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A displasia coxofemoral é uma condição genética que causa o desalinhamento do quadril do cão. Essa doença pode causar artrite, pois esse desalinhamento faz com que os ossos fiquem em atrito. Esse problema é mais comum em cães de porte grande e é mais comum em animais velhos, apesar de os filhotes e cães jovens também poderem sofrer disso. Você deve prestar atenção em alguns sinais específicos e nas mudanças no estilo de vida dos mais animais mais velhos. Em relação aos filhotes, os sinais são um pouco diferentes e é melhor conhecê-los.
Passos
Método 1
Método 1 de 3:
Reconhecendo sinais de displasia coxofemoral em cães mais velhos
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Observe o andar do cão para ver se ele "saltita". Os cães que tiverem dor no quadril darão passos mais curtos e deixarão as pernas traseiras o mais distante possível da barriga, o que pode fazê-lo ‘saltitar’ enquanto anda. Isto significa que o cachorro está tentando manter as pernas juntas e acaba pulando em vez de correr. Verifique se ele:
- Gira muito o quadril ao andar.
- Mantém as pernas juntas, de modo que pareça que está dando pequenos saltos.
- Manca ou faz algum outro movimento anormal.
- Tropeça com facilidade.
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Observe se o animal tem dificuldade para levantar ou deitar. A dor causada pela displasia pode piorar se ele ficar muito tempo na mesma posição de descanso. Isto pode ser notado principalmente pela manhã, depois de ele ter dormido a noite toda. [1] X Fonte de pesquisa Adams, W. M., Dueland, R. T., Meinen, J., O'Brien, R. T., Giuliano, E., & Nordheim, E. V. (1998). Early detection of canine hip dysplasia: comparison of two palpation and five radiographic methods. Journal of the American Animal Hospital Association, 34(4), 339-347. Por conta disso, o cachorro pode:
- Hesitar em deitar, caso esteja de pé.
- Ter dificuldade em levantar, caso esteja deitado.
- Ficar mais rígido pela manhã ou quando estiver frio.
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Verifique se o cão faz menos atividades. Diminuir a quantidade de atividade física é um dos sinais mais comuns da displasia. [2] X Fonte de pesquisa Fries, C. L., & Remedios, A. M. (1995). The pathogenesis and diagnosis of canine hip dysplasia: a review. The Canadian Veterinary Journal, 36(8), 494. Todos os cães desaceleram conforme vão ficando mais velhos. Se o seu cão não estiver doente ou acima do peso, os níveis de atividade devem ser semelhantes a quando ele tinha um ano. Fique atento se ele:
- Demonstrar falta de interesse em passear ou praticar outras atividades físicas com você.
- Ficar deitado em vez de correr pelo quintal.
- Ficar cansado mais rápido ao fazer exercícios.
- Preferir ficar sentado em vez de andar.
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Preste atenção a sons de clique quando ele se mexer. O som de “estralar os ossos” pode ser ouvido se o cão tiver displasia. Esse barulho poderá ser ouvido quando ele se mexer e significa que os ossos estão se movendo livremente. Fique atento a isso quando ele:
- Levantar após ter passado um tempo deitado.
- Andar.
- Correr.
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Observe quando ele tentar subir as escadas. Você poderá notar uma maior dificuldade ou perceber que ele fica hesitante, sendo que nunca ficou antes. Isto ocorre porque a displasia dificulta as subidas, pois as pernas traseiras ficam rígidas e o cão não consegue controlá-las como de costume.
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Verifique se ele tem ferimentos na pele por se lamber muito. Quando os cães não conseguem se mover, eles ficam entediados. Para passar o tempo, eles se lambem mais que o normal. Se perceber que seu cão faz isso, verifique se ele tem irritações dérmicas ou perda de pelo, pois esses dois sinais podem indicar o excesso. Verifique principalmente:
- Os quadris.
- As laterais.
- As pernas.
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Verifique se há calos e feridas no corpo dele. Os cães inativos desenvolvem esses sinais nos locais que recebem mais pressão e não têm muito amortecimento. O problema vai piorar se ele ficar constantemente deitado no chão. Verifique:
- Os cotovelos.
- Os quadris.
- Os ombros.
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Sinta as pernas traseiras do cão para verificar se ele perdeu massa muscular. Se ele parar de usar as pernas, provavelmente perderá massa nelas, condição chamada de atrofia. Verifique se [3] X Fonte de pesquisa Adams, W. M., Dueland, R. T., Meinen, J., O'Brien, R. T., Giuliano, E., & Nordheim, E. V. (1998). Early detection of canine hip dysplasia: comparison of two palpation and five radiographic methods. Journal of the American Animal Hospital Association, 34(4), 339-347. :
- É possível sentir os ossos com facilidade.
- Ele tem menos definição e tônus muscular.
- Os quadris estão afundados.
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Método 2
Método 2 de 3:
Reconhecendo sinais de displasia coxofemoral em filhotes e cães jovens
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Verifique o animal para ver se ele tem dificuldade em se movimentar. Se ele tiver displasia, será possível notar esses sinais entre 5 e 10 meses de idade. Você poderá observar que ele tem mais dificuldade que os outros filhotes em se movimentar. Ele pode:
- Ter passos mais curtos.
- Segurar as pernas juntas e usar mais as frontais, de modo que as traseiras ficarão saltitando como um coelho.
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Veja se o filhote tem dificuldade para se levantar depois de brincar. Ele pode conseguir brincar normalmente, mas fique de olho para ver como ele fica depois. Se ele tiver displasia coxofemoral, provavelmente ficará deitado por mais tempo e não demonstrará querer levantar depois. Esse problema ocorre porque os quadris ficam rígidos após a atividade. [4] X Fonte de pesquisa Ginja, M. M. D., Silvestre, A. M., Gonzalo-Orden, J. M., & Ferreira, A. J. A. (2010). Diagnosis, genetic control and preventive management of canine hip dysplasia: a review. The Veterinary Journal, 184(3), 269-276.
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Verifique se o cachorro hesita em pular. Se ele tiver displasia, evitará pular no sofá, no seu colo etc, pois as pernas traseiras não serão tão fortes quanto as dianteiras, e ele poderá se machucar ao fazer força para pular nas coisas.
- Chame-o para ficar no sofá com você. Se ele parecer querer pular, mas não conseguir, ou se tentar, mas chorar de dor, ele pode ter displasia.
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Observe se o cão anda de forma irregular e cambaleante. Conforme mencionado, os cães e filhotes que tiverem displasia terão mais dificuldade que os outros em se mover. Isso pode fazer com que ele ande de forma irregular, o que o fará:
- Cambalear.
- Andar torto.
- Tropeçar muito.
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Observe o andar do filhote e se ele apoia o peso nas pernas dianteiras. Os animais que tiverem displasia ficarão inclinados para frente para tirar o peso das pernas traseiras. Isso pode fazer com que os membros dianteiros fiquem muito mais desenvolvidos. [5] X Fonte de pesquisa Ginja, M. M. D., Silvestre, A. M., Gonzalo-Orden, J. M., & Ferreira, A. J. A. (2010). Diagnosis, genetic control and preventive management of canine hip dysplasia: a review. The Veterinary Journal, 184(3), 269-276. Quando ele estiver de pé:
- Verifique se as pernas traseiras estão firmes.
- Verifique as patas dianteiras, que podem estar musculosas, em oposição às traseiras, que podem estar esqueléticas.
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Leve o cão ao veterinário se achar que ele tem displasia. Se notar esses sinais, faça exames imediatamente. Existem formas de evitar que a doença piore, além de suplementos e medicações para aliviar a dor. [6] X Fonte de pesquisa
- Converse com o veterinário sobre a possibilidade de dar suplementos antes de entrar com a medicação. Alguns suplementos naturais podem ajudar a recuperar a força óssea, incluindo ômega-3, antioxidantes e suplementos para a articulação.
- O veterinário poderá prescrever medicações para o cão. Saiba quando e como realizar o tratamento.
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Alimente o cão com comidas saudáveis que ajudem a fortalecer os ossos e não dê muita comida. Estudos comprovaram que os cães obesos têm mais chance de desenvolver displasia coxofemoral. [7] X Fonte de pesquisa Peça para o veterinário oferecer um guia de alimentação. A maioria das rações deve ser oferecida em uma quantidade pré-determinada. O cão pode ficar obeso se:
- Essa dosagem recomendada for ultrapassada.
- O cão consumir petiscos calóricos e não se exercitar.
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Estimule-o a fazer exercícios suaves durante o dia. Suave significa um exercício que não piore a doença. Natação, por exemplo, é um exercício que pode mantê-lo em forma e livre de dor. Divida os exercícios em pequenas seções ao longo do dia. [8] X Fonte de pesquisa
- Por exemplo, levá-lo para passear por 10 minutos e para nadar por 10-20 é melhor do que levá-lo a uma caminhada de meia hora.
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Como último recurso, converse com o veterinário sobre a cirurgia. Existem diferentes procedimentos cirúrgicos que podem ser usados para corrigir a displasia, contudo, a recomendação para o seu cão dependerá da idade, peso e tamanho. Alguns exemplos das cirurgias são [9] X Fonte de pesquisa :
- Tripla Osteotomia Pélvica, usada em filhotes.
- Artroplastia Total de Quadril, recomendada para cães com artrite degenerativa ou displasia coxofemoral crônica.
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Dicas
- Se suspeitar que seu cão tem displasia, leve-o ao veterinário.
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Referências
- ↑ Adams, W. M., Dueland, R. T., Meinen, J., O'Brien, R. T., Giuliano, E., & Nordheim, E. V. (1998). Early detection of canine hip dysplasia: comparison of two palpation and five radiographic methods. Journal of the American Animal Hospital Association, 34(4), 339-347.
- ↑ Fries, C. L., & Remedios, A. M. (1995). The pathogenesis and diagnosis of canine hip dysplasia: a review. The Canadian Veterinary Journal, 36(8), 494.
- ↑ Adams, W. M., Dueland, R. T., Meinen, J., O'Brien, R. T., Giuliano, E., & Nordheim, E. V. (1998). Early detection of canine hip dysplasia: comparison of two palpation and five radiographic methods. Journal of the American Animal Hospital Association, 34(4), 339-347.
- ↑ Ginja, M. M. D., Silvestre, A. M., Gonzalo-Orden, J. M., & Ferreira, A. J. A. (2010). Diagnosis, genetic control and preventive management of canine hip dysplasia: a review. The Veterinary Journal, 184(3), 269-276.
- ↑ Ginja, M. M. D., Silvestre, A. M., Gonzalo-Orden, J. M., & Ferreira, A. J. A. (2010). Diagnosis, genetic control and preventive management of canine hip dysplasia: a review. The Veterinary Journal, 184(3), 269-276.
- ↑ http://www.peteducation.com/article.cfm?c=2+2084&aid=444
- ↑ http://www.peteducation.com/article.cfm?c=2+2084&aid=444
- ↑ http://www.1800petmeds.com/education/hip-dysplasia-treatment-dogs-2.htm
- ↑ http://www.peteducation.com/article.cfm?c=2+2084&aid=444
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