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Existem algumas circunstâncias que podem nos mover a procurar uma pessoa, seja ela um amigo de longa data, um parente ou um colega de trabalho com quem você perdeu o contato. Se não tem informação alguma sobre o paradeiro da pessoa, é preciso rastreá-la. Estamos aqui para isso! Vamos lá?

Método 1
Método 1 de 4:

Rastreando alguém através das redes sociais e dos celulares

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  1. Páginas como Facebook, Instagram e Twitter permitem que você procure pelos membros com base em nome, localização, locais frequentados ou interesses.
    • Digite o nome completo da pessoa e a última cidade conhecida dela na barra de busca da rede preferida. [1]
  2. Muitas redes permitem que as pessoas façam posts e marquem onde estão. Por exemplo, se a pessoa que deseja localizar está de férias na Alemanha, o Facebook dela pode mostrar fotos marcadas com a localização em "Berlim". Se ela não cuidar muito das configurações de privacidade, deve ser possível encontrar essas informações nas postagens.
    • Isso só funcionará se você for amigo da pessoa ou tiver um amigo em comum para ajudá-lo. A exceção, é claro, fica por conta de pessoas que fazem postagens públicas. Nesse caso, basta acessar o perfil dela.
  3. Muitas redes sociais permitem os check-ins em estabelecimentos visitados — algumas, como o Foursquare, existem apenas para isso. Caso seja amigo da pessoa (ou ela tenha configurações de privacidade não muito particulares), vai ser possível encontrar esses check-ins com facilidade.
    • Isso só funcionará se você for amigo da pessoa ou tiver um amigo em comum para ajudá-lo. A exceção, é claro, fica por conta de pessoas que fazem apenas postagens públicas. Nesse caso, basta acessar o perfil dela.
  4. Se a pessoa que deseja localizar é seu filho, experimente monitorar os trajetos dele através do celular. Em alguns países, as próprias operadoras oferecem planos de rastreio de GPS. [2] Como outra opção, você pode utilizar aplicativos próprios para isso, como o Google Latitude.
    • Obviamente, informe o seu filho de que ele está sendo monitorando. É melhor não brincar com a confiança dele.
    • As leis são mais complicadas quando a pessoa em questão não é menor de idade e você não é o guardião legal dela. É ilegal instalar um aplicativo do tipo no celular de uma pessoa sem informá-la.
  5. É possível instalar um rastreador do tipo em carros ou propriedades privadas, mas essa é uma área meio nebulosa no meio legal. No geral, é melhor fazer isso apenas se: [3]
    • Você for o dono do carro ou da propriedade, ou está rastreando um menor de idade sob sua tutela legal.
    • O GPS estiver visível e acessível.
    • For possível obter a mesma informação seguindo o carro.
    • Consulte um advogado caso tenha dúvidas se é legal usar um rastreador na sua situação específica.
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Método 2
Método 2 de 4:

Utilizando sites especializados

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  1. A maioria das páginas disponibiliza informações básicas de graça, mas solicita pagamentos para informações mais aprofundadas. Saiba que disponibilizar seu endereço de e-mail e senha para alguma dessas páginas coloca em risco suas informações pessoais. A maioria desses serviços é americana e está disponível apenas em inglês, mas alguns oferecem também rastreio no mundo todo.
    • PeekYou — um bom site, que vasculha mais de 60 tipos de redes sociais, blogs, sites e outras fontes do tipo. Disponível apenas em inglês, mas rastreia pessoas do mundo todo.
    • UserSearch — site simples de usar que busca várias redes sociais em busca de um perfil específico. O site é gratuito e oferece um serviço adicional de busca em sites de relacionamento.
    • WhitePages — site fácil de usar, específico para se encontrar endereços de pessoas nos Estados Unidos.
    • Zabasearch — uma ferramenta de busca que permite que se procure endereços e números de telefone de residentes dos Estados Unidos.
    • Pipl – ferramenta de pesquisa que alega encontrar informações na deep web . [4] Os resultados iniciais são gratuitos, mas os mais profundos são pagos. Disponível em português.
    • PrivateEye — disponibiliza nomes, endereços, telefone, certidões de casamento, registros de falência, entre outras coisas. As informações básicas são gratuitas, mas as mais específicas são pagas. O site está em inglês e encontra apenas residentes dos Estados Unidos.
    • PublicRecordsNow — obtém informações de registros públicos americanos. Disponível apenas em inglês.
  2. Algumas páginas, como a Wink, permitem que você pesquise em diferentes serviços ao mesmo tempo, poupando tempo e obtendo a maior quantidade de informação possível sobre a pessoa.
  3. Existem opções que oferecem serviços menos abrangentes, com parâmetros de pesquisa que encontram apenas informações específicas sobre alguém.
    • Esses sites são mais baratos, mas oferecem menos serviços. Eles normalmente usam parâmetros de busca como nome, localização, e-mail, endereço, telefone, etc.
  4. Para informações mais aprofundadas, utilize sites e serviços mais caros, mas que apresentam resultados melhores. É o caso de sites como Intelius.com e Checkpeople.com.
    • Os valores cobrados costumam ser mais altos, mas as informações encontradas são mais abrangentes e específicas. [5]
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Método 3
Método 3 de 4:

Contratando um detetive particular

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  1. Se conhece alguém que já usou esses serviços, é melhor. Sempre faça uma pesquisa sobre a pessoa também. [6]
    • Se não conhece ninguém que já tenha usado esses serviços, procure por um site especializado no assunto para encontrar profissionais qualificados. [7]
    • Peça por referências para o investigador antes de contratá-lo.
  2. Um profissional poderá disponibilizar o número da licença dele sem problemas para você poder fazer a checagem com as instituições de regulamentação governamentais. Veja se todas as informações batem e confira se não foram feitas reclamações contra o investigador. [8]
    • Dependendo de onde mora, é possível que não haja uma regulamentação específica. Existem alguns projetos de lei em tramitação para regularizar a profissão no Brasil inteiro. [9]
  3. A consulta inicial com o profissional normalmente é gratuita e o ajudará a verificar a capacidade dele.
    • Se o detetive não tem um escritório e trabalha apenas através do telefone ou em locais públicos, sinal vermelho! É preciso conseguir localizá-lo com facilidade a qualquer momento no escritório dele.
  4. É melhor procurar um profissional especializado no tipo de tarefa que você precisa.
    • Descubra se o detetive tem seguro. Por mais que isso não seja necessário para todos os trabalhos, se algo acontecer durante a investigação, você pode ser responsabilizado, afinal, você contratou o serviço. [10]
  5. A cobrança do detetive pode variar de acordo com as circunstâncias da busca e de quem está sendo procurado, portanto, discuta tudo com antecedência.
    • Quanto mais experiência o profissional tiver, mais caro será o serviço.
    • Em alguns casos, serviços básicos têm valores fechados, como checagem de antecedentes, número de telefone, registro veicular, monitoramento por GPS, checagem de escutas escondidas, entre outras coisas. [11]
    • Pergunte também sobre pagamentos por hora. Tudo depende da experiência do profissional e do número de informações desejadas. Esse serviço pode ser bastante caro. [12]
  6. Alguns detetives podem pedir um pagamento adiantado, dependendo das circunstâncias da investigação. [13] [14]
    • Tempo de locomoção, horas de vigilância e acomodação normalmente são cobrados adiantados. Essa é uma forma de proteção para o profissional.
    • Caso contrate o detetive através de um advogado, ele assumirá a responsabilidade pelos pagamentos, tornando desnecessários os adiantamentos. [15]
  7. O documento deve ter completa confidencialidade entre você e o detetive. [16]
    • O contrato deve exigir que o profissional documente todas as atividades que fizer em seu nome, além de listar tudo o que encontrar. [17]
  8. Não há garantia alguma do sucesso da investigação, obviamente. Caso faça o trabalho corretamente, é possível que ele encontre informações sobre a pessoa em questão que você talvez não queira receber. Esteja ciente disso. [18]
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Método 4
Método 4 de 4:

Coletando informações sobre a pessoa

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  1. Comece pelo nome completo dela e pelos apelidos. Se souber o nome de solteiro e de casado, melhor ainda. Anote tudo!
    • Anote também a idade da pessoa. Faça uma aproximação, se não souber a data exata de nascimento.
    • Anote o último endereço conhecido da pessoa. Liste qualquer coisa que possa indicar que a pessoa está agora em outra localização geográfica. Por exemplo, um vizinho pode informá-lo de que a pessoa se mudou de São Paulo para Curitiba.
  2. Números de telefone, endereços de e-mail e perfis nas redes sociais são úteis.
  3. Se ela tem uma carreira em um campo específico, pode ser possível encontrá-la em sites como o LinkedIn. Quem sabe não dá certo e você encontra informações de contato atuais?
  4. Converse com eles sobre interesses e hobbies da pessoa em questão para poder procurá-la em sites ou blogs sobre o assunto.
    • Tente identificar o maior número de amigos e familiares da pessoa que puder. Eles podem ser utilizados para rastreá-la.
  5. As ferramentas de pesquisa podem ser utilizadas para se localizar nomes e endereços.
    • Os resultados também podem indicar as redes sociais, os blogs e outras coisas com as quais a pessoa interagiu.
    • Para pesquisar por uma pessoa no Google, digite o nome dela e o estado em que mora (se tiver essa informação), como por exemplo: "Carlos Silva São Paulo". Se o nome for muito comum, use o nome completo, o estado e alguma outra informação pessoal, se tiver uma. [19]
    • Outra opção é digitar o telefone da pessoa, se tiver essa informação, para obter o nome completo e o endereço dela.
  6. É possível localizá-la através de pessoas próximas também.
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Dicas

  • Não instale um rastreador na propriedade particular de alguém. Isso é ilegal.
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