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O câncer de mama ocorre quando as células do local se desenvolvem de forma descontrolada, formando um tumor maligno. [1] Esse tipo de câncer em particular atinge muitas mulheres e em certos casos, até os homens. O autoexame é crucial para evitar que o tumor se espalhe. Completar o autoexame de mama, bem como a realização de mamografias de maneira regular, ajudará a detectar o câncer antes que isso ocorra.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Realizando um autoexame de mama

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  1. Pegue um calendário e marque os dias em que o procedimento será realizado. Ele deve ser feito uma vez por mês, de preferência de cinco a sete dias após o fim da menstruação [2] . Fazer o autoexame das mamas regularmente ajudará a saber qual é a sensação "normal" ao apalpar os seios. Coloque um lembrete no celular ou no banheiro para não se esquecer. Outra boa ideia é fazer um diário com as anotações e observações sobre o exame. [3]
    • O autoexame deve ser conduzido em um ambiente com boa iluminação. [4]
  2. Fique em pé com as mãos nos quadris e olhe para o espelho. Analise a cor, o tamanho e o formato dos peitos. Caso note alguns dos sintomas a seguir, marque uma consulta com um ginecologista:
    • Inchaço perceptível (fora do período menstrual)
    • Enrugamento ou ondulações na pele
    • Mamilos invertidos
    • Mamilos que mudaram de lugar
    • Vermelhidão, manchas ou sensibilidade [5]
  3. Observe se há algum tipo de corrimento nos mamilos; se a resposta for afirmativa, verifique a cor (amarelo, transparente) e a consistência (com sangue ou com leite). [6] O corrimento deve aparecer sem que o mamilo seja apertado. O médico também deverá ser consultado se o líquido for transparente ou possuir sangue e sair de apenas um dos mamilos. [7]
  4. Deite-se e junte os dedos médio, anelar e indicador da mão direita e apalpe o seio esquerdo com a "almofadinha" dos três dedos do meio, fazendo um movimento circular limitado (com circunferência de 2 cm). [8] [9] Sinta o peito da clavícula até o abdômen; depois, começando na região da axila, vá de um lado e para o meio, repetindo o processo no seio oposto, utilizando a outra mão. Para garantir que toda a área seja apalpada, use um padrão semelhante a fileiras verticais. Agora, fique em pé ou sente e faça o exame novamente, sentindo todo o peito. Muitas mulheres preferem realizar o último passo durante o banho. [10]
    • Tente encontrar caroços ou qualquer outro tipo de saliência estranha. Relate-as ao médico.
    • Em cada "círculo", apalpe os seios utilizando três tipos de pressão: leve, moderada e firme. Em outras palavras, faça a análise ("desenhando" um círculo de 2 cm) aplicando força leve e depois repita o procedimento mais duas vezes, com pressão moderada e firme. Cada um desses métodos possui um propósito: o que emprega força leve analisa o tecido mais próximo à superfície da pele, o de pressão média permite que a mulher sinta a pele mais profundamente, enquanto o último ajuda a alcançar o tecido mais profundo, perto das costelas. [11]
  5. Alguns estudos mostram que os autoexames não aumentam os chances de detecção de câncer de mama. Pelo contrário: eles aumentam as preocupações e o número de biópsias. Converse com sua médica sobre o autoexame. Ela pode recomendar que você se familiarize com os seios, de maneira que você perceba quaisquer mudanças.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Entendendo os fatores de risco

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  1. A detecção precoce do câncer de mama é vital. Caso tenha algum deles, é fundamental realizar o autoexame periodicamente, bem como a mamografia, se forem encontradas protuberâncias e a mulher estiver acima dos quarenta anos. [12]
  2. O câncer de mama é muito mais recorrente em mulheres do que em homens; além disso, se algum parente próximo (mãe ou irmã, por exemplo) já desenvolveu a doença anteriormente, as chances do aparecimento do câncer aumentam. [13] Existem também mutações genéticas herdadas que aumentam a predisposição de uma pessoa a ter câncer de mama. As mutações – chamadas de BRCA1 e BRCA2 – constituem de cinco a dez por cento dos casos de câncer de mama. [14]
    • Nos Estados Unidos, as mulheres brancas são as que mais têm chance de contraí-lo. [15]
    • Alguns grupos étnicos são mais suscetíveis aos genes mutáveis BRCA. Entre eles, estão indivíduos com descendência norueguesa, islandesa, holandesa e de judeus asquenazes. [16]
  3. Vários traços do histórico médico podem influenciar o perfil de risco para câncer de mama. As mulheres que já tiveram esse tipo de tumor em um dos seios têm grande chance de desenvolvê-lo novamente, enquanto indivíduos que já foram expostos à radiação na região do peito também possuem um fator de risco elevado. Além disso, outros fatores médicos, como a primeira menstruação aos onze anos ou antes, início tardio da menopausa, utilização de terapia hormonal e nunca ter engravidado poderão aumentar as chances do aparecimento do câncer de mama. [17]
  4. Pessoas obesas têm risco aumentado de câncer de mama [18] , assim como as mulheres que consomem ao menos três bebidas alcoólicas por semana (as chances da enfermidade sobem em 15%). [19] Fumantes – em especial, as mulheres que começaram a fumar antes do nascimento do primeiro filho – também aumentam a possibilidade do desenvolvimento do tumor nas mamas. [20]
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Prevenindo-se contra o câncer de mama

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  1. Durante o exame ginecológico anual, o médico verificará se há saliências, caroços ou quaisquer outras anormalidades nos seios. Uma mamografia será pedida caso ele encontre algo anormal.
  2. Após completar cinquenta anos de idade, as mulheres devem realizar o exame a cada dois anos até chegar aos setenta e quatro anos. [22] Quanto mais cedo o câncer de mama for descoberto, mais simples será para curá-lo. É verdade que a mamografia é um exame dolorido, mas a dor é apenas momentânea e não é pior do que a de uma injeção – além de poder salvar sua vida.
    • Caso tenha alto risco, vá ao ginecologista e converse sobre a frequência da realização da mamografia. Ele provavelmente recomendará o exame, principalmente se estiver com menos de quarenta anos e já inserida nos grupos de risco.
  3. Ficar "de olho" em qualquer anormalidade nos seios e conhecê-los bem é a melhor coisa a se fazer para detectar os sintomas do câncer de mama. Marque uma consulta com um ginecologista caso fique em dúvida sobre algo após a realização do autoexame.
  4. Mantenha amigos e parentes saudáveis fazendo uma festa com o objetivo de, por exemplo, conscientizar a todos sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama. Peça para todas as mulheres realizarem a mamografia ao mesmo tempo, eliminando o medo do exame e permitindo que uma ajude a outra.
    • Fale o seguinte: "Eu sei que muitas mulheres não fazem mamografia, pois o exame causa um pouco de dor, mas adoraria encontrar uma maneira de deixá-lo divertido. Além disso, poderíamos fazer algo entre nós, apenas mulheres!".
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Dicas

  • Se algum membro da sua família já teve câncer, tente obter o máximo de informações que possam auxiliar o médico, como o tipo do tumor (primário ou secundário), tratamento ou intervenção cirúrgica realizados, a resposta ao tratamento e o resultado.
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Avisos

  • Às vezes, iniciar o tratamento algumas semanas antes pode ser a diferença entre sobreviver ou não ao câncer. Não adie os exames.
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