-healthy-ways-to-cope
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- ↑ https://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/adult-health/in-depth/sleep-the-foundation-for-healthy-habits/art-20270117
- ↑ https://psychcentral.com/blog/psychology-self/2020/06/self-care-mental-health
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/being-unlonely/201906/finding-connection-through-chosen-family
- ↑ https://kidshealth.org/en/teens/rejection.html
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/tech-support/201911/4-things-weve-learned-about-adult-child-parent-estrangement
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/tech-support/201911/4-things-weve-learned-about-adult-child-parent-estrangement
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/tech-support/201911/4-things-weve-learned-about-adult-child-parent-estrangement
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/real-families/201910/coping-family-estrangement
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