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Você está namorando com um homem que é pai, mas e agora? Hoje em dia, é cada vez mais comum ter um relacionamento com uma pessoa que já tenha filhos de um casamento anterior. Porém, como lidar com essa situação quando você mesma não tem filhos?

Método 1
Método 1 de 4:

Sabendo onde você está se metendo

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  1. Avalie as suas necessidades e entenda desde o início o que você espera desse relacionamento. Pergunte a si mesma se pretende ter um compromisso duradouro com esse pai ou se apenas está interessada em um relacionamento casual.
  2. Se ele for viúvo, divorciado ou tiver um filho fora do casamento, saiba que provavelmente está em um período de luto pelo relacionamento anterior. [1] [2] Os homens escondem mais os sentimentos do que as mulheres, [3] portanto não presuma que está tudo bem só porque ele disse. Se você estiver interessada em assumir um compromisso duradouro, peça para que ele fale sobre a perda com honestidade. Use essa conversa para avaliar como ele está lidando com a situação. [4]
  3. Entenda logo de cara que o filho é a prioridade da vida dele. Seja flexível para poder ter momentos agradáveis entre vocês dois. [5] Valorize o fato de que o dinheiro dele é destinado primeiramente às necessidades do filho. [6]
    • Pode ser meio chato, mas pense que essa é uma excelente forma de avaliar o caráter do homem. Seja ele viúvo, divorciado ou simplesmente separado da mãe de alguma forma, coloque-se no lugar da mulher nessa situação. Pergunte-se se esse pai está agindo com responsabilidade com a criança, como você gostaria que ele agisse caso o filho fosse seu. Se ele estiver dando todo o tempo, dinheiro e atenção a você enquanto negligencia o próprio filho, é um sinal de alerta.
    • Essa situação é temporária. Não tenha pressa de se tornar um membro da família igual aos demais, mas vá se integrando gradualmente com o tempo.
  4. Se você pretende que o namoro vire um compromisso sério, prepare-se para se relacionar também com a criança e com a mãe dela. [7] Mesmo que a mãe tenha falecido ou que esteja ausente, ela ainda assim vai ter uma presença grande na lembrança do pai e da criança. [8] [9]
    • Logo no início, pergunte a ele sobre a história da família. Saiba mais sobre o filho e a mãe antes de encontrá-los: a personalidade de cada um, interesses, pontos fortes e fracos etc.
    • Use as respostas do pai para conhecer melhor a pessoa com quem você está se relacionando. Por exemplo, ele pode até criticar a mãe com razão, mas preste atenção se coloca toda culpa pelo que deu errado nela. Julgue por si mesma se ele é capaz de avaliar bem a situação e assumir parte da responsabilidade pelo fracasso.
    DICA DE ESPECIALISTA

    "Abra-se à oportunidade de trabalhar com o pai solteiro; tente não entrar no relacionamento com expectativas ou respostas prontas."

    Moshe Ratson, MFT, PCC

    Diretor da spiral2grow Marriage & Family Therapy
    Moshe Ratson é Diretor Executivo da spiral2grow Marriage & Family Therapy, uma clínica de coaching e terapia em Nova Iorque. Formou-se no Iona College e trabalha com terapia há mais de 10 anos.
    Moshe Ratson, MFT, PCC
    Diretor da spiral2grow Marriage & Family Therapy
  5. Tenha consciência de que você vai enfrentar um número bem maior de variáveis do que em um relacionamento com um homem solteiro sem filhos. Saiba que o relacionamento do pai e da mãe da criança pode mudar com o passar do tempo para melhor ou pior. Os pensamentos e sentimentos da criança também podem mudar conforme ela for crescendo e conforme o seu papel na vida dela for se modificando também. Você vai ter que encarar muito mais estresse e desafios do que nos relacionamentos sem filhos que teve anteriormente. [10]
    • Pense positivo! É muito importante ser realista em relação à situação em que está se envolvendo, mas não permita que os desafios e o estresse façam com que você desista de assumir um compromisso com o cara se achar que vale a pena. Superar desafios pode ser uma experiência gratificante por si só.
  6. Se você espera se casar com ele e ter seus próprios filhos, aceite o fato de que ele já passou por essa fase antes, portanto não seria uma novidade. Pergunte-se qual é a importância que você dá para o fato de ter primeiras experiências junto com um par romântico. [11]
    • Ao mesmo tempo, leve em conta o fato de que você vai ter um parceiro com experiência anterior concreta nessas coisas que, por enquanto, são apenas hipotéticas para você. Seja assumindo um compromisso duradouro ou tendo outro filho com esse homem, você vai ter um parceiro com conhecimento íntimo sobre a situação e as expectativas, além de mais autoconhecimento sobre as próprias capacidades.
  7. Depois de compreender a realidade de ter um compromisso com um pai solteiro, reavalie o que você honestamente espera de um relacionamento. Com base nisso, pergunte a si mesma se as suas necessidades podem ser preenchidas nessas circunstâncias. Decida-se, então, se vai sair do relacionamento ou se vai assumi-lo.
    • Se você só quiser um relacionamento casual, diga isso a ele. Se ele achar que está bom, continuem se relacionando sem envolvimento algum na vida da criança.
    • Se você pretende manter tudo mais casual e ele quiser ir além ou se você desejar ter um compromisso mais sério, mas estiver desanimada devido às circunstâncias, fale que há um conflito de interesses. Diga que, apesar de gostar muito dele, a situação é demais para a sua cabeça. Não se permita envolver em uma situação com a qual não sabe lidar.
    • Se você estiver disposta a assumir um compromisso duradouro e fazer parte da vida da criança, tente saber ao máximo onde está se metendo. Pergunte a outras pessoas que vivem em uma circunstância parecida sobre a experiência. Procure ajuda profissional para saber o que esperar. Busque mais informações sobre a criança e a mãe dela, tanto com o pai quanto com outros amigos em comum que vocês tenham e que possam oferecer uma visão menos parcial. Cada caso é um caso, portanto descubra o máximo sobre a situação específica antes de entrar de cabeça nela.
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Método 2
Método 2 de 4:

Comunicando-se com o pai desde o início do namoro

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  1. Conversem sobre as necessidades dele. Saiba desde o início o que ele espera do relacionamento, assim como o que espera do seu relacionamento com o filho dele no futuro. [12]
  2. Resista ao desejo de agradar demais. Evite assumir responsabilidades além da sua zona de conforto e das que é obrigada a aceitar. Deixe bem claro que você pode apenas apoiá-lo como pai, mas não ser a própria mãe da criança. [13]
    • Por causa dos papéis estabelecidos para os gêneros por uma sociedade machista, viúvos e divorciados costumam frequentemente não ter habilidades com certas funções desempenhadas pelas mães. [14] Para compensar, ele pode esperar que você preencha o lugar da mãe, tendo consciência disso ou não. Deixe claro que o dever dele é desenvolver essas habilidades por conta própria e não simplesmente querer substituir a mãe da criança por você. [15]
  3. Estando em um namoro casual ou loucamente apaixonada, evite apressar as coisas. Entenda que o fato de vocês assumirem o status de casal já pode ser uma perturbação na vida da criança. Evite colocar o mundo dela de cabeça para baixo por querer fazer parte dele rápido demais.
  4. Sempre seja honesta pelo bem da criança. Aceite o fato de que a sua condição pode produzir muito estresse e sentimentos ruins. Expressem todas as dúvidas ou toda a apreensão que você ou ele possam ter. Saibam em que pé o relacionamento está para cada um, principalmente antes de dar o grande passo de se envolver na vida da criança. [16]
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Método 3
Método 3 de 4:

Lidando com a mãe

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  1. Saiba em que pé está a relação entre eles e descubra se a separação foi amigável, difícil ou um meio-termo. [17]
    • Se eles só brigam atualmente, prepare-se para uma boa dose de drama e estresse que, sem sombra de dúvida, vai acabar afetando a sua relação com o pai e com o filho. [18]
    • Se a relação atual for amigável, imponha-se com educação e firmeza como a nova parceira do pai da criança. Entenda que os dois já têm uma intimidade que pode transparecer nas interações, mas não fique com receio de reclamar se achar que qualquer um deles passou do limite. [19]
  2. Afinal de contas, ela é a mãe da criança. Entenda que ela sempre estará presente na vida da criança e vice-versa. Aceite o fato que, de alguma forma, você precisa respeitar a autoridade dela como mãe enquanto estiver na presença do filho. [20]
    • Mesmo se ela for uma mãe negligente ou se pecar em algum aspecto, o status dela como mãe nunca vai mudar. Não se obrigue a respeitá-la como mulher, mas respeite o fato que ela sempre vai ter um papel na vida da criança e do pai.
  3. Mesmo que vocês não se suportem, seja civilizada. Ganhe mais respeito ao tratá-la bem para deixar o ambiente mais positivo para todos os envolvidos, principalmente para a criança. [21]
    • Além disso, saiba que a criança sempre será mais leal à mãe do que a você. [22] Ganhe o respeito da pequena tratando a mãe muito bem sempre.
  4. Se o pai for viúvo, aceite a permanência da lembrança da mãe na vida dele e da criança. Deixe que eles falem o quanto quiserem para honrar a memória dela e para que você possa avaliar se eles estão lidando bem com a perda. Embora uma pontada de ciúme seja uma reação natural de vez em quando, não envenene a sua relação impondo que o pai e o filho reprimam o luto na sua presença. [23]
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Método 4
Método 4 de 4:

Entrando na vida da criança com calma

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  1. A sua relação com ele deve ser sólida antes de pensar em se relacionar com a criança também. Se um dos dois ainda não estiver tão comprometido, adie o envolvimento com o filho. Evite interferir na vida da criança muito cedo ou desnecessariamente. [24]
  2. Se você e o pai sentirem que está na hora de apresenta-la à criança, espere mais um tempinho antes de fazer isso. [25] Veja se você não vai amarelar. Se ainda estiver em dúvida, pergunte-se se é uma questão de nervosismo natural ou um sinal de que não está pronta para esse passo.
  3. Vá com calma ao entrar na vida do filho. Na primeira vez, pense em só dar um olá e apresentar-se como uma amiga do papai. [26]
    • Escolha um local simples para o encontro. [27] Prefira algo casual do que um ambiente formal, no qual você possa ser identificada claramente como a “namorada” do pai.
    • Escolha um horário e um lugar que já façam parte da rotina do pai e do filho. Não invente um lugar novo, como se fosse um encontro com o cara e o filho a tiracolo.
    • A sua aparição deve ser rápida e depois você deve sair sozinha, deixando os dois sozinhos para que a sua presença pareça incidental. Evite deixar a criança com a impressão de que você está “roubando o papai” dela.
  4. Aumente o tempo que passa com eles bem lentamente. Apareça aqui e ali para dar um oi e sinalizar que você é uma pessoa presente na vida do pai, mas não exagere na exposição no começo para que a maior parte do tempo ainda seja passada entre pai e filho somente. [28]
  5. Ao passar mais tempo com ela, tenha consciência da impressão que a criança pode ter dos encontros. Priorize a relação entre pai e filho e tome cuidado para não parecer que está competindo pela atenção do pai. [29]
  6. Quando você e o pai tiverem esclarecido que têm um relacionamento, assuma o papel de nova namorada dele. Deixe claro para a criança que você não está lá para ser a nova “mãe”. Compare-se com uma tia ou uma figura adulta de respeito com interesse no bem-estar da criança, como uma professora. [30]
  7. Espere a criança ter tempo de aceitar o seu papel na vida deles. Entenda que, mesmo que haja aceitação, nem sempre ela se transforma em um laço afetivo. Aceite essa realidade e não force a barra. [31] Nesse meio tempo, esteja presente na vida dela, oferecendo-se como um apoio a mais caso a criança precise algum dia.
  8. Mesmo que a criança seja educada, é normal que se comporte mal de vez em quando, como todas as outras crianças. [32] Prepare-se para agir com equilíbrio e delicadeza. Ao confrontá-la, espere ouvir que não é mãe dela. Aceite a realidade dessa frase. [33] Ao mesmo tempo, imponha-se como uma adulta que deve ser respeitada. [34]
    • Exija apoio do pai. Lembre-o de que é papel dele ser pai e que você pode apenas apoiá-lo. Não se permita ser colocada na posição da pessoa que vai disciplinar e educar a criança por omissão dele. [35]
  9. Lembre-se de que é mais provável que a criança continue a respeitar mais a mãe do que você. [36] Qualquer que seja o seu sentimento em relação à mulher, tome cuidado com o que diz perto da criança. Não perca o respeito da pequena ao desrespeitar a mãe na frente dela.
  10. Aceite o fato de que esse seu novo papel pode testar a criança sem parar. Prepare-se para ela demorar a aceitar a sua presença. Além disso, o progresso pode ser interrompido a cada mudança de status com o pai. Por exemplo, a criança pode vir a aceitar o seu papel como namorada do pai, mas pode regredir ao saber que vocês vão morar juntos ou se casar. [37]
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Dicas

  • Seja realista. É mais provável que a sua relação seja bem-sucedida se você entender a realidade e os desafios de namorar um pai solteiro. [38]
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Avisos

  • A maioria das relações com pessoas que já foram casadas e têm filhos não dá certo por causa do estresse e dos desafios envolvidos. [39]
  • As madrastas têm índices maiores de depressão do que as mães. [40]
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  1. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  2. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  3. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  4. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  5. https://www.psychologytoday.com/blog/raising-grieving-children/201007/remembering-fathers-are-also-widowed
  6. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  7. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  8. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  9. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  10. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  11. http://www.meetmindful.com/date-someone-with-children/#
  12. http://www.meetmindful.com/date-someone-with-children/#
  13. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  14. http://www.selfgrowth.com/articles/how-to-datemarry-a-widow-or-widower
  15. http://www.eharmony.com/blog/should-you-introduce-your-kids-to-someone-you-recently-started-dating/# .VyC12mOc-qA
  16. https://blackandmarriedwithkids.com/2013/07/the-single-life-6-things-every-woman-should-know-when-dating-a-man-with-children/
  17. http://www.eharmony.com/blog/should-you-introduce-your-kids-to-someone-you-recently-started-dating/# .VyC12mOc-qA
  18. https://blackandmarriedwithkids.com/2013/07/the-single-life-6-things-every-woman-should-know-when-dating-a-man-with-children/
  19. http://www.eharmony.com/blog/should-you-introduce-your-kids-to-someone-you-recently-started-dating/# .VyC12mOc-qA
  20. http://www.eharmony.com/blog/should-you-introduce-your-kids-to-someone-you-recently-started-dating/# .VyC12mOc-qA
  21. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  22. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  23. http://www.eharmony.com/blog/should-you-introduce-your-kids-to-someone-you-recently-started-dating/# .VyC12mOc-qA
  24. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  25. http://www.blogher.com/advice-dating-people-children-when-you-are-childfree
  26. http://www.blogher.com/advice-dating-people-children-when-you-are-childfree
  27. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  28. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  29. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  30. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html
  31. http://www.huffingtonpost.com/mary-t-kelly-ma/dating-a-guy-with-kids-6-things-you-must-find-out_b_6624868.html

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